QUAL É O PROBLEMA?
Creio que a vida é, na realidade,
muito simples. O que damos, recebemos. O Universo apoia plenamente cada
pensamento que escolhemos ter e acreditar nele. Quando somos pequenos
aprendemos como nos sentir sobre nós mesmos e sobre a vida através das reações
dos adultos que nos cercam.
Sejam quais forem essas crenças, elas serão
recriadas como experiências à medida que crescemos. Todavia, estamos apenas
lidando com padrões de pensamento, e o ponto do poder está sempre no presente.
As modificações podem começar neste instante.
Amar o eu... Continuo explicando que não importam quais pareçam ser seus
problemas, só existe uma única coisa em que trabalho com todos - o amor ao eu.
O amor é o remédio milagroso. Amar a nós mesmos é algo que realiza milagres em
nós mesmos.
Quando alguém com um problema, não
importa qual seja - má saúde, falta de dinheiro, relacionamentos
insatisfatórios, criatividade sufocada -, trabalho unicamente numa só coisa, ou
seja, em amar o eu.
Aprendi que, quando realmente amamos,
aceitamos e aprovamos a nós mesmos exatamente como somos, perdoamos tudo na
vida funciona.
É como se pequenos milagres
estivessem em todos os cantos. Nossa saúde melhora, atraímos mais dinheiro,
nossos relacionamentos tornam-se mais satisfatórios e começamos a nos expressar
de forma plena e criativa.
A autoestima não espera a felicidade
que o outro nos dá, a alegria de viver está no coração que ama a sua vida, o seu
corpo, e tudo que faz.
Tudo parece acontecer sem nem mesmo
tentarmos. Amar e aprovar a si mesmo, criar um espaço de segurança, confiança,
merecimento e aceitação resultará na criação da organização da sua mente; criar
relacionamentos mais amorosos em sua vida, atrair um novo emprego e um novo e
melhor lugar para viver, e até permitir que seu peso corporal se equilibre.
Aquele que tem autoestima não escolhe
parceiros tóxicos, e segue na direção da
felicidade.
Pessoas que amam a si mesmas e aos seus corpos não se prejudicam nem prejudicam os outros. A auto aprovação e a auto
aceitação
no aqui e agora são as principais chaves para mudanças positivas em todas as
áreas de nossas vidas.
O amar a si mesmo, amar o eu, começa com
jamais nos criticarmos por nada. A crítica nos tranca dentro do padrão que
estamos tentando modificar. A compreensão e os sermos gentis conosco mesmos nos
ajudam a sair dele.
Lembre-se, você esteve se criticando por anos
e não deu certo. Tente se aprovar e veja o que acontece.
Aqui e agora, onde estou, tudo é
perfeito, pleno e completo. Acredito num poder muito maior do que eu que flui
através de mim cada momento de cada dia.
Abro-me à sabedoria interior, sabendo que
existe apenas Uma Inteligência neste Universo. Desta Inteligência vêm todas as
respostas, todas as soluções, todas as curas, todas as novas criações.
Confio nesse Poder e Inteligência,
sabendo que seja o que for que eu precise saber é revelado a mim e que seja o
que for que eu precise vem a mim na hora, no espaço e na sequência certos.
Tudo está em harmonia no meu mundo.
É seguro olhar para dentro. Meu corpo
não funciona Ele dói, sangra, lateja, purga, vibra, incha, vacila, anda,
envelhece, não consegue ver, não consegue ouvir, está apodrecendo etc. Mais
tudo o que você criou. Acho que já ouvi frases desse tipo.
Meus relacionamentos não funcionam. Eles são
sufocantes, ausentes, exigentes, não me apoiam, sempre me criticam, não me
amam, nunca me deixam a sós, implicam comigo o tempo todo, não querem se
importar comigo, me espezinham, jamais me ouvem etc.
Mais tudo o que você possa ter criado. Sim,
também já ouvi todas essas. Minhas finanças não funcionam Elas não existem,
raramente estão presentes, nunca há o bastante, são inatingíveis, vão mais
rápido do que vêm, não são suficientes para cobrir as despesas, escapam pelos
meus dedos etc.
Mais tudo o que você possa ter criado. Claro,
já ouvi todas elas. Minha vida não funciona. Nunca consigo fazer o que quero.
Não consigo agradar a ninguém.
Não sei o que quero fazer. Nunca há
tempo suficiente para mim. Minhas necessidades e desejos sempre acabam de fora.
Só estou fazendo isto para agradá-los. Não passo de um capacho.
Ninguém se importa com o que eu quero fazer.
Não tenho talento. Não consigo fazer nada direito. Tudo o que faço é adiar.
Nada jamais dá certo para mim etc.
Mais tudo o que você possa ter criado para
você mesmo. Todas essas frases eu já ouvi e muitas mais. Sempre que pergunto a
um novo cliente o que está acontecendo em sua vida, geralmente ouço uma das
respostas acima. Ou talvez várias delas.
A pessoa pensa realmente que sabe
qual é o problema. Todavia, eu sei que essas queixas não passam de efeitos
exteriores de padrões de pensamento internos.
Sob eles existe um padrão mais profundo, mais
fundamental, que é a base de todos os efeitos externos.
Presto atenção às palavras que as pessoas usam
quando respondem a algumas perguntas básicas, como: O que está acontecendo em
sua vida?
Como anda sua saúde? Como você ganha a vida?
Gosta do seu trabalho? Como andam suas finanças? Como é sua vida amorosa? Como
terminou seu último relacionamento? E o relacionamento antes desse, como
terminou?
Faça um resumo breve de sua infância.
Observo as posturas corporais e os movimentos faciais, porém, acima de tudo,
realmente presto atenção às palavras que dizem.
Pensamentos e palavras criam nossas
experiências futuras. Enquanto ouço-os falar, posso realmente compreender por
que têm esses problemas em particular.
As palavras que emitimos dão indicação de
nossos pensamentos interiores. Às vezes, as palavras usadas não combinam com as
experiências descritas. Então sei que ou eles não têm consciência do que
realmente está acontecendo ou estão mentindo para mim.
Qualquer uma dessas alternativas é um
ponto de início e nos dá a base da qual podemos começar. Exercício: Eu deveria
Meu passo seguinte é dar aos meus clientes papel e caneta, e pedir-lhes que escrevam no alto da página:
EU DEVERIA
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Eles terão de escrever cinco ou seis modos de terminar a sentença. Alguns acham
difícil começar e outros têm tanto a escrever que encontram dificuldade em
parar.
Então lhes peço que leiam a lista
para mim, começando cada sentença com "Eu deveria..." À medida que
terminam cada uma, pergunto: "Por quê?"
As respostas são interessantes e
reveladoras, como: Minha mãe disse que eu deveria. Porque tenho medo de não
fazê-lo. Porque tenho de ser perfeito.
Bem, todo mundo tem de fazer isso.
Porque sou preguiçoso demais, baixo demais, alto demais, gordo demais, magro
demais, burro demais, feio demais, sem valor demais. Essas respostas mostram onde
eles estão emperrados em suas crenças e que limitações pensam que têm.
Não faço comentários sobre as respostas. Uma
vez terminada a lista, converso sobre a palavra deveria. Entenda, creio que a
palavra "deveria" é uma das mais prejudiciais que existem em nossa
linguagem.
Sempre que usamos "deveria"
estamos na verdade dizendo "errado". Ou estamos errados ou estávamos
errados ou vamos estar errados. Penso que não precisamos de mais
"errados" em nossas vidas.
Necessitamos de mais liberdade de
escolha. Eu gostaria de pegar a palavra deveria e retirá-la do nosso
vocabulário para sempre. Então eu a substituiria pela palavra posso.
"Posso" nos dá escolha e jamais estamos errados.
Depois dessa conversa eu peço aos clientes
para relerem a lista, só que desta vez começando cada sentença com: "Se eu
quisesse de verdade poderia...", o que lança uma luz inteiramente nova
sobre o assunto.
À medida que eles vão terminando cada
sentença, pergunto delicadamente: "E por que você não fez isso?" As
respostas, então, são bem diferentes:
Porque não quero. Tenho medo. Não sei
como. Porque não sou bom o bastante etc. Muitas vezes descubro que eles
estiveram se repreendendo por anos a fio por algo que, para começar;
jamais quiseram fazer ou então que esteve se
criticando por não fazer alguma coisa quando nunca tiveram ideia de começar.
Muitas vezes trata-se de algo que alguém disse que eles deveriam fazer.
Se você não se aprova, se pune, entra em cena no cenário da vida, pedindo ao universo punição, derrota... "Este infeliz, precisa aprender com "porrada e sofrimento."
Quando tomam consciência disso, podem
atirar a coisa da "lista deveria". E que grande alívio! Olhe para
todas as pessoas que tentam se forçar por anos e anos a seguir uma carreira da
qual nem ao menos gostam só porque seus pais disseram que elas deveriam ser
dentistas ou professores.
Quantas vezes nos sentimos inferiores porque
nos disseram que deveríamos ser mais inteligentes, ricos ou criativos do que
algum parente.
O que existe na sua "lista deveria"
que poderia ser abandonado com uma sensação de alívio? Quando meus clientes
terminam de trabalhar com essa lista, estão começando a olhar suas vidas de um
modo novo e diferente.
Notam que muitas coisas que achavam
que deveriam fazer são coisas que jamais quiseram fazer e só estavam tentando
agradar a outras pessoas.
Na maioria das vezes isso acontece porque eles
têm medo ou pensam que não são bastante bons. O problema agora começou a mudar.
Comecei o processo de soltar a sensação de
"estar errado" porque a pessoa não se adapta a padrões de outras
criaturas.
Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão. Sempre que estamos doentes, necessitamos procurar dentro de nossos corações para descobrirmos quem precisamos perdoar.
O conhecido livro Course in Miracles
(Um curso em milagres) diz: "Toda doença tem origem num estado de
não-perdão" e "Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa
volta para vermos a quem precisamos perdoar".
Perdoar significa soltar, desistir.
Não tem nada a ver com desculpar um determinado comportamento. É só deixar toda
a coisa ir embora.
Não precisamos saber como perdoar.
Tudo o que necessitamos fazer é estarmos dispostos a perdoar. O Universo
cuidará dos "como".
Compreendemos bem demais nossa
própria dor. Como é difícil para a maioria de nós compreendemos que eles, sejam
lá quem forem, que mais precisam de nosso perdão, também estão sofrendo dor.
Precisamos entender que eles estavam
fazendo o melhor que podiam com a compreensão, a consciência e o conhecimento
que tinham na época.
O conhecido livro Course in Miracles
(Um curso em milagres) diz: "Toda doença tem origem num estado de
não-perdão" e "Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa
volta para vermos a quem precisamos perdoar".
Eu acrescentaria a isso que a pessoa
a quem você achará mais difícil perdoar é a DA QUAL VOCÊ MAIS PRECISA SE
LIBERTAR.
Perdoar significa soltar, desistir.
Não tem nada a ver com desculpar um determinado comportamento. É só deixar toda
a coisa ir embora.
Não precisamos saber como perdoar.
Tudo o que necessitamos fazer é estarmos dispostos a perdoar. O Universo
cuidará dos "como".
Compreendemos bem demais nossa
própria dor. Como é difícil para a maioria de nós compreendemos que eles, sejam
lá quem forem, que mais precisam de nosso perdão, também estão sofrendo dor.
Precisamos entender que eles estavam
fazendo o melhor que podiam com a compreensão, a consciência e o conhecimento
que tinham na época.
Postado por Dharmadhannnya
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