ENXOFRE
Regente Astrológico: Saturno
Fontes:
Verduras:
Couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, aipo, quiabo, feijão, nabiça, rabanete,
cebola, ervilhas secas, couve, acelga, agrião e soja.
Frutas e
nozes: Nozes em geral.
Peixes e
carnes: Ostras, mexilhões e a maioria dos produtos cárneos.
Cereais:
Farelo e cereais.
Laticínios:
Ovos, queijo e cereais.
Ervas:
Assa-fétida, pontas de gesta, cálamo, musgo irlandês, tussilagem, eufrásia,
sementes de funcho, alho, raiz forte, azedinha, verbasco, anis e urtiga.
Suplementos
naturais: Cacau e possivelmente suplementos contendo todas as vitaminas e
minerais.
Unidade de
Potência – Miligramas
Formas sintéticas: Disponível apenas sob receita médica.
Sintomas de
Deficiência
Apesar de ser
muito difícil de ocorrer, devido ao fato de o enxofre fazer parte da maioria
dos alimentos, podem existir problemas relacionados com a formação das
cartilagens, como endurecimento e dores articulares O maior indicador de
deficiência é o ressecamento dos cabelos. As unhas ficam quebradiças e não
crescem pode haver problemas de coluna ou de discos Vertebrais, corno
endurecimento ou perda de elasticidade do tecido de amortecimento
intervertebral Além disto, a cicatrização dos ferimentos pode se tornar muito
lenta, a recuperação das doenças em geral pode demorar muito e podem aparecer
problemas de pele, como dermatites.
Histórico e
Características
Além de muito
útil para a indústria, o enxofre também é benéfico para a saúde. Muitas águas
minerais e fontes quentes, famosas pela cura de muitas doenças, contêm alto
teor de enxofre. Durante a Segunda Guerra mundial, na Inglaterra, os ferimentos
dos soldados hospitalizados eram tratados com suco de alho, porque seu alto
teor de enxofre agia como antibiótico e aumentava a velocidade do processo de
cicatrização.
Todas as
verduras e frutas contêm enxofre; portanto, este mineral é muito importante nos
processos vitais. O enxofre constitui cerca de 25% do organismo. Este mineral
faz parte de todas as células, e especialmente dos cabelos, que contêm de 4 a 5% de todo o enxofre do
organismo. Sem uma boa disponibilidade de enxofre, os cabelos e as unhas ficam
quebradiços.
Os aminoácidos
que contêm enxofre — cistina, cisteína, ergotioneína e metionina — são
essenciais para a vida. Esses aminoácidos desempenham importante papel no
metabolismo das proteínas. Sem enxofre, os tecidos não podem ser formados.
O enxofre também constitui uma boa percentagem
das cartilagens do organismo, sendo vital para a síntese de colágeno (proteína
fibrosa encontrada em tecidos conjuntivos, como pele, ossos, ligamentos e
cartilagens). O colágeno sozinho representa cerca de 30% do total das proteínas
do organismo.
O enxofre
também faz parte da insulina, relacionada ao metabolismo dos carboidratos. Ele
também existe em duas vitaminas do Complexo B: biotina e tiamina. Trabalhando
em conjunto com várias vitaminas do Complexo B, o enxofre ajuda a manter a
saúde dos nervos. No fígado, este mineral ajuda na produção da bile e na
remoção das toxinas produzidas pelo metabolismo do organismo.
O enxofre
também participa do processo de oxigenação dos tecidos. Sendo de natureza
ácida, relaciona-se com o equilíbrio ácido-básico do organismo.
Existe um
equilíbrio entre o enxofre e o nitrogênio. Para cada grama de enxofre
excretado, são excretadas 14
gramas de nitrogênio.
Ao ser
decomposto no organismo, o enxofre é utilizado de muitas formas. As heparinas
ajudam a manter a fluidez do sangue; produtos derivados de heparina, como
heparina de sódio, são frequentemente usados para evitar o espessamento do sangue e
a formação de coágulos, juntamente com o dicumarol, um medicamento
anticoagulante.
Os sulfatos de
condroitina estão relacionados com a formação das cartilagens e com a
combinação entre a água e as substâncias do organismo. Os Sulfatos de mucotina
literalmente lubrificam e protegem o trato contra acidez.
Compatibilidades
Os aliados básico do enxofre são a biotina e a tiamina. Ele também é mais
eficaz quando tomado junto com vitamina C e o resto das vitaminas do Complexo
B.
Progressos
Clínicos Recentes
Muitos
artríticos apresentam baixos níveis de enxofre no organismo. A cistina (um
aminoácido), contendo grandes quantidades deste mineral, parece ser
parcialmente a causa deste problema.
Vários
problemas de pele como dermatites, eczema e psoríase podem ser tratados com
algum creme contendo enxofre. A aplicação externa deste mineral também provou
ser útil em casos de tinha.
O enxofre
orgânico pode ser parcialmente responsável pela Imunidade da pele contra sumagre (arbusto ou trepadeira venenosa).
De acordo com certo relato, uma colher de chá de enxofre por dia ajudou uma
mulher a se manter livre de irritações de pele causadas por tais plantas
enquanto podava seu jardim.
Antagonismos.
A síntese dos sulfatos de condroitina (derivados químicos do enxofre) baseia-se
nas vitaminas A e D, no hormônio de crescimento e na tiroxina, liberada pela
tireóide.
Não existe
nível tóxico Conhecido para enxofre orgânico; entretanto, o enxofre inorgânico
pode ser letal, não devendo ser Consumido sem rigorosa orientação médica. O
dióxido de enxofre (gás Utilizado na Indústria para fabricação de ácidos) é
altamente tóxico. A inalação de tal gás causa sufocamento Qualquer pessoa que
entre em contato com este gás deve procurar imediatamente assistência médica.
Zinco
Regente
Astrológico: Júpiter
Formas
sintéticas: Gluconato e sulfato de zinco.
Fontes:
Verduras:
Cebola, cogumelos e soja.
Frutas e
nozes: Abóbora, sementes de girassol e nozes em
geral.
Peixes e
carnes: Todas as carnes e peixes.
Cereais:
Farelo e germe de trigo.
Laticínios:
Leite e ovos.
Ervas:
Desconhecidas.
Suplementos
naturais: Levedura.
Unidade de
Potência –Miligramas
Sintomas de
Deficiência
Os sintomas
mais comuns são os de pele manchas brancas nas unhas perda de olfato ou
paladar, cabelos quebradiços, caspa e fadiga.
Sintomas mais
graves podem incluir nanismo, retardamento do desenvolvimento sexual e baixa de
resistência às infecções. Sem uma quantidade adequada de zinco, pode ocorrer
infertilidade e falta de interesse sexual. Pode ocorrer subdesenvolvimento das
gônadas ou hipertrofia da próstata.
Foram
constatados baixos níveis de zinco nas seguintes doenças: fibrose cística
problemas hepáticos, úlceras, aterosclerose, epilepsia, ataques cardíacos,
mongolismo e osteoporose.
Além disto,
períodos de alcoolismo ou um hábito entre moderado e alto de ingerir bebidas
alcoólicas exaurem o organismo de zinco. Os alcoólatras portadores de cirrose
do ligado apresentam frequentemente baixos
níveis de Zinco no organismo.
Progressos Clínicos
Recentes
A disponibilidade
de uma quantidade adequada de Zinco é especialmente importante para as pessoas
do sexo masculino. As maiores concentrações deste mineral são encontradas na
próstata e no fluido seminal 50% dos casos de esterilidade nos casais são
atribuídos à baixa contagem de esperma nos homens; níveis adequados de zinco
dão ao esperma a resistência para nadar até o útero, conservando ainda energia
para penetrar no óvulo.
Sabe-se que o
cádmio inibe o zinco, portanto a ingestão diária de cerca de cinco xícaras de
café ou chá (que duplica a ingestão de cádmio) aumenta o risco de doenças como
hipertensão, infartos aterosclerose e doenças cardíacas.
Histórico e
Características
O zinco foi
descoberto pela primeira vez em plantas por Raulin em 1869. Então, em 1877,
Raoult e Breton descobriram este mineral no fígado de uma pessoa. Devido à
dificuldade para se analisar este mineral, o zinco ficou relativamente ignorado
até cerca de 1940, quando descobriu-.se que fazia parte de certa enzima humana.
Mais tarde, ficou estabelecido que mais de 25 enzimas continham este valioso
mineral, comprovando sua óbvia importância no funcionamento do organismo.
Um ser humano
contém cerca de duas gramas de zinco. Este mineral é extremamente importante na
síntese de DNA e de RNA, que, por sua vez, realizam a síntese das proteínas do
organismo. Ele também é útil no tratamento de problemas de infertilidade.
Fazendo parte da insulina, o zinco é essencial para o metabolismo dos
carboidratos. Além disto, participa do metabolismo do fósforo. De forma semelhante
ao enxofre, o zinco tem capacidade de apressar a cicatrização dos ferimentos e
das queimaduras.
Acredita-se
que o zinco esteja relacionado ao processo de maturação das hemácias e dos
leucócitos. Casos não tratados de anemia perniciosa comprovadamente
apresentaram perda de Zinco a nível sérico; quando a pessoa era tratada com
Zinco, os níveis séricos voltavam ao normal, o mesmo fenômeno ocorreu em
infartos do miocárdio, tumores malignos e cirrose hepática.
Além disto, os portadores de anemias policetemia,
leucemia ou deficiência cardíaca do tipo congestivo tendem a apresentar altos
níveis de zinco, provavelmente elaborados pelo organismo para combater tais
doenças.
Em estados de remissão, as concentrações de
zinco voltam ao normal, O teor de zinco nas hemácias também aumenta nos
portadores de anemia falciforme (talassemia) Foi também observada uma
diminuição da ordem de 50% do zinco do sangue total em portadores de
deficiências protéicas, beribéri e pelagra.
Os leucócitos
contêm 25 vezes mais Zinco do que as hemácias. Nas leucemias linfáticas e
mielógenas agudas e crônicas, o teor de zinco está 10% abaixo dos níveis
normais Ainda assim, a administração de gluconato de zinco não conseguiu
aumentar o nível de leucócitos nem influenciar o curso da doença.
O leite
materno contém boa quantidade de zinco; à medida que a lactação continua, este
teor diminui O nível inicial pode ser de até 20 miligramas por litro de leite,
caindo para 3,5 miligramas após duas ou três semanas. O teor de zinco Continua
então a decair durante cerca de seis meses. A presença de Zinco no leite
materno é uma outra boa razão para que as crianças sejam amamentadas pelas
mães.
O zinco é
absorvido no duodeno. A porção não utilizada é excretada através das fezes.
Pouca quantia é perdida através da urina. As maiores concentrações de zinco são
encontradas na próstata dos homens. Este mineral também é armazenado nos olhos,
fígado, pâncreas, rins, cabelos e unhas.
Compatibilidades:
O zinco é aliado da vitamina A. Ele também é mais eficaz quando tomado junto
com cálcio, cobre e fósforo.
Antagonismos:
O zinco parece ser inimigo natural do cádmio, que é encontrado na poluição do
ar e nos fertilizantes à base de fosfatos. Foi comprovado que a inalação de
cádmio prejudicava a absorção de zinco. O organismo parece ter dificuldade em
diferenciar o zinco do cádmio; perante tal escolha, parece preferir armazenar
cádmio em lugar do zinco.
Experimentos
realizados com animais também demonstraram que o zinco e o cobre são antagonistas,
portanto nenhum desses minerais pode ser tomado em grandes doses sem a ingestão
do outro; e como o cobre é letal quando em altas doses, é melhor procurar
orientação médica quando se pretende suplementar tais minerais.
A ingestão de
dolomita em excesso pode impedir a absorção do zinco. A administração de
farinha de ossos aos porcos, destinada a acelerar o crescimento ósseo, causou
deficiência de zinco.
O consumo de
grandes quantidades de grãos integrais pode causar o risco de a combinação de
ácido fítico com cálcio prejudicar a absorção do zinco.
A falta de
fósforo também pode inibir o zinco; entretanto, devido ao fato de a dieta
norte-americana ser rica em fósforo, a ocorrência desta deficiência é pouco
provável.
Toxicidade
Os níveis
tóxicos do zinco não são conhecidos mas como grandes doses desse mineral diminuem
a quantidade de leucócitos a ingestão de muito zinco por uma pessoa com níveis
normais de leucócitos pode causar desequilíbrio entre as quantidade de
leucócitos e hemácias.
O excesso de zinco também interfere no frágil
equilíbrio entre cobre e ferro, prejudicando o cobre, cuja falta propicia
escassez de ferro. Os teores de fósforo e enxofre também diminuem, quando são
administradas altas doses de zinco.
Naumann Eileenn
A medicina alternativa inclui práticas como a acupuntura, quiropraxia, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, hipnose, técnicas de respiração, meditação, ioga, dentre outras. Estas práticas não substituem, porém complementam a medicina tradicional, por isso podem ser chamadas também de Medicina Complementar. O tratamento alternativo deve acompanhado por um médico, por exame complementares. Se não melhorar os sintomas procure um médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário