ESPINHEIRA-SANTA, MANJERICÃO, COLITES E ESTÔMAGO.
ESPINHEIRA-SANTA
A. SINÔNIMOS: - (Maytenus ilicifolia)
Espinheira-divina,
maiteno, salva-vidas, sombra-de-touro, cancerosa, cancrosa, espinho-dedeus,
congorça.
B. PROPRIEDADES
TERAPÊUTICAS:
Tônica, Estomáquica,
Balsâmica, Eupéptica, Carminativa Analgésica, Anti-séptica, Cicatrizante,
Diurética.
Na medicina herbalística dos EUA, onde o extrato de suas folhas vem sendo empregado para úlceras, para recomposição da flora intestinal e inibição de bactérias patogênicas, para regular a produção do ácido clorídrico do estomago e para vários outros males.(1)
C. INDICAÇÕES
FOLHAS
— Afecções
gástricas (atonia, hiperacidez, úlceras gástricas, pilóricas e duodenais,
gastralgias, etc.); gastrites ulceras causadas ou não pela bactéria Helicobacter
Pylori. Indigestão, Refluxo.
Estudos revelaram que esta planta, contém
compostos antibióticos que mostraram potente atividade antitumoral
e antileucêmica.
Afecções intestinais (cólicas, flatulência,
etc.).
Uso interno:
chá por infusão ou decocção, dosagem normal, sendo uma excelente planta tônica
do aparelho gastrointestinal, e aliviando rapidamente as dores provenientes das
úlceras.
— Afecções
hepáticas e renais, afecções da pele de origem intestinal (acne, certos
eczemas, etc.).
Uso interno:
chá por infusão ou decocção, dosagem normal. Ulceras, feridas.
Uso externo:
chá por decocção, sob a forma de banhos locais ou compressas, tendo ótimo
efeito cicatrizante.
D. HABITAT/CULTIVO
— Originária
do Brasil, medra espontaneamente desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul,
sendo também cultivada.
— Reprodução
por sementes, preferindo climas mais amenos.
E. OBSERVAÇÕES
Contra-indicada em uso prolongado, pode ter um efeito anticoncepcional, evitar para mães que amamentam, porque pode reduzir a quantidade de
leite.
Efeitos
colaterais da Espinheira Santa - Pode causar sensação de boca seca e náusea, com o uso contínuo do medicamento e que desaparecem com a interrupção do uso da erva.
Colites : A colite é a
inflamação do cólon, uma parte do intestino grosso localizada entre o ceco e o
reto. Em geral, essa doença pode estar ligada a fatores alimentares, vasculares
e, principalmente, a problemas emocionais, como traumas.
A colite causa diarreias acompanhadas de pus e sangue, além de febre elevada, nas formas mais
graves da doença.
As ervas
medicinais podem apresentar um átimo resultado, reforçando o sistema
imunológico e melhorando o funcionamento do intestino.
TRATAMENTOS
RECOMENDADOS:
1 • Chá por
infusão de ESPINHEIRA-SANTA
Ingredientes:
- 2 colheres
de sopa de folhas fatiadas de Espinheira-Santa
- 2 copos de
água fervendo
Preparação:
Deixar as
folhas fatiadas em infusão durante 20 minutos em recipiente tampado. Coar e
beber 1 xícara de chá, 1 hora antes das refeições, 3 vezes ao dia.
2 • Chá por
infusão de ALFAFA
Ingredientes:
- 2 colheres
de sopa das flores fatiadas de Alfafa
- 2 copos de
água fervendo
Preparação:
Deixar as
flores em infusão durante 30 minutos em recipiente tampado. Coar e
beber 3 xícaras de chá, 1 hora antes das refeições.
3. Chá por
infusão de GOIABEIRA
Ingredientes:
- 2 colheres
de sopa de folhas fatiadas de Goiabeira
- 2 copos de
água fervendo
Preparação:
Deixar as folhas
fatiadas em infusão durante 20 minutos em recipiente tampada. Coar e beber 1
xícara de chá 1 hora antes das refeições, 3 vezes ao dia. Tomar esse chá até
cessar o distúrbio.
Dica: Beba
bastante água puro e fresca e use alimentos ricos em fibras, como arroz
integral, aveia, ervilha, milho, lentilha, aipin, inhame e também hortaliças
como acelga (suco diluído em água) e batata (purê de batatas cozidas em água,
temperado com azeite de oliva e sal). Evite laticínios, carnes, ovos, frituras*,
açúcar branco, café e alimentos que irritem os intestinos.
- MANJERICÃO (Ocimum basilicum)
A. SINÔNIMOS
Alfavaca,
manjericão-doce, baslicão.
B.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Estomáquica,
Tônica, Antiespasmódica, Antidiarreica, Emenagoga, Diurética, Béquica,
Peitoral.
C. INDICAÇÕES FOLHAS E FLORES
— Atonia
gástrica e intestinal, vômitos, indigestão, gastrites crônicas, e dispepsias, cólicas intestinais, diarreias dismenorreias
afecções das vias urinárias (disúria, etc.), afecções das vias respiratórias
(tosses, bronquites, rouquidão, gripes, etc.).
Uso interno:
chá por infusão, 2 xícaras três vezes ao dia.
— Amigdalites,
faringites, estomatites, gengivites, aftas.
Uso externo:
chá por decocção, sob a forma de gargarejos e bochechos, três a quatro vezes ao
dia.
"A BACTÉRIA QUE
VIVE NO ESTÔMAGO"
- Helicobacter pylori - Drauzio Varella
Cinquenta anos
atrás, as úlceras duodenais e as gástricas eram tratadas por meio de cirurgias
que retiravam mais da metade do estômago. No Hospital das Clínicas de São
Paulo, um recém-formado que se prezasse não concluía a residência médica sem
ter feito 30 ou 40 dessas operações.
Nos anos 1970,
o advento das primeiras drogas capazes de inibir a produção de ácido clorídrico
na mucosa gástrica tornou possível curar a doença por métodos clínicos. Hoje em
dia, perder o estômago por causa de uma úlcera é raridade; já nem lembro do último
caso que vi.
Em 1983,
Warren J. e Marshall B. isolaram o Helicobacter pylori no estômago de
pacientes com gastrite crônica e levantaram a hipótese de que essa bactéria
fosse causadora da doença.
Como costuma
acontecer com as ideias que subvertem paradigmas estabelecidos, a descoberta
foi encarada com enorme descrédito. Existir uma bactéria capaz de sobreviver
num meio tão ácido, parecia absurdo.
Hoje sabemos
que o H. pylori é uma bactéria cilíndrica dotada de flagelos em forma
de cílios compridos que lhe permitem fixar-se à superfície da mucosa gástrica.
Consegue viver no estômago graças à capacidade de converter a ureia presente no
suco gástrico, em amônia e gás carbônico, processoque
lhe fornece a energia necessária para tocar o dia a dia.
Contraída nos
primeiros anos de vida, a infecção persiste indefinidamente, a menos que
tratada. É mais comum encontrá-la nos mais velhos; especialmente naqueles que
passaram a infância em condições socioeconômicas desfavoráveis.
Mais de 50% da
população mundial estão infectados pelo H. pylori. A maioria esmagadora
dessas pessoas convive com a infecção sem apresentar sintomas.
A presença do H.
pylori é considerada fator associado (cofator) ao desenvolvimento de três
patologias gastrintestinais: úlceras gástricas e duodenais (em 1% a 10% dos
portadores), câncer de estômago (em 0,1% a 3%) e linfoma do tipo MALT, doença
maligna que se instala em cerca de um paciente para cada 10 mil infectados.
A Organização
Mundial da Saúde considera o H. pylori um agente carcinogênico.
A erradicação
da infecção cura mais de 80% das úlceras gástricas e duodenais que não tenham
sido provocadas pelo uso de anti-inflamatórios, drogas que podem causá-las
mesmo na ausência da bactéria.
Nos casos em
que a infecção causa um processo inflamatório na mucosa gástrica, a
probabilidade de câncer de estômago aumenta. Não está claro se eliminá-la reduz
o risco.
O H.
pylori está associado ao linfoma de estômago do tipo MALT. Quando esse
tipo de câncer ainda se encontra localizado, erradicar a infecção provoca
regressão da doença, na maioria dos casos. É o único exemplo de um tipo de
câncer curável com antibióticos.
Pelo menos 50%
dos portadores de H. pylori submetidos à endoscopia para esclarecer
queixas de desconforto gástrico (dispepsia) não apresentam esofagites nem
úlceras, embora possam exibir processos inflamatórios na mucosa do estômago. A
maior parte dos estudos publicados revela que eliminar a bactéria, nesses
casos, não traz benefícios claros.
O diagnóstico
da infecção pode ser feito por meio da pesquisa de anticorpos no sangue, da
detecção de gás carbônico marcado com isótopos radioativospresente na
expiração, da pesquisa de antígenos do H. pylori nas fezes ou através
do exame endoscópio, que permite colher fragmentos da mucosa gástrica para
análise microscópica.
O tratamento
exige combinação de três ou quatro medicamentos administrados durante 7 a 14 dias, conforme o caso.
Em geral, os índices de erradicação ultrapassam 90%". Drauzio Varella
A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de
produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de
respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem,
porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também
de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um
médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um
médico.
Voce também poderá gostar de
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2013/09/saiao-e-folha-da-fortuna-milagres.html
importante no tratamento do estômago.
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importante no tratamento do estômago.
Este texto é
resultado de uma pesquisa, uma compilação:
1. Harri
Lorenzi e F.J. Abreu Matos . Plantas Medicinais no Brasil Nativas e exóticas.
Dr. José
Coribé E Dr. Jose Maria Campos. Plantas que Ajudam o Homem. Guia
Prático para a época atual. Pensamento.
Marcos Stern -
Guia Natural . O poder de cura das Plantas.
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