sábado, 28 de agosto de 2021

Faxina mental

 


Faxina Mental
Onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. O passado não tem poder sobre mim porque estou disposto a aprender e mudar.

Vejo o passado como necessário para me trazer até onde estou hoje. Estou disposto a começar bem aqui onde estou agora, a limpar os cômodos de minha casa mental.

Sei que não importa onde inicio, de modo que agora começo com os cômodos menores e mais fáceis, e assim verei os resultados rapidamente.

Sinto-me emocionado por estar no meio dessa aventura, pois sei que nunca passarei por essa experiência em particular de novo.

Estou disposto a me libertar. Tudo está bem em meu mundo.

o aqui e o agora eu tenho poder de transmutar todas as programações negativas do passado.

Aqui e agora , estou livre para ser feliz.

Estou livre para amar e ser amado.

Estou livre para vencer profissionalmente 

Estou livre para conviver com os amigos certos...

E agora estou iluminada magneticamente com a luz da graça divina da liberação.

Faxina mental

Agora chegou a hora de examinarmos um pouco mais nosso passado, de dar uma olhada em algumas crenças que têm nos dirigido. Algumas pessoas acham essa Parte do Processo de limpeza muito dolorosa, mas não Precisa ser assim.

Precisamos olhar para o que existe antes de podermos começar a faxina. Quando se quer limpar um cômodo completamente, Primeiro é necessário pegar e examinar tudo o que existe nele.

Algumas coisas serão olhadas com carinho e receberão limpeza e polimento Para ganharem uma nova beleza.

Outras talvez Precisarão de conserto ou restauração, o que poderá ser feito depois, com calma.

Outras coisas ainda jamais servirão para nada e deverão ser jogadas fora. Jornais e revistas velhos, Pratos de papel sujos podem ser postos na lata do lixo sem rodeios. Não é necessário ficar com raiva para se fazer uma boa faxina.

O mesmo acontece quando estamos limpando nossa casa mental Não é Preciso sentir raiva só Porque algumas das crenças guardadas nela estão prontas para serem atiradas fora.

 Livre-se delas com a mesma facilidade com que jogaria restos de comida na lata do lixo depois de uma refeição. Você por acaso cataria no lixo de ontem, para fazer o jantar de hoje?

 Você cata no velho lixo mental para criar as experiências de amanhã. Se um pensamento ou crença não lhe é mais útil, livre-se dele! Não existe nenhuma lei que diga que só porque você um dia acreditou em alguma coisa é obrigado a acreditar nela para sempre.

Assim, vamos dar uma olhada em algumas dessas crenças limitantes e descobrirmos sua origem:

CRENÇA LIMITATIVA: Não sou bom o bastante. ORIGEM: Um pai que repetidamente lhe dizia que ele era burro. Ele falou que queria ser um sucesso para o Pai poder se orgulhar dele, porém estava assolado pela culpa, que criava ressentimento, e tudo o que conseguia produzir era um fracasso após outro.


 O pai continuava financiando negócios para ele, porém, um a um eles fracassavam. Ele usava o fracasso para se vingar.

 Fazia o pai pagar, pagar e pagar. Claro, ele era o maior perdedor.

CRENÇA LIMITATIVA: Falta de amor por si própria.

ORIGEM: Tentar ganhar a aprovação do pai. A última coisa que ela queria era ser como o pai. Os dois não concordavam em nada e estavam sempre discutindo.

 Ela só queria sua aprovação, mas só conseguia críticas. Seu corpo estava cheio de dores, exatamente iguais às que o pai tinha.

Ela não percebia que a raiva estava criando dores nela, como a raiva do pai criava dores nele.

CRENÇA LIMITATIVA: A vida é cheia de perigos.

ORIGEM: Um pai amedrontado.

 Outra cliente encarava a vida como sendo áspera e sombria. Tinha dificuldade em rir e, quando o fazia, ficava com medo de que algo "mau" iria acontecer.

Fora criada com a admoestação: "Não ria ou 'eles' poderão pegá-la".

 CRENÇA LIMITATIVA: Não sou bom o bastante. ORIGEM: Estar abandonado e ignorado. Era difícil para ele falar. O silêncio tornara-se um modo de vida. Ele acabara de se livrar do álcool e das drogas e estava convencido de que era péssimo.



Descobri que sua mãe morrera quando ele era muito jovem e que fora criado por uma tia.

 Essa mulher raramente falava, exceto para dar uma ordem, portanto ele foi criado em silêncio. Até mesmo comia sozinho em silêncio e passava dia após dia no quarto sem fazer barulho.

Teve um amante que também era um homem silencioso e os dois passavam a maior parte do tempo sem se falarem. O amante morreu e, mais uma vez, ele ficou sozinho.

 Exercício: Mensagens negativas O exercício que fazemos em seguida é Pegar uma folha grande de papel e escrever. Uma lista de todas as coisas que seus pais disseram que estavam erradas com você.

Quais foram as mensagens negativas que você ouviu? Dê-se tempo suficiente para lembrar o máximo que puder. Meia hora geralmente é bastante. O que eles diziam sobre dinheiro? O que diziam sobre seu corpo?

 O que diziam sobre amor e relacionamentos? O que diziam sobre seus talentos criativos? Quais foram as coisas limitativas ou negativas que lhe disseram?

Se Puder, apenas olhe de forma objetiva para essas frases e diga a si mesmo: Então, foi daí que veio aquela crença. Agora peguemos uma nova folha de papel e vamos um pouco mais fundo.

Que outras mensagens negativas você ouviu quando criança? De parentes __________________________________________ Professores ______________________________________________ Amigos ____________________________________________  Autoridades _______________________________________

______ Sua Igreja ___________________________________________

Anote todas elas.


Leve o tempo que for necessário. Tome consciência das sensações que estão ocorrendo no seu corpo. O que está escrito nessas duas folhas de papel são os pensamentos que precisam ser removidos de sua consciência.

 São crenças que o fazem sentir "não bom o bastante".

 Vendo-se como uma criança.

 Se eu pegasse uma criança de três anos e a colocasse no meio da sala e nós começássemos a gritar com ela, dizendo-lhe que é burra, que nunca fará nada direito, que deve fazer isto ou aquilo, olhar para a bagunça que fez, talvez bater nela algumas vezes, terminaríamos com uma criancinha assustada, sentada docilmente num canto da sala, ou então com uma arrebentando todo o cômodo.

Ela agirá de uma dessas duas maneiras e nunca saberemos qual é o seu verdadeiro potencial. Agora, se pegarmos a mesma criança e lhe dissermos o quanto a amamos

 o quanto nos importamos com ela, que adoramos sua aparência e nos orgulhamos da sua esperteza e inteligência, que ficamos encantados com as coisas que faz e que ela pode cometer erros enquanto aprende - que estaremos sempre do seu lado tanto nas horas boas como ruins -, o potencial dessa criança será ilimitado.

 Cada um de nós tem uma criança de três anos no nosso interior e com frequência passamos a maior parte de nossas vidas gritando com ela.

 Depois ficamos imaginando por que nossa vida não funciona. Se você tivesse um amigo que vivesse criticando-o, gostaria de estar sempre com ele? É possível que você tenha sido tratado dessa forma quando criança, e isso é muito triste.

 No entanto, isso aconteceu muito tempo atrás. Se atualmente você está escolhendo se tratar da mesma forma, então é algo mais triste ainda.

Agora, bem à nossa frente, temos uma lista das mensagens negativas que ouvimos quando crianças.

Como essa lista corresponde ao que você acredita estar errado com você? São quase as mesmas coisas? Provavelmente sim. Baseamos nosso roteiro de vida em nossas mensagens de infância.

Éramos todos bonzinhos e aceitamos obedientemente o que "eles" nos disseram como sendo verdade.

 Seria muito fácil só culparmos nossos pais e sermos vítimas pelo resto da vida, mas isso não teria graça nenhuma e com toda a certeza não nos tiraria da encrenca em que nos encontramos agora.

 Culpando a família A culpa é um dos modos mais garantidos de se permanecer dentre de um problema. Quando culpamos alguém, estamos abrindo mão do nosso poder.

A compreensão e a consciência nos permite elevarmo-nos acima da questão e assumirmos o controle de nosso futuro.

 O passado não pode ser mudado.

 O futuro é moldado pelo pensamento atual.

É imperativo para nossa liberdade entender que nossos pais estavam fazendo o máximo que podiam com a compreensão, consciência e sabedoria que tinham. Sempre que culpamos alguém, não estamos assumindo a responsabilidade por nós mesmos.

Aquelas pessoas que nos fizeram todas aquelas coisas horríveis estavam tão assustadas e amedrontadas como você está agora.

Sentiam a mesma impotência que você sente agora. As únicas coisas que podiam ensinar eram as que tinham aprendido. Quanto você sabe sobre a infância dos seus pais, especialmente antes dos dez anos de idade?

Se ainda for Possível, descubra mais perguntando-lhes. Se conseguir mais informações sobre a infância de seus pais, você entender com maior facilidade por que fizeram o que fizeram.

A compreensão resultará em compaixão. Se você não sabe e não tem como descobrir, tente imaginar como deve ter sido. Que tipo de infância criaria um adulto como aquele?

 Você Precisa desse conhecimento para sua própria libertação. Você só poderá se libertar depois de libertá-los. Você só poderá se perdoar depois de perdoá-los.

 Se exigir perfeição deles, exigirá perfeição de si mesmo, o que o tornará infeliz a vida toda.

Nunca acredito quando os clientes tentam me convencer de como são horríveis ou tão pouco dignos de amor. Meu trabalho é levá-los de volta à época em que sabiam como realmente amar a si mesmos.

Exercício: Espelho

 Peço ao cliente para pegar um espelho pequeno, olhar bem nos olhos, dizer seu nome e depois: "Eu o amo e aceito exatamente como você é". Esse exercício é extremamente difícil para muitas pessoas.

É raro eu obter uma reação tranquila, muito menos um pouco de alegria com essa prática. Alguns choram ou ficam com olhos marejados, outros se enfurecem, outros ainda menosprezam suas feições ou qualidades, uns poucos afirmam que não conseguem.

Cheguei a ver um homem atirar o espelho para longe e querer fugir. Precisei trabalhar meses seguidos com esse cliente até ele poder começar a relacionar-se consigo mesmo no espelho.

Por muitos anos eu olhei no espelho apenas para criticar o que eu via nele. Hoje, quando me recordo das intermináveis horas que passei acertando as sobrancelhas, tentando me tornar razoavelmente aceitável, acho graça.

Lembro-me bem do medo que eu sentia de olhar dentro dos meus próprios olhos. No meu trabalho, esse exercício me mostra muito. Em menos de uma hora sou capaz de atingir o âmago da questão sob o problema externo.

Quando se atua apenas no nível do problema, gastam[1]se horas intermináveis trabalhando em cada detalhe e, no instante em que tudo parece "arrumado" ele brota num outro lugar qualquer.

O "problema" raramente é o verdadeiro problema Ela vivia preocupada com sua aparência, em especial com os dentes. Estava sempre trocando de dentista achando que o último só a fizera parecer pior. Resolveu fazer plástica no nariz, mas o resultado foi ruim.

O fato era que cada Profissional estava refletindo sua crença de que ela era feia. 12 Seu problema não era a aparência, mas o fato de que estava convencida de que havia algo de errado nela.

Outra mulher tinha um mau hálito terrível e as pessoas achavam desagradável ficar perto dela. Ela estudava para ser ministra de igreja e seu comportamento exterior era pio e espiritual.

Todavia, sob ele havia uma furiosa corrente de raiva e inveja que explodia às vezes, quando essa mulher achava que alguém poderia estar ameaçando sua posição. Seus pensamentos mais profundos eram expressos através do hálito, tornando-a ofensiva mesmo quando pretendia ser amorosa.

Ninguém a ameaçava senão ela mesma. Ele tinha apenas quinze anos quando a mãe o trouxe a mim porque o garoto estava com mal de Hodgkin e haviam lhe dado só três meses de vida.

A mãe, como seria de esperar, estava histérica e era de difícil trato, mas ele era esperto e inteligente, e queria viver. Estava disposto a fazer tudo o que eu mandasse inclusive modificar o modo como falava e pensava

Os pais, separados, estavam sempre discutindo, e o garoto na verdade não tinha uma vida doméstica estável. E queria desesperadamente ser ator, e a perseguição da fama e da fortuna era muito maior do que sua capacidade de experimentar a alegria. Pensava que só seria aceitável e digno de valor se tivesse fama.

Eu o ensinei a se amar e se aceitar, e ele ficou bom. Agora está amadurecido e atua com regularidade na Broadway, pois, a medida que foi aprendendo a vivenciar a alegria de ser ele mesmo, abriram-se novos papéis para o seu talento.

O excesso de peso é outro bom exemplo de como podemos desperdiçar muita energia tentando corrigir um problema que não é o verdadeiro. As pessoas frequentemente passam anos e anos lutando contra a gordura e continuam com excesso de peso;

afirmam que todos os seus problemas vêm porque elas são gordas. O excesso de peso é só um efeito exterior de um profundo problema interno. Para mim, ele é sempre o medo e uma necessidade de se sentir protegido. Quando nos sentimos amedrontados ou inseguros, ou "não bons o bastante", muitos de nós acumulamos gordura para se proteger.

Gastar tempo nos menosprezando por sermos gordos demais, sentir culpa a cada garfada que comemos, fazer todas as coisas más que fazemos a nós mesmos quando engordamos, não passa de desperdício de tempo.

Daqui a vinte anos estaremos na mesma posição porque não começamos a lidar com o verdadeiro problema por trás da gordura. Só conseguimos nos tornar mais amedrontados e inseguros, e então precisamos de mais peso para proteção.

É por isso que eu me recuso a focalizar a atenção na gordura ou em dietas, pois estas não funcionam. A única dieta que dá certo é a dieta mental, a que evita pensamentos negativos.

Costumo dizer aos meus clientes: "Vamos colocar essa questão de lado por algum tempo enquanto trabalhamos em algumas outras Coisas”.

Muitas vezes eles me dizem que não podem se amar porque são muito gordos ou é como colocou uma moça: “redondos demais nas beiradas". Explico-lhes então que eles são gordos porque não se amam.

É impressionante ver como, quando se começa a amar e aprovar a nós mesmos, a gordura excessiva vai desaparecendo de nossos corpos. É comum alguns clientes ficarem bravos comigo quando lhes explico como é fácil mudar suas vidas, porque têm a impressão de que não estou compreendendo seus problemas.

Uma mulher ficou muito nervosa e falou: "Vim aqui para conseguir ajuda no Preparo da minha dissertação, não para aprender a me amar”. Todavia, para mim estava claro que seu Principal problema era o ódio contra si mesma, que permeava todas as áreas de sua vida, inclusive o escrever a dissertação.

Ela não seria bem[1]sucedida em nada enquanto se sentisse tão sem valor. Ela recusou-se a me ouvir e saiu em lágrimas. Voltou um ano depois com o mesmo problema e muitos outros mais. Algumas pessoas não estão prontas e não temos como avaliar isso.

Todos começamos a fazer nossas mudanças na hora, no espaço e na sequência certos para nós. Eu só comecei as minhas depois de completar quarenta anos.

O verdadeiro problema

Então me vejo diante de um cliente que acabou de se olhar no inofensivo espelhinho e está todo nervoso. Sorrio com prazer e digo: "Ótimo, agora estamos olhando para o 'verdadeiro problema' e podemos começar a remover aquilo que está realmente atrapalhando seu caminho".

Converso mais sobre o amar o eu, sobre como, para mim, amar o eu começa como nunca, jamais, nos criticar por nada. Observo o rosto de meus clientes quando lhes pergunto se costumam se c se criticar e suas reações me dizem muito: Ora, claro que sim.

O tempo todo. Não tanto como costumava fazer. Ora, como vou mudar se não me critico? Não é o que todos fazem? A esses últimos, eu respondo: "Não estamos falando sobre todos, estamos falando de você. Por que você se critica? O que há de errado com você?"

 Enquanto eles falam vou escrevendo uma lista. O que dizem frequentemente coincide com sua "lista deveria" Acham que são altos demais, baixos demais, gordos demais, magros demais, burros demais, velhos demais, jovens demais, feios demais. (Os mais bonitos em geral respondem isso.)

Falam também que são vagarosos demais, apressados demais, Preguiçosos demais etc, etc. Note como quase sempre é uma coisa "demais". Finalmente chega mos à frase primária, quando dizem: "Não sou bastante bom". Viva! Viva! Finalmente encontramos o âmago da questão. Eles se criticam porque aprenderam a acreditar que "não são bastante bons”. Os clientes se admiram com a rapidez com que chegamos a essa descoberta.

Agora não precisamos mais nos preocupar com efeitos colaterais como problemas corporais, de relacionamento, finanças ou falta de expressão criativa.

Podemos dedicar toda a nossa energia na dissolução da causa básica de tudo o que está acontecendo: não amar a si mesmo!

Na infinidade da vida onde estou, tudo é Perfeito, Pleno e completo. Estou sempre Divinamente Protegido e guiado.

É seguro para mim, olhar para o meu interior. É seguro para mim, olhar para o passado. É seguro para mim, alargar minha visão da vida.

Sou muito mais do que minha personalidade - passada, presente ou futura. Agora escolho me elevar acima de meus problemas de personalidade para reconhecer a magnificência do meu ser.

Estou totalmente disposto a aprender a me amar.

Tudo está bem no meu mundo.

Capítulo 3

DE ONDE ELE VEM?

O passado não tem poder sobre mimSentimos que não somos bons o bastante e existe uma falta de amor por nós mesmos.

Aprendi, pelo modo como encaro a vida, que, se há algum problema, essa afirmação tem de ser verdade. Portanto, vamos agora analisar de onde veio essa crença. Como passamos de um bebezinho que conhece sua própria perfeição e a perfeição da vida para uma pessoa que tem problemas e se sente sem valor e sem amor dentro de um grau qualquer?

 

As pessoas que já se amam podem se amar ainda mais. Pense numa rosa quando ainda é um pequenino botão. Desde que ela se abre em flor, até as últimas pétalas caírem, a rosa é sempre bela, sempre perfeita, sempre em mutação. O mesmo acontece conosco.

Somos sempre belos, sempre perfeitos e estamos sempre em mutação. Fazemos o melhor que podemos com a compreensão, consciência e conhecimento que temos.

A medida que ganhamos mais compreensão, consciência e conhecimento, iremos fazendo as coisas de um modo diferente.


A escolha dos pais.

 Concordo com a teoria de que escolhemos nossos pais. As lições que aprendemos parecem combinar perfeitamente com as "fraquezas" dos pais que temos.  Acredito que estamos todos numa viagem interminável através da eternidade.

 Viemos a este planeta para aprendermos lições especiais necessárias para nossa evolução espiritual. Escolhemos nosso sexo, cor e país, e em seguida procuramos o casal perfeito para "refletir" nossos padrões.

 Nossas visitas a este planeta são como ir a uma escola. Se você quer ser esteticista, você vai fazer um curso de estética. Se você quer ser um mecânico, vai para a escola de mecânica. Se você quer ser um advogado, vai para a faculdade de direito.

Os pais que você escolheu nesta vida eram o casal perfeito de "peritos" no que você queria aprender. Quando crescemos, temos a tendência de apontar um dedo acusador para os nossos pais e dizer: "Vocês me fizeram isso!"

 Porém, eu acredito que nós os escolhemos. Dando ouvidos a outros Nossos irmãos e irmãs mais velhos são “deuses” para nós quando somos pequenos.

Se eram infelizes, provavelmente descontaram em nós tanto física como verbalmente. Podem ter dito coisas como: "Vou contar tudo o que você fez" (instilando culpa). "Você é pequenininho, não pode fazer isso”.

"Você é bobo demais para brincar conosco”. Os professores muitas vezes nos influenciam muito. Quando eu estava no quinto grau, uma professora me disse enfaticamente que eu era alta demais para ser dançarina.

Acreditei nela e pus de lado minhas ambições no campo da dança até estar velha demais para começar uma carreira como dançarina.

Você compreendeu que exames e notas eram só para ver o seu grau de conhecimento numa época determinada ou foi daquelas crianças que deixavam medir seu valor?

 Nossos primeiros amigos compartilharam sua falta de informação sobre a vida conosco. Nossos coleguinhas podem caçoar de nós e deixar mágoas perenes.

Quando eu era criança, sofri muito porque meu sobrenome era Lunney e os meninos me chamavam de "lunática".

 Os vizinhos também exercem influência, não só por causa do que dizem, mas porque também nos perguntamos: "O que os vizinhos vão pensar?" Pense bem nas autoridades que tiveram influência na sua infância.

E, naturalmente, existem as declarações fortes e muito persuasivas dos anúncios na imprensa e televisão. Um excesso de produtos é vendido fazendo-nos sentir que seremos indignos ou errados se não os usarmos.

 Todos estamos aqui para transcendermos nossas limitações iniciais, sejam quais tenham sido.

Estamos aqui para reconhecer nossa própria magnificência e divindade, não importa o que eles nos tenham dito.

Você tem suas crenças negativas para superar e eu tenho minhas crenças negativas para superar.

Postado por dharmadhannya

Agradeço a Viviane o envio do texto.


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