"Hologramas. O Poder Magnéticos das imagens"
"Ralph Waldo
Emerson, pensador e escritor norte-americano, disse que o homem é aquilo que
pensa o dia inteiro. Todo o pensamento emocionalisado, reforçado pelo
sentimento, transforma-se em realidade física.
James Allen
afirmou, com toda razão: “Tudo quanto o homem consegue e tudo quanto deixa de
conseguir é resultado direto dos seus próprios pensamentos.” (5)
Veja você, a
vida é uma projeção da sua mente. Mais do que isso: a sua vida é o resultado
dos seus pensamentos.
Quem não é
sensitivo, mas já viu uma imagem holográfica pairando no ar, tem uma idéia bem
aproximada daquilo que os clarividentes vêem.
Não existe
ainda uma comprovação científica, mas parece que o cérebro funciona
holograficamente, o que explicaria a sua imensa capacidade de armazenamento de
informações.
A julgar pela
semelhança existente entre a fotografia holográfica e as formas de pensamento
quando vistas clarividentemente, assim deve ser.
No campo do inconsciente
e além dele está a superinteligência, da qual conhecemos muito pouco. Essa
superinteligência sabe tudo a nosso respeito, principalmente na forma de
imagens, e são essas informações que os bons sensitivos captam.
A
nossa mente é o espelho microcósmico da Superinteligência de Deus.
Se você for a
um vidente e propositadamente mantiver o seu pensamento fixo, repetindo
mentalmente uru nome que não é o seu, por exemplo, “sou Josué Leopoldo”, isso
confundirá o clarividente, que não conseguirá ver nada a seu respeito, nem do
passado nem do futuro. Isso demonstra que os clarividentes captam o nosso
passado e futuro a partir de nós mesmos.
Existem
maneiras simples de desenvolver pelo menos alguns aspectos da
superinteligência. Por exemplo, pode-se treinar adivinhar quantas bolinhas de
gude há em um saco plástico, sem contá-las.
Há pessoas que
são capazes de adivinhar quantidades até de milhares de bolinhas. É possível
também desenvolver a capacidade de adivinhar conteúdos guardados em gavetas
fechadas, e assim por diante.
O estudo dos
hologramas desenvolvido pela física quântica e os atributos da chamada
superinteligência são um estudo fascinante que muito nos esclarece a respeito
dos fenômenos dentro do campo da Paranormalidade.
Considerando
então o cérebro funcionando holograficamente, e a capacidade imensa de
percepção que tem a superinteligência, tudo o que pensamos, episódios marcantes
de nossa vida, planos para o futuro etc., permanecem girando na forma de
imagens ao redor de nosso corpo. É isso que o sensitivo vê ou intui.
O inconsciente
não pensa linearmente, mas sim por imagens holográficas, de maneira semelhante
ao sonho, que também é uma manifestação de conteúdos inconscientes.
Como cada
parte de um holograma reproduz o todo, através de uma imagem holográfica, ou
forma de pensamento, alguns clarividentes conseguem captar as informações da
superinteligência, guardadas no inconsciente na forma de imagens, ou formas de
pensamento, podendo assim ver para frente e para trás na vida de uma pessoa. Por
vezes captam conteúdos na forma de sons ou frases, mas isso escapa a este nosso
estudo.
Existem hoje
evidências a favor do funcionamento holográfico do cérebro. Barbara Ann Brennan
assim diz:
“O Dr. Karl
Pribram, renomado investigador do cérebro, durante um decênio acumulou provas
de que a estrutura profunda do cérebro é essencialmente holográfica. Afirma ele
que a pesquisa de muitos laboratórios, por meio de análises sofisticadas de
frequências temporais e/ou espaciais, demonstra que o cérebro estrutura a
vista, a audição, o paladar, o olfato e o tato holograficamente. A informação é
distribuída por todo o sistema, de sorte que cada fragmento produz a informação
do conjunto.
O Dr. Pribram utiliza o modelo do holograma
para descrever não somente o cérebro, mas o universo também. Diz ele que o
cérebro emprega um processo holográfico para absorver um domínio holográfico
que transcende o tempo e o espaço. Os parapsicólogos têm procurado a energia
capaz de transmitir a telepatia, a psicocinese e a cura.
Do ponto de
vista do universo holográfico, esses eventos emergem de frequências que transcendem o tempo e o espaço, não
precisam ser transmitidos. Potencialmente simultâneos, estão em toda parte.”
(11)
Ainda citando
Barbara Ann Brennan:
“Da estrutura
holográfica da realidade cada pedaço de aura não somente representa, mas também
contém o todo. Assim sendo, só podemos descrever nossa experiência como um
fenômeno que, ao mesmo tempo, observamos e criamos.
Cada observação cria um efeito no modelo
observado. Não somos apenas parte do modelo; somos o modelo. Ele é nós e nós
somos ele, só que o termo ‘ele’ agora precisa ser abandonado e substituído por
outro, mais apropriado, para soltar os bloqueios que experimentamos no cérebro
quando tentamos nos comunicar.” (11)
É interessante
notar, e acredito que a maior parte das pessoas que trabalham com cura já
tiveram, pelo menos em algum momento, a experiência de que a cura energética
processa-se em uma dimensão onde o tempo e o espaço são diferentes.
Já li vários
relatos e eu mesmo tive oportunidade de experienciar algumas vezes curas
instantâneas e curas que acontecem antes mesmo de se começar a trabalhar o
paciente. Em experimentos controlados de cura a distância realizados na então
União Soviética, esses fenômenos foram constatados várias vezes.
A imagem
holográfica, ou forma de pensamento, é o próprio pensamento na forma de
imagens, é a expressão mais pura do inconsciente, seus desejos, medos e
convicções. As formas de pensamento podem ser trabalhadas diretamente no
sentido de melhorar a saúde ou as perspectivas de vida de uma pessoa.
Certa ocasião
atendi um senhor que, muito mal de saúde e deprimido, acalentava desejos de
morrer. Apareciam girando em tomo dele formas de pensamento mostrando-o em seu
próprio funeral, porém, paradoxalmente, ainda vivo.
Ele
acalentava, porém, também desejos de viver. Alternando-se àquelas imagens
apareciam outras dele feliz em sua fazenda, com seus cavalos e o cachorro
predileto ao lado.
Através de um
trabalho de limpeza e transferência energética, mais um trabalho com imagens e
de esclarecimento dele e da família, foi possível neutralizar as imagens
negativas e reforçar as positivas, contribuindo assim de maneira significativa
para a sua melhora.
Com a limpeza
foi proporcionada uma sensação de alívio pela liberação de pontos de congestão.
As imagens negativas foram enfraquecidas com projeção mental de luz sobre elas,
porque toda doença apresenta-se no inconsciente como “sombra” ou “sujeira”, ou
algo correlato, depois retiradas mentalmente e com gestos jogadas fora.
Com a transferência energética foi melhorado o
nível da sua energia vital. Em casos assim, em seguida introduz-se ou
reforça-se uma imagem positiva.
Por vezes
também consegue-se neutralizar uma imagem negativa sem utilizar técnicas de
energização e limpeza, mas apenas introduzindo uma imagem positivas que em si
já contém uma energia de cura.
Gerald Loe, em
um trecho que reproduzimos a seguir, ilustra bem o processo:
“É o que
acontece quando um sensitivo põe as mãos sobre uma ferida ou faz uma oração
para ajudar? Ele passa uma energia suplementar para o paciente e produz uma
imagem mental de saúde, visualizando-o curado. Ao projetar este padrão de
pensamento sobre o padrão físico do doente, o sensitivo pensa: ‘Que isto se
tome realidade!’
E isto é dito interiormente, com a convicção
de que o novo padrão será aceito. O tempo necessário para se chegar à cura vai
depender de inúmeros fatores, tais como a vontade do paciente de mudar a
atitude mental que trouxe originariamente a doença, sentimentos de culpa,
necessidade neurótica de sofrimento e toda a estrutura da crença do indivíduo
afetado.” (10)
Neste trecho
de seu livro, Loe, citado acima, mostra uma maneira de curar que é comum à
maioria dos curadores onde quase sempre há uma mistura de transferências, movimentação
de energia vital e mentalização.
A energização
a serviço da cura por imagens
Ao
estimularmos uma pessoa energeticamente, onde há bloqueios a energia terá
dificuldade para passar. A todo bloqueio energético corresponde uma imagem, que
muitas vezes aparece (é isso que os clarividentes
vêem) na forma de uma intuição, para o paciente, para o terapeuta, ou para os
dois.
Por vezes na
forma de “flashes” que duram frações de segundo, ou às vezes de maneira nítida
e persistente.
Além das ondas
eletromagnéticas, registradas pelo ego, parece que o cérebro emite outras
também, ainda não detectadas por aparelhos. Esses impulsos mandados pelo
cérebro estão sendo enviados ininterruptamente, ou seja, uma lembrança correspondente
a um trauma é constantemente relembrada, no nível inconsciente.
Isso faz com
que se forme uma imagem holográfica, correspondente ao trauma (todo trauma,
mesmo que o processo traumático tenha durado anos, resume-se a uma imagem, ou a
uma pequena seqüência de imagens).
São as “formas
de pensamento”, que produzem os assim chamados “elementais” e outras formas,
humanóides ou não, que ficam sendo alimentadas pelo pensamento/emoção, e que o
retroalimentam.
Essas formas
passam, inclusive muitas vezes, a adquirir vida própria, à custa da energia psíquica
do paciente, que se sente por causa disso frequentemente esgotado e angustiado.
Quando
energizamos o paciente, e para isso o verde-esbranquiçado é bom, essas formas
de pensamento tendem a vir à superfície, e assim podem ser trabalhadas.
Toda saúde é,
basicamente, “luz”, “leveza”, “paz”, “harmonia”, “limpeza”. Quando jogamos a
luz verde-esbranquiçada sobre uma pessoa, estamos energizando com luz o seu
inconsciente.
Assim como na
vida real, quando jogamos luz sobre um objeto, isso gera sombras, os bloqueios
energéticos, correspondentes a imagens, aparecem, como que contrastados. Isso,
via de regra, incomoda o paciente.
Os bloqueios são como que
“cutucados”, “empurrados” e resistem a serem desalojados, porém nesse processo frequentemente
aparece a emoção associada ao bloqueio. Pode aparecer a própria imagem, ou
forma de pensamento.
Por vezes o
simples, porém contínuo trabalho de limpeza e transferências energéticas é
suficiente para dissolver a forma de pensamento e reconduzir a pessoa ao
equilíbrio.
Outras vezes é
necessário um trabalho mais complexo, que pode ser de retirada das imagens
alojadas, ou um trabalho de promover um contato real, “afetivo”, com o problema
(imagem) em questão, para que ele possa ser elaborado e suplantado.
Sacos de areia
O nosso
inconsciente não se expressa através de um discurso lógico e linear, mas
através de imagens. A cada sentimento, a cada emoção corresponde uma imagem,
que é a expressão de uma realidade subjetiva.
Como exemplo,
citarei o caso de uma pessoa que me procurou no consultório sentindo os ombros
tensos. Ao ser perguntada como era essa tensão, respondeu-me que sentia como se
tivesse um peso muito grande sobre os ombros.
Após um breve
relaxamento associou esse peso a uma imagem de sacos de areia sobre os ombros,
que puderam então ser “retirados”, com desaparecimento total da sensação
desagradável.
Para retirar
aquela sensação de sacos de areia o procedimento foi o seguinte: pedi a ela que
sentasse em uma cadeira e fechasse os olhos.
Coloquei-me em
pé, por detrás, fechei os meus olhos, energizei-a levemente com verde, porque
assim se pode sentir melhor a tensão no outro, e deixei fluir à minha mente a
idéia fantasiosa que me ocorresse para resolver o problema.
Veio-me à
mente a imagem de dois grandes guindastes amarelos7 velhos, com a pintura
gasta, rangentes e fumacentos. Achei curioso a imagem vir desse jeito e
de não aparecerem guindastes novos, mas é preciso respeitar a imagem de cura do
jeito que ela nos vem à mente, caso contrário o trabalho não funciona.
Sem comentar
nada com a paciente, uma jovem senhora, retirei com cada guindaste um saco de
areia do ombro esquerdo e do ombro direito. Mandei mentalmente os guindastes
levarem os sacos para o espaço cósmico.
Porém
prosseguia uma sensação em mim de que o peso não havia sido retirado
completamente. Mentalmente mandei os guindastes voltarem e foram retirados mais
dois sacos de areia, um de cada ombro, convenientemente mandados para o espaço
cósmico.
Como a sensação de peso persistia, pedi aos
guindastes que voltassem, e foram retirados mais dois sacos. Ainda não foi o
suficiente e precisei pedir aos guindastes que voltassem outra vez. Foram
retirados mais dois sacos de areia, um de cada ombro.
Como vocês
podem ver, a paciente estava bastante tensa: foram retirados quatro sacos de
areia de cada ombro. Perguntei à minha cliente como estava se sentindo e tive a
resposta de que agora estava bem. Ela comentou comigo a sensação curiosa de que
o peso dos ombros havia saído em quatro etapas.
Muitos
terapeutas e curadores, de diversas linhas, esotéricas ou não, utilizam
conceitos que, embora não definidos por eles dessa forma em seus trabalhos,
podem ser considerados como de cura por imagens". Silvio Camargo
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