A Cura e A
RESSONÂNCIA E O EFEITO DIAPASÃO 1
Primeira parte
Primeira parte
A
melhor forma de compreender a maneira como se dá o intercâmbio do Ch’i é
através de uma analogia com a ressonância. O prof. Alan Wolf assim explica o
processo:
"O pressuposto fundamental é que tudo
vibra e tudo é vibração. Quando se consegue vibrar em uníssono, ou seja,
sintonizar-se com aquilo que está vibrando, tem-se uma ressonância. Assim se
cria um meio de transmissão de energia.
Em termos mais simples, se duas pessoas estão
numa mesma sala, segurando cada uma um diapasão para afinar a mesma nota
musical, quando se vibra um deles, o outro começa a vibrar também, na medida em
que a energia ressonante se vai distribuindo entre os dois instrumentos de
afinação musical.
No
plano mental, quando se estabelece uma conexão entre duas pessoas e isso
geralmente ocorre quando uma pensa na outra —, a energia se transmite entre
elas. Essa energia, ou Ch’i, pode ser usada tanto para comunicação telepática
quanto para cura.
Você
é como uma estação de rádio?
Talvez
a melhor forma de encarar a questão seja pensando que somos como uma estação de
rádio, não só transmitindo como recebendo informações todo o tempo. A maior
parte desse
input é filtrada, mas às vezes há vazamentos.
input é filtrada, mas às vezes há vazamentos.
Quanto mais
você desenvolver sua sensibilidade em relação às informações que chegam, mais
poderá retê-las.
Isso
aumentará a sua percepção acerca das mais variadas situações, além de servir de
referência para detectar quando algo está errado com os outros.
Há muitos casos
em que até vidas foram salvas por intervenções oportunas de pessoas que
pressentiram uma emergência valendo-se apenas da intuição ou da sensação de que
algo não ia bem.
Em
suma, o que se exige para cultivar essa espécie de sensibilidade é apenas
“ouvir o que seus sentimentos, sua percepção e seus palpites lhe dizem,
evitando descartá-los logo de início.
Temos a tendência a desconsiderar tudo que não
é provado pela lógica, e é justamente por isso que perdemos a maior parte das
informações que nos atingem.
Entretanto,
esse nível de percepção às vezes traz problemas, quando não é corretamente
administrado. Os sensitivos frequentemente se mostram aflitos e perturbados
pelas energias caóticas que percebem a sua volta, como as que existem em locais
de aglomeração.
E como se ouvissem 100 estações de rádio ao
mesmo tempo. Essas pessoas podem sofrer bastante quando captam sentimentos como
a raiva ou emoções agressivas, portanto há razões válidas para bloquearmos naturalmente
muita dessa energia de informação. Quanto mais receptivos nos tomamos, mais
precisamos de instrumentos que nos ajudem a lidar com os problemas decorrentes.
Por
outro lado, mais aprendemos a projetar nossos pensamentos em direção aos
outros, ajudando-os a equilibrar as próprias energias.
A
ciência diz que a energia flui da fonte mais forte para a mais fraca; no jargão
da área da eletricidade, do polo positivo para o negativo.
O processo é
semelhante nos contatos entre os seres humanos.
É
possível que você já tenha vivenciado o fenômeno que muitas vezes ocorre quando
estamos apenas ao lado de alguém (em geral, uma pessoa mais negativa) e logo
nos sentimos totalmente esgotados.
É
como se vazasse toda a energia que possuímos. O fato de entrar em conexão com
essa pessoa — o que ocorre simplesmente por estarmos em sua companhia —
deflagra ressonâncias que permitem que as energias fluam.
Os dois campos energéticos buscarão um ponto de equilíbrio, e o Ch’i
fluirá da mulher para o homem. Isso o fará sentir-se mais disposto, ao passo
que ela de repente se sentirá cansada.
Se o Ch’i que ela possui estiver fraco, você
sentirá a sua própria energia vazar para que se estabeleça um equilíbrio no
contato. Da mesma forma, você há de lembrar de alguma ocasião em que alguém
dinâmico e cheio de inspiração o encheu de entusiasmo, dando-lhe o impulso que
faltava para fazer alguma coisa.
Trata-se
do mesmo processo que descrevemos antes, só que invertido. Compreender como se
podem manipular e equilibrar as reservas de energia é uma das chaves para a
cura, a dos outros e a de si mesmo.
O fluxo de
energia e a ressonância
nas terapias complementares
nas terapias complementares
A
maioria das terapias complementares se baseia nesse princípio de fluxo de
energia e ressonância. As drogas homeopáticas, por exemplo, são produzidas tomando-se
uma substância que é diluída numa solução com água ou álcool e depois agitada.
A mistura resultante é então ainda mais
diluída e agitada numa proporção de 100:1. Esse processo é repetido diversas
vezes até que, na maior parte dos preparados, não restem mais moléculas da
substância original.
No entanto, os remédios homeopáticos são
poderosíssimos. O que ocorre na verdade é que a água “assume” a memória ou
vibração da substância original, e é esta que atua nas
ressonâncias correspondentes no interior do organismo, supostamente promovendo
a cura.
Além da terapia que se dedica à cura em si,
outras práticas que agem diretamente sobre o equilíbrio dos campos de energia
sutil do ser são a acupuntura, a radiônica, a reflexologia, o shiatsu e a
osteopatia craniana.
A terapia de cura, conforme poderemos ver,
abrange: o a introdução de energia no sistema;
.
introdução de energia no sistema
.
o equilíbrio da energia que já está presente nele ou,
.
em alguns casos, a eliminação de energias que não são apropriadas.
OS MECANISMOS
DE AUTOCURA
Todos
nós temos mecanismos de autocura muito poderosos, os quais corrigem os
desequilíbrios assim que estes se manifestam, a não ser em situações de enfermidade.
Quando você se corta, os mecanismos auto-reparadores do organismo reagem de
imediato.
Se você pegar uma infecção viral, os glóbulos
brancos de seu sistema de imunização trabalharão para combatê-la. O corpo está
em contínua busca da homeostase ou equilíbrio geral, e apenas adoecemos quando
esse equilíbrio sofre alguma perturbação de maiores proporções.
Quando se aprende a equilibrar o Ch’i,
promove-se ao mesmo tempo uma probabilidade maior de evitar antes de mais nada
os desequilíbrios.
As
vezes, por razões as mais diversas, as doenças se manifestam.
O
processo de autocura se dá num nível acima da consciência normal. Você não
precisa ordenar a seus glóbulos brancos que ataquem os corpos estranhos, pois
eles o fazem automaticamente.
O processo de enviar mensagens de cura a outra
pessoa funciona de forma análoga. Um saber nato, num nível muito profundo da
consciência, elicia o padrão de energia necessário à correção do desequilíbrio.
Dito de outra maneira, seu corpo sabe como corrigir a maioria dos
desequilíbrios que podem afetá-lo, caso se encontre em circunstâncias adequadas.
Quando se trata de ajudar terceiros, é
possível recorrer a esse “saber interior” e projetar as ressonâncias ou
energias corretas para permitir-lhes que restaurem por si mesmos seu
equilíbrio. Na prática, não se “cura” ninguém; tudo que fazemos é ajudar os
outros a curar-se a si mesmos.
Muitos
curadores novatos afligem-se por não ter a certeza de estar mentalizando e
emitindo a cura corretamente. É fundamental que aprendamos a confiar em nosso
“saber interior”, sem nos preocuparmos em estar agindo adequadamente.
O fator mais importante em qualquer
intercâmbio do Ch’i é a intenção. Se sua intenção for transmitir pensamentos de
cura e equilíbrio a outra pessoa, o que é certo para ela se imporá afinal.
Assim, não há ninguém especificamente a curar,
pois cada um de nós é um ser único, possuindo nosso próprio equilíbrio natural
ou matriz de energia.
É por isso que determinados agentes de cura
são capazes de produzir melhores resultados que outros em determinados casos,
dependendo de suas características.
Não
se preocupe com isso a esta altura, pois a experiência logo lhe dirá onde estão
seus pontos mais fortes. Como agente de cura, você precisa descobrir o método
que lhe é mais indicado, e na prática o único sistema “correto” de curar é
aquele que funciona para cada um.
Primeira parte no proximo texto segue a segunda parte.
Postado por Dharmadhannya
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