sexta-feira, 9 de abril de 2021

Salmo104

 



Salmo104

Bendize, minha alma, ó Senhor. Ó, Senhor,

 Deus meu, tu és grande; Estás vestido de magnitude e beleza.

Tu que te cobres de luz como um manto, Que estendes o céu como uma tapeçaria de luz infinita,

Sobre as águas, no céu e na terra vives. Quem faz das nuvens o seu carro, Quem anda sobre as asas do vento;

Quem faz dos seus mensageiros ventos, 

Dos seus ministros fogo chamejante;

Quem lançou os fundamentos da terra,

 Para que não fosse abalada para sempre.

Cobriste-a dum abismo como duma vestidura;

 As águas ficaram acima das montanhas.

À tua repreensão fugiram, 

À voz do teu trovão puseram-se em retirada

(Elevaram-se as montanhas, desceram os vales), 

Para o lugar que lhes tinha preparado.


, para que não ultrapassem,

 Para que não tornem a cobrir a terra.

Tu és quem faz sair fontes no vale;

 Elas correm entre os montes;

Dão de beber a todos os animais do campo;

 Os asnos monteses matam a sua sede.

Junto delas as aves do céu têm o seu pouso,

 Dentre a ramagem fazem ouvir o seu canto.

Ele, das suas câmaras, rega os montes;

 A terra se farta dos frutos das suas obras.

Faz crescer a relva para o gado,

 E a erva para corresponder ao trabalho do homem,

 Para fazer sair alimento do seio da terra,

O vinho que alegra o coração do homem, 

O azeite que faz reluzir o seu rosto, 

E o pão que fortalece o coração do homem.

São saciadas as árvores de Jeová,

 Os cedros do Líbano que ele plantou,

Nos quais fazem ninhos as aves; 

Quanto à cegonha, a sua morada está nos ciprestes.

Para as cabras monteses são as altas montanhas,

 Os penhascos são refúgios para os querogrilos.

 Ele fez a lua para marcar as estações;

 O sol conhece o seu ocaso.

Tu fazes as trevas, e vem a noite, 

Na qual saem todos os animais da selva.

Os leões novos rugem em busca da presa,

 E pedem a Deus de comer.

Mal nasce o sol, recolhem-se, 

E vão deitar-se nos seus covis.

O homem sai para o seu trabalho, 

E para a sua ocupação até à tarde.

Quão numerosas são as tuas obras, Jeová! 

Todas elas as fizeste com sabedoria: 

Cheia está a terra das tuas riquezas.

Eis ali o mar grande e vasto, 

No qual se movem inumeráveis seres, 

Animais, tanto pequenos como grandes.

Ali andam os navios;

 Ali está leviatã que formaste para nele folgar.

Todos estes esperam de ti, 

Que lhes dês de comer a tempo.

Tu lhes distribuis, e eles apanham; 

Abres a mão, eles são saciados de bens.

Escondes o teu rosto, eles ficam perturbados; 

Tira-lhes o fôlego, eles morrem, 

E voltam ao seu pó.

Envias o teu espírito, eles são criados;

 E renovas a face da terra.

Permaneça para sempre a glória de Deus,

 Regozije-se Deus nas suas obras.

Ele olha para a terra, e ela estremece; 

Toca as montanhas, e elas fumegam.

Cantarei a Deus, enquanto eu viver;

 Cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu subsistir.

Seja-lhe agradável a minha meditação;

 Eu me regozijarei com a Força de Deus..

Sejam da terra extirpados os pecadores, E Não subsistam mais os perversos. Bendize, minha alma, ao Senhor Deus . Louvai a Jeová.

Postado por Dharmadhannya


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