Estamos
entrando no período em que a influência de uma misteriosa força invisível que o
Ocidente sempre teme e ridiculariza deixará de ser negada.
Essa
sutil mas esplêndida energia invisível que dita nosso destino está se tornando
mais manifesta a cada dia. Ela é como o vento: não pode ser vista, mas é o que
move a alma.
Há provas culturais e científicas dos aspectos
positivos e negativos de um dos nossos mais antigos rituais para lidar com essa
força — o processo simples e poderoso do desejar.
Como
sempre, quando nossos desejos se realizam, temos de nos perguntar o que eles
acarretaram. Trouxeram-nos mais calma, mais segurança e uma relação mais
profunda com nossos semelhantes?
A realização de nosso desejo de avanço tecnológico
nos fez sentir mais em contato uns com os outros?
Trouxe mais tranquilidade e calor ao nosso
coração, fazendo-o sentir-se mais próximo de outros corações?
Os desejados aparelhos criados para
poupar-nos tempo na verdade aumentaram o nosso tempo livre? O mundo que desejamos
para nós é o mesmo que nossos ancestrais desejariam?
Como
curandeiro (kabuna) treinado nas sagradas tradições do desejo de uma das
mais antigas culturas do mundo, respondo a essas perguntas com um sonoro
“não”.
Precisamos aprender a desejar (o) bem agora,
quando nos deparamos com os resultados de nossos desejos insensatos. Está
passando da hora para nós e nossos filhos, de modo que possamos responder “sim”
a essas perguntas no próximo milênio.
A
violência, conturbação e hostilidade que se disseminam no mundo e o desconforto
e as oscilações climáticas que se abatem sobre nossos lares são indícios de que
nem sempre desejamos (o) bem.
Esta
reflexão provavelmente encontrará críticos entre aqueles destituídos de sexto
sentido, que pensam apenas com o cérebro e não com o coração, mas ele é
justamente o que precisamos agora para aprender a desejar com mais sabedoria.
Ele constitui uma prescrição para desejos mais
refletidos, cuidadosos e atenciosos, em harmonia com ‘ãina (a terra), ‘ohana
(a família) e ke Akua (Deus ou o poder superior).
Ele é como uma canoa que pode nos levar e
trazer no percurso entre a ciência ocidental e os antigos ensinamentos
espirituais.
Os que se recusam a entrar na canoa,
prendendo-se a um lado ou outro, poderão ver-se sós e isolados. Convido-os a
aventurar-se entre um polo e outro, uma reflexão no mundo do desejo.
As
mais recentes pesquisas de “orientação cerebral” sobre os componentes do desejo
e aquilo que a ciência ocidental chama de intencionalidade, intuição, cura a
distância, energia sutil, ressonância e fenômenos psi, está relacionado com as
forças espirituais que quase todos nós há muito sentimos no coração.
Como havaiano, penso em adicionar (e), em vez de
excluir {ou). Além disso, penso em “para”, em vez de “é”. Minha lógica é
oceânica e flui facilmente entre a dureza da ciência e a suavidade da
espiritualidade, do oculto e do misticismo.
Para aprender a desejar (o) bem, você terá de
fluir, de dispor-se a ir além da lógica continental, monolítica, de limites,
fronteiras e definições e explicações únicas.
Desejar
é pedir e perguntar, não é ordenar nem mandar. Como é uma solicitação, em vez
de uma ordem, e é humilde, em vez de autoritário, representa uma forma menos
agressiva e controladora de ser e estar no mundo e com o mundo.
E uma forma de reconhecer com gratidão a nossa
relação com o mundo, em vez de dominá-lo e usá-lo.
A
natureza dócil do desejo obedece à lição do respeito humilde, da responsabilidade
absoluta e do inegável entrosamento que nos legaram nossos ancestrais.
Infelizmente, muitos de nossos jovens lhe dão as costas, no precipitado
ceticismo do cotidiano.
Desejar
é divertido: é uma forma de brincar amigavelmente com as forças sobrenaturais,
no lugar de lutar para superá-las. Importante é desejar é pedir apenas o suficiente, em vez de querer tudo.
Nossos
conhecimentos fazem uma ponte entre o coração tranquilo dos antigos e a mente
apressada dos modernos.
Como
curandeiro, aprendi com meus ancestrais: que nossos desejos podem trazer a
vida, mas também a morte. Não desejando-(o) bem, enfrentaremos terríveis consequências:
nós, as outras pessoas e o mundo.
Precisamos
aprender a usar-com mais sabedoria o nosso ancestral dom de desejar, abraçando
uma das mais antigas e eficientes formas de viver em harmonia e empatia com o
mundo.
Ele nos mostra que, sabendo desejar,
alcançaremos a empatia capaz de perdoar, algo que sua ciência denomina “ressonância
simpática”, em união com as verdades sagradas da vida.
Desejar
(o) bem é desejar a verdade, mais que desejar que todos os nossos sonhos se
realizem. Aprender a desejar (com o coração) ligar-nos mais ao mundo, no lugar
de desejar (com a cabeça) controlá-lo.
Meus ancestrais me ensinaram como kahuna .
como apreciar e preservar a fonte do nosso ser. Se nos dispusermos a ir de
encontro aos desejos do coração, para usar a força do desejo em benefício de
uma vida mais harmoniosa, equilibrada, pacífica e feliz.
Fazendo isso,
estaremos desejando a nós e
aos outros um mundo mais sagrado.
A
sabedoria sagrada de todos os que nos precederam, nos ensinam a arte do desejar
com amor e não as nossas necessidades egoístas.
Devo
ressaltar a importância de respirarmos fundo, concentrar- nos no coração e
darmos voz às nossas intenções.
Aí
está a força do alento sagrado {ha) e de mana ka leo (o poder da
voz). Aprendi que nossas palavras têm um poder imenso.
Um
desejo manifestado verbalmente tem uma potência espiritual extrema. Temos consciência
da natureza ilimitada do desejo? Nossos mais reverenciados ancestrais
havaianos ensinaram-nos que quando fazemos um voto, nós lele ka pule
(alçamos o vôo da oração).
Isso quer dizer que nossos votos ressoam para
sempre em toda parte, como um tambor que bate em todos os lugares ao mesmo
tempo.
Refletindo
sobre a atemporalidade do desejo.
Os kahuna sabem que, apesar de
podermos pensar que desejamos no presente, nossos desejos são atemporais:
pertencem ao “para sempre”.
Eles retrocedem e progridem no tempo, e ajudam
ou ferem a todos antes, agora e depois. Podemos formular um desejo como se ele
estivesse no presente — mas, uma vez colocado em palavras, ele se torna
infinito e vibra para sempre com mana, a autoridade e energia de nossos
ancestrais.
Os
cientistas chamam a todos esses princípios do desejo de “não-localidade”, mas
eu os chamo de transmissão da memória cultural coletiva de nossos ancestrais.
Ensinaram
nossos ancestrais, desejar (o) bem é usar nossa intenção para tornar real o que
é possível.
Se, em vez de solicitar mais coisas para nós
mesmos, nosso desejo “transmitir” a energia do amor existente em nós, uma
herança que nos foi deixada por nossos ancestrais, desejamos (o) bem.
Os
maus desejos, exprimem a minha mais profunda preocupação, como kahuna,
em relação aos riscos do desejar.
O desejo, que “vem da cabeça” e é uma
tentativa de obter mais poder, controle e coisas materiais para quem o formula,
no lugar de ser um veículo da sabedoria de nossos ancestrais, pode ser mortal.
Enfatizo a importância de desejar com o coração,
e não com a cabeça, o que é talvez a lição mais importante do bem desejar.
E
no coração que estão guardadas as nossas recordações do paraíso. Quando desejamos
com ele, desejamos para e do paraíso.
Nossos ancestrais havaianos ensinaram-nos
que devemos desejar sempre com doçura, em união e comunhão com o sagrado
espírito de todos os que existiram antes de nós.
Devemos
desejar de forma que nossos desejos ressoem com a verdade — não devemos fazê-lo
de modo a trazê-los para a nossa versão da verdade.
Ele nos adverte a respeito da cautela para
desejar com reverência pelas verdades básicas e pelo conhecimento do amor de
nossos ancestrais, uma lição ensinada e querida por todo kahuna.
O
poder sutil mas extraordinário que tem um desejo de trazer o bem — mas também
de trazer o mal, se desejarmos com maldade. Essa é uma lição do desejo que
também aprendi.
Há
o “desejo com superioridade numérica” — o processo de desejar em harmonia com
outras pessoas — e meus ancestrais também falaram-me sobre essa unidade
espiritual presente nos desejos conjuntamente formulados.
A
força da energia de um desejo invade as pessoas e as coisas. Essa também foi
uma lição que aprendi com meus ancestrais.
Até
as pedras podem falar dos nossos desejos, embora possamos ter perdido a
capacidade de entender a sua linguagem. Mas podemos voltar a escutá-las, se
desejarmos.
Sempre
aprendi que deixamos nossa marca nos objetos com a força do desejo — a comida
que preparamos, as sementes que plantamos e as coisas que fazemos quando
trabalhamos.
Chamamos a isso de “efeito talismã” e eu, também, sei que damos mana
às pessoas e às coisas com nossos desejos, pois as saturamos espiritualmente
com a energia e a autoridade divinas de nossos ancestrais. Nossas intenções
criam as nossas realidades.
A
estrela dos desejos é o guia perfeito para o desejar. Ela também é um reflexo
do Havaí de milhares de anos atrás e dos ensinamentos sobre o desejo que
observo entre os outros xamãs que já visitei pelo mundo.
Quando
me perguntam o que desejo, como kahuna, respondo que desejo vida,
orientação de meus ancestrais para o caminho da paz, proteção e segurança para
minha família, orientação espiritual de meus ancestrais e alo ha, ou
amor, para as pessoas e para o mundo.
Esses são exatamente os cinco domínios em magia
da estrela do desejo.
E importante ter paciência no nosso desejar.
Essa é também uma lição importantíssima do desejo entre os antigos, a qual
denominamos ho‘omanawanui (muito tempo) e ahonui (grande
alento). Se não consegue esperar, não deseje.
Nossos desejos não são concedidos na estrutura
temporal do cérebro. Desejar com respeito pelo desejo alheio, e isso aprendi.
Precisamos
lembrar, quando desejamos, que tudo o que desejamos provém de alguém e vai para
algum lugar. Em última análise, o que desejamos sempre se realiza de alguma
forma e nossos desejos — rancorosos ou amorosos — sem- ore retornam a nós.
Esse
é o mais terrível dos perigos da prece da morte, que no Havaí chamamos ana
ana. Para saber se você desejou (o) bem para outra pessoa, pergunte a si
mesmo: “Eu gostaria que esse mesmo desejo se realizasse para mim?”
Desejar
(o) bem — Mãlana Pono (honrar a ordem natural) —
Como
em todas as coisas no Havaí e no próprio desejo, a frase mãlama pono
possui vários sentidos. Ela significa desejar sempre com respeito e espírito de
preservação pelo equilíbrio da vida.
Ela significa desejar “o caminho”, em vez de
“nosso caminho”. Ela significa ser mihi em nossos desejos, ou ter o
espírito do perdão, em vez de ter o espírito da hostilidade, da exigência e do
controle.
Ela
significa honrar o ’ike, ou a revelação e o conhecimento divinos dos
sagrados ancestrais, quando formulamos os nossos desejos.
Ela significa desejar em simpatia e em
ressonância com o mundo, no lugar de pretender dominá-lo. Ela significa estar
constantemente ciente das coisas que não podemos ver ou tocar e de sua
importância em nossa vida — o que é mana, ou seja, a energia sutil que
representa o saber sagrado de nossos ancestrais.
Ela significa desejar com a consciência de
nossa relação com tudo o que é e já foi, como se nossos ancestrais estivessem
nos escutando e julgando quanto de nosso coração pomos em nossos desejos.
Um
dia, há muitos, muitos anos, eu senti raiva. Um amigo se tornou mau, desonesto
e injusto, fazendo coisas que me magoaram profundamente. Eu quis desejar-lhe o
mal.
Fui
a minha tia, que foi uma de minhas mestras no treinamento para tornar-me kahuna,
protetora e mestra do “segredo” do poder do desejo e da cura. Perguntei-lhe:
“Que devo fazer, titia? Quero desejar-lhe o mesmo sofrimento que estou vivendo
por causa do que ele me fez”.
Minha
tia sorriu e, apontando para o próprio coração, disse:
“Deseje-lhe o bem, meu
filho, deseje-lhe o bem. Deseje a ele o que você acha que seus ancestrais
gostariam que você desejasse”.
Então
desejei com perdão, desejei que ele encontrasse amor e, pela primeira vez em
minha vida ainda jovem, senti o poder tremendo de um desejo bem formulado e
bom.
Nossa amizade finalmente convalesceu e
recuperou-se, eu me libertei da raiva e me senti em pono, em
equilíbrio, com aquilo que meus ancestrais desejavam para mim na vida e no
amor. Contribuí para realizar seus desejos.
Kahuna
Kawaikapuokalani Kãko‘omaio‘loonalaninuiamamao Hewett
Postado por dharmadhannya
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
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Postado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal
Este texto está livre para divulgação,
desde que seja mencionado a fonte:
Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques.
Os meus textos estão em vários blogs com o nome do impostor
Agora.
Repassando a
Chama Violeta que cura que libera...
Eu sou, Eu Sou, Eu sou, a Divina Presença Vitoriosa de Deus,
que chameja o Fogo da Chama Violeta (TRÊS VEZES) através de
cada particula de meu ser, e em meu mundo.
Selai-me num pilar de fogo Sagrado e transformai e renovai
minha energia, purificai-me com a pureza, harmonia, amor,
liberdade e perfeição da Graça da Chama Violeta
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Coloque a mão no seu coração
e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Eu mereço ser feliz.
eu mereço amar e ser amada.
Eu mereço ter milhões amigos.
Eu mereço a prosperidade da vida.
Eu mereço o trabalho que me dá sucesso e riqueza.
Envie este amor para o seu lar, para a sua vida,
para tudo e para todos.
Eu sou a Fonte.
Passe para frente com o seu amor à Chama violeta da Cura,
Purificação e da Liberação. ..
Meus Blogs
Eu estou no G+ : Dharmadhannya
Comunidade do G+: Dharmadhannya Luz e União
https://plus.google.com/communities/111702837947313549512
Meu blog foi clonado inteiramente,
por isto estou em oração permanente contra ataques
Este espaço está protegido pelos anjos e por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Kodoish! Kodoisch! Kodoisch!
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
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Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém!
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Copyright © Dharmadhannya - 2011 - Todos os Direitos Reservados – Autorizamos a reprodução do conteúdo desta página em outras páginas da web, para fins de estudo, exclusivamente.
Porém, comunicamos que as nossas obras estão protegidas pela lei dos direitos autorais, o que nos reserva o direito de exigir a indicação dos nomes dos autores e a fonte
das obras utilizadas em estudos.
Direitos Autorais - Algumas imagens neste Blog foram obtidas no Google Imagens ,alguns sites, enviadas por amigos e de meus arquivos.
Não nos responsabilizamos por modificações realizadas nessas versões, quando transcritas, editadas, revisadas etc. em outros locais.
A publicação das mesmas não têm fins lucrativos e é de boa-fé, caso se sinta ofendido em seu direito autoral, favor entrar em contato para exclusão das imagens.
AVISO: De acordo com a legislação vigente, o conteúdo deste blog não substitui a apropriada assistência médica , legal, financeira ou
psicológica, e não devem ser interpretadas como conselhos médicos,
diagnóstico de doenças, ou para efeitos de prescrição. De modo que, aceitar o conteúdo do mesmo estará sujeito a sua própria
interpretação e uso.
Este artigo não é destinado a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença, dor, ferimentos, deformidade ou condição física ou
mental. Consulte sempre seu médico.
Os artigos aqui publicados estão escritos para estudiosos do assunto.
Este texto é resultado de uma pesquisa, eu fiz uma adaptação, inspirada nos ensinamentos de vários mestres do assunto.
Postado por Dharmadhannya
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