sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Exaltando a Generosidade

 


EXALTANDO A GENEROSIDADE

A generosidade vem à luz quando você tem consideração pelos outros. Ela começa com uma abertura de mente e espírito.

Ela o conduz para além de si mesmo.

Desperta o que há de melhor em você.

Abre seus olhos para a realidade da existência de outras pessoas.

Permite que você estabeleça laços com quem menos espera.

Presta-se a pequenos e a grandes gestos.

Subverte a ganância, o medo e a insegurança.

Não depende de instrução, privilégio, religião ou status.

E tão vital nas instituições quanto na nossa casa.

Não pode ser fabricada, mensurada, comprada ou desperdiçada.

Nasce de uma crença em nossa bondade inata.

E um ato de fé no fato de que a vida de todos tem importância.

Traz benefícios tanto à mente e ao corpo quanto ao espírito.

A generosidade conduz você para além dos próprios interesses. Sem a presença dela no mundo, mal conheceríamos o amor.


DOAR-SE AO PRÓXIMO

Doar-se ao próximo é essencial para ser feliz. E divinamente reali­zado por meio destas e de milhares de outras formas:

. Permitindo-se estar plenamente presente

. Aceitando o outro como ele é

. Sendo educado

• Oferecendo mais do seu tempo e da sua consideração do que é preciso

• Tendo consideração pelos interesses alheios

. Valorizando mais as qualidades do que as conquistas

° Ouvindo sem julgar

. Estando atento ao que a pessoa precisa de fato em vez do que você acha que ela precisa

. Recusando-se a passar adiante fofocas maldosas

. Falando sobre o que é positivo, estimulante e animador.

. Concedendo o benefício da dúvida

. Aceitando a diferença — e apreciando-a

                                  . Esquecendo as mágoas passadas

                       . Evitando atribuir culpas a quem quer que seja

. Sendo alegre

. Deixando, os erros para trás

. Resistindo à tentação de fechar a cara, ficar indiferente ou castigar

 . Não fazendo as contas do que você deu e do que os outros lhe devem

. Recebendo com gratidão

                                             . Limitando suas exigências

                     Prestando atenção em quem quer que possa estar se sentin­do rejeitado

                     Elogiando e encorajando os outros, e ficando feliz por eles

                     Valorizando seus atributos e talentos — e compartilhando-os.

NÃO DESCONTE NOS OUTROS

A consciência dos limites psicológicos ajuda a eliminar o hábito de descontar nos outros.

Descontar nos outros significa se sentir no direito de criticar, culpar, desanimar, ignorar e tratar alguém mal porque você está mal.

Ao fazer isso, está ignorando que o outro é uma pessoa indepen­dente e que você é responsável pelo seu bem-estar emocional.

Se você não tem empatia e consideração, possivelmente está isolado e solitário

Claro que se estiver se sentindo mal, vai querer dividir seus sentimentos com alguém. E possível conseguir isso sem descontar nos outros, sobretudo se não esperar que eles o curem, o compen­sem pelo que deu errado ou se sintam tão infelizes quanto você.

Esse hábito ruim é motivado pela auto piedade, bem como pela raiva pelo fato de o mundo não satisfazer seus desejos. O melhor antídoto combina responsabilidade com auto respeito.

 “O que é preciso nessa situação? Como posso ajudar melhor a mim mesmo':”

MONITORE SEU ESTADO INTERIOR

Você pode monitorar seu estado interior por meio das reações que tem diante de outras pessoas.

Alguém lhe pede um simples favor e você é malcriado. O errado é ele ou você: Alguém lhe faz um elogio e você diz a si mesmo que é falso. O errado é ele ou você?

Alguém esbarra em você ou interrompe sua fala em uma reu­nião e você pensa que não é respeitado. O errado é ele ou você?

Reparar na própria interpretação do comportamento de ter­ceiros — o comentário interior sobre o que está acontecendo do lado de fora — lhe oferece ótimas pistas sobre seus níveis oscilantes de amor-próprio e respeito por si mesmo.

Quando você não está bem consigo mesmo, fica muito mais inclinado a interpretar negativamente as reações dos outros. Mas o equilíbrio pode ser recuperado desde que se esforce para interpretar esse comportamento de forma mais positiva e opte por reagir e se comportar do mesmo modo.

As empresas escolhem funcionário que são emocionalmente equilibrados para posições de comando. Ensine a seu filho a ser equilibrado com o seu exemplo.

CEDER É GANHAR

O ego nos diz que não podemos nos dar ao luxo de ceder, de ver o ponto de vista alheio, de trabalhar para uma situação em que todos saiam ganhando.

O amor-próprio e o bom senso nos dizem algo diferente, recordando-nos de que nunca conhecemos todos os lados da histó­ria, que podemos tirar proveito das experiências alheias e que, às vezes, cedendo um pouco ganhamos muito mais: consideração, confiança, união do grupo e respeito.

Sua atitude para com os outros conta uma história

Seu amor-próprio e sua autoconfiança dependem de como você trata os outros.

A pessoa que se sente à vontade interiormente, que aceita sua pró­pria complexidade interior e que é capaz de exercer a humildade e a generosidade jamais magoará outra de propósito nem tratará seus semelhantes com desprezo ou crueldade.

Para desenvolver o autorrespeito, é possível começar melhorando sua forma de tratar os outros.

IR ALÉM DO ESPERADO

Quando alguém lhe pedir que faça alguma coisa ou quando você vir que algo precisa ser feito, faça mais, ofereça mais, seja mais que o estritamente necessário.

                     Seu vizinho lhe pede que o leve de carro ao hospital porque precisa fazer um exame. Você desmarca um compromisso para esperar por ele e levá-lo de volta para casa.

                     Seu parceiro esqueceu-se (novamente) da pasta de trabalho. Você se sente tentado a dizer que não sabe como uma pessoa inteligente é capaz de ser tão idiota, mas não diz.

                     Alguém lhe pede dinheiro para uma boa causa. Você avalia o que é preciso, não o que pode dar sem esforço.

                     Você detesta limpar o forno, varrer o quintal ou guardar os

 

brinquedos das crianças. Faz isso com a metade da veloci­dade habitual e com total concentração na tarefa, ao mesmo tempo que monitora sua conversa consigo mesmo. Em vez de dizer “Sempre eu...”, experimenta pensar “Estou fazendo isto por mim e pelas pessoas que amo”.

Você não vai além para ser bem-visto, mas porque isso é uma expressão essencial de seu livre-arbítrio.

O EFEITO DA BONDADE

A maioria de nós quer ser generosa, quer se doar, quer estar disponível para o próximo. O que impede que se faça isso é um misto de inibição, timidez e falta de prática. Ou talvez haja quem ache difícil valorizar o que tem para oferecer. No entanto, apenas ao se dar é possível aprender a valorizar o que está sendo dado — e ao mesmo tempo sentir-se mais à vontade com essa ação.

Lembre-se sempre de que é um privilégio ser capaz de dar algo a alguém. E uma manifestação de liberdade ser capaz de fazê-lo sem exigir nada em troca.

Ser bom para os outros perde o sentido quando você não é bom para si mesmo.

Muita gente ainda acredita que é errado ser bom para si mes­mo, que isso leva ao egoísmo ou à preguiça. Mas não é verdade.

Reflita profundamente sobre o que significa ser bom para si mesmo.

Cogitamos fazer menos ou viver de forma mais simples quan­do começamos a pensar cm ser melhores para nós mesmos. Ás vezes, porém, isso implica crer mais em si mesmo, assumir mais riscos, impor-se com mais firmeza quanto ao que se quer e àqui­lo em que se acredita. Pode significar fazer mais, e não menos, ou fazer as coisas de sempre com mais segurança, curiosidade e confiança.

Acima de tudo, pode significar envolver-se mais profunda­mente com a vida; permitir-se saber quais são seus sentimentos e expressá-los; e comportar-se de maneira autêntica e franca, não defensiva ou resguardada.

Para ser mais bondoso consigo mesmo também é necessário monitorar sua conversa interior. Quando as exigências que faz sobre si mesmo são grandes, ou quando você se deprecia ou se critica, acaba se estressando e desanimando. Para ser bom para os outros e criar um ambiente mais pacífico e receptivo à sua volta, você precisa partir de onde está.

Utilize os sentimentos negativos

Às vezes sua raiva pelo que os outros deixam de fazer ou sua in­veja do que os outros têm lhe trazem reflexões inestimáveis sobre o que você deseja. Use essas emoções ou esses momentos negativos de forma positiva. Transforme-os aprendendo algo de valor com eles. Depois, ponha em prática o que tiver aprendido.

 

Postado por Dharmadhannya


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