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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Eros - Desejo de Felicidade



Em favor do desejo

Estou  a pesquisar sobre “O Desejo” e é muito fascinante este assunto. Observo que pessoas deprimidas , sem esperança, ativam o desejo de Thanatos  (morte, depressão, melancolia, estagnação) e não de Eros - vida, paixão...

Como econtrar o amor, a felicidade se estamos no caminho de Thanatos.

O desejo de amar , de viver, de ter amigos, de solidariedade e felicidade escreve o nosso destino.

Para Freud somos regidos por dois instintos: de vida e de morte. 

Portanto sentimos amor e ódio, desejo pela vida, pela saúde, desejo de amar e ser amado, pelo movimento em busca do bem estar, ou desejo pela morte, pela imobilização perante um conflito ou uma dificuldade, a busca pela doença, pelo mal estar.

 Um instinto pode predominar mais do que o outro,
 mas os dois estarão sempre atuantes no indivíduo.

Para Freud, as pulsões não estariam localizadas no corpo e nem no psiquismo, mas na fronteira entre os dois e teriam como fonte o Id (isso). 

A pulsão de vida seria representada pelas ligações amorosas que estabelecemos com o mundo, com as outras pessoas e com nós mesmos, enquanto a pulsão de morte seria manifestada pela agressividade que poderá estar voltada para si mesmo e para o outro.

 O princípio do prazer e as pulsões eróticas são outras características da pulsão de vida. Já a pulsão de morte, além de ser caracterizada pela agressividade traz a marca da compulsão à repetição, do movimento de retorno à inércia pela morte também.

Libido (do latim, significando "anseio ou desejo") é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais.

“Em essência, o conceito de Eros de Jung não é diferente do platônico. Eros é, em última instância, o desejo de totalidade, e embora possa inicialmente assumir a forma de amor apaixonado, é mais verdadeiramente um desejo de "relação psíquica", desejo de interconexão e interação com outros seres conscientes. 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Carta para uma amiga e sua a sorte e o amor.





Carta para uma amiga e sua  a sorte e o amor.
DharmadhannyaEl

“A vida é uma sala de projeções mental, macroscópica, onde se passam os sonhos – ilusões de Maya – que se dissolvem no estado vigil da sabedoria suprema... Assim como um sonho desaparece quando a pessoa é acordada, assim, também, este sonho cósmico se dissolve quando o devoto une sua consciência com a perpétua vigília de Deus”  
Paramahansa Yogananda

Querida Amiga, ao ouvir suas palavras eu  fiquei preocupada.

Você diz “eu não tenho sorte, nunca vou me casar, escolho as pessoas que não me amam, vou ficar para “titia...” Os homens que eu gosto, não me olham, não me percebem... Nasci marcada para viver sozinha”.

Quando você fala, de maneira tão negativa, marcada para ser a vítima, você dá a voz a seu próprio inimigo interno.

Será que você tem um juiz poderoso, e rígido, internalizado na infância com as figuras parentais na infância,  ou de outras vidas?

Será que você manifesta  uma Personalidade rígida, severa de outras encarnações,  ou está impregnada por energias de algum "obsessor" que é o seu carma há muitas vidas?

Será que seu mapa astral está configurado com um Saturno severo, que te “arrasta” para um mundo sem esperança?

          A energia de um obsessor é atraída à nossa atmosfera ou frequência por nossas atitudes,  pensamentos e sentimentos. Você alimenta seu inimigo interno, quando lhe dá voz. 


 Estranhas reações ocorrem, medos, fobias e idéias fixas e repetitivas podem surgir com inesperados pensamentos ou percepções desagradáveis, noites mal dormidas, pesadelos, pensamentos que não nos interessam nos atravessam e não sabemos por quê.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Sol e Lua simbolos e mitos -Anima e Animus




O Sol e Luae mitos. - Anima e Animus

Dharma dhannyaEl

Astrologa e Psicoterapeuta Pessoal

"O que lhe posso dizer?

 Apenas que trazemos esse Sol, cada um de nós, no nosso peito. Como disse Dadaji:"Deus está te amando vinte quatro horas por dia no pulsar do teu coração."

Eu penso o Sol como um ser vivo, pleno de luz, cujas “células” são feitas de mônadas vivas, que espalham sua luz (puro amor) em todas as direções do mundo.

O Sol se entrega para a vida para oferecer a Luz.
A alegria do coração é uma referência do calor do Sol.

O Sol espelha em nosso coração o amor que brilha em nossos olhos quando estamos amando.

Meus olhos são os meus faróis.

Minha consciência. Meu coração minha bússola, minha luz. Intuição que me guia na escuridão do inconsciente.

Na relação Sol e Lua, encontramos o hieros gamos, ou casamento sagrado, o mysterium conjuctionis sobre o qual Jung escreveu: a grande união de opostos exigida da psique. Não o triunfo de um sobre o outro, mas a aceitação equilibrada das polaridades.



Para a psicologia junguiana “eles oferecem um vislumbre do amor e do anseio que o Self e o ego têm um pelo outro. Eles oferecem um vislumbre do amor e do anseio que o Self e o ego têm um pelo outro. O ego anseia pelo Self, o Cristo interior, o Atman, o Espírito, porque só isso é a pedra de toque para o maravilhamento, para a experiência direta de Deus como Espírito dentro de nós”. (1)

São muitos os símbolos do par real, o Sol e a Lua, de Marte e Vênus, os amantes, o príncipe e a princesa, apenas em virtude de sua elevação como processos da psique.

Para Raissa Cavalcanti, “o Sol, com sua claridade e luz brilhante, estabelece a relação perfeita com o princípio masculino, o logos, a razão. O que está ligado aos valores da consciência pertence a dimensão do masculino, do fálico. Ele é o contato com o real, que pressupõe limites e obrigações (Saturno).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O inferno da mente compulsiva, agressiva e raivosa




O inferno da mente  compulsiva, agressiva e raivosa

Com este texto procuro compreender o significado dos símbolos do inferno da mente,  com o objetivo de conhecer o universo simbólico dos  dos arquétipos, dos sonhos, da mente, e dos ensinamentos budistas, esotéricos, espiritualistas.

 É necessário estar alerta com o conteúdo onírico de um sonho envolvendo imagens, ou figuras demoníacas ou insistência de imagens relacionadas com o fogo, destruição e morte. Um pensamento compulsivo de destruição e morte, pode ser um indicativo de suicídio, assassinato, loucura, surto psicótico ou de destruição.

Quando observamos a mente em meditação, podemos ver com clareza como cada pensamento surge e cessa, como causa e efeito operam, como estados mentais sucedem uns aos outros exatamente como uma vida depois da outra, e como nossa permanência imaginada é na verdade um processo de mudança contínua.

 Se aprendermos a observar todas essas coisas acontecendo nesta vida, não é tão difícil aceitar a ideia de todas elas continuarem após a morte. Nossa própria mente é a única coisa que podemos realmente conhecer.

 Podemos aprender a ver, além de qualquer dúvida, como criamos continuamente nosso próprio mundo através do poder da mente, e como os seis reinos têm uma significação muito real na psicologia da existência diária.

domingo, 16 de novembro de 2014

Parceiros Invisíveis - Anima e Animus



 Parceiros Invisíveis - Anima e Animus (Primeira parte )
Resumo de vários Mestres Junguianos.

Jung chamou os opostos existentes no homem e na mulher de anima e animus. Anima significa o componente feminino numa personalidade de homem, e o animus designa o componente masculino numa personalidade de mulher.

 Ele tirou tais palavras do termo latino animare, que quer dizer animar, avivar, porque sentiu que a anima e o animus se assemelhavam a almas ou espíritos animadores, vivificadores, para homens e mulheres.

A anima e o animus são imagens psíquicas, ou imagens da “Alma” que aparecem em sonhos como vários personagens com várias faces,   nos contos de fadas - a fada, a princesa (anima), o príncipe, o rei ( animus), nos mitos, na grande literatura mundial, e — o que é mais importante — nos variados fenômenos do comportamento humano.

 Pois a anima e o animus são os Parceiros Invisíveis presentes em todos os relacionamentos humanos e em toda busca da plenitude individual por parte da pessoa.

Os efeitos negativos da anima e do animus estão diretamente relacionados com a falta de percepção e a desvalorização, por parte do homem, de seu lado feminino, e com a falta de percepção da mulher de seu lado masculino.

 Para Jung, o que caracteriza a feminilidade da anima é o sentimento, enquanto o animus está ligado predominantemente ao pensamento racional, essencialmente masculino. No processo de individuação, integrar a anima para os homens e o animus para as mulheres é uma das etapas fundamentais, vindo logo depois da integração da sombra e imediatamente antes da realização do Si-mesmo.

Para o homem a figura materna, geralmente a mãe biológica, é o primeiro objeto a receber a projeção da anima, ainda quando menino, o que se dá inconscientemente. O menino inconsciente deste processo ao crescer aos poucos, consegue retirar esta projeção da mãe e irá lançando-a a outras mulheres.

Anima e animus são responsáveis pelas qualidades das relações com pessoas do sexo oposto.  Enquanto inconscientes, o contato com estes arquétipos

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Refletindo sobre a Sombra em nossa vida.



Refletindo sobre a Sombra em nossa vida..

Tal projeção da sombra acontece, não só por indivíduos, mas  por grupos, seitas, religiões e países inteiros, e geralmente ocorre durante as guerras e outros conflitos religiosos em que o estranho, inimigo ou adversário é feito um bode expiatório, desumanizado, e demonizado.

  Sanford.A.J.

THE SUN:
Jung disse certa vez; "Prefiro ser íntegro a ser bom." Essa afirmação certamente confunde ou perturba muita gente. Por que a maioria das pessoas não consegue reconhecer a relação que existe entre a maldade e o excesso de "bondade"?

SANFORD;
Na verdade, é esse o problema do ego e da sombra, um problema que fica bem claro na tradição cristã. Na Bíblia, as diferenças entre o bem e o mal estão traçadas com muita nitidez: existe Deus, que é bom, e existe o Diabo, que é mau.

 Deus quer que o ser humano seja bom e Deus castiga o mal. De acordo com o Novo Testamento, se uma pessoa se entrega ao mal e prática más ações, sua alma se corrompe e é destruída; ou seja, instala-se um processo psicológico negativo. Assim, diante do cristão está sempre o objetivo ou o modelo de "ser bom", e isso é algo que tem valor.

No entanto, a tradição crista original reconhecia que o homem traz, dentro de si, o seu oposto. São Paulo disse; "Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero" (Romanos 7;19).

Estas são palavras de um profundo psicólogo; ele sabia que tinha uma sombra e acreditava que só Deus poderia salvá-lo dessa condição. Porém, o fato de conhecer sua condição mantinha a sua integridade.

Mais tarde, essa perspectiva profunda perdeu-se e as pessoas se sentiam obrigadas a se identificar com o bem ou, pelo menos, a fingir que eram boas. Quando faz isso, você depressa perde contato com a sombra.

E em algum ponto do percurso — isso fica evidente na Idade Média — a Igreja cometeu um grave erro: além das ações, também as fantasias passaram a ser más. Você era mau simplesmente por entreter fantasias sobre o mal; adultério era pecado, mas pensar em adultério também era pecado. Ambos precisavam ser confessados e perdoados.

E com isso as pessoas começaram a negar e a reprimir suas fantasias, e a sombra foi empurrada ainda mais para o fundo. A divisão ampliou-se.
THE SUN:
Esse processo ocorreu em paralelo com a perda do elemento feminino?

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A sombra - o "Eu" desconhecido



A  sombra  - o "Eu" desconhecido

Carl Jung viu em si mesmo a inseparabilidade do ego e da sombra, num sonho que descreve em sua autobiografia Memories, Dreams, Reflections [Memórias, Sonhos, Reflexões]:

Era noite, em algum lugar desconhecido, e eu avançava com muita dificuldade contra uma forte tempestade. Havia um denso nevoeiro. Eu segurava e protegia com as mãos uma pequena luz que ameaçava extinguir-se a qualquer momento. Eu sentia que precisava mantê-la acesa, pois tudo dependia disso.

De súbito, tive a sensação de que estava sendo seguido. Olhei para trás e percebi uma gigantesca forma escura seguindo meus passos. Mas no mesmo instante tive consciência, apesar do meu terror, de que eu precisava atravessar a noite e o vento com a minha pequena luz, sem levar em conta perigo algum.

Ao acordar, percebi de imediato que havia sonhado com a minha própria sombra,projetada no nevoeiro pela pequena luz que eu carregava. Entendi que essa pequena luz era a minha consciência, a única luz que possuo. Embora infinitamente pequena e frágil em comparação com os poderes das trevas, ela ainda é uma luz, a minha única luz.


A sombra de Jung carrega  o seu potencial de criatividade, inspiração e de destruição, é tudo aquilo que ele não conhece de si mesmo.

Muitas forças estão em jogo na formação da nossa sombra e, em última análise, determinam o que pode e o que não pode ser expresso. Pais, irmãos, professores, clérigos e amigos criam um ambiente complexo no qual aprendemos aquilo que representa comportamento gentil, conveniente e moral, e aquilo que é mesquinho, vergonhoso e pecaminoso.


Alcançamos a Totalidade quando integramos os opostos no centro da consciência - não julgamos o outro porque reconhecemos o nosso potencial na sombra pessoal e coletiva.

A sombra age como um sistema imunológico psíquico, definindo o que
Em 1945, Jung referia-se à sombra como simplesmente aquela coisa que uma pessoa não queria ser. "Uma pessoa não se torna iluminada ao imaginar formas luminosas", afirmou, "mas sim ao tornar consciente a escuridão. Esse último procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular."

Tudo o que tem substância lança uma sombra. O ego está para a sombra como a luz está para as trevas. Essa é a qualidade que nos torna humanos. Por mais que o queiramos negar, somos imperfeitos. E talvez seja naquilo que não aceitamos em nós mesmos — a nossa agressividade, a inveja, o ódio, a violência e vergonha, a nossa culpa e a nossa dor — que descobrimos a nossa humanidade.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Carta a sua criança interior Ferida.






Carta a sua criança interior Ferida. 

Estou escrevendo para você que foi ferida na infância por seu pai, por sua mãe, que sofreu o medo da violência, do estupro, do desamparo, da injustiça, que viveu a impotência diante do mais forte na fase de sua vida que deveria ser  alegre, leve e feliz.
Você que "envelheceu" antes do tempo diante da brutalidade daquele que deveria proteger e não punir.

Existe uma linda mulher dentro de você, sua Alma é plena de beleza, amor e Luz.
A Alma  é o corpo do Esplendor do Espírito, do Buda, do Cristo Interior.

A violência física pode ter tirado das suas mãos o rolo de lã que tece o seu próprio destino, roubou-lhe o fio das ilusões, dos sonhos que tecem o futuro.
O que  nos leva a seguir em frente é a Esperança, a coragem, a confiança na justiça,no amparo e na proteção da vida e de Deus.

Você que conheceu o medo que paralisa diante da morte as vítimas da violência.
Você  criança que não compreendeu a violência do mundo e achou que era sua  culpa.
Aquele que me violenta, entra na minha mente, no meu mundo interno como parte de mim e planta a semente do medo, do fracasso, da impotência, do ódio no cenário da mente;
 o agressor  entra na mente como um adversário internalizado  - parte de mim -  perseguidor, reativo que se alimenta das emoções , da tristeza e do sentimento de inferioridade; e como um parasita é alimentado pelo ódio  e continua  em cena no agora querendo me destruir;

Clandestinamente, ou inconscientemente planta as sementes na terra que nascem os frutos “daquilo” que mais me aterroriza..."

Em nossa estória, vivemos várias situações e vários cenários e várias personagens. aquele que está paralisado no trauma,  que viveu no tempo de violência do passado, pode no agora, entrar em cena  “vestido com o personagem ferido, vencido, raivoso, impotente e dominado de ontem...
" Um dia, eu vejo que nasceu no meu caminho, em minha vida em minha mente, cerca de espinhos intransponíveis, como se fossem colocadas ali, por mim".