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domingo, 4 de maio de 2025

A paz está em cada passo

 



A paz está em cada passo

― Thich Nhat Hanh

“Sentimentos vêm e vão como nuvens em um céu ventoso. A respiração consciente é minha âncora.”

“Porque você está vivo, tudo é possível.”

“Você deve amar de tal maneira que a pessoa que você ama se sinta livre.”

“Através do meu amor por você, quero expressar meu amor por todo o cosmos, por toda a humanidade e por todos os seres. Vivendo com você, quero aprender a amar a todos e a todas as espécies. Se eu conseguir amar você, serei capaz de amar a todos e a todas as espécies da Terra... Esta é a verdadeira mensagem do amor.”

  “Inspirando, acalmo o corpo e a mente. Expirando, sorrio. Permanecendo no momento presente, sei que este é o único momento.”

“A esperança é importante porque pode tornar o momento presente menos difícil de suportar. Se acreditarmos que amanhã será melhor, podemos suportar as dificuldades hoje.”

“Se você ama alguém, mas raramente se coloca à disposição dele ou dela, isso não é amor verdadeiro.”

“Ao acordar esta manhã, sorrio. Vinte e quatro horas novinhas em folha estão diante de mim. Juro viver plenamente cada momento e olhar para todos os seres com olhos de compaixão.”

“Sorria, respire e vá devagar.”

quinta-feira, 20 de março de 2025

A fé nos salva.

 


          



              A fé nos salva. 

  • O cristianismo ensina que a boa sorte não é aleatória, mas resultado das bênçãos de Deus.
  • No cristianismo, é a fé e a obediência que levam ao favor divino.
  • No hinduísmo, a sorte é influenciada pelo carma e pela vontade divina.
  • Os ensinamentos budistas enfatizam que um bom carma é essencial para experimentar boa sorte.
  • O judaísmo incentiva a compreensão de que todas as coisas vêm da providência de Deus, não do acaso.
  • As crenças islâmicas afirmam que tudo, bom ou ruim, faz parte da vontade divina de Deus.
  • O cristianismo dá mais importância à oração e à fé para obter bons resultados do que à sorte.
  • Em algumas tradições africanas, a sorte é vista como resultado de práticas espirituais e bênçãos comunitárias.
  • O conceito de sorte em muitas religiões está relacionado ao alinhamento espiritual com um poder superior.
  • A sorte é vista como um resultado de viver com retidão e seguir os ensinamentos religiosos.

sábado, 4 de janeiro de 2025

A SABEDORIA DO MESTRE BUDA

 




 A SABEDORIA  DO  MESTRE  BUDA

“Quanto mais quieto você fica, mais você consegue ouvir.”

"Não importa quão difícil tenha sido o passado, você sempre pode começar."

“Com nossos pensamentos, fazemos o mundo.”

"Nem a morte deve ser temida por quem viveu sabiamente."

  • “Você só perde aquilo a que se apega.”
  • “Governe sua mente ou ela governará você.”
  • “A raiz do sofrimento é o apego.” 
  • “Nada pode lhe causar tanto dano quanto seus próprios pensamentos desprotegidos.”
  • “Aprenda isto com a água: o riacho espirra alto, mas as profundezas do oceano são calmas.”
  • “Evite as más ações como um homem que ama a vida evita o veneno.”

“Não acredite em nada, não importa onde você leu, ou quem disse, não importa se eu disse, a menos que concorde com sua própria razão e seu próprio senso comum.”

“Ensine esta tripla verdade a todos: um coração generoso, uma fala gentil e uma vida de serviço e compaixão são as coisas que renovam a humanidade.”

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A Meditação Budista

 

 


A Meditação Budista 

 Benefícios da Meditação :. 

https://olharbudista.com Por Ajahn Jayasaro

Os benefícios da meditação dependem da forma como a pessoa pratica e não é nenhuma “pílula mágica” que vai resolver todos os males. No geral qualquer pessoa pode meditar, mas para algumas pessoas com algum tipo de patologia mental ou algum trauma até pode ser contraproducente se não for bem orientada. 

Nesse tipo de situações a recomendação é que a pessoa procure um profissional da área da saúde mental e siga as suas orientações, pode ser que a prática da meditação seja liberada e seja muito útil como complemento a um processo terapêutico, ou não.

Mas para a maioria das pessoas uma prática sólida pode trazer muitos benefícios. Alguns benefícios têm sido comprovados pela ciência, no entanto, à que dizer que a meditação tem sido usada desde há milhares de anos e os budistas têm reconhecido os seus benefícios sem que seja necessário qualquer “comprovação científica”.

De referir que alguns dos benefícios da meditação são como “efeitos colaterais”, não sendo propriamente esse o objectivo último. O principal objectivo no budismo é atingir o despertar ou iluminação.

 A meditação é apenas um dos passos dentro do Nobre Caminho  Octuplo e deve ser praticada juntamente com os restantes ensinamentos. Apenas a prática meditativa é insuficiente. Mas claro que quem não é budista, ou até para um budista que só quer um pouco de paz de espírito e não tem como obejtivo principal o despertar, também se pode beneficiar muito da pratica meditativa, mas a proposta do Buda era um pouco mais elevada do que buscar apenas algum bem-estar.

Manter uma prática meditativa regular normalmente também exige esforço e uma motivação sólida (pelo menos no início). Os benefícios podem servir como motivação, mas muitos deles não surgem de um dia para o outro, por isso muitas pessoas começam a meditar mas não conseguem manter uma prática regular. 

quinta-feira, 22 de março de 2018

Meditação da compaixão



"Meditação do Buda Shakyamuni"

Comece colocando seu corpo numa atitude de meditação, de silêncio...
"Relaxe e concentre sua consciência na respiração.

Sinta o fluir da vida, do todo, da respiração do Um...
Visualize a imagem de Buda Shakyamuni meditando sob a árvore bodhi.
Sua compleição é dourada e usa vestes monásticas da cor de açafrão. em sua mão esquerda segura uma taça cheia de néctar que destrói os quatro obstáculos que Buda superou : o sofrimento de nossos agregados, o demônio da morte; nossa mente inquieta e indomável e o demônio do desejo.

Sua mão direita toca a terra porque, quando so Senhor Buda se sentou sob a árvore bodhi, atentadora Mara Kama Deva veio pertubá-lo. ela tentou persuadi-lo de sua meta de iluminaçãomas, apesar dos meios que usou, Buda permaneceu imóvel em sua meditação.Tocando-a, pediu à terra que testemunhasse que ele não estava pertubado pela tentadora. a terra tremeu e sacudiu seis vezes em resposta; daí o significado do Mudrá do toque-da-Terra.

A seguir, olhe fixamente para a face de Buda, sinta a profundidade da sua tranquilidade, a sua compaixão no seu coração. E então perceba quão imóvel e relaxado está o seu corpo. 

Como uma pedra, seu corpo repousa solidamente sobre o solo. Contemple o Guru Buda Shakyamuni como um ser plenamente iluminado, de infinita compaixão, paciência e conhecimento para conduzir todos os seres do sofrimento ao caminho da libertação.

Rogando que lhe conceda sua sabedoria e compaixão, reze com suas próprias palavras para que sejam removidos da sua mente e do seu coração todos os obstáculos.
Meu coração é pleno de compaixão e por isso vivo no dharma

Em seguida, prometa refrear aquelas ações de corpo, palavra e mente que podem tornar-se empecilhos no caminho da iluminação. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Depressão - Monja Coen



Hoje eu sei

Monja Coen

Publicado em Redação Criativa - Editora Globo
Hoje eu sei que a compaixão é capaz de transformar o mundo e transformar o ser.
Hoje eu sei que a compaixão pode ser desenvolvida, cultivada, que as áreas do cérebro responsáveis pela compaixão podem ser estimuladas.
Hoje eu sei que é possível "musculação de neurônios" através da meditação e do pensamento amoroso, terno, inclusivo, compreensivo, sábio.
Hoje eu sei que Buda se manifesta em cada ser que se entrega à bondade e ao Caminho do Bem, que é o Caminho Iluminado.
Hoje eu sei que a Verdade é o Caminho.  A Verdade com "V" maiúsculo, onde tudo está incluso - até mesmo as mentiras.
Hoje eu sei que não sei, que não há nem mesmo um "eu" que sabe e não sabe.
Hoje eu sei que intersomos, interconectados com tudo que existe.  Somos um só corpo e uma só vida. Estamos em rede. Na rede de Indra, feita de raios luminosos e em cada intersecção uma jóia recebendo e emitindo raios em todas as direções.
Hoje eu sei que somos co responsáveis pela realidade em que vivemos, pelo mundo em que estamos e que não adianta reclamar, é preciso agir para transformar.
Hoje eu sei que a juventude passa, os amores passam, a velhice passa, os desamores passam.  Tudo é transitório e passageiro. O que se une inevitavelmente se separa. E assim é.


Hoje eu sei que a pessoa mais forte é aquela que se bende primeiro - assim como o bambu - flexível.
Hoje eu sei que a água é capaz de se moldar ao recipiente que a contém e que o gelo é duro e pode ferir.  Então faço dos ensinamentos sagrados o sol que derrete o gelo e nos liberta de nossa própria frieza.
Hoje eu sei que é preciso sentir, que a indignação é uma alavanca para as grandes transformações e que as grandes transformações são feitas de pequenos gestos simples no dia a dia.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Depende do coração - Monja Zen




Depende do coração

Que nosso coração-mente, nosso kokoro, seja sensível e terno às outras pessoas e seres, pois eles são apenas um reflexo do nosso próprio ser
Texto: Monja Coen


Todos os meses, o mestre Yogo Rôshi vinha ao Mosteiro Feminino de Nagoia para liderar nosso retiro. Nós, monjas em treinamento, nos estressávamos nas preparações e nos irritávamos umas com as outras.

 Entretanto, no dia de sua chegada, como num passe de mágica, ficávamos gentis. Mesmo antes de ele chegar. Com sua presença, então, nos tornávamos seres celestiais. Yogo Rôshi falava inglês, e fui perguntar a ele o porquê dessa situação.

Eu também gostaria de ter essa capacidade de trazer harmonia só de pensarem em mim. “Tudo depende do seu coração”, me respondeu.

Quando cheguei ao mosteiro, também fora visitar a antiga abadessa, que estava no hospital. Ela pedira que eu levasse um poema, mostrando minha compreensão dos ensinamentos. Fui com uma colega japonesa que falava inglês. Ela traduziu para a idosa abadessa. 

Sem aprovar ou desaprovar, a mestra me disse apenas: “A prática dependerá do seu coração”.

Meu coração. Em japonês, a palavra é kokoro ou shin. Kokoro é o âmago do ser. Toda a nossa vida, como tratamos os outros e somos tratados, depende de nosso kokoro?

 Há um praticante que reclama muito em minha comunidade. Se vai a uma farmácia, acaba brigando com o farmacêutico. No trânsito, está sempre envolvido em conflitos.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O dharma e a sorte...




O dharma e a sorte.
Quando evoco a minha força pessoal, a minha luz, consigo ficar em paz.

E quando silencio minha mente eu tenho os olhos da alma e posso ver Deus em tudo que há.

Quando os adversários internos e externos vivem em sua mente há muito tempo, eles estimulam que você fixe o seu pensamento na escuridão das emoções negativas.

A escuridão necessita da sua baixa autoestima, da sua ignorância, raiva, tristeza, arrogância, onipotência, inveja, preguiça...


A gratidão nos une com as graças de Deus, com o Pai Provedor, com a fonte, a pobreza interior se chama ingratidão.



Será que há espaço na estória da sua vida para o amor, para a felicidade, para a vitória? Você conta a sua estória como um personagem infeliz,  e não há gratidão, esperança, e admiração nas suas palavras.



Você não valoriza sua família, sua escola, amigos, nada...você diz que "nasceu na família errada, no lugar errado e segue sem direção sem identidade, sem nenhuma honra internalizada, nenhum orgulho dos seus dons e aptidões...



 Assim, você entra em cena na vida,como um pobre coitado, que não tem nenhuma referencia positiva do seu passado - como um órfão da vida que atrai pessoas na sua sinergia, para escrever o seu futuro nesse contexto.

Os adversários são alimentados com o seu egoísmo, com o seu ódio, fracasso, vícios e, são atraídos por ambientes “escuros” e sem amor , agressivos e alienados.

Seus adversários conquistam espaço e “vida” no seu mundo, entram em sua mente quando você perde a fé em Deus, na vida - eles entram em sinergia  com a toda a escuridão do ambiente em que você  vive, e do planeta.

Mas quem são eles? A sua mente espelha a sua realidade, o configura o seu mundo.




A realidade da mente pode ser interpretado ou compreendida como um filme da sua vida atual, da sua vida passada e da sua vida no planeta e no universo.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

As sementes do dharma e do carma




                                                                  A semente do dharma e do carma
"A Mente é um Campo" 
A mente é um campo
 no qual é plantado todo tipo de semente.
 Nesse campo da mente também pode ser chamado de
 “Todas as sementes”.

A PRINCIPAL FUNÇÃO da consciência armazenadora é guardar e preservar todas as sementes. Um dos nomes da consciência armazenadora é sarvabijaka, a totalidade das sementes.

Outro é adana, que significa manter, segurar. não deixar escapar. Manter todas as sementes - conservando-as viva de forma que estejam disponíveis para se manifestarem — é a função básica da consciência armazenadora.

O fenômeno dá às sementes (bijas) a capacidade de se perpetuarem. Se você plantar uma semente na primavera, no outono a planta estará completamente formada e carregada de flores. Dessas flores, novas sementes irão) cair na terra, onde serão armazenadas até brotar e produzir novas flores.

 Nossa mente é um campo no qual é plantado todo tipo de semente — sementes de compaixão, alegria e esperança, sementes de tristeza, medo e dificuldades. Diariamente, nossos pensamentos, palavras e ações plantam novas sementes no campo da nossa consciência, e o que essas sementes geram torna-se a substância da nossa vida.

No campo da mente existem sementes saudáveis e não-saudáveis plantadas por nós mesmos e pelos nossos pais, pela escola, pelos ancestrais e pela sociedade. Se você plantar trigo, nascerá trigo. Se você agir de uma maneira sadia, você será feliz.

Se agir de maneira não-saudável, estará regando as sementes de apego, raiva e violência em si mesmo e nos outros. A prática da plena consciência nos ajuda a identificar todas as sementes que se encontram na nossa consciência e, com esse conhecimento, podemos escolher regar apenas aquelas que são mais benéficas.


À medida que cultivarmos as sementes de alegria e transformarmos as sementes de sofrimento em nós mesmos, veremos florir a compreensão, o amor e a compaixão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Meditação - encontro com o Buda Interior




                                                              


Chakra Sahasrara – A Iluminação. Vazio Luminoso
O estado de buda e o “eu” não podem existir ao mesmo tempo. Quando o estado de buda se revela o “eu” desaparece, assim como a escuridão desaparece quando você se aproxima com a luz. (...)

Mergulhar  no  dharma do nosso  Buda Interior ou  da Divina Presença, ou do nosso Deus  nos faz lembrar quem somos, nosso verdadeiro Eu. O encontro com o Buda interior nos leva para o oceano do dharma, da luz da liberação , da libertação. Cada um tem um caminho para o dharma e todas as religiões nos levam para Deus. Dharmadhannya

Shri Nisargadatta Maharaj, que afirma ter visto Deus e nada saber sobre coisas religiosas normais. 

Ó Senhor de Compaixão, ensina-me a derramar lágrimas
de amor por todos os seres. Eu facilmente posso compreender minhas próprias falhas, deixe-me, portanto, rapidamente perdoar as
falhas dos outros. Abençoa-me, que eu não faça críticas aos companheiros indesejados. Que eu possa aceitar incondicionalmente o outro como ele é.  Se eles
 pedirem meu conselho na tentativa de corrigir-se,
possa eu oferecer sugestões inspiradas por ti. ----- Sri Paramahansa Yogananda.


“Atributo:  Vairocana Buda é às vezes chamado de Buda primordial ou supremo Buda. Ele representa a sabedoria de shunyata, "vazio". Ele é considerado a personificação do dharmakaya - tudo, não manifestado, livre de características e distinções. Quando os Budas Dhyani são fotografados juntos em uma mandala, Vairocana está no centro. Vairocana é branco, representando todas as cores, e seu símbolo é a sua roda de Dharma. Sua mão mudra representa o giro da roda. Ele está associado com o primeiro skandha, formulário. 


Meditação sobre Vairocana vence ignorância”.

“Agora, eu, Vairocana Buda estou sentado em cima de um pedestal de lótus; Em milhares de flores que me rodeiam são mil Budas Sakyamuni. Cada flor suporta cem milhões de mundos, em cada mundo um Buda Sakyamuni aparece. Todos estão sentados sob uma árvore Bodhi, tudo ao mesmo tempo atingir o estado de Buda. Todos estes inumeráveis 
​​Budas têm Vairocana como seu corpo original. Vairocana é um buda solar que é a realidade do final do cosmos e aquele que permeia seus componentes. Sua consorte é Tara Branca (para cada Buda Dhyani há uma dakini afiliada)”.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Meditação - Integração com o divino

Integração e fusão com o divino na Meditação




Integração e fusão com o divino na Meditação.

Na meditação  budista , o mestre visualiza a si mesmo criando a integração e a fusão com a figura Divina que encarna virtudes e mais virtudes: amor incondicional, compaixão ilimitada, sabedoria profunda e outras.

Depois de se fundir à divindade, assim como o xamã em sua dança do poder animal, o yogue procura falar e agir como ela.

Em outras palavras, depois de se fundirem a seus aliados, o xamã e o yogue incorporam e expressam suas qualidades.

A dança é muito importante para o alinhamento com o divino –  a personalidade está “distraída” com a dança e com a música.

 A mente depois de algum tempo vai ficando “anestesiada” e vazia e impregnada pela música “abre o espaço” para o Divino, para o sagrado,  para o despertar da semente do nosso vir a ser; porém, aquele que tem o coração fechado para o Bem, não  despertará  a semente de Deus.

Acredito que a meditação e a visualização de um ser iluminado, Divino desperta a consciência da semente Divina da Alma, do Espírito, Eu Superior e as   qualidades inerentes a um ser iluminado. O nosso vir a ser...

Quando meditamos com a Alma, com a Divina  Presença, estamos entrando no plano Divino Superior e a li-gação com nosso Alma com o nosso dharma nos leva no tempo da nossa evolução que pode acontecer agora.

Realizamos “ascenção” e nos tornamos divinos, essa possibilidade a Alma busca através de éons.
Eu faço uma meditação que me leva no tempo de 12003 e lá eu me encontro com o meu eu do futuro e sinto a minha consciência expandir e fundir com o meu Eu iluminado do futuro. Dharmadhannya_el


 Os tibetanos consideram a divindade yoga como uma das mais poderosas e avançadas práticas de seu grande repertório, o que indica o poder em potencial dessas visualizações.

 Acreditam na sua eficácia a ponto de afirmar que, com a divindade yoga, o praticante pode se tornar um Buda numa só vida e não em “três éons sem conta”. Seja qual for o mecanismo, visualizar a si mesmo fundindo-se a uma figura poderosa e benevolente é uma surpreendente fonte de poder.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Meditação Diária a Buda - Prece Libertadora





Ó Abençoado, Shakyamuni Buda,
Precioso tesouro de compaixão,

Concessor de suprema paz interior,
Tu, que amas todos os seres sem exceção,
Es fonte de bondade e felicidade,
E nos guia ao caminho libertador.

Teu corpo é uma jóia-dos-desejos,
Tua fala é um néctar purificador e supremo E tua mente, refúgio para todos os seres vivos.
Com as mãos postas, me volto para ti,
Amigo supremo e estável,
E peço do fundo do meu coração:

Por favor, concede-me a luz de tua sabedoria Para dissipar a escuridão da minha mente E curar o meu continuum mental.

Por favor, me nutre com tua bondade,
Para que eu possa, por minha vez, nutrir todos os seres Com um incessante banquete de deleite.

Por meio de tua compassiva intenção,
De tuas bênçãos e feitos virtuosos E por meu forte desejo de confiar em ti,
Que todo o sofrimento rapidamente cesse,
Que toda a felicidade e alegria aconteçam E que o santo Darma floresça para sempre.

Esta prece foi composta pelo Venerável Geshe Kelsang Gyatso. Ela é cantada regularmente no início das sadanas nos centros budistas Kadampa em todo o mundo.

Jóia Coração

Eu e todos os seres sencientes, até alcançarmos a iluminação,
Nos refugiaremos em Buda, Darma e Sanga. (3x)

Pelas virtudes que coleto, praticando o dar e as outras perfeições,
Possa eu me tornar um Buda para o benefício de todos. (3x) Convidar Je Tsongkapa

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A arte de Meditar - O que é meditação?



O que é meditação?

Por que devemos meditar?
Como meditar?

Luiz Franklin de Mattos


Para quê ou para quem devemos meditar?

Qual a diferença entre meditação e concentração?
Com certeza muitas dessas perguntas já vieram a sua mente, em muitos momentos distintos, baseadas em suas experiências individuais ou coletivas.

Vamos analisar melhor esse processo, de modo bem simples, direto e objetivo.

Num sentido amplo, nossa existência pode ser entendida em três níveis distintos, em três planos imediatos, embora existam sete, onde nos movemos e existimos1.

Existem sete planos de existência ou de consciência na natureza ( Divino, Monádico, Espiritual ou Atmico, Intuicional ou Búdico, Mental, Astral e Físico). Possuímos, portanto, sete corpos, um para cada plano, são eles o Espiritual, Intuicional, causal, Mental, Astral, Etérico e Físico.

Eles estão co-existindo agora, interpenetrando-se, um dentro do outro, numa vibração cada vez mais sutil e intensa, quanto mais saímos dessa existência físico, rumo ao divino, mais, luminoso, mais, vibrante, mais, intenso e poderoso, ou glorioso, será esse corpo.

Como nosso objetivo é um curso básico, começaremos pelo Corpo Mental que é um veículo por meio do qual o espírito se manifesta como intelecto concreto, em que se desenvolvem poderes mentais de memória e imaginação criativa, sendo um corpo perecível.

Num nível mais imediatamente abaixo, encontramos o Corpo Astral, também perecível, que tem como função principal permitir ao homem que ele expresse seus sentimentos, paixões, desejos e emoções, positivas ou não, verdadeiras ou ilusórias, servindo de intermediário entre o corpo físico e o corpo mental.

O terceiro corpo é o que mais conhecemos, chamado de corpo físico, com qual temos a idéia de existir, de sentir, de ver, de construir nossos sonhos materiais.

Os hábitos de nossa vida física, as emoções que alimentamos e a vida mental que construímos pelo modo de pensar, influenciam nosso corpo físico, consequentemente o corpo astral e o depois o mental.

A meditação harmoniza todos os nossos corpos e nos conecta ao Cósmico.

Aquietai-vos, e sabei que sou Deus.
Salmo 46:10
Para nós, ocidentais, meditar significa refletir a respeito de alguma coisa. No oriente, meditar é algo bem diferente. É entrar num estado de consciência onde se torna mais fácil compreender a si mesmo.

Para a maioria das pessoas a meditação está relacionada a coisas como relaxamento físico, redução de estresse e paz de espírito.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Consciencia e ensinamentos Budistas





As Quatro Nobres Verdades, ensinamentos fundamentais do budismo

"Um dos ensinamentos básicos do Buda é que é possível viver feliz no momento presente. Drishta dharma sukha vihari é a expressão em sânscrito. O Dharma lida com o momento presente. 

O Dharma não é uma questão de tempo. Se você pratica o Dharma, se vive de acordo com o Dharma, a felicidade e a paz estão com você agora. A cura se dá tão logo o Dharma seja abraçado."
(Thich Nhat Hanh, Living Buda, Living Christ)


No ano 589 anos da era cristã (2513 do atual Kali Yuga), depois de experimentar sua iluminação debaixo de uma figueira do Parque das Gazelas, em Sarnath, Buda Shakyamuni fez o seu primeiro sermão, em que apresentou as quatro nobres verdades de que
 (1) existe sofrimento; (2) o sofrimento tem causas;
 (3) o sofrimento tem um fim e (4) existe um caminho para finalizar o sofrimento. 

Mostra que tudo é sofrimento, que a causa do sofrimento é o desejo, que o sofrimento cessa quando o desejo cessa; e que isso se consegue seguindo o caminho das oito vias. 

No sermão de Benares, afirmou ainda que o esforço correto é o do equilíbrio equidistante de todos os extremos - o Caminho do Meio, e que a liberação do 'eu' libera nossos corações da avidez, do ódio e da ilusão, abrindo a mente para a Sabedoria e o coração à bondade e à Compaixão.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A luz clara na hora da morte - Ciência Tibetana





 O universo simbólico budista  do momento da morte revela o mecanismo do karma e do dharma na hora da morte.


A CIÊNCIA TIBETANA DA MORTE
por Lygia Cabus

O Bardo Thödol é uma obra que fala da concepção budista-tibetana sobre o post mortem. Foi escrito no século VII, compilado por mestres budistas. Seu conteúdo, porém, muito mais antigo, reúne crenças tibetanas sobre o que acontece depois da morte do corpo físico humano.

Também chamado de O Livro dos Mortos Tibetano, a expressão "Bardo Thödol" é mais apropriadamente traduzida como "A Libertação Pelo Entendimento na Vida após a Morte". "Bardo" é uma palavra composta: BAR significa "Entre" ― DO, significa "Dois".

Lama Samdup (1868-1923), que traduziu o texto para o inglês, definiu "Bardo" como "estado incerto" (intermediário), referindo-se à situação intermediária da Mônada ou espírito humano entre a vida biológica, orgânica, que chegou ao fim e o período que transcorre até o próximo renascimento. Os tibetanos e budistas são, portanto, reencarnacionistas, ou seja, acreditam na reencarnação.

A "Libertação" mencionada no Bardo Thödol relaciona-se ao fim do ciclo de reencarnações produzidas pelo carma, pelos sentimentos de culpa, pelo apego à vida. É a libertação da "roda samsárica" [ou sangsárica] que obriga o espírito a renascer em uma das seis categorias de mundos inferiores, a saber:

1. mundo dos Devas (anjos na visão cristã);
2. mundo dos Asuras (semideuses e heróis, apaixonados, sujeitos a paixões);
3. mundo dos Humanos;
4. mundo dos Brutos, seres inanimados e/ou imobilizados;
5. mundo dos Pretas ou dos infelizes;
6. mundo Rakshasas, dominados pelo ódio.

O Bardo Thödol é um livro de instruções que objetiva fornecer as informações necessárias para que o espírito obtenha a Libertação alcançando o "estado de Buda", de Iluminado, habitando "Terras Búdicas", livre da reencarnação inevitável porém ainda capaz de voltar a viver em um dos cinco mundos de seres animados (a exceção é o mundo dos Brutos), por vontade própria, se desejar auxiliar os encarnados em seu processo de evolução.

De certa forma, o Bardo Thödol é a ciência de que permite ao espírito transcender a lei do carma pelo entendimento do fenômeno da vida em sua TOTALIDADE CONTÍNUA. 

Um entendimento que permite superar a forte cadeia que prende o SER humano [em todas as suas manifestações] a uma existência de sofrimento: a cadeia formada pelo binômio DESEJO-CULPA.

OS SINTOMAS DA MORTE

Diz a sabedoria popular que "a única certeza da vida é a morte". Com efeito, todo ser humano, às vezes na mais tenra idade, fica sabendo sabendo que, inevitavelmente, em um momento qualquer do futuro "a hora chega", a morte virá. Tal como existem várias formas de viver, também existem várias formas de morrer.

A morte "natural", consequência de doenças que provocam a falência funcional do corpo físico e as mortes "provocadas", por assassinato, suicídio ou acidentes.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

“A mente, tomada pela raiva- O Reino dos Infernos







“A mente, tomada pela raiva- O Reino dos Infernos

O padrão emocional do ódio e da raiva muitas vezes nasce da impotência e do abuso que a criança sofre na infância.

Reagimos sempre da mesma maneira quando sentimos que estamos ameaçados, e com medo de sermos destruídos. A impotência gera a nossa sombra raivosa e vingativa, cega, desequilibrada emocionalmente que vai crescendo quando a alimentamos.

O sentimento de raiva, de ódio, vingança e frustração pode ser uma herança que carregamos de vidas passadas e que aquece nossas emoções em situações de perigo, ameaças e de injustiça. Dharmadhannya.

“O Reino dos Infernos: quando a mente, tomada pela raiva, não encontra saída”.

Vale a pena ressaltar que o Reino dos Infernos não se refere ao inferno descrito pela tradição judaico-cristã, mas sim a um padrão mental gerado pelo karma negativo acumulado através de ações baseadas no ódio e na violência.

A natureza da hostilidade
Quem já não recebeu um golpe de hostilidade quando menos esperava? Basta um gesto brusco, uma palavra desagradável ou um silêncio cortante para sermos atingidos pela dor daquele que declara abertamente estar “de mal” com o mundo e, quem sabe, especificamente com a gente!

A hostilidade é uma energia baseada na agressividade, e tem como intuito declarar guerra: chamar o inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição. Baseada no ódio e na irritação com alguém, sua mensagem é clara: desejo prejudicar você!

Assim como diz o ditado popular, “Quando um não quer, dois não brigam cabe a cada um saber a hora certa de recuar No entanto, isso não quer dizer que devemos fugir ou desdenhar um aviso de agressão. Como agir diante da hostilidade?