EXALTANDO A GENEROSIDADE
A
generosidade vem à luz quando você tem consideração pelos outros. Ela começa
com uma abertura de mente e espírito.
Ela o conduz
para além de si mesmo.
Desperta o
que há de melhor em você.
Abre seus
olhos para a realidade da existência de outras pessoas.
Permite que
você estabeleça laços com quem menos espera.
Presta-se a
pequenos e a grandes gestos.
Subverte a ganância,
o medo e a insegurança.
Não depende
de instrução, privilégio, religião ou status.
E tão vital
nas instituições quanto na nossa casa.
Não pode ser
fabricada, mensurada, comprada ou desperdiçada.
Nasce de uma
crença em nossa bondade inata.
E um ato de
fé no fato de que a vida de todos tem importância.
Traz
benefícios tanto à mente e ao corpo quanto ao espírito.
A
generosidade conduz você para além dos próprios interesses. Sem a presença dela
no mundo, mal conheceríamos o amor.
Doar-se ao
próximo é essencial para ser feliz. E divinamente realizado por meio destas e
de milhares de outras formas:
.
Permitindo-se estar plenamente presente
. Aceitando o
outro como ele é
. Sendo
educado
• Oferecendo
mais do seu tempo e da sua consideração do que é preciso
• Tendo
consideração pelos interesses alheios
. Valorizando
mais as qualidades do que as conquistas
° Ouvindo sem
julgar
. Estando
atento ao que a pessoa precisa de fato em vez do que você acha que ela precisa
. Recusando-se a passar adiante fofocas maldosas
. Falando
sobre o que é positivo, estimulante e animador.
. Concedendo
o benefício da dúvida
. Aceitando a
diferença — e apreciando-a
. Esquecendo
as mágoas passadas
. Evitando atribuir culpas a quem quer que seja
. Sendo
alegre
. Deixando,
os erros para trás
. Resistindo
à tentação de fechar a cara, ficar indiferente ou castigar
. Não fazendo
as contas do que você deu e do que os outros lhe devem
. Recebendo
com gratidão
. Limitando
suas exigências
•
Prestando atenção em quem quer que possa estar se
sentindo rejeitado
•
Elogiando e encorajando os outros, e ficando
feliz por eles
•
Valorizando seus atributos e talentos — e
compartilhando-os.
NÃO DESCONTE
NOS OUTROS
A consciência
dos limites psicológicos ajuda a eliminar o hábito de descontar nos outros.
Descontar nos
outros significa se sentir no direito de criticar, culpar, desanimar, ignorar e
tratar alguém mal porque você está mal.
Ao fazer
isso, está ignorando que o outro é uma pessoa independente e que você é
responsável pelo seu bem-estar emocional.
Se você não
tem empatia e consideração, possivelmente está isolado e solitário
Claro que se
estiver se sentindo mal, vai querer dividir seus sentimentos com alguém. E
possível conseguir isso sem descontar nos outros, sobretudo se não esperar que
eles o curem, o compensem pelo que deu errado ou se sintam tão infelizes
quanto você.
Esse hábito
ruim é motivado pela auto piedade, bem como pela raiva pelo fato de o mundo não
satisfazer seus desejos. O melhor antídoto combina responsabilidade com
auto respeito.
“O que é preciso nessa situação? Como posso ajudar
melhor a mim mesmo':”
MONITORE SEU ESTADO INTERIOR
Você pode
monitorar seu estado interior por meio das reações que tem diante de outras
pessoas.
Alguém lhe
pede um simples favor e você é malcriado. O errado é ele ou você: Alguém
lhe faz um elogio e você diz a si mesmo que é falso. O errado é ele ou você?
Alguém
esbarra em você ou interrompe sua fala em uma reunião e você pensa que não é
respeitado. O errado é ele ou você?
Reparar na
própria interpretação do comportamento de terceiros — o comentário interior
sobre o que está acontecendo do lado de fora — lhe oferece ótimas pistas sobre
seus níveis oscilantes de amor-próprio e respeito por si mesmo.
Quando você
não está bem consigo mesmo, fica muito mais inclinado a interpretar
negativamente as reações dos outros. Mas o equilíbrio pode ser recuperado desde
que se esforce para interpretar esse comportamento de forma mais positiva e
opte por reagir e se comportar do mesmo modo.
As empresas
escolhem funcionário que são emocionalmente equilibrados para posições de
comando. Ensine a seu filho a ser equilibrado com o seu exemplo.
CEDER É
GANHAR
O ego nos diz
que não podemos nos dar ao luxo de ceder, de ver o ponto de vista alheio, de
trabalhar para uma situação em que todos saiam ganhando.
O
amor-próprio e o bom senso nos dizem algo diferente, recordando-nos de que
nunca conhecemos todos os lados da história, que podemos tirar proveito das
experiências alheias e que, às vezes, cedendo um pouco ganhamos muito mais:
consideração, confiança, união do grupo e respeito.
Sua atitude
para com os outros conta uma história
Seu
amor-próprio e sua autoconfiança dependem de como você trata os outros.
A pessoa que
se sente à vontade interiormente, que aceita sua própria complexidade interior
e que é capaz de exercer a humildade e a generosidade jamais magoará outra de
propósito nem tratará seus semelhantes com desprezo ou crueldade.
Para
desenvolver o autorrespeito, é possível começar melhorando sua forma de
tratar os outros.
IR ALÉM DO
ESPERADO
Quando alguém
lhe pedir que faça alguma coisa ou quando você vir que algo precisa ser feito,
faça mais, ofereça mais, seja mais que o estritamente necessário.
•
Seu vizinho lhe pede que o leve de carro ao
hospital porque precisa fazer um exame. Você desmarca um compromisso para
esperar por ele e levá-lo de volta para casa.
•
Seu parceiro esqueceu-se (novamente) da pasta de
trabalho. Você se sente tentado a dizer que não sabe como uma pessoa
inteligente é capaz de ser tão idiota, mas não diz.
•
Alguém lhe pede dinheiro para uma boa causa. Você
avalia o que é preciso, não o que pode dar sem esforço.
•
Você detesta limpar o forno, varrer o quintal ou
guardar os
brinquedos
das crianças. Faz isso com a metade da velocidade habitual e com total
concentração na tarefa, ao mesmo tempo que monitora sua conversa consigo mesmo.
Em vez de dizer “Sempre eu...”, experimenta pensar “Estou fazendo isto por mim
e pelas pessoas que amo”.
Você não vai
além para ser bem-visto, mas porque isso é uma expressão essencial de seu
livre-arbítrio.
O EFEITO DA
BONDADE
A maioria de
nós quer ser generosa, quer se doar, quer estar disponível para o próximo. O
que impede que se faça isso é um misto de inibição, timidez e falta de prática.
Ou talvez haja quem ache difícil valorizar o que tem para oferecer. No entanto,
apenas ao se dar é possível aprender a valorizar o que está sendo dado — e ao
mesmo tempo sentir-se mais à vontade com essa ação.
Lembre-se
sempre de que é um privilégio ser capaz de dar algo a alguém. E uma
manifestação de liberdade ser capaz de fazê-lo sem exigir nada em troca.
Ser bom para
os outros perde o sentido quando você não é bom para si mesmo.
Muita gente
ainda acredita que é errado ser bom para si mesmo, que isso leva ao egoísmo ou
à preguiça. Mas não é verdade.
Reflita
profundamente sobre o que significa ser bom para si mesmo.
Cogitamos
fazer menos ou viver de forma mais simples quando começamos a pensar cm ser
melhores para nós mesmos. Ás vezes, porém, isso implica crer mais em si mesmo,
assumir mais riscos, impor-se com mais firmeza quanto ao que se quer e àquilo
em que se acredita. Pode significar fazer mais, e não menos, ou fazer as coisas
de sempre com mais segurança, curiosidade e confiança.
Acima de
tudo, pode significar envolver-se mais profundamente com a vida; permitir-se
saber quais são seus sentimentos e expressá-los; e comportar-se de maneira
autêntica e franca, não defensiva ou resguardada.
Para ser mais
bondoso consigo mesmo também é necessário monitorar sua conversa interior.
Quando as exigências que faz sobre si mesmo são grandes, ou quando você se
deprecia ou se critica, acaba se estressando e desanimando. Para ser bom para
os outros e criar um ambiente mais pacífico e receptivo à sua volta, você
precisa partir de onde está.
Utilize os
sentimentos negativos
Às vezes sua
raiva pelo que os outros deixam de fazer ou sua inveja do que os outros têm
lhe trazem reflexões inestimáveis sobre o que você deseja. Use essas emoções ou
esses momentos negativos de forma positiva. Transforme-os aprendendo algo de
valor com eles. Depois, ponha em prática o que tiver aprendido.
Postado por Dharmadhannya
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