Quarto
Passo2. Inventário
Trabalhar
em um inventário pessoal é parecido com arrumar um armário. Fazemos um
levantamento do que temos, examinamos o que queremos guardar e nos desfazemos
do que não é mais útil nem apropriado.
Não precisa ser feito tudo de uma vez, mas acabaremos
tendo de fazê-lo. Se nos dedicarmos a uma pequena parte de cada vez, a limpeza
será mais perfeita e os resultados duradouros serão melhores.
Da
mesma forma que as roupas evocam lembranças do passado, nosso inventário traz
lembranças positivas e negativas.
Precisamos
estar conscientes de que o passado é apenas história. O propósito de nosso
inventário não é insistir no passado, nem examiná-lo com a intenção de atribuir
ou aceitar a culpa.
Essa reflexão é apenas um instrumento para nos
ajudar a entender nossos padrões de comportamento atuais. A reflexão sobre o
passado nos dá discernimento de nossas lutas atuais e nossas fraquezas resistentes.
Agora
nossa principal preocupação é com nosso futuro. Podemos diminuir nossos medos
que cercam essa tarefa, fazendo o inventário dessa maneira.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, examinemo-los; voltemos ao Senhor. Lm 3,40
O exame pessoal de nossas vidas nos dará discernimento sobre os caminhos
em que nos afastamos de Deu, da nossa fé e esperança de dias melhores e nos
tornamos autodestruidores.
No
Quarto Passo, entraremos em contato com muitos comportamentos e atitudes que
nos acompanham desde a infância.
A crescente consciência do modo como fomos
criados nos ajudará a entender que nossos comportamentos atuais são consequências
naturais de nossa antiga necessidade de sobreviver.
Como adultos, agora podemos escolher um estilo
de vida diferente para nós mesmos. Podemos aprender a nos comportar de uma
forma que nos eduque.
Ao
examinarmos nossas forças e fraquezas, ficaremos conscientes das áreas de
nossas vidas que precisam ser fortalecidas.
Usamos o inventário para decidir quais as
áreas que precisam mudar e quais as que parecem estar da maneira como queremos
que estejam.
Ó Deus, perscruta-me e conhece o meu coração; prova-me e conhece meus
pensamentos. Vê, portanto, se eu enveredo pelo caminho perigoso, e conduze-me
pelo caminho duradouro.
Sl
139,23-24
Aumentamos nossa confiança em Deus, pedindo-lhe para tomar parte em
nosso processo de descoberta de nós mesmos.
Nossa
tarefa seguinte é examinar nossos ressentimentos e reconhecer como eles nos
prejudicam.
São o ofensor número um e muitas vezes a causa
principal da doença espiritual. Quando os relacionamos, vemos como eles
afetaram nosso amor-próprio, nosso bem-estar e nossos relacionamentos
pessoais.
O apego aos ressentimentos causa tensão,
ansiedade e incontroláveis sentimentos de raiva que, se não forem solucionados,
terão graves consequências emocionais e físicas.
Se permitirmos que nossos ressentimentos
prevaleçam, uma grave depressão poderá se desenvolver e acabar nos destruindo.
Vós sois sábios, irmãos meus muito amados. Todavia, que ninguém
negligencie o ser pronto para escutar.;
lento para falar; lento para se encolerizar, pois a cólera do homem não
realiza a justiça de Deus.
Também, livres de toda mancha e
de todo transbordamento de maldade, acolhei com mansidão a palavra plantada em
vós e capaz de vos salvar a vida.
Tg 1,19-21
O
ressentimento e a raiva mantêm-nos focalizados na pessoa ou situação que
provocou os sentimentos negativos e nos impedem de aceitar a promessa divina de
cura.
O
segundo ofensor mais destrutivo é o medo. É a emoção que sentimos mais fortemente
quando começamos a nos examinar.
Quando o medo está presente, nossa necessidade
de negar, ignorar e evitar a realidade aumenta. Nossa perspectiva irreal
torna-se exagerada e intensifica nossas reações emocionais.
O medo causa-nos grande dor. Ataca-nos
fisicamente e provoca sentimentos que vão da apreensão ao pânico. Quando está
presente, ficamos nervosos, sentimos náuseas ou ficamos desorientados.
Ao
fazermos o inventário de nossos medos, talvez descubramos que são resultado
direto de nossa incapacidade de tomar decisões.
Não há temor no amor; mas o perfeito amor lança fora o temor; pois o temor implica um castigo; e o que
teme não é perfeito no amor. ljo 4,18
A culpa e a vergonha que sentimos de nossos comportamentos passados pode inibir nossa capacidade de
realizar um inventário completo.
0 amor de Deus por nós eliminará nosso medo.
Encarar
nossos ressentimentos e medos exige muita coragem. Nossa tendência passada era
calar nossos sentimentos. Agora começamos a examinar áreas de nossas vidas que
nunca analisamos antes.
É importante perceber que Deus está conosco e
nos ajudará em todos os passos do caminho. Com Sua ajuda e compreensão, a dor
diminuirá.
Fazei vós mesmos a vossa autocrítica, vede se estais na fé, provai a vós
mesmos; ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? A menos que a prova se
volte contra vós. Reconhecereis, espero, que nós comprovamos o nosso valor. 2Cor 13,5-6
Nossa fé cresce à medida que examinamos a nós mesmos e vemos como Jesus
Cristo está presente em nossas
vidas.
Como
parte do inventário do Quarto Passo, examinaremos nossos traços de caráter e
veremos nossas forças e fraquezas.
Nossas forças aparecem em comportamentos que
têm efeitos positivos em nós e também nos outros. As fraquezas revelam-se em comportamentos
destrutivos.
O
entendimento começa quando descobrimos como nos tornamos as pessoas que somos —
como formulamos as ideias, crenças e atitudes que governam nosso modo de agir.
Qualquer amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve
desaparecer do meio de vós, bem
como toda forma de maldade. Ef 4,31
Os sentimentos não expressos contaminam a paz e a serenidade pelas quais
lutamos.
Nosso
inventário pode se mostrar difícil. Se estamos bloqueados, a negação talvez
esteja atuando. Precisamos parar um momento, refletir sobre o que estamos
tentando fazer e analisar nossos sentimentos.
Precisamos
também pedir a ajuda divina. Em tempos como este, a presença de Deus significa
muito para nós e temos de estar dispostos a pedir o apoio dele.
Lembra-te da minha humilhação e do meu extravio: Lembro-me, lembro-me
disso e estou minado pela minha própria desdita.
Eis o que trarei de volta à minha
memória, o que esperarei: as bondades do Senhor.! Elas não terminaram!
Lm 3,19-22
O amor de Deus nos conduzirá pela
escuridão do
passado e para a luz de uma nova vida.
Feliz o homem que suporta a provação, porque, depois de testado,
receberá a coroa da vida, prometida àqueles que o amam. Tg 1,12
Nossa coragem aumenta à medida que completamos nosso inventário pessoal
e triunfamos sobre a tentação de evitar encarar a verdade de nosso passado.
O
inventário que estamos preparando é para nosso benefício, não para o benefício
dos outros. Ele nos ajudará a fazer importante progresso em nossa aceitação de
nós mesmos e nos conduzirá pela estrada da recuperação.
À medida que vamos para o Quinto, Sexto e
Sétimo Passos, o processo continua a se expandir enquanto reconhecemos a
verdade sobre nós mesmos, discutindo- a com os outros para, finalmente, pedir a
Deus que elimine nossos defeitos.
Fazei, pois, morrer o que em vós pertence à terra: devassidão, impureza,
paixão, mau desejo e a tal cupidez que é uma idolatria. Eis o que provoca o
afastamento de Deus, eis qual era a vossa
conduta outrora, o que constituía a vossa vida.
Agora, pois, vós também
livrai-vos de tudo isso: cólera, irritação, malvadez, injúrias, grosseria saída
de vossos lábios. Cl 3,5-8
Nosso
inventário do Quarto Passo nos ajudará a perceber até onde nos desviamos do
caminho de. Deus. É nosso primeiro passo para
deixar o passado em paz.
Postado por Dharmadhannya
Quarto
Passo2. Inventário
Postado por Dharmadhannya
Os passos de libertação Cristão
Primeiro Passo:
Segundo passo
Terceiro Passo
Quarto Passo 1
Quarto passo 2.
Repassando à Chama Violeta da Purificação e da Liberação
se puder repasse...
Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor
Divino da sua Alma no seu coração.
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor
Divino da sua Alma no seu coração.
Que seu coração ascenda a Chama Violeta
da liberação e do dharma;
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