Mostrando postagens com marcador Quíron. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Quíron. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quíron o Centauro Mestre. 2.





Quíron o Centauro Mestre. 2.

 Comumente utilizado em astrologia  o asteróide chamado Quíron... 
 Segundo o mito, Quíron é filho de Saturno (Cronos) e da ninfa Filira. O deus, para se esconder da esposa Réia, se metamorfoseou em cavalo para se encontrar com Filira:

 dessa união nasceu o centauro, metade cavalo e metade homem. Quando a mãe viu a criatura horrorosa que havia posto no mundo, pediu aos deuses que a transformassem numa coisa diferente: seu pedido foi atendido, e ela foi transformada numa árvore chamada Tília.

   Quíron ficou abandonado: o pai fugiu e a mãe não quis saber dele. Imortal, por ser filho de Saturno, Quíron sobreviveu, sendo encontrado por Apolo (deus do Sol dos gregos). Como pai adotivo, Apolo lhe ensinou todos os seus conhecimentos: artes, música, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias e profecias, terapias curativas e ciência.

Quíron Grande Sábio centauro era inteligente, civilizado, bondoso, e célebre por seu conhecimento e habilidades como a medicina, artes marciais, alquimia, magia, filosofia, artes xamânicas, astrologia.    Apolo lhe ensinou todos os seus conhecimentos: artes, música, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias e profecias, terapias curativas com ervas  e a ciência.

Quíron o centauro Curador ferido  em seu mapa astral  revela onde está a sua ferida existencial, a sua frustração, dor e limitação e a sua  capacidade de curar; de transcender, de "virar a mesa" , recuperação. No horóscopo também revela a área que sua natureza instintual ferida  está ferindo outras pessoas, ou como este processo ocorre. Quíron mata, fere e cura. Quíron revela seu potencial para a cura, o seu talento e sua capacidade de lutar por seus objetivos e as suas limitações.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Quíron e o Xamanismo - Mitos e simbolos







"O Centauro  Quíron e o Xamanismo - Mitos e Símbolos"

Veja no seu mapa astral onde se encontra Quirón


XAMANISMO: PERSPECTIVA HISTÓRICA E CULTURAL

Dentro de um contexto histórico, o xamanismo floresceu no Paleolítico em povos caçadores e coletores; nos dias atuais, são poucas as culturas primariamente xamânicas que ainda sobrevivem, à exceção de certas tribos nativas da África e das Américas.

Historicamente, portanto, o período xamânico caracteriza-se por um tipo de vida tribal, estando a individualidade de cada homem inserida dentro de uma totalidade que abrangia sua família e seus antepassados, bem como o mundo da natureza e, inclusive, a vida como um todo, sendo esta quase sempre percebida como reflexo de várias divindades cosmológicas.

 Por conseguinte, a individualidade de uma pessoa não existe como entidade isolada, porém adquire sua validade quando considerada em relação à comunidade e à posição que nela ocupa. Nossa ferida é exatamente essa inexistência de relação e constitui, pois, a doença da qual padece a nossa sociedade ocidental industrializada. Jung expressa essa  situação de modo comovente:

À medida que foram se ampliando os conhecimentos científicos, nosso mundo tornou-se desumanizado. O homem sente-se isolado no cosmo porque não está mais inserido na natureza e perdeu sua “identidade inconsciente” emocional com os fenômenos naturais.

Estes, com efeito, perderam lentamente suas implicações simbólicas. O trovão já não mais representa a voz de um deus encolerizado, e os raios tampouco constituem-se numa arma por ele usada em sua vingança.

Não há mais nenhum rio que contenha um espírito, nenhuma árvore que simbolize a sabedoria, nenhuma gruta que abrigue um grande demônio. O homem já não ouve mais nenhuma voz emitida pelas pedras, plantas e animais, nem fala com eles acreditando que possam ouvi-lo.

Seu contato com a natureza esvaiu-se, e junto com esta perda foi-se também a profunda energia emocional suprida por essa conexão simbólica.