Vitaminas para sua memória
VITAMINA A
Como um poderoso antioxidante, protege as membranas das células cerebrais que são facilmente danificadas pelos radicais livres. Também atua no sistema circulatório; em certo estudo, reduziu o risco de ataque do coração e derrame de maneira significativa. E especialmente boa para neutralizar a prejudicial “cortina de gás” que é encontrada na poluição do ar e na fumaça do cigarro.
Tome-a com betacaroteno, outro tipo de vitamina A. Se você está grávida, tome apenas pequenas doses, para evitar possíveis deformidades congênitas. Para a maioria das pessoas (exceto mulheres grávidas), uma dose diária, razoável, seria de pelo menos 10.000 unidades. Muitas pessoas tomam complexos vitamínicos que contêm 25.000 unidades de vitamina A, e 15 mg de beta caroteno.
Vitaminas B
Elas são absolutamente essenciais para o desenvolvimento e a vitalidade
dos neurônios. As quatro vitaminas B mais importantes para o seu cérebro são: B12,
B6, B1 e ácido fólico.
B12- Segundo uma grande pesquisa, quase 25% de todas as pessoas, entre as idades de 60 e 69 anos, têm deficiência de vitamina B12 como também 40% de todas as pessoas acima de 80 anos. A principal razão para isso é que a substância que degrada a B12 em seu estômago — o ácido clorídrico — diminui à medida que você envelhece. A deficiência de B12 pode reproduzir os mesmos sinais clássicos do declínio cognitivo associado ao envelhecimento: memória fraca, redução da capacidade de raciocínio e distúrbios do humor.
Uma deficiência de B12 é 300% mais comum entre as pessoas que não tomam
suplementos de vitaminas. Uma dose diária apropriada de B12 pode se situar
entre 100 e 1.000 mcg. Alguns médicos prescrevem a administração sublingual de
B12. Outros a administram por meio de injeções intramusculares, as quais sempre
resultam num aumento de energia.
B6 . Essa vitamina ajuda
a converter o açúcar armazenado em glicose, o único combustível do cérebro.
Ajuda a proteger os vasos sanguíneos e parece prevenir significativamente os
ataques cardíacos. As pessoas na meia-idade ou mais velhas precisam de cerca de
20% a mais de B6 do que as pessoas mais jovens para que tenham uma perfeita
função cognitiva; porém, normalmente, não conseguem isso, porque o metabolismo
da B6 diminui depois dos 40 anos. A maioria dos americanos ingere apenas metade
da baixa QDR de B6.
Em virtude de seus efeitos benéficos à circulação, a B6 tem mostrado
promover a melhora da memória com sucesso. Também é um estimulante imunológico
e pode ser muito útil no combate aos sintomas pré-menstruais. Uma dose diária
apropriada seria na faixa de 100 mg.
Acido Fólico. Segundo alguns estudos, o ácido fólico tem sido de grande ajuda no alívio da depressão, mesmo quando empregado em doses inferiores a 400 mcg. Pode também intensificar a circulação cerebral. Um estudo revelou que as pessoas com baixos níveis de ácido fólico estavam duas vezes mais predispostas a ter as artérias do pescoço estreitadas do que as pessoas com os níveis adequados.
Os sintomas psiquiátricos também parecem ser maiores nas pessoas que têm baixos níveis de ácido fólico, particularmente as mais idosas.
Outro estudo revelou que os baixos níveis de ácido fólico aumentavam a
probabilidade de demência em 300%. O ácido fólico é especialmente eficaz na
degradação de uma substância química comum, a homocisteína, que é uma
neurotoxina. Uma dose diária apropriada seria em torno de 400 mcg, quantidade
encontrada em muitos complexos vitamínicos.
Vitamina B6 (niacina). A niacina ajuda a produzir neurotransmissores, converter carboidratos em glicose e baixar o colesterol. Tem um efeito calmante, porque potencializa a eficácia do neurotransmissor GABA. A niacina causa vermelhidão suave da pele, enquanto um outro tipo de B3, a niacinamida, não. Uma dosagem diária apropriada é de 100 mg a 200 mg.
Vitamina B5. E
absolutamente vital para a síntese do principal neurotransmissor da memória, a
acetilcolina; 3-65, também chamada ácido pantotênico, ajuda a formar uma bainha
protetora em volta da medula espinhal. Uma deficiência grave de B5 pode levar à
paralisia. A B5 é útil para as artérias. Uma dose diária aceitável é de
aproximadamente 100 a 200 mg.
Vitamina C
E tão essencial à
função do cérebro que seus níveis no cérebro são quase 15 vezes maiores
do que aqueles que estão fora do cérebro. A vitamina C é, provavelmente, o mais
forte antioxidante que existe. Ela intensifica a ação antioxidante de outros
nutrientes. Por exemplo, tem a notável capacidade de “reanimar” a vitamina E
como um antioxidante, mesmo depois que essa se tenha se oxidado.
A vitamina C é um dos
melhores nutrientes que promovem a longevidade. Num estudo feito na UCLA, as
pessoas que ingeriam pelo menos 300 mg diários de vitamina C viviam seis anos
mais do que aquelas que ingeriam quantidades menores. Além disso, a vitamina C
reduz o índice de morte por ataques do coração em 40%.
Vinte e cinco por
cento de todos os americanos não tomam sequer 60 mg de vitamina C por dia. A
medida que envelhecemos, essa deficiência começa a causar prejuízo físico. Em
um estudo feito com pessoas idosas hospitalizadas, mais de dois terços tinham
deficiência de vitamina C nos leucócitos.
A vitamina C é um
importante ingrediente na produção de inúmeros neurotransmissores, inclusive a
acetilcolina, dopamina e noradrenalina. Desse modo, a ingestão dessa vitamina
pode melhorar a função cognitiva. Em outro estudo interessante, a administração
de vitamina C aumentou, em média, cinco pontos os resultados dos testes de QI
dos estudantes.
A vitamina C ativa a
imunidade, melhora a função arterial, reduz o colesterol e é pelo menos em
parte útil na prevenção de uma série de doenças desde a asma à doença
periodontal e algumas formas de câncer).
Para obter o máximo de
eficiência da complementação da vitamina C, distribua sua ingestão durante o
dia. Seu organismo só pode metabolizar cerca de 500 mg por vez; depois, ele
consegue metabolizar apenas metade dos próximos 500 mg que se toma.
Assim, se você tomar 1.500 mg, seu organismo metabolizará apenas um quarto da
“última” dose de 500 mg. través dessa absorção decrescente você volta ao mesmo
ponto. Para obter máximo de “vantagem do dinheiro empregado em vitaminas”, você
deve tomar a vitamina C em doses não superiores a 1.000 mg, várias vezes ao
dia.
Uma dose razoável para
uma boa função física e mental é de 3.000 mg por dia. Contudo o padrinho"’
das pesquisas da vitamina C, Dr. Linus Pauling recomendava doses de 7.000 a
10.000 Mg, diários. Na minha opinião, essa dose é exagerada, a menos que você
esteja usando a vitamina medicinalmente (por exemplo, para acelerar a
recuperação de uma doença leve).
Se você tomar mais
vitamina C do que seu organismo tolera, notará o acúmulo de gases intestinais e
poderá até vir a ter diarreia. Se chegar a esse nível de “tolerância do
intestino”, pare de tomar a vitamina até que os sintomas desapareçam. Esses
sintomas surgem porque a vitamina C ajuda a matar as bactérias “úteis” em seu
intestino; por isso você deve reabastecer essa bactéria digestiva comendo
iogurte com lactobacilos.
A vitamina C é um dos
compostos considerados, através de testes, agentes preventivos do mal de
Alzheimer em pacientes de alto risco, pelos Centros de Pesquisas da doença de
Alzheimer dos EUA. (Os outros compostos em questão incluem a vitamina E, a
coenzima Q-10 e a selegilina.)
Vitamina E
Não só a vitamina E
protege os neurônios de dano provocado pelos radicais livres, como também ela recupera,
os neurotransmissores receptores, localizados nos neurônios. E, além de
prevenir a deterioração do cérebro, pode reverter um importante elemento
da deterioração.
Alguns pesquisadores do mal de Alzheimer acreditam que a vitamina E pode evitar e até retardar a progressão da doença, uma vez que essa já exista. Recentemente, nos Anais da National Academy of Sciences, um pesquisador geriátrico observou que uma dose diária de 400 UI de vitamina E pode “ajudar a proteger o cérebro e sua memória da deterioração do tempo”.
Estudos revelaram que
a vitamina E, quando tomada com selênio, pode melhorar tanto o humor quanto a
função cognitiva nos idosos.
A vitamina E, um dos
mais eficazes antioxidantes, é de inquestionável valor para o sistema
circulatório. Um estudo revelou que a vitamina E diminuía a oxidação do “mau”
colesterol em 40%. Inúmeros estudos indicam que a vitamina E diminui o risco de
ataque cardíaco e derrame. Em outra grande pesquisa, a doença cardíaca foi
reduzida em mais de 40% nas pessoas que tomavam pelo menos 100 unidades de vitamina
E diariamente.
A vitamina E
intensifica a função imunológica, auxilia o organismo na luta contra o câncer,
retarda o início da formação de cataratas, ajuda a aliviar os sintomas da
artrite e retarda o “envelhecimento do cérebro” significativamente.
Há pesquisadores que
recomendam uma dose diária de 800 unidades internacionais de vitamina E, mas,
devido aos meus pacientes estarem num programa sinérgico de amplo espectro,
eles não precisam dessa alta dose. Em geral, recomendo 400 UI diariamente, só
raramente chegando aos 800 UI.
Se tomada em
megadoses, como 3.000 UI diárias, a vitamina E pode causar dores de cabeça e
elevar a pressão arterial. Como a vitamina E tem a capacidade de impedir a
coagulação sanguínea, os pacientes com problemas de anticoagulaçao devem
usá-la somente sob estrita supervisão de um médico. Por ser um solvente de
gordura, qualquer dose diária maior do que 800 UI pode se acumular a níveis
tóxicos.
A considerar uma dieta vegan pelo Amor a Todos os Seres...
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