Para compreender o significado Espiritual da Divina Presença
"O Eu SUPERIOR E O EU SOU PRESENÇA"
Oração diária para a Saúde abaixo;
Tudo a que dedicamos atenção cresce. O mesmo se pode dizer a respeito da consciência. Percepção cria percepção. Estarmos alertas para as oportunidades permite-nos reconhecê-las.
Como a consciência está ligada à energia, tudo está sempre evoluindõ, como um rio que faz seu caminho de volta à fonte, o oceano. Depois a água se transforma em vapor d’água e nuvens.
As nuvens são sopradas pelo vento e cruzam as montanhas, depois se convertem em chuva que enche as correntes e os rios que voltam ao mar. O provérbio hermético que diz “assim como é em cima, é embaixo” afirma simplesmente que tudo é um reflexo.
Quando uma pessoa flui com a energia da criação, é levada à própria criação por caminhos bem definidos: do criador à expressão criativa ao concriador e à criação — onde o criador e a criação não conhecem distinção.
Todos são passos necessários à evolução da consciência. A humanidade já foi uma energia criadora informe. Sua expressão se “solidificou” e agora estamos nos tornando conscientes de nossa natureza ilimitada, da energia que nos sustenta e de nossa capacidade inata de criar.
Criamos com o pensamento. O que criamos depende da pureza do pensamento, a consciência está ligada ao pensamento. Enquanto vamos vivendo, aprendemos e nos tornamos mais conscientes. Procuramos o autoconhecimento, procuramos a razão de nossa existência.
Evocamos nossos aspectos mais puros — nosso Eu Superior, e nos tornamos concriadores desse jogo da vida. Quando nos fundimos com nosso Eu Superior, evocamos nosso EU SOU — a mônada, a “centelha” divina. Quando fundimos a consciência com nosso EU SOU, tornamo-nos de novo criação, pois deixamos de saber o que é distinção, separação, só conhecemos a Unidade.
A pesquisa dos textos de Alice Bailey revela que há 60 bilhões de centelhas espirituais individualizadas (mônadas ou EU SOU Presença) do Criador.
Cada mônada tem 12 dedos de fogo (Eus Superiores) e cada um deles criou 12 almas individualizadas. Elas também podem ser chamadas de “extensões da alma” ou “personalidades”, que são nossa forma física.
Nem todas as extensões da alma estão necessariamente encarnadas.
Há inúmeras explicações sobre a forma como as centelhas do Divino passaram a ser encarnação física e sobre as origens da humanidade. Acho que, se esse for um tópico que desperta seu interesse, você deve pesquisar, pois há modelos ou conclusões apropriados para cada um.
É a hora do grande despertar, quando a humanidade se libera, primeiro individual e depois coletivamente de suas crenças na limitação e toma consciência de sua verdadeira natureza divina.
Essa natureza divina tem sido chamada de Eu Divino, nosso Eu Superior ou EU SOU Presença, o Cristo Interior etc., todas expressões que designam aquela força vital pura que nos sustenta.
O Eu Superior designa aquele aspecto de nosso ser que está em sintonia com uma faixa de frequência mais pura ou mais limpa (isto é, em maior harmonia com nosso Eu Divino).
Os teosofistas referem-se ao Eu Superior como nossa alma e elo de ligação com o EU SOU Deus interior, O EU SOU ou mônada é o aspecto mais puro de nosso ser, é a centelha do divino.
Em consequência, nosso alinhamento consciente com essas energias superiores nos permite ficar “impregnados” ou embebidos com o Divino, e nossa vida pode se expressar com mais equilíbrio, alegria, amor e plenitude verdadeira.
Pode ser comparada a uma criança perdida que está cansada, faminta e, em geral, infeliz com seu estado de ser. Voltar para casa, ser amada e cuidada pode ser comparado com a ligação feita quando “encontramos” nosso verdadeiro estado de ser — não perdidos, mas muito amados e recebidos alegremente em casa.