A Deusa retorna e a educação de nossas crianças
Dharmadhannyael
A Deusa retorna
e podemos ouvir seus gritos nos ventos fortes que sopram onde há miséria, violência,
crianças que gemem de fome...
A Deusa retorna e isto significa que a União
de todos será consagrada no céu e na terra.
A Grande Mãe de muitos nomes retorna e
mobiliza a Unidade, a União para o bem de todos.
É necessário criar mecanismos pedagógicos
que possam contribuir e inspirar um
crescimento moral, ético, pessoal e profissional na
na educação da criança, e
do jovem adolescente.
Quais serão os valores éticos com que iremos
educar e formar nossas crianças?
A sociedade moderna é uma rede de relações
de produção, alienação e de poder. A
família, a escola, as religiões e os meios de comunicação formadores de
opiniões deveriam estar solidários para a missão de formar cidadãos conscientes
e éticos.
A família, junto com a escola, a
Igreja e as associações forma o tecido social. A família é a base e
é ela que transmite os principais valores da formação de um indivíduo.
O grande desafio do Estado, da sociedade, da família, dos professores é criar um projeto que possa
levar os jovens a ocupar um papel central nos esforços por uma mudança
social. A moderna pedagogia e sociologia sabem que educar é,
simultaneamente, transmitir valores e conteúdos.
“O
grande desafio dos professores é associar democracia com valores”. O jovem deve
crescer sabendo dos seus direitos de cidadania.
“Uma das conotações do autoritarismo é
a total descrença nas possibilidades dos outros” (Freire 1966, p.308)
A tarefa de orientar condutas para a
convivência social com valores éticos, democráticos está nas mãos de todos -
pais, professores, escola e políticas públicas. Precisamos pensar em políticas
voltadas para o imenso contingente de jovens que vivem nas regiões faveladas
das periferias urbanas, a maioria sentindo-se socialmente discriminada,
excluída de direitos básicos, sem acesso aos bens culturais, sem perspectiva de
trabalho e de outras realizações pessoais.
“O
totalitarismo de mercado diferente do nazismo não acaba com a raça dos negros,
árabes e judeus, mas com a cultura deles, e quando acabamos com a cultura de um
povo o suicidamos. O "holocausto da globalização" é fazer com que
todos os povos se submetam a cultura euro-americana sem resistir. Um índio, por
exemplo, não deixa de ser índio porque perdeu a sua terra, mas porque perdeu os
costumes que faziam parte da sua cultura”.