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sábado, 4 de setembro de 2021

Brahman situa-se além da mente e da palavra

 

 


DEUS IMPESSOAL

Quem realiza Deus Impessoal, goza do Inefável.

Não se pode falar sobre o Impessoal. Anulou a pes­soa, quem realiza o Impessoal. Como falar?

As palavras não o podem explicar, nada podemos dizer Dele. Dizia Sri Ramakrishna: “Se se pedir a um homem para descrever o oceano, a outro que jamais o tenha visto, a única coisa que poderá dizer é: semelha vasta planície de água, é imensa extensão de água; há água por todos os lados”.

E mais adiante: Brahman está acima e além do conhecimento e da ignorância, do bem e do mal, do “dharma” e do “adharma” (religiosidade e irreligiosidade); está para lá de toda dualidade.

Brahman situa-se além da mente e da palavra; além da concentração e da meditação (dhárana e dhyana); além do conhecedor, do objeto conhecido e do conheci­mento; além ainda da concepção do real e do irreal. Em suma, está além de toda relatividade.

O Absoluto está além de todos os atributos — além de tudo que se relaciona com a “maya”.

domingo, 8 de janeiro de 2017

A Respiração Divina - Prana





       



"Prana - alento vital"

“O Senhor prove todas as nossas necessidades”

Meditar sobre o Prana, na respiração é  entrar em contato com a consciência da essência da vida de Brahma, do Criador de muitos nomes,  da generosidade e abundância da vida.
Se o  Divino mora no coração, e tudo é Brahma, então eu Sou Brahma e respiro e inspiro como Brahma.
Eu sou o que sou. DharmadhannyaEL

"'Prana' é o nome com que se designa um princípio universal, a essência de todo movimento, força ou energia, que se manifesta na gravidade, na eletricidade, na revolução dos planetas ou em todas as formas de vida, desde a mais elevada até a mais baixa.

 Podemos chamá-lo a alma da Força e da Energia, em todas as suas formas; o princípio que, operando de certo modo, produz a forma de atividade que acompanha a vida". (2)

Já foi afirmado que ninguém sai de uma escola hindu conhecendo o que a ciência e filosofia da Índia afirmam como certo, sem que tenha passado demoradamente pela análise das afirmações dos mestres sobre prana e a respiração.

Se estas duas palavras não são as mais importantes para o hindu, elas tornam, no entanto qualquer tema de grande e imprescindível importância. Notemos que qualquer exposição da sabedoria dos Rishis esta filiada à respiração e Prâna, no homem e no espaço; exemplo frisante temos em Rama Prasad:

“O universo compreende todas as manifestações que nos são familiares, ao mesmo tempo sobre o plano mental e o plano físico.  Todas saíram dos tattvas.

sábado, 22 de outubro de 2016

OM. AUM. OM. OM...






OM. AUM. OM. OM...


 O momento mais sublime de comunhão, de União com Brahman ,
 acontece no canto do OM- AUM...

Nesse momento estamos no tempo da eternidade,
 no canto da vida - do agora - que sempre foi, é e será.
 Om-Aum.
O Om nos une com a Inteligencia Divina com a Unidade.

É o som da vida, do movimento da Unidade, do canto de Deus – Eu Sou tudo aquilo que é.
Shiva canta na minha voz, e expande a consciência do Eu no Uno.

O meu canto é o canto de Brahman, é o canto OM da União. Eu e o Pai somos Um-a só voz.

Om expande a mente no centro da Mente Universal e, assim é possível espelhar o Divino e realizar a Vontade de Deus com o Amor-Sabedoria que mobiliza a ação na forma da inteligencia criadora - o Pensador dá forma ao Divino ...

 “Com OM, o brâmane, antes que ele expõe a "Posso atingir o eterno. Verdade ele alcança." (

OM é Brahman. OM é a Palavra de Brahman. OM é o som de Brahman .OM é o som que projetou o universo. Durante dissolução cósmica do universo se funde no OM. OM não tem começo. OM não tem fim. OM foi antes do tempo foi criado. OM está além do espaço, tempo e causalidade. OM é além do passado, presente e futuro. OM é além de regiões inferiores, terra e regiões etéreas.

Bhahman é tudo.
 Annie Besant

“Ó Púsan, Sustentador de Tudo, abre a boca da Verdade, agora oculta por um véu dourado, para que nós, devotos da Verdade, possamos ver.” 8

A consciência do Eu — Deus-consciência, Brahman-consciência — reflete-se de três modos no Universo. Os três estão resumidos no que se chama de quarto, embora na verdade o quarto seja o resumo dos três, mergulhados na Realidade Una.

quinta-feira, 5 de março de 2015

A Realização do Self, Atma



A Realização do Self, Atma
Paramahansa  Hariharananda

Deus é único, absoluto e sem dualidade. Antes da criação, Deus existia como Brahman Absoluto ou Alma Impessoal. Foi Seu desejo manifestar-se sob várias formas de existência. Assim, Brahman Absoluto se transformou na existência relativa e converteu-se no universo visível.

 Por isso, tudo aquilo que podemos perceber e reco­nhecer e que existe em forma de matéria ou vida, é uma manifestação de Deus. De acordo com o Katha Upanishad, o Self que habita o inte­rior de todas as criaturas é esse Brahman, que é apenas um, apesar de manifestar-se sob diferentes formas.

 Essa transformação no eternamen­te mutável universo é o conceito de Jagannath, o Senhor do mundo. Na palavra jagannatha, jagat significa o mundo eternamente mutável, e natha, o Senhor. Essa noção de Deus é venerada por todos os hindus no Templo de Jagannath em Puri, no estado de Orissa, na índia.

Entre todas as criaturas, apenas os seres humanos são racionais e dotados de discernimento. Consequentemente, somente os seres huma­nos podem realizar Deus, espírito onipresente que se encontra no cor­po humano e em tudo que existe.

 O homem possui a capacidade de per­ceber que ele é o próprio Deus vivo e que o cosmo como um todo na­da mais é do que a manifestação de Deus. Na prática, porém, não temos essa realização a partir da experiência direta. Apesar disso, a única coi­sa que existe é a presença de Deus, e nada mais.

Por que não experimentamos essa verdade? De acordo com a von­tade de Deus o homem atua sob a influência de duas poderosa forças — centrípeta e centrífuga.

 A força centrífuga é uma força de expansão na­tural que atrai o homem para o mundo exterior e, com isso, dissipa to­da sua energia, induzindo-o à ilusão, à decepção e ao erro.

 Essa força centrífuga é apenas uma manifestação diferente da força centrípeta, o atma (Self). É errado, porém, pensar na força centrífuga como uma entidade separada. O Self que habita o corpo é quem governa a pessoa. O Self é sempre puro, pleno de felicidade, eterno, imutável e não é ou­tro senão Brahman.

sábado, 20 de julho de 2013

A Ciência Sagrada






A ciência Sagrada


Eu fiz um pequeno resumo do texto aqui, e fiz algumas considerações com a letra azul. Este texto é do livro "a Ciência Sagrada de Yukteswar,que eu consegui na Internet, depois eu vou compartilhando outros sutras do livro. 

Para você expandir a consciência de Deus , você tem que compreender o significado de:

 “Parambrahma (Espírito ou Deus) é eterno, completo, sem princípio nem fim. É uno, Ser indivisível.O Pai Eterno, Deus, Swami Parambrahma, é a única Substância Real, Sat, e é tudo em tudo no universo.

Como Deus é compreendido. Como o homem é semelhante à Deus, interiorizando sua atenção ele pode compreender dentro de si mesmo a Força e o Sentimento, únicas propriedades de seu Ser - a Força Onipotente como sua vontade, Vasana, com prazer, Bhoga; e o Sentimento Onisciente como sua Consciência, Chetana, que tem prazer, Bhokta. 

Quando você compreende Parambrahma você fica consciente do Espírito de Deus que vive dentro de você (microcosmo), como “Eu sou aquilo que tudo é”, o Espírito de Deus que habita sua consciência espelha a consciência de Deus  - Macrocosmo.

O Pai Eterno, Deus, a Substância única no universo, não é, portanto, compreensível para o homem do mundo material, a menos que ele se torne divino, elevando seu ser acima desta criação de Trevas ou Maya.

Nele (Parambrahma) está a origem de todo conhecimento e amor, a
raiz de todo poder e alegria. Prakriti ou Natureza de Deus. A força onipotente Shakti, ou em outras palavras, a Eterna Alegria, Ananda, que produziu o mundo; e o Sentimento Onisciente, Chit, que torna este mundo consciente, demostram a Natureza, Prakriti, de Deus, o Pai.