terça-feira, 20 de setembro de 2016

Exercícios e treinamento da mente e de visualização.2









Exercícios  e treinamento da mente e de visualização.2
Imaginação

" A imaginação é a mãe da esperança, a fé e seu produto. é a luz que penetra a escuridão, o rastreador que descobre o caminho na floresta. "
"Pratique fazendo esses pequenos “filmes mentais” de tudo que ler: ficará espantado com a facilidade com que poderá relembrá-los e com a clareza com a qual será capaz de formar opiniões definidas, sem emoção, a respeito deles.

Comece mantendo um diário dos fatos mais importantes do dia, transformando cada um deles num pequeno filme mental e anotando sua opinião quanto a sua significação atrás de cada um deles.

Claro, tudo isso é para o propósito de trazer sua imaginação cada vez mais para sua mente intelectual, sob o controle de sua vontade — o que é um trabalho e tanto. Entretanto, começará a obter resultados sob a forma de pensar mais claro desde o início e a satisfação de sua leitura aumentará duplamente.

A imaginação governa as emoções; é criadora do desejo; mensageiro que continuamente esvoaça com a rapidez do raio entre o domínio do pensamento e o reino da reação fisiológica. É o fator de ligação entre todas as três fases da mente humana e o embaixador alado do homem para o Absoluto.

E “as pessoas só mudam seus hábitos bem estabelecidos quando obrigadas a fazê-lo por uma necessidade íntima ou externa”,

O ponto principal a vigiar é a emoção.

Se percebe “estar tomando partido”, a favor ou contra qualquer pessoa ou situação em seu filme mental — antes de haver examinado claramente cada fato intelectualmente relacionado com a pessoa ou situação — apague o filme e recomece até não haver o menor traço de preconceito ou emoção, até que possa estar certo de que sua Mente Instintiva não está poluindo o seu julgamento.


AUTO-ANALISE
Relembre, detalhe por detalhe, sem emoção, a mais dolorosa experiência de sua vida; porém ao invés de visualizar-se como a figura central do fato, em imaginação ponha um total estranho nesse lugar.

Passe cada incidente diante de sua tela mental tão sem emoção como se, de fato, tivesse acontecido àquele estranho em vez de a você; depois esforce-se, como nos outros exercícios, para extrair a lição deles.

Continue com esse exercício de auto-análise até que toda experiência dolorosa em sua lembrança haja sido dissecada e despojada de seu conteúdo emocional e a verdadeira lição da experiência substituída pelo “velho” acompanhamento doloroso.

Se for bem-sucedido nisto, terá roubado à sua mente instintiva os materiais que usa para criar seu humor de infelicidade e notará um novo impulso e leveza de espírito substituindo a antiga melancolia e ansiedade de sua vida.

CRIANDO DESEJO
O exercício a seguir para sua imaginação é treiná-la na arte de criar desejos dentro de si. Comece por imaginar algum tipo de alimento; visualize-o até que possa vê-lo exatamente como ele é servido; 

imagine o seu aroma e o intensifique até quase acreditar que pode mesmo cheirá-lo. A seguir imagine seu sabor — faça-o tão real que fique de água na boca — depois pegue outro artigo de alimentação, e outro, e outro, até que seu apetite fique estimulado.

Primeiro: A imaginação pode ficar sob total controle de sua Mente Intelectual, praticando os exercícios de visualização conforme o esboçado


Segundo: Se conseguir pôr a imaginação sob total controle, ganhou em larga extensão não só a batalha do passado, liberando-se das lembranças “prazer e dor” que limitam sua capacidade para enfrentar o presente: também ganhou a batalha do futuro, pois acontecimentos externos apenas são importantes para você na medida em que reage a eles; e se você controla sua imaginação, controla suas reações.




Terceiro: Você tem um milhão de anos de lembranças de prazer e de dor guardadas em sua Mente Instintiva.

 Não espere superá-las em poucos dias ou mesmo em poucas semanas; qualquer prêmio a ganhar vale um longo e paciente esforço e você deveria fazer da prática de visualizar acontecimentos sem emoção uma parte de sua vida diária: ponha isto em seu mecanismo de pensar até que se torne automático.



Todas as formas inferiores de vida são governadas por suas imaginações, pois esta faculdade está alicerçada em suas Mentes Instintivas e o modelo que ela reflete na consciência deles em qualquer situação dada forma o plano de ação a ser seguido.

O desenvolvimento dessa faculdade mágica acompanha o desenvolvimento da memória, pois é como um “rádio interno” que irradia para nós — quando enfrentamos determinadas situações — as lições derivadas de situações similares no passado. Claro, nos animais os incidentes não são relembrados do passado, mas resultado desses incidentes.

A imaginação tem todas as lembranças esquecidas de um milhão de anos de evolução de onde tirar precedentes das lições de milhares de existências indelevelmente gravadas no padrão vibratório da Mente Instintiva, em termos de prazer ou em termos de dor. 

SEGUNDA LIÇÃO

Uma notinha publicada num jornal contou como num país da America  Latina, onde o sistema de transporte público entrou em colapso devido à escassez de gasolina, o Ministro da Economia apelou para uma campanha nacional de “pedir carona”.

 Furioso com a falta de interesse público por suas propostas, foi para a rua para dar exemplo, “pedindo carona ele mesmo”. Durante duas horas ficou numa rua de trânsito intenso, “de polegar para cima”, com o resultado de que inúmeros motoristas com assentos vazios olhavam para o outro lado, enquanto outros o xingavam e troçavam dele.

Tentemos criar isto em quadros visual e auditivo.

Primeiro: “veja” nosso Ministro da Economia como um homenzinho pomposo, com um bigode eriçado, ameaçador. Segundo: forme um retrato, dele dirigindo-se aos membros reunidos do governo de seu país, a dizer-lhes presunçosamente que resolvera o problema do transporte. 

Terceiro: visualize-o numa conferência com a imprensa; faça um quadro mental de uma dúzia de repórteres escrevendo às pressas em grande cadernos de notas, enquanto dois cinegrafistas esperam para bater fotos dele.

Quarto: visualize os pequenos jornaleiros a correr pelas ruas, sacudindo seus jornais com negros cabeçalhos: “Ministro Recomenda a Carona”.

Quinto: visualize leitores do jornal dando atenção às outras notícias. e ignorando os cabeçalhos. Sexto: forme um quadro mental de nosso pequeno Ministro, agitando os braços à margem de uma calçada, enquanto carros passam na rua;

tente reproduzir o barulho do tráfego com sua imaginação, bem como com imagens visuais, ouça o som das buzinas escarninhas que o saúdam

Sétimo: visualize nosso Ministro caminhando lentamente para casa, cabeça baixa.

Indubitavelmente, a experiência foi dolorosa para o Ministro, porque ele a misturou com emoções: ódio, desprezo, tristeza, autocomiseração e raiva é provável que tenham desempenhado sua parte ao fazê-lo preparar uma vingativa medida repressiva, em lugar de sua campanha de partilha voluntária;

mas quem visualizar os fatos, totalmente divorciados de seu conteúdo emocional e pessoal, logo se dará conta de que o Ministro falhou em sua campanha por não considerar o fato de que “as pessoas só mudam seus hábitos bem estabelecidos quando obrigadas a fazê-lo por uma necessidade íntima ou externa”.

Tivesse ele levado em conta este simples fato e poderia ter:
(1)     criado a “necessidade íntima” por bem-cuidada campanha de publicidade, dramatizando a necessidade de partilhar as viagens de carro, ou

(2) poderia haver apresentado um decreto justo, cuidadosamente elaborado, tal como suspender as licenças daqueles que recusassem dar caronas tendo espaço livre em seus carros — assim impondo a “necessidade externa”.


3-  Assim, podemos dizer que sua emoção foi responsável por uma medida rigorosa e injusta, que atraiu sobre ele o ódio do povo e lhe afetou a carreira política -— que poderia ter atingido, de certa forma, o destino de seu país o que, até certo grau, afeta o destino de qualquer país. A imaginação não controlada é perigosa: seus efeitos podem invalidar urna vida cuidadosamente edificada.

Pela imaginação, agindo a partir da Mente instintiva, a Consciência Simples do animal sabe, mas o conhecimento é em forma de lembrança, de prazer ou de dor, ligada a talvez milhares de situações semelhantes enfrentadas através dos séculos de evolução.

O homem avançado usa a imaginação para buscar a verdade,  sem considerar conotações de prazer e de dor, e para diante no tempo para prever resultados de suas ações.

Assim, o homem se torna grande de acordo com sua capacidade de controlar a imaginação (emoções que controlam as suas ações) e impotente segundo o grau em que sua imaginação o controla.

TERCEIRA LIÇÃO
Tome uma notinha, qualquer uma, de seu jornal e a visualize da mesma maneira. Primeiro, faça um vívido quadro mental de cada um dos principais caracteres, depois visualize as situações 

nas sequências apropriadas que compõem a pequena nota — cuidadosamente mantendo seus quadros livres de qualquer sinal de emoção — e então tente, afinal, chegar à compreensão do princípio que fez com que os fatos da nota acontecessem daquele modo.

Lembre-se: o importante é praticar, convertendo as palavras impressas de seu jornal numa série de vívidas imagens mentais — um “cinema mental” que possa relembrar à vontade.

Muitas revistas tipo “Digest” são ideais para praticar a lição acima. Pode começar com o primeiro item que diz Reader’s Digest e dele fazer um filme mental; depois, a cada dia, pegar um dos artigos que se sucedem, até haver lido toda a revistas; depois de terminar de lê-la deste modo, comece — sem olhar

— a relembrar cada “filme” em todos seus detalhes, do primeiro ao último, só abrindo a revista se ficar “enguiçado”.
Depois de acabar a revista deste modo, escreva em seu diário o princípio que aprendeu de cada item.


Escreva esses princípios tão concisamente como os das primeiras duas lições dadas aqui são escritas, isto é: “Experiência, divorciada do espírito de aventura é fraca, tímida, vã e sem progresso;

ao passo que o espírito de aventura, não controlado pela experiência, é precipitado, temerário e pueril, mas quando os dois se unem grandes resultados podem ser esperados.”

Pesquisado por Dharmadhannya
Psicoterapeuta Transpessoal

Este texto está livre para divulgação
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se puder  repasse...
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