"O logos, A mônada, a Alma , a consciência e seus veículos "
Resumo do texto de
Pedro Oliveira e Ricardo Lindeman
“Homem,
conhece-te a ti mesmo” — tal era a inscrição gravada no frontispício do pórtico
de Delfos, na Antiga Grécia. Tão profundo é o conselho que ela nos dá que não
devemos nos surpreender pelo fato de que o próprio Sócrates a tomou por divisa.
O veículo átmico, centro da vontade espiritual que nos conduz inexoravelmente pela eternidade através de todas as limitações, constitui-se da ainda mais sutil matéria do plano nirvânico. Foi comparado com “um círculo com sua circunferência em nenhum lugar e seu centro em toda parte”.
Como facilmente se nota estes conceitos são demasiadamente abstratos para que as palavras possam expressá-los de fato. Tentaremos fazê-lo através de uma alegoria.
Como já vimos, a mente do indivíduo poderia ser comparada a uma película de filme constantemente a projetar imagens mentais-emocionais sobre os átomos do mundo físico.
Se levássemos essa alegoria mais adiante, teríamos a luz de buddhi, proveniente do veículo búdico, representada pela luz que anima o filme projetando-o na tela, ou seja, a luz que anima as imagens mentais:
Poderíamos dizer que a lâmpada que projeta essa luz seria o veículo átmico, porém talvez fosse melhor considerá-lo como o obturador da máquina de projeção cinematográfica por onde a luz da lâmpada passa.
Para todos os efeitos práticos, ele é a fonte de luz dentro da tríade superior, mas a lâmpada é a Mônada (proveniente do grego monos, um), referida por Pitágoras, que é ainda mais sutil.