Como os Hunas realizam milagres

Este texto é muito importante  para todos

que são mentalistas,

e querem conhecer o poder divino

do Eu Superior, ou divina Presença para cura. Os curadores conhecem

o poder divino dos Hunas Dharmadhannya

Como os Hunas realizam milagres

Estudaremos, primeiro, as curas milagrosas

 e depois a técnica para a oração.

Existem duas espécies de curas milagrosas. A primeira é tão rápi­da que pode ser chamada de cura instantânea. Em questão de segun­dos, ou no máximo de minutos, a doença, as partes deformadas ou os tecidos do corpo tornam-se normais e saudáveis.

A segunda espécie de cura pode levar alguns dias na reposição de tecidos anormais. Parece que tudo depende da maior ou menor acelera­ção de trabalho do processo normal de cura.

Aqueles que vão, por exemplo, ao Santuário de Lourdes mais dis­postos a rezar pelos outros do que para si mesmos, parecem ter mais aptidão a receberem a cura.

 A maioria dos milagres que ali acontece­ram envolviam curas desses dois tipos: cânceres desapareceram, ossos deformados tornaram-se perfeitos e foram devolvidos a visão e a audi­ção a muitas pessoas. A lista é muito longa, felizmente.

Os Kahunas explicam a cura instantânea como sendo aquela que envolve o Eu Superior ou Supraconsciência numa forma de mentalização elevada e com a habilidade de efetuar o trabalho.

Em segundo lugar, é envolvida a alta voltagem da força vital ou MANA, natural em todos os Eus Superiores e que é usada em todos os trabalhos milagrosos.

Em terceiro lugar, são envolvidos, a carne, os ossos e o san­gue (tecnicamente conhecidos como os três “tecidos” corporais) do mem­bro acidentado, e o AKA ou corpo sombreado do paciente, particular­mente na parte que é duplicada do mesmo pedaço que foi acidentado.

Acreditam os Kahunas que o corpo sombreado é um molde de ca­da célula do corpo, como também de sua forma em geral.

Para curar um osso quebrado, por exemplo, o Eu Superior dissolve o osso e outros tecidos machucados em ectoplasma, o que normalmente é feito no invi­sível.

 Como o molde do corpo sombreado é de substância etérica, não pode ser quebrado ou machucado.

 Assim, dispondo desse molde inalterável, o material ectoplásmico das partes dissolvidas é resolidificado de acordo com o mesmo, resultando na cura instantânea de um órgão que é devolvido à sua primitiva condição.

Esta explicação aplica-se, igualmente, a todas as curas nas quais prevaleçam condições anormais de deformação ou de moléstias.

 No caso de um câncer, por exemplo, o mesmo é dissolvido em substân­cia ectoplásmica e resolidificado como tecido normal, preenchendo o molde daquela parte do corpo como era antes do desenvolvimento do câncer.

Entretanto, a cura só ocorrerá se não existirem dúvidas complexas do pecado ou de culpa que não tenham sido esclarecidas, uma vez que os Kahunas consideram o COMPLEXO ou FIXAÇÃO DE IDÉIAS como uma “coisa devoradora interna”.

Parece que os Kahunas tinham conhecimento de algo que nossa moderna psicologia ignora: o fato de que o esforço de remover um com­plexo será muito melhor sucedido se for incluída uma combinação lógi­ca que apele ao Eu Consciente do paciente, com sugestões suaves e o uso do estímulo físico para acompanhar as sugestões.

O Eu Inferior está tão acostumado a ter o Eu Médio ou Conscien­te ocupado a imaginar coisas, que despende muito pouca atenção com ideias imaginativas.

O Eu Inferior é muito mais impressionável por algo REAL E TANGÍVEL. Por exemplo, a água usada nas cerimônias reli­giosas para “lavar os pecados” é algo tangível e, assim, consegue im­pressionar o Eu Inferior.

Os Kahunas costumam usar a água em seus rituais, lavando o paciente, enquanto vão dando sugestões faladas de que todos os pecados estão sendo retirados.

O fenômeno da dissolução de ossos ou tecidos em ectoplasma e sua posterior materialização já foi abordado nos casos dos apor­tes, sabendo que são postos em jogo potenciais artificiais, atuando so­bre partículas observáveis no espaço-tempo a 5-d de Kaluza-Klein.

Mas isto apenas nos fornece o mecanismo de como se desenrola o fenômeno. Como desencadeá-lo, como realizar uma cura instantânea é difícil saber.

 Parece que os corpos dos médiuns conseguem efetuar es­ses milagres e isto deve, talvez, ser atribuído ao fato de que no estado de transe a ciclagem dos neurônios cerebrais baixa até 4 a 7 ciclos por segundo, correspondendo ao estado teta em que cada neurônio trabalha com até 1500 H V, enquanto que em estado de vigília a volta­gem cai para miseráveis 10 HV por neurônio.

Esta voltagem, provavelmente a utilizada pelo Eu Superior, mul­tiplicada pelo imenso número de neurônios cerebrais, representa uma enorme potência capaz de realizar qualquer milagre.

 Como obter a coo­peração ativa, no plano físico, do Eu Superior, são “outros quinhen­tos”. Seria preciso estar longamente treinado nas técnicas e na filosofia Kahunas ou aprender a realizar uma oração.

Os kahunas sustentam que o Eu Superior pode utilizar suas cons­ciências na produção de força vital a fim de produzir a alta voltagem e operar mudanças na temperatura (caso de caminhar sobre o fogo) ou na matéria (caso da cura instantânea).

Acima do nível do Eu Superior supõe-se que existam planos ainda mais altos de consciência, completamente fora do alcance da concepção humana, mas capazes de criar um mundo através do total domínio sobre a energia e a matéria.

Assim, se precisarmos pedir algo, deveremos rezar ao Eu Supe­rior, pedindo-lhe que interceda por nós junto a estes Seres ainda mais elevados (isto coincide com a prática cristã de orar a Deus através de Seu Filho, o Cristo, que atua como mediador).

De fato, alguns curadores impõem suas mãos, pedindo a Deus que efetue a cura. Quando conseguem estabelecer o contato com o Eu Su­perior, acontecem as curas instantâneas e milagrosas;

 todavia, parece que o DESEJO DE CURAR, atuando como sugestão hipnótica, seja ca­paz de produzir a entrada da força vital (conjunto de potenciais artifi­ciais de energia virtual) do curador no corpo do paciente.

A força vital peculiar do Eu Inferior e do corpo físico, tem uma qualidade surpreendente e que é, ainda, desconhecida dos pesquisado­res modernos.

 É capaz de ATENDER ÀS ORDENS E DIRETRIZES DA CONSCIÊNCIA DOS SERES QUE DELA TEM CONHECIMENTO, qua­se como se ela própria fosse consciente (dentro de nossa hipótese, deve ser exatamente assim, pois quem estrutura a sinfonia de potenciais arti­ficiais virtuais é a consciência dos que desejam curar, e esta consciência é inteligente).

O fato mais importante é que, quando a força vital escoa do cura­dor para o paciente, pode carregar com ela várias substâncias, parti­cularmente pensamentos-forma, incorporadas em seus finos corpos sombreados.

Isto esclarece o fenômeno da sugestão e da hipnose. A su­gestão consiste em transferir a outrem a força vital estruturada em for­mas de pensamento (estrutura de potenciais artificias de energias virtuais).

A transmissão pode ser feita através do contato normal, e uma vez que isto possibilita “graduar” o material do corpo sombreado do curador ao paciente, torna-se fácil-emitir, à

distância, uma ordem “firme” ao Eu Inferior do curador e este transmitirá a sugestão pelo cordão, mes­mo à distância, como se fosse uma mensagem telepática.

Outro segredo Kahuna consiste em usar sugestões brandas, mas apoiadas num estímulo físico.

 É assim que se explica o efeito do placebo, pílulas contendo apenas amido, mas que, apoiadas na suges­tão que o médico induz no paciente, revelam-se eficazes no combate à doença.

O estímulo físico pode ser o contato das mãos do curador.

O Eu Inferior, o subconsciente, é ilógico. Muitas doenças são de­vidas a ideias fixas presas pelo Eu Inferior.

 Geralmente, essas fixações carecem de lógica, mas são mantidas e obstinadamente alimentadas.

Pa­rece que três quartos de nossas doenças são provenientes dessas fixações mentais e como já sabemos que o nosso futuro é construído por nosso Eu Superior, com base em nossos planos, temores e pensamentos, po­demos dizer que todas as condições e situações são previamente fixadas pela mente.

 A isso deve-se acrescentar, segundo os Kahunas, os ataques de espíritos de desencarnados vivendo em seus corpos sombreados e que se verifica serem mais frequentes do que geralmente se pensa.

Os Kahunas, ao contrário do que acreditavam os maiores expoen­tes da moderna psicologia, conheciam outro fato aterrador:

a maioria das pessoas têm ideias fixas ou complexas não localizadas no Eu Infe­rior,

 como também possuem CRENÇAS CONSCIENTES RADICADAS NO CONSCIENTE OU EU MÉDIO TÃO FORTEMENTE COMO AQUE­LAS DE SEU EU INFERIOR.

Isto torna-se evidente, por exemplo, nas pessoas totalmente con­vencidas de suas ideias políticas. Quando essas pessoas são estimuladas com ideias contrárias às suas convicções, observa-se uma reação emo­cional (do Eu Interior) e uma reação lógica, baseada em argumentos (do Eu Médio).

Resumindo:

Na magia ou psicologia Kahuna há dez elementos:

I - Os três espíritos que compõem o Homem (vivo ou Morto).

A - O subconsciente. Tem memória, mas raciocínio fraco. Cria todas as emoções.

B - O consciente. Não pode recordar, mas tem completa força de raciocínio.

C - O superconsciente. Forma mental por intermédio da qual o processo de “realização” é conhecido. Conhece o passado, o presente e o futuro já cristalizado ou, definitivamente plane­jado, criado ou projetado neste plano.

II - As três voltagens de força vital (MANA) usadas pelos três espíritos do Homem.

A - A irradiação do corpo ou a baixa voltagem da força vital usa­da pelo subconsciente, e que pode escoar pelos cordões da subs­tância do corpo sombreado (AKA).

 Pode carregar com ela subs­tâncias químicas, quando é transmitida de pessoa a pessoa. Po­de tomar a forma de magnetismo e ser armazenada em ma­deira e substâncias porosas.

 Uma grande descarga desta baixa voltagem de força vital dirigida pela ‘ ‘vontade’ ’ pode produ­zir um efeito paralisante ou hipnótico, resultando em incons­ciência, sono, estado cataléptico e rígido.

B - As ondas do cérebro ou força vital superior à anteriormente descrita, usada em nós pela mente ou espírito consciente, em todos os pensamentos e atividades “desejosas”.

 Usada como vontade, pode ser hipnótica, desde que na mente do sujeito sejam introduzidas formas pensantes. Não pode locomover-se pelo cordão de substância sombreada, como o faz a baixa voltagem (pelo menos assim parece ser).

C - A alta voltagem de força vital (ainda não descoberta pela ciên­cia) que, conforme pensam os Kahunas, deve ser usada pelo superconsciente em seus vários propósitos em todas as circuns­tâncias e que alcança tal voltagem que seria capaz de desinte­grar o átomo.

III                - A substância sombreada (invisível, virtual ou astral), que compõe os corpos nos quais residem os três espíritos que compõem o Ho­mem.

Os dois “eu” inferiores interfundidos entre si e o corpo du­rante a vida, conservam-se interfundidos após a morte física, a me­nos que sejam separados por alguma infeliz circunstância.

A - O corpo sombreado do subconsciente.

 É o mais denso dos três e de tal natureza, que adere a qualquer coisa que toquemos (vejamos ou ouçamos talvez) e, quando removido o contato, deixa uma longa e invisível corda, partindo de si mesmo até a coisa tocada, numa forma de união semipermanente. (Pa­rece que o cordão sobrevive bem mais tempo do que a subs­tância física).

 Os Kahunas acreditam que todas as coisas pos­suem um corpo sombreado. Esta substância é condutora ideal da corrente ou força vital, podendo ser usada para armazená-la.

Quando fortemente carregada de baixa voltagem de força, torna-se rígida e suficientemente firme para ser usada como “mão” ou instrumento para mover ou afetar corpos físicos (efeitos físicos, telecinesia, etc.). '

B - O corpo sombreado da mente, espírito consciente do Homem; é menos denso que o do subconsciente. Parece não ser fixável ou capaz de ligar-se por cordões.

Pode ou não ser um condu­tor de baixa voltagem média, sua voltagem característica é usa­da em forma de mentalização e vontade. Forma o corpo/ fantasma que o espírito habita após a morte.

C - O corpo sombreado do espírito superconsciente do Homem. O superconsciente, supõe-se, reside todo o tempo neste invisí­vel e levíssimo corpo mas, estando algumas vezes em contato direto com o corpo físico e nele penetrando.

Supõe-se, por ana­logia, ter características similares aos corpos sombreados os dois espíritos inferiores.

IV               - O corpo físico, que é penetrado pelos espíritos médio e inferior, cada um com seu corpo AKA ou sombreado e por eles usado durante a vida.

O Eu Superior ou superconsciente é ligado ao corpo fí­sico, na maioria das vezes, pelos cordões AKA emitidos pelo Eu Infe­rior e seu corpo sombreado (subconsciente).

De posse desses conhecimentos, abordarei apenas duas aplicações práticas construtivas da magia Kahuna.

Postado por Dharmadhannya

Psicoterapeuta  Transpessoal

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