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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Aneurisma - Dor de cabeça por ser um alerta.




Aneurisma  - Dor de cabeça por ser um alerta.
Uma bomba relógio no cérebro

Maioria dos pacientes só descobre que tem aneurisma quando ele se rompe. Por Fernanda Dias

Ao romper-se dentro da calota craniana, o aneurisma produz aumento de pressão
Um dos maiores prazeres da psicóloga Helena Kandelman, de 67 anos, sempre foi praticar atividade física. Helena só não imaginava a corrida contra o tempo que precisaria travar em janeiro de 2007, quando o aneurisma cerebral que ela não sabia que tinha se rompeu.

 Estatísticas mostram que 50% dos pacientes que têm ruptura de aneurisma, que é uma dilatação anormal da parede de uma artéria, sequer chegam ao hospital.

 Os que se submetem a uma intervenção médica ainda correm o risco de ficar com sequelas que variam de uma leve perda motora ao estado vegetativo. Outros, como Helena, conseguem voltar a ter uma vida normal.

A psicóloga chegou a ter sequelas após o procedimento que fez para o aneurisma. Todos os movimentos do lado direito do corpo ficaram prejudicados, e ela convivia ainda com a falta de equilíbrio e a perda de memória.

 Um ano depois, Helena precisou voltar ao hospital para implantar uma válvula no cérebro, mas a recuperação mesmo veio da sua força de vontade de se recuperar.

“Comecei atividades que ajudaram a retomar minha autoestima e minha independência. Fiz um curso de bijuteria para repor os movimentos da mão direita. Depois, fiz aula de xadrez, que eu nunca tinha jogado, e entrei para uma oficina da memória. Aprendi como fazer para me lembrar das coisas. Hoje, uma vez por mês, dou aula de exercícios cerebrais. Fui em busca da minha melhora. Mesmo sem vontade e com preguiça, eu ia fazer as aulas”.

Quando sofreu o rompimento do aneurisma, Helena era uma das donas de uma casa geriátrica e tinha uma rotina muito estressante. Mas, além de nunca ter tido nenhum sintoma da presença do aneurisma, ela era cuidadosa com a saúde e mantinha os exames de rotina em dia. Porém, todos eles eram feitos “do pescoço para baixo”.