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sexta-feira, 7 de junho de 2013

“O Reino dos Infernos: quando a mente, tomada pela raiva, não encontra saída”.





O padrão emocional do ódio e da raiva muitas vezes nasce da impotência e do abuso que a criança sofre na infância.

Reagimos sempre da mesma maneira quando sentimos que estamos ameaçados, e com medo de sermos destruídos. A impotência gera a nossa sombra raivosa e vingativa, cega, desequilibrada emocionalmente que vai crescendo quando a alimentamos.

O sentimento de raiva, de ódio, vingança e frustração pode ser uma herança que carregamos de vidas passadas e que aquece nossas emoções em situações de perigo, ameaças e de injustiça. Dharmadhannya.

“O Reino dos Infernos: quando a mente, tomada pela raiva, não encontra saída”.

Vale a pena ressaltar que o Reino dos Infernos não se refere ao inferno descrito pela tradição judaico-cristã, mas sim a um padrão mental gerado pelo karma negativo acumulado através de ações baseadas no ódio e na violência.

A natureza da hostilidade
Quem já não recebeu um golpe de hostilidade quando menos esperava? Basta um gesto brusco, uma palavra desagradável ou um silêncio cortante para sermos atingidos pela dor daquele que declara abertamente estar “de mal” com o mundo e, quem sabe, especificamente com a gente!

A hostilidade é uma energia baseada na agressividade, e tem como intuito declarar guerra: chamar o inimigo para o confronto, disputar um lugar ou uma posição. Baseada no ódio e na irritação com alguém, sua mensagem é clara: desejo prejudicar você!

Assim como diz o ditado popular, “Quando um não quer, dois não brigam cabe a cada um saber a hora certa de recuar No entanto, isso não quer dizer que devemos fugir ou desdenhar um aviso de agressão. Como agir diante da hostilidade?

De acordo com a filosofia budista, não cabe a nós julgar a atitude alheia, mas sim cuidar da nossa. Neste sentido, em vez de reagir, podemos sempre escolher como agir.

No entanto, para manter a calma e a clareza diante da hostilidade, é preciso ter um profundo conhecimento de si mesmo, baseado na certeza de que vale mais a pena o autocontrole do que se submeter à provocação alheia. O controle interior uma virtude das pessoas que se dedicam ao autoconhecimento.

Podemos ver esta atitude naqueles que são compassivos e gentis por natureza. É admirável observar como os mestres budistas sabem a hora certa de agir ou de recuar, pois uma vez que reconhecem o que passa com o outro, conhecem também suas reações

 No entanto, eles não são submissos aos abusos e declaram assertivamente os limites das situações.