DEPRESSÃO - SOLUÇÕES
DO SUPERCÉREBRO
Pesquisado por dharmadhannya Eu fi algumas considerações com a letra azul.
E muito importante que todo curador, psicoterapeuta estude a depressão. Há vários métodos de "cura" e a "consciência" dos sintomas faz parte da liberação. A informação é luz, é consciência.
A depressão muitas vezes funciona como uma "ferida" e fica evidente nos exames e que deve ser tratada, deve ser combatida , para não tornar-se crônica.
Os exercícios físicos melhoram 90% e quando nos entregamos estamos vencidos. A pessoa deprimida para de fabricar o hormônio da "alegria" e por isso tudo fica escuro, procure ajuda...
Neste texto, vamos
dar mais um passo para mostrar como usar o cérebro em vez de permitir que ele
nos use. A aplicação desse princípio à depressão, que aflige milhões de pessoas
– é a principal causa de incapacidade nos americanos entre 15 e 45 anos –,
resultará em muito bem-estar.
Como disse um paciente:
“Era
como se eu estivesse caindo e, pouco antes de atingir o solo, em vez de a queda
durar um segundo, o sentimento de pânico permanecia por dias e dias, e eu nem
sabia do que estava com medo”. Os que sofrem de depressão sentem-se vítimas de
um cérebro que entrou em colapso.
Embora
a depressão seja classificada como uma doença moderada, atribuída à
incapacidade do cérebro de reagir adequadamente ao estresse interior e exterior,
ela afeta o corpo todo.
Transtorna os ritmos corporais na forma de irregularidade
do sono. Causa desinteresse sexual e perda de apetite. Pessoas deprimidas
encaram a comida e o sexo com cansada indiferença. Em situações sociais,
sentem-se desconectadas.
Não entendem claramente o que os outros estão
dizendo e não sabem expressar como se sentem – estar na companhia de outras
pessoas é uma situação nebulosa e perturbadora.
O
cérebro está envolvido em todos esses sintomas.
Tomografias
de pessoas depressivas mostram um padrão singular, no qual algumas áreas do
cérebro são superativas e outras mostram baixa atividade.
A depressão afeta em geral o córtex cingulado anterior (ligado a emoções
negativas, mas também à empatia), a amídala (responsável pelas emoções e pela
reação a situações novas – pessoas depressivas geralmente não reagem bem ao
novo) e o hipotálamo (ligado a impulsos como o sexo e o apetite).
Essas
áreas interconectadas ligam-se numa espécie de circuito depressivo – a rede que
queremos afetar positivamente para voltar ao normal.
A
depressão é causada por um fato que funciona como gatilho, mas pode ser tão
pequeno que passa despercebido.
Uma
vez acionado, o cérebro muda, e no futuro vai precisar de gatilhos cada vez
menores para entrar em depressão, até
que
finalmente mais nenhum seja necessário. Quando isso acontece, a pessoa se torna
prisioneira de emoções desenfreadas que podem provocar distúrbios de humor.
Você
está deprimido? Todos nós usamos essa palavra casualmente, mas estar triste ou
“pra baixo” não é o mesmo que estar deprimido. Quando uma pessoa recebe o
diagnóstico de depressão, seja ela aguda (de curto prazo) ou crônica (de longo
prazo), o humor deixa de seguir o padrão normal de altos e baixos.
A pessoa não consegue se livrar do sentimento
de tristeza, impotência, desesperança, nem se interessar por qualquer coisa.
Qualquer atividade diária parece avassaladora. Freud ligou a depressão ao luto,
situações que são semelhantes.
Em
muitos casos, assim como o luto desaparece depois de algum tempo, o mesmo
ocorre com a depressão. Mas, se ela dura, a pessoa enfrenta o dia a dia sem
esperança de alívio. Vê a vida como um fracasso total e pode não encontrar
razão para continuar vivendo. (Cerca de 80 por cento dos suicídios são causados
por um surto de forte depressão.)