Fizemos
minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, examinemo-los; voltemos ao Senhor. (Lm 3,40)
Oração para o Quarto Passo
Querido
Deus,
Fui
eu que fiz uma confusão de minha vida.
Fiz, mas não consigo desfazer.
Os erros
são meus e começarei um minucioso e destemido inventário. Anotarei meus
desacertos, mas também incluirei o que é bom. Rogo-te a força para completar a
tarefa.
Para entender o Quarto Passo
No
Quarto Passo percebemos que há áreas de nossas vidas que precisam de atenção.
Também percebemos que não conseguimos ver todas essas áreas. A negação
manteve-nos cegos à sujeira em nossos cantos.
A falta de amor-próprio fez-nos
ignorar
a beleza e o valor de nossas vidas.
Neste passo, nosso Poder superior vem até nós
como amigo zeloso. Deus abre nossos olhos para as fraquezas em nossas vidas que
precisam mudar e nos ajuda a edificar nossas forças.
Para pôr em prática o Quarto
Passo
Assim
como uma empresa faz inventário de seu estoque, no Quarto Passo fazemos
inventário de nossas vidas.
Com
a prancheta na mão, percorremos os corredores de nossas vidas e anotamos áreas
de fraqueza e de força.
Quando chegamos aos relacionamentos, anotamos os ressentimentos
e rancores, mas também examinamos nossos relacionamentos amorosos e saudáveis.uando
chegamos a nossa comunicação, anotamos as mentiras, mas também relacionamos
os caminhos positivos que partilhamos com os outros.
Neste processo, devemos pedir
para que Deus nos guie. Ele conhece o que nosso armazém contém muito melhor do
que nós.
Se
morássemos sozinhos e fôssemos incapazes de ver, enfrentaríamos muitas
necessidades especiais. Por exemplo, talvez achássemos difícil limpar bem a
casa sozinhos.
Talvez
pedíssemos a um amigo com visão para vir ajudar. Esse amigo veria lugares que
precisavam de limpeza e não tínhamos percebido. Nosso amigo indicaria esses
problemas e então, esperamos, nos ajudaria a limpá-los.
Preparação para o Quarto Passo
Nós
nos preparamos para o Quarto Passo reconhecendo o fato de que, até certo ponto,
a negação
tem sido operante em nossa vida.
Pedimos
a Deus a coragem para encarar essas áreas que têm sido protegidas pela negação.
E nos preparamos para o Quarto Passo planejando nutrir-nos durante e após o
processo de inventário.
O
quarto passo inicia os passos de crescimento de nossa viagem. Aqui, examinamos
nosso comportamento e expandimos nossa compreensão de nós mesmos. A aventura
da descoberta de si mesmo começa neste momento e continua até o Sétimo Passo.
Durante
estes quatro próximos passos, prepararemos um inventário pessoal, discutiremos
esse inventário com outros participantes do programa e convidaremos Deus para
eliminar nossos defeitos.
Ser
totalmente sinceros ao preparar nosso inventário é essencial para a
autodescoberta que forma a base de nossa recuperação.
Essa sinceridade permite-nos remover os
obstáculos que nos impediram de conhecer a nós mesmos e de reconhecer honestamente
nossos sentimentos mais profundos sobre a vida.
O
Quarto Passo ajuda-nos a entrar em contato com nossa “sombra”, aquela parte de
nós que escondemos durante tanto tempo, aquela parte de nós que não
reconhecemos como nossa e projetamos no outro. “ Ele que é cruel, vingativo” — nossa natureza
reprimida.
No processo de fazer nosso inventário,
desenvolveremos e ampliaremos a compreensão que temos de nosso comportamento.
Veremos que nossa “sombra” é parte integral de nossa natureza e deve ser aceita
e reconhecida por nós.
Essa parte de nossa natureza é universal e
esconde nossos ressentimentos, medos e outros sentimentos reprimidos.
Ao começar a ver a nós mesmos, aprenderemos a
aceitar todo o nosso caráter — com o que tem de bom e mau e não somos
diferentes, nem melhores do que o outro.
Assim,
fazer o bem é se
conformar à lei de Deus -fazer o
mal é infringir essa lei. .... enquanto a moral absoluta é a ditada pela
aspiração universal do bem.
Somos
seres em evolução e alguns são “piores” e ou “melhores” que o outro. Muitos não
controlam seus impulsos e são
inconscientes do seu bem, e da lei do Bem.
Essa aceitação nos libertará para descobrir
comportamentos de sobrevivência que se iniciaram na infância.
No contexto de nossos turbulentos primeiros
anos, esses comportamentos eram salvadores. Entretanto, ao continuarem em
nossa vida adulta, provocam uma disfunção.
A
negação é importante habilidade de sobrevivência que aprendemos na infância.
Tolheu nosso crescimento emocional, mantendo-nos em um mundo de fingimento.
Muitas vezes fantasiamos estar em situação
melhor do que a nossa realmente era. A negação nos protegia de nossos
sentimentos e nos ajudava a reprimir a dor de nosso ambiente familiar.
Nossa vergonha e nossa culpa nos faziam ficar
calados em vez de ser sinceros e encarar o medo de ser ridicularizados pelos
outros.
Esse retraimento nos impedia de nos
desenvolvermos em adultos amadurecidos e emocionalmente sadios.
À
medida que nossa autodescoberta se manifesta, começamos a reconhecer o papel
que a negação representou em nossas vidas. Essa percepção é a base para nossa
aceitação da verdade de nossa história pessoal.
O
ressentimento e o medo são duas questões que precisam ser resolvidas antes de
iniciarmos o processo de preparar nosso inventário.
Nosso ressentimento para com pessoas, lugares
e coisas que nos magoaram mantém-nos preocupados e limitam nossa capacidade de
viver o momento presente.
O
ressentimento resulta de esconder as dores amargas que empanaram nossas vidas.
Evoca raiva, frustração e depressão. Quando nossos ressentimentos não se desfazem,
arriscamo-nos a ter graves doenças físicas e mentais.
O
medo limita nossa capacidade de ser racionais. Quando o medo está presente, é
difícil ver as situações em suas verdadeiras perspectivas.
O medo é a raiz de outros sentimentos
repressivos e dolorosos. Impede-nos de nos expressar com sinceridade e de
reagir da maneira apropriada a situações ameaçadoras.
Assim,
para mudar nosso comportamento, precisamos primeiro encarar e aceitar nossos
medos.
Reconhecendo
nossa natureza medrosa, podemos esperar uma perda temporária de amor-próprio.
Felizmente,
nós o recuperaremos à medida que ficarmos mais dispostos a confiar em Deus.
A
preparação de nosso inventário exige que procuremos ser guiados por Deus.
Renovamos o relacionamento com nosso Poder superior no Primeiro e no Segundo
Passos e agora pedimos a ajuda de Deus.
Examinaremos
rigorosamente nossas histórias pessoais e reconheceremos o que vemos nelas. À
medida que o processo se desenvolver, reconheceremos a necessidade de mudança.
Esta tarefa será muito mais fácil se nos
lembrarmos que Deus está conosco. Com Sua ajuda, podemos corajosamente rever
nossas forças e fraquezas.
O
Quarto Passo nos dá a oportunidade de reconhecer que certas habilidades,
adquiridas na infância, são impróprias para nossa vida adulta.
Culpar os outros por nossas desventuras, negar
a responsabilidade por comportamentos prejudiciais e resistir à verdade são padrões
de comportamento que precisamos abandonar.
Esses
comportamentos aprendidos desenvolveram-se no início da vida e se transformaram
em defeitos de caráter. Olhamos para eles agora e nos sentimos incomodados.
Lembranças dolorosas podem voltar.
Nossa
disposição de ser honestos sobre o que descobrimos nos dará a clareza de mente
que é imprescindível para nossa contínua recuperação.
Quando
completamos o Quarto Passo, é valioso e necessário pôr nossos pensamentos no
papel. O processo de escrever focaliza nossos pensamentos digressivos e nos
permite concentrar no que realmente acontece.
Muitas vezes faz com que pensamentos reprimidos
venham à tona e nos dá um entendimento mais profundo de nós mesmos e de nosso
comportamento.
Precisamos
aceitar seja o que for que descobrirmos, sabendo que essa descoberta é apenas
outro passo em direção a uma vida mais saudável.
Precisamos
ser sinceros e meticulosos para completar o Quarto Passo com sucesso. Com a
ajuda de Deus e nossa coragem pessoal, podemos esperar receber benefícios
ilimitados.
CONFIANÇA NAS ESCRITURAS
A
negação origina-se do ambiente de nossa infância, que éramos incapazes de
controlar. Era nosso jeito de lidar com a confusão, a instabilidade e a
violência dos adultos a nossa volta.
Racionalizávamos o que estava acontecendo
e inventávamos razões aceitáveis para o comportamento inaceitável deles.
Fazendo isso, ignorávamos o caos e
rejeitávamos os problemas opressivos. Quando crescemos nossa negação continuou
a nos proteger da necessidade de encarar a realidade.
“Os pensamentos são sinuosos, mais do que qualquer outra coisa,
incorrigíveis, quem pode conhecê-los?
Eu, o Senhor, que sondo os pensamentos,
examino os sentimentos, e retribuo a cada um conforme sua conduta, de acordo
com o fruto de seus atos.”
Muitas
crianças não conseguiram internalizar a
lei do Pai, da Ordem, dos limites do “não pode”, a lei do Bem para si e para o
outro.
Cresceram
sem limites, sem consciência de não ter limites impõe a degradação e o
isolamento social e das leis.
Jr
17,9-10
Tentar sobreviver ao caos, negando sua existência,
fomenta o engano e a ilusão.
O
poder da negação é exemplificado na Bíblia quando Pedro nega a Cristo. Por
causa de seu grande amor por Cristo, Pedro achava inconcebível que pudesse
negá-Lo.
Entretanto, quando confrontou-se com a situação, foi mais fácil para
ele negar Cristo do que admitir ser seu seguidor e enfrentar as consequências.
Quando
Pedro percebeu o que fizera, ficou arrasado. Do mesmo modo, quando percebemos o
que a negação fez por nós, sentimos ódio de nós mesmos, e esses sentimentos
precisam ser reconhecidos e resolvidos.
Estando Pedro embaixo, no pátio, chega uma das criadas...
Vendo Pedro que se aquecia, ela... lhe diz: “Tu também estavas com o Nazareno, com
Jesus!” Mas ele negou... E ele saiu em direção do vestíbulo.
A criada o avistou e pôs-se a
repetir aos que ali estavam: “Este aí é um deles!”... Mas ele se pôs a jurar com
imprecações... Logo, um galo cantou... E, saindo precipitadamente, chorava.
Mc 14,66-72
Quando tememos as consequências de falar a verdade, inclinamo-nos a
contar mentiras.
A
negação tem muitas faces e pode ser facilmente dissimulada. Algumas formas
reconhecíveis são:
Negação
simples: Fingir que algo não existe, quando, na verdade, existe (p. ex.,
desprezar sintomas físicos que talvez indiquem a presença de problemas).
Menosprezar:
Reconhecer a existência de um problema, mas recusar-se a ver sua gravidade (p.
ex., admitir o uso excessivo de drogas receitadas, quando, de fato, o que
existe é vício patente).
Culpar:
Reconhecer o problema e depois culpar outra pessoa por causá-lo (p. ex., culpar
os outros por sua tendência a se isolar).
Desculpar-se:
Apresentar desculpas, álibis, justificativas e outras explicações pelo nosso
comportamento ou pelo dos outros (p. ex., dizer que o parceiro está doente,
quando a causa real é bebedeira).
Generalizar:
Lidar com problemas em níveis gerais, o que tipicamente evita a percepção
pessoal e emocional da situação ou das condições (p. ex., condoer-se com o fato
de um amigo estar desempregado, quando sabe que a causa fundamental é a
irresponsabilidade).
Esquivar-se:
Mudar de assunto para evitar argumentos ameaçadores (p. ex., falar do tempo,
quando o cônjuge está discutindo saques a descoberto sobre a conta bancária).
Atacar:
Encolerizar-se quando é feita referência à condição existente, evitando o
assunto (p. ex., argumentar sobre condições de trabalho, quando o chefe aborda
a falta de pontualidade).
Pois quem pensa ser melhor de todos,
engana-se a si mesmo.
Mas que cada um examine a própria
obra, a que é sua; então, se nela achar motivo de ufania, será com
relação a si mesmo e não por comparação com outro. Pois é o seu próprio
fardo que cada um carregará. Gl 6,3-5
Nosso orgulho limita nossa capacidade de ser sincero e é elemento
crítico em nossa busca e nosso destemido
inventário moral.
Postado por Dharmadhannya
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Postado por Dharmadhannya
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Os passos de libertação Cristão
Primeiro Passo:
Segundo passo
Terceiro Passo
Quarto Passo 1
Quarto passo 2.
Quarto Passo2. Inventário
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/2016/12/quarto-passo2-inventario.html
Repassando à Chama Violeta da Purificação e da Liberação
se puder repasse...
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor Divino da sua Alma no seu coração.
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Que seu coração ascenda a Chama Violeta
da liberação e do dharma;
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Amem!
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Estou neste momento me unindo com o Poder e a Força da Unidade,
com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel, Rafael, Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel.
Os anjos seguem na frente abrindo meus caminhos
e me protegendo Com a Justiça Divina. Amém
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