Alimentação
X Boa Memória: lembre-se de alimentar sua memória!
Os peixes
são sempre lembrados quando a idéia é dar uma força para a memória, ainda mais
os de água fria, ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, anchova, atum,
arenque e cavala. A família de ácidos ômega — que, por sinal, está presente em
boa parte da massa cerebral — também compõe o óleo de oliva, as sementes de
linhaça, as castanhas, a noz, a amêndoa e o abacate.
Vitaminas
do complexo B são igualmente importantes. Elas ajudam a regular a transmissão
de dados entre os neurônios e estão em carnes, aves, grãos integrais,
leguminosas, leite e derivados. O ferro, presente nas carnes vermelhas, é outro
que entra na receita da boa memória.
Para completar, encha o prato de frutas
(principalmente morango, pêssego, uva, kiwi, tomate e maçã), verduras e legumes
coloridos (cebola, espinafre, etc.).
Procure fugir de alimentos com alto índice
glicêmico, como massas e cereais refinados (pão branco, por exemplo), batata e
doces em geral. Eles elevam a produção de insulina e de ácido aracdônico, um
dos responsáveis pela inflamação que envelhece as células cerebrais.
Um alimento,
isoladamente, provavelmente não tem efeitos sobre o armazenamento de
informações no sistema nervoso. No entanto, proteínas, gorduras, carboidratos,
minerais e vitaminas na dose certa mantêm não só a memória, como todas as
outras funções cerebrais, a pleno vapor.
Agora, vamos falar como prevenir e
reverter o declínio cognitivo. Como essas instruções são personalizadas,
algumas vão depender de seus valores de resultados laboratoriais, enquanto
outras serão úteis para qualquer um.
http://brigidacarvalho.blogspot.com/2010/06/alimentacao-x-boa-memoria-lembre-se-de.html
Lembrar
onde você estacionou o carro é diferente de lembrar como amarrar um sapato -
mas por quê?
Para
entender isso, você precisa entender a memória.
O que é
memória?
Memória
refere-se ao processo que sua mente usa para organizar (codificar), armazenar e
recuperar informações. No passado, os especialistas comparavam a memória a um
sistema de arquivamento ou computador, mas hoje a maioria acredita que é mais
complexa do que isso, e que é mais um processo em todo o cérebro do que algo
que acontece em um só lugar. Mas os cientistas dizem que ainda sabem
relativamente pouco sobre como o processo funciona.
O que
sabemos é que certas memórias são mais importantes que outras, e esse uso
geralmente determina a hierarquia. Quando as células nervosas se conectam com
outras células cerebrais, pulsos elétricos de informação saltam pelas lacunas.
Essas conexões formam o que nos referimos como memória. Eles mudam o tempo
todo, reorganizando-se para que você possa realizar uma tarefa ou lembrar de
algo.
Quanto
mais vezes uma célula cerebral envia mensagens para outra célula, mais forte
fica essa conexão. Pedir ao seu cérebro para disparar certas conexões repetidas
vezes ensina que elas são importantes, então fica melhor em encontrar e usar
essas conexões ao longo do tempo. É por isso que estudar um assunto ou praticar
andar de bicicleta faz com que você se melhore nessa atividade (memória
refere-se a tarefas físicas e mentais).
As
pessoas geralmente pensam que têm uma memória “boa” ou “ruim”, mas a maioria
simplesmente é boa em lembrar alguns tipos de coisas e não outras.
Como
podemos armazenar memórias?
Uma vez
que uma memória é criada, ela deve ser armazenada, mesmo que apenas por uma
fração de segundo. Nós não precisamos armazenar tudo, então os estágios da
memória filtram informações por importância.
Codificação
: uma resposta biológica que começa com a percepção. É quando o seu cérebro
decide se vale a pena lembrar algo a curto prazo, a longo prazo ou não. Um
exemplo é o idiota involuntário que você experimenta depois de ouvir um barulho
alto.
Memória
de curto prazo : a capacidade de manter uma pequena quantidade de informações
na mente por um breve período de tempo - normalmente menos de 30 segundos. Um
exemplo é lembrar de um número de telefone que você ouviu em voz alta.
Alguns
especialistas acreditam que parte da memória de curto prazo é a memória de
trabalho , o que permite que a informação seja manipulada para raciocínio,
tomada de decisão e comportamento. Todos concordam que as memórias de curto
prazo são limitadas e decaem rapidamente.
Memória
de longo prazo : o estágio em que o conhecimento é mantido indefinidamente. Os
especialistas concordam que o cérebro humano provavelmente tem uma capacidade
finita de memória, mas é grande demais para qualquer um exaurir durante a vida.
A maioria das nossas memórias é armazenada como a longo prazo, incluindo como
dirigir um carro, amarrar um sapato ou cantar as letras da sua música favorita.
Se o seu
cérebro funcionasse como o DVR da sua TV, você teria que gravar constantemente
por mais de 300 anos para usar todo esse armazenamento .
Você pode
treinar sua memória para funcionar melhor?
Sim!
Quanto mais você usar sua memória, mais forte ela será, por isso é importante
manter as memórias que você deseja manter.
O cérebro também “limpa” as memórias
que você não usa, o que é bom - é por isso que temos espaço para aprender e
lembrar de coisas novas ao longo da nossa vida. Salvo a doença, quanto mais
você continuar aprendendo e estimular o cérebro, melhor o cérebro e a memória
funcionarão em geral.
Aqui
estão 4 maneiras simples de fortalecer sua memória:
1. Quebre
as coisas
Um número
de dez dígitos, como 8005659140, pode ser demais para sua memória. Dividido em
seções como um número de telefone, porém, seu cérebro pode retê-lo:
800-565-9140. Agrupar as coisas mentalmente em pedaços “pequenos” pode
torná-los mais fáceis de reter.
2. Use
dispositivos mnemônicos
Dispositivos
mnemônicos (em grego para “memória”) são técnicas que ajudam a reter ou
recuperar informações. A mente associa novas informações a algo acessível ou
significativo (detalhes pessoais, dicas físicas, humor, etc.).
Exemplos
bem conhecidos incluem:
Lembrando
o nome para as cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, anil e violeta), ou
Crianças
aprendendo o alfabeto através da música com o abc.
Você
também pode criar seus próprios dispositivos mnemônicos. Se você quer lembrar
que o nome do seu vizinho é Alice, pense em algo ou alguém chamado Alice, você
tem uma conexão com (em um livro, filme, banda, etc.). Seu cérebro pode trancar
mais facilmente nessa conexão porque é baseado em algo que você já conhece.
3.
Aprenda uma nova habilidade
Estudos
mostraram que aprender algo novo pode fortalecer a memória geral, especialmente
para idosos, porque constrói e envolve conexões entre diferentes partes do
cérebro. Tente aprender um novo idioma ou dominar uma nova atividade. Quanto
mais intricada a habilidade, maior a probabilidade de melhorar sua memória.
4. Torne
as coisas inesquecíveis
Esta é
uma dica prática, mas se você quiser ter certeza de que não esquecerá suas
sobras na geladeira do trabalho, coloque as chaves ao lado do sanduíche que
sobrou. Você literalmente não será capaz de sair sem isso. Colocar as coisas
espacialmente próximas umas das outras pode fazer com que você se lembre de que
há algo mais que você precisa fazer mais tarde.
Memoria Saude: HOMOCISTEINA
Se a sua homocisteína está acima de 6
micromols por l
itro, você pode baixá-la tomando vitamina B6, B12 e ácido fólico.
Em um estudo, a homocisteína foi normalizada quando pacientes tomaram 20
miligramas de B6, 0,5 miligrama de B12 e 0,8 miligrama de ácido fólico.
Mas,
como em muitos de nós a bioquímica falha em transformar as vitaminas que
ingerimos em forma ativa, é melhor tomar a versão ativada dessas vitaminas.
Assim, se a sua homocisteína está acima de 6,
comece tomando vitamina B6 na forma de piridoxal-5-fosfato (P5P), de 20 a 50
miligramas diários; vitamina B12 na forma de metilcobalamina (metil B12) e
adenosilcobalamina, total de 1 miligrama diário; e ácido fólico na forma de
metiltetrahidrofolato (metil-folato), começando com 0,8 miligrama (e no máximo
5 miligramas) diários.
Após três meses, volte a verificar
sua homocisteína para ter certeza de que caiu realmente para 6 micromols ou
menos por litro. Em casos raros em que não cair, simplesmente acrescente 500
miligramas diários de glicina betaína (também chamada trimetilglicina,
disponível em cápsulas).
Volte a checar a homocisteína três meses
depois. Se continuar elevada, reduza a metionina em sua dieta (o aminoácido usado
pelo corpo para produzir homocisteína), limitando o consumo de alimentos como
frutos secos oleaginosos, carne bovina, cordeiro, queijo, peru, porco, peixe,
frutos do mar, soja, ovos, laticínios* e feijão.
RESISTÊNCIA À INSULINA
Se a sua insulina em jejum está acima
de 4,5 miliunidades internacionais por litro, sua hemoglobina Alc acima de 5,5%
ou sua glicose em jejum acima de 93 miligramas por decilitro, você
provavelmente tem resistência à insulina, que é indiscutivelmente o mais
importante fator metabólico de contribuição para o desenvolvimento e a
progressão do Alzheimer.
Como descrito antes, muitos de nós se tornam
resistentes à insulina por causa de dietas com excesso de carboidratos simples
como açúcar, comida processada e cheia de xarope de milho com
alto teor de frutose, estilo de vida sedentário, trabalho e vida doméstica
estressantes.
Felizmente,
existem muitas maneiras de combater a resistência à insulina. A solução é uma
combinação eficaz de DESS (dieta, exercício, sono e stress reduzido) — algo tão
importante para sua saúde cognitiva que você deveria chamar de DESStino —,
junto com alguns suplementos simples e, como último recurso, medicação.
Vamos
começar pela dieta, uma parte surpreendentemente poderosa do programa global
para reverter o declínio cognitivo.
Por que a
comida é tão essencial para o funcionamento cerebral? Quando adolescente, eu me
sentia perfeitamente bem comendo cheeseburger com fritas — por que não comer
sempre o que me dá vontade? Eis por quê: uma das habilidades mais intrigantes
do nosso corpo é mudar os parâmetros ideais para cada atividade diferente —
sono e vigília, por exemplo.
O sono é ótimo para restaurar e recarregar o
corpo, mas a vigília é muito melhor para jogar basquete. De modo similar, há uma
alternância fundamental entre o uso de carboidratos ou de gorduras como nossa
principal fonte de energia.
Nossos ancestrais geralmente queimavam gordura
quando a caça ia bem e a carne era abundante, ao passo que queimavam
carboidratos quando a fruta amadurecia no outono e quando colhiam verduras e
tubérculos.
A capacidade
de alternar entre uma coisa e outra é chamada de flexibilidade metabólica.
Agora imagine que você está aprisionado em um estado inferior que não é
dormindo nem acordado: vai ficar sem receber os benefícios plenos de ambos os
estados.
Certamente
não se sairia muito bem no basquete, mas também não conseguiria restaurar e
recarregar as energias tão bem quanto se dormisse de verdade.
Isso é o que acontece quando sua flexibilidade
metabólica fica comprometida, algo que é muito comum em pessoas com resistência
à insulina — assim como na maioria das pessoas com doença de Alzheimer.
Suas células não conseguem metabolizar
adequadamente nem carboidratos nem gorduras.
Restaurar a
sensibilidade à insulina e a flexibilidade metabólica são medidas cruciais para
produzir fatores tróficos, reagir aos efeitos tróficos da insulina, minimizar
inflamações, reduzir obesidade e armazenar lipídios, melhorando o status
cardiovascular, otimizando os hormônios e as respostas hormonais e, desse modo,
realçando a cognição.
Logo, cheeseburgers e fritas estão na lista de
dementógenos e devem estar em nossos pratos apenas raramente, quando muito. A
seguir os detalhes da dieta ideal.
A DIETA
ANTI-ALZHEIMER: CETOFLEX 12/3
Nenhum de nós
quer comer coisas sem graça ou com gosto ruim! Felizmente, existem cardápios
bem balanceados e deliciosos que ajudam a prevenir e reverter o declínio
cognitivo.
Vou focar nos pontos mais relevantes para a
cognição. Como você vai ver, há certamente mais de uma maneira de conseguir —
por exemplo, você pode seguir esses princípios como vegetariano ou onívoro e
obter os mesmos benefícios.
1.
A primeira parte da dieta Cetoflex 12/3
refere-se à cetose, o processo em seu fígado que, ao quebrar gordura,
produz substâncias químicas específicas chamadas corpos cetônicos
(acetoacetato, beta-hidroxibutirato e acetona).
Isso ocorre quando você está ficando sem
carboidratos, principal fonte de energia de seu corpo. Um nível de cetose
moderado, como se descobriu, é o ideal para a função cognitiva: o
beta-hidroxibutirato aumenta a produção da importante molécula de apoio aos
neurônios e às sinapses chamada BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro),
entre outros efeitos.
Para
estimular a cetose, devemos combinar uma dieta com pouco carboidrato (reduzindo
ao máximo carboidratos simples como açúcares, pão, batata, arroz branco,
refrigerantes, álcool, doces, bolos e alimentos processados), exercício
moderado (pelo menos 150 minutos por semana de caminhada vigorosa ou algo mais
forte) e jejum por pelo menos doze horas entre sua última refeição da noite e
sua primeira da manhã seguinte (mais sobre isso em um minuto).
O consumo de
gorduras como óleo MCT (triglicerídeos de cadeia média) ou gorduras insaturadas
como azeite, abacate ou frutos secos oleaginosos também estimula a cetose para
um nível moderado.
Isso vai alterar seu metabolismo de queimador de carboidrato
e resistente à insulina, fatores propícios à doença de Alzheimer, para
queimador de gordura e sensível à insulina, que a previnem. Lembre-se: a
cognição anda de mãos dadas com o metabolismo.
Quando você
muda de uma alimentação predominantemente queimadora de carboidrato para uma
predominantemente queimadora de gordura, pode ficar com desejo de carboidrato
ou sentir letargia.
Nesse caso, tomar óleo MCT em cápsulas (contendo um grama
de óleo) ou líquido (uma colher de chá) ajuda. Como alternativa, você pode
tomar óleo de coco, que é sólido, numa colher (qualquer medida), três vezes ao
dia.
Tomar muito
óleo de coco rápido demais pode causar diarréia, então é melhor começar com uma
colher de chá e passar gradualmente à de sopa. Tanto o óleo MCT como o óleo de
coco, aliados ao jejum, à dieta com pouco carboidrato e ao exercício, vão
ajudá-lo a estimular a cetose.
Mas ambos também apresentam desvantagens para indivíduos
ApoE4 positivos, como discutirei em maior detalhe adiante. Assim, se você for
ApoE4 positivo, pense no óleo MCT e no óleo de coco como apoios temporários
para facilitar sua passagem ao modo queimador de gordura.
Como a cetose
é um componente essencial do programa global, é favorável adquirir um medidor
de cetonas, que quantifica a cetona beta-hidroxibutirato em seu sangue.
Esses
medidores custam cerca de 25 dólares (ver Apêndice B) e podem ser adquiridos
on-line. (Cetonas também podem ser medidas na urina, um método menos preciso,
ou com um bafômetro de cetona.) Sua meta deve ser entre 0,5 mM e 4mM de
beta-hidroxibutirato.
2.
O flex da Cetoflex 12/3 refere-se a
uma dieta flexitariana. Esta é uma dieta majoritariamente
baseada em hortaliças, com ênfase nos legumes, sobretudo naqueles sem amido.
O
ideal é incluir tanto legumes crus, servidos como salada, como cozidos, e
incluir o máximo de cores possíveis, do verde-escuro ao amarelo e laranja
brilhantes. Pode ser incluído um pouco de peixe, ave ou carne, mas lembre-se de
que são “acompanhamentos”, não o prato principal.
Em termos ideais, você deve limitar seu
consumo de carne a uma pequena quantidade diária. Uma regra informal é consumir
um grama de proteína para cada quilo de seu peso. Por exemplo, se você pesa
setenta quilos, deve consumir cerca de setenta gramas de proteína. Para
comparação, 85 gramas de peixe compreendem cerca de vinte gramas de proteína.
O que
acontece se consumimos mais de um grama de proteína por quilograma de peso
corporal? Bioquimicamente, ocorre certa conversão em carboidratos, e isso pode
contribuir para a mesma resistência ã insulina que tentamos reverter.
Além do
mais, a quantidade não é a única diretriz importante, a qualidade também deve
ser levada em consideração: o tipo de peixe ou de carne faz diferença, como
detalharei a seguir.
3.
A parte 12/3 da Cetoflex 12/3 refere-se ao
tempo de jejum. O jejum é um meio muito eficaz de induzir a cetose,
aumentar a sensibilidade à insulina e, desse modo, melhorar a cognição.
O 12
refere-se às doze horas entre o fim do jantar e a primeira refeição ou lanche
do dia seguinte. Pessoas com o genótipo ApoE4 devem visar catorze a dezesseis
horas, o que pode soar mais draconiano do que é: se você terminou de jantar às
oito, deve esperar para tomar o café da manhã pelo menos até as dez.
O três se
refere a três horas como tempo mínimo entre o fim do jantar e a hora de dormir;
assim, por exemplo, se você vai para a cama às onze, deve terminar a refeição
da noite no máximo às oito e evitar petiscar depois.
Isso impede que seu nível
de insulina dispare antes de ir para a cama, algo que pode contribuir não só
para a resistência a ela como também para a inibição de melatonina e o
hormônio do crescimento, que ajuda no sono e na função imune, bem como na
restauração das energias.
Outro
benefício importante de jejuar de doze a dezesseis horas é que isso promove a
autofagia, em que as células (incluindo do cérebro) reciclam componentes e
destroem proteínas e mitocôndrias danificadas — o que é bom para a renovação.
Jejuar também exaure os estoques de glicogênio (uma reserva de glicose) no
fígado, o que é útil porque ajuda você a estimular a cetose. Finalmente, o
jejum induz a cetose. A melhor maneira de interromper o jejum é água (sem gelo)
com limão, utilizado como bebida detox.
(O limão ajuda a desintoxicar a partir
de diferentes mecanismos, como pelo estímulo de seu fígado e pelo fornecimento
de vitamina C.)
4.
A Cetoflex 12/3 ajuda a prevenir o
intestino permeável e otimiza seu microbioma. Para a maioria das pessoas,
isso significa evitar glúten, laticínios e outros alimentos aos quais somos
sensíveis e que podem contribuir para intestino permeável, causando inflamação.
Quando seu intestino estiver curado, otimize o microbioma usando probióticos e
prebióticos.
Agora que
você conhece os princípios por trás da Cetoflex 12/3, aqui estão os detalhes:
1.
Faça de alimentos com um índice glicêmico
inferior a 35 a maior parte de sua dieta. Eles não
elevam sua glicose e, portanto, não exigem uma liberação significativa de
insulina.
Você pode encontrar uma lista com o índice glicêmico
de vários alimentos na internet.
2.
Troque suco de fruta pela própria fruta (que
inclui fibras). Sucos de fruta são ótimos, mas não os adoce
demais (pois isso favorece a resistência à insulina).
Para cortar o açúcar, você pode acrescentar verduras
como couve ou espinafre. Uma vez que frutas tropicais como manga e mamão papaia
apresentam o índice glicêmico mais elevado, opte por frutas com índice
glicêmico mais baixo, como frutas vermelhas.
As melhores opções são frutas silvestres coloridas,
limão, tomate e abacate (sim, tomate é, estritamente falando, uma fruta). Como
frutas inteiras (e não sucos) são bastante ricas e densas em nutrientes e em
fibras, elas podem ser usadas como sobremesa ao fim de uma refeição
contendo gordura.
Nossos ancestrais remotos consumiam frutas no fim do verão,
engordando para o inverno. Evite frutas tropicais em razão de seu alto índice
glicêmico.
3.
Evite o “Triângulo das Berfoodas”. O trocadilho
com food é infame, eu sei, mas por analogia ao Triângulo das Bermudas,
um lugar perigoso para barcos e aviões, o Triângulo das Berfoodas é composto
por um trio de alimentos especialmente prejudiciais: carboidratos simples,
gorduras saturadas e falta de fibra (tanto solúvel como insolúvel).
Pense em cheeseburger, fritas e refrigerante. A
carência de fibra leva a uma absorção mais elevada de carboidratos, que
suscitam a inflamação e elevam os níveis de insulina.
Assim, se você tem planos
de ingerir carboidratos, coma couve (ou qualquer outra fonte de fibra)
primeiro! Comer fibra é um jeito poderoso de reduzir o açúcar no sangue — a
absorção de carboidrato é interrompida, contribuindo para a otimização do
microbioma.
Quanto às gorduras saturadas, como observado anteriormente, elas
são maravilhosas para ajudar a induzir a cetose, porém quando combinados a carboidratos
simples e à escassez de fibra, constituem a tempestade perfeita, gerando doenças cardiovasculares, resistência à
insulina e demência.
Alimentos
para memória.
Abacate
Fonte de gorduras boas, ele é rico em vitamina E, magnésio, folato e
glutationa, que são nutrientes essenciais para os neurotransmissores. O
magnésio facilita a transmissão do impulso nervoso no cérebro.
Brócolis e espinafre Os vegetais verde-escuros
são ótimos para ajudar na memória e protegem o neurônio da oxidação. Além
disso, são ricos em magnésio, quercetina, betacaroteno, glicosinolato, luteína,
sulforano e fibras.
O ideal é
consumir ½ xícara três vezes por semana. Imagem:
Peixes gordurosos Sardinha, salmão, truta ou
atum são ricos em gorduras essenciais que o organismo não consegue produzir
sozinho, como o ômega 3, que ajuda na dinâmica da memoria.
Primeira parte do texto. Segue no proximo... continua...
Imagens encontrei na internet
Postado por Dharmadhannya
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