segunda-feira, 5 de março de 2018

A Cura Espiritual Ch'i - A RESSONÂNCIA E O EFEITO DIAPASÃO 1




A Cura e A RESSONÂNCIA E O EFEITO DIAPASÃO 1
Primeira parte

A melhor forma de compreender a maneira como se dá o intercâmbio do Ch’i é através de uma analogia com a ressonância. O prof. Alan Wolf assim explica o processo:

 "O pressuposto fundamental é que tudo vibra e tudo é vibra­ção. Quando se consegue vibrar em uníssono, ou seja, sintonizar-se com aquilo que está vibrando, tem-se uma ressonância. Assim se cria um meio de transmissão de energia.

 Em termos mais simples, se duas pessoas estão numa mesma sala, segurando cada uma um diapasão para afinar a mesma nota musical, quando se vibra um deles, o outro começa a vibrar também, na medida em que a energia ressonante se vai distribuindo entre os dois instrumentos de afinação musical.

No plano mental, quando se estabelece uma conexão entre duas pessoas e isso geralmente ocorre quando uma pensa na outra —, a energia se transmite entre elas. Essa energia, ou Ch’i, pode ser usada tanto para comunicação telepática quanto para cura.

Você é como uma estação de rádio?
Talvez a melhor forma de encarar a questão seja pensando que somos como uma estação de rádio, não só transmitindo como recebendo informações todo o tempo. A maior parte desse 
input é filtrada, mas às vezes há vazamentos. 

Quanto mais você desenvolver sua sensibilidade em relação às informações que chegam, mais poderá retê-las.

Isso aumentará a sua percepção acerca das mais variadas situações, além de servir de referência para detectar quando algo está errado com os outros.



 Há muitos casos em que até vidas foram salvas por intervenções opor­tunas de pessoas que pressentiram uma emergência valendo-se apenas da intuição ou da sensação de que algo não ia bem.

Em suma, o que se exige para cultivar essa espécie de sensibilidade é apenas “ouvir o que seus sentimentos, sua per­cepção e seus palpites lhe dizem, evitando descartá-los logo de início.

 Temos a tendência a desconsiderar tudo que não é provado pela lógica, e é justamente por isso que perdemos a maior parte das informações que nos atingem.



Entretanto, esse nível de percepção às vezes traz problemas, quando não é corretamente administrado. Os sensitivos frequentemente se mostram aflitos e perturbados pelas energias caóticas que percebem a sua volta, como as que existem em locais de aglomeração.

 E como se ouvissem 100 estações de rádio ao mesmo tempo. Essas pessoas podem sofrer bastante quando captam sentimentos como a raiva ou emoções agressivas, portanto há razões válidas para bloquearmos natu­ralmente muita dessa energia de informação. Quanto mais receptivos nos toma­mos, mais precisamos de instrumentos que nos ajudem a lidar com os problemas decorrentes.

Por outro lado, mais aprendemos a projetar nossos pensamentos em direção aos outros, ajudando-os a equilibrar as próprias energias.
A ciência diz que a energia flui da fonte mais forte para a mais fraca; no jargão da área da eletricidade, do polo positivo para o negativo.
O processo é semelhante nos contatos entre os seres humanos.

É possível que você já tenha vivenciado o fenômeno que muitas vezes ocorre quando estamos apenas ao lado de alguém (em geral, uma pessoa mais negativa) e logo nos sentimos totalmente esgotados.

É como se vazasse toda a energia que possuímos. O fato de entrar em conexão com essa pessoa — o que ocorre simplesmente por estarmos em sua companhia — deflagra ressonâncias que permitem que as energias fluam.


Os dois campos energéticos buscarão um ponto de equilíbrio, e o Ch’i fluirá da mulher para o homem. Isso o fará sentir-se mais disposto, ao passo que ela de repente se sentirá cansada.


Se  o Ch’i que ela possui estiver fraco, você sentirá a sua própria energia vazar para que se estabeleça um equilíbrio no contato. Da mesma forma, você há de lembrar de alguma ocasião em que alguém dinâmico e cheio de inspiração o encheu de entusiasmo, dando-lhe o impulso que faltava para fazer alguma coisa.

Trata-se do mesmo processo que descrevemos antes, só que invertido. Compreender como se podem manipular e equilibrar as reservas de energia é uma das chaves para a cura, a dos outros e a de si mesmo.

O fluxo de energia e a ressonância
nas terapias complementares

A maioria das terapias complementares se baseia nesse princípio de fluxo de energia e ressonância. As drogas homeopáticas, por exemplo, são produzidas to­mando-se uma substância que é diluída numa solução com água ou álcool e depois agitada.

 A mistura resultante é então ainda mais diluída e agitada numa proporção de 100:1. Esse processo é repetido diversas vezes até que, na maior parte dos preparados, não restem mais moléculas da substância original.

 No entanto, os remédios homeopáticos são poderosíssimos. O que ocorre na verdade é que a água “assume” a memória ou vibração da substância original, e é esta que atua nas ressonâncias correspondentes no interior do organismo, supostamente promo­vendo a cura.



 Além da terapia que se dedica à cura em si, outras práticas que agem diretamente sobre o equilíbrio dos campos de energia sutil do ser são a acupuntura, a radiônica, a reflexologia, o shiatsu e a osteopatia craniana.

 A terapia de cura, conforme poderemos ver, abrange: o a introdução de energia no sistema;
.  introdução de energia no sistema
. o equilíbrio da energia que já está presente nele ou,
. em alguns casos, a eliminação de energias que não são apropriadas.


OS MECANISMOS DE AUTOCURA
Todos nós temos mecanismos de autocura muito poderosos, os quais corrigem os desequilíbrios assim que estes se manifestam, a não ser em situações de en­fermidade. Quando você se corta, os mecanismos auto-reparadores do organismo reagem de imediato.

 Se você pegar uma infecção viral, os glóbulos brancos de seu sistema de imunização trabalharão para combatê-la. O corpo está em contínua busca da homeostase ou equilíbrio geral, e apenas adoecemos quando esse equi­líbrio sofre alguma perturbação de maiores proporções.

 Quando se aprende a equilibrar o Ch’i, promove-se ao mesmo tempo uma probabilidade maior de evitar antes de mais nada os desequilíbrios.

As vezes, por razões as mais diversas, as doenças se manifestam.
O processo de autocura se dá num nível acima da consciência normal. Você não precisa ordenar a seus glóbulos brancos que ataquem os corpos estranhos, pois eles o fazem automaticamente.

 O processo de enviar mensagens de cura a outra pessoa funciona de forma análoga. Um saber nato, num nível muito profundo da consciência, elicia o padrão de energia necessário à correção do desequilíbrio. Dito de outra maneira, seu corpo sabe como corrigir a maioria dos desequilíbrios que podem afetá-lo, caso se encontre em circunstâncias adequadas.

 Quando se trata de ajudar terceiros, é possível recorrer a esse “saber interior” e projetar as ressonâncias ou energias corretas para permitir-lhes que restaurem por si mesmos seu equilíbrio. Na prática, não se “cura” ninguém; tudo que fazemos é ajudar os outros a curar-se a si mesmos.

Muitos curadores novatos afligem-se por não ter a certeza de estar mentalizando e emitindo a cura corretamente. É fundamental que aprendamos a confiar em nosso “saber interior”, sem nos preocuparmos em estar agindo adequadamente.

 O fator mais importante em qualquer intercâmbio do Ch’i é a intenção. Se sua intenção for transmitir pensamentos de cura e equilíbrio a outra pessoa, o que é certo para ela se imporá afinal.
 Assim, não há ninguém especificamente a curar, pois cada um de nós é um ser único, possuindo nosso próprio equilíbrio natural ou matriz de energia.

 É por isso que determinados agentes de cura são capazes de produzir melhores resultados que outros em determinados casos, dependendo de suas características.

Não se preocupe com isso a esta altura, pois a experiência logo lhe dirá onde estão seus pontos mais fortes. Como agente de cura, você precisa descobrir o método que lhe é mais indicado, e na prática o único sistema “correto” de curar é aquele que funciona para cada um.

Primeira parte no proximo texto segue a segunda parte.

Postado por Dharmadhannya


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