terça-feira, 24 de março de 2015

Espirito Santo e a graça do dom da Inteligência?

                                 
                                    0 que é a Inteligência?

Eu fiz esta pesquisa filosófica com a intenção de compreender o Dom da Inteligência do Espírito Santo, a inteligência e a razão pura estão interligadas pela intuição que é a luz do Pai e do filho e da Mãe no fogo do Divino Espírito Santo.
Este tema é profundo e vamos seguindo  estudando... 

O conceito de inteligência é complexo e resumi aqui as palavras chaves do autor, para ficar mais fácil a compreensão:
"De qualquer forma, a Inteligência age realmente desdo­brando o Pensamento em Intuitivo e Instintivo.

Tanto Platão quanto Aristóteles já definiam o Intelecto como faculdade de pensar. Desse modo, o Intelecto seria a Inteligência em si. Platão diz, no Sophista, que o Intelecto, dá limites, ordem e medidas às coisas. Este mesmo sentido encontramos em Plotino. 

Kant não se distancia da concep­ção grega, ou neoplatônica, quando dá ao Intelecto:
«... a faculdade de pensar o objeto de intuição sensível.»
«... o poder de conhecer em geral.»
A noção que temos de Autoconsciência prende-se à de Intelecto quanto à Intuição, ou de saber em si. Inegavelmente foi Aristóteles quem melhor definiu, para nós, o que se enquadra à nossa Autoconsciência, quando diz que pelo Intelecto a alma pensa e compreende, dando a este a fa­culdade de intuir os princípios das demonstrações.

Tudo isso temos afirmado na intenção de destacarmos o Pensamento como atributo direto da Inteligência ou seja do Pensamento que, sendo emanação da Mente, traz consigo a presença da Autoconsciência. Façamos mais este gráfico:
A — Átomo Vital, B — Autoconsciência, C — Mente.

Na manifestação da Inteligência temos a emanação do Átomo Vital como Energia Pura, atuando sobre a Auto­consciência. Quando da emanação da Autoconsciência sobre a mente (que ela mesma em princípio formara) temos a Inteligência. Quando a emanação mental, ou Pensamento, se propaga pelo Ser conduz a Inteligência. Podemos assim afirmar que todo Pensamento conduz Inteligência.

- 0 que é a Inteligência?
Luiz Goulart
Como se depreende, admitimos um Núcleo Impulsivo da Inteligência. Talvez assim logremos a possibilidade de definir o que é a Inteligência.

De fato, nivelamos a Inteligência à Energia. Neste ponto não estamos distanciados da ciência psicológica quando estabelece a Energia, no dizer Álvaro Cabral, como "grau de potência de uma atividade psíquica". "A capacidade humana", prossegue o autor, "de atividade mental, dotada de eficiência dinâmica ou causal".

Estamos com Guilherme Oswald (1853 -1932) quando estabelece o conceito de Energia nivela do ao conceito de Vida. Vida e Energia. Deste modo o Impulso da Inteligência é relativo ao Impulso Vital.

A Vida, como Energia, manifesta-se como fragmento solar, desde a formação do processo vital e cósmico. Somos, como já foi dito, herdeiros da Energia solar. Esta Energia sim, manifesta-se animan­do, desde a Vida Cósmica até formar a Essência Vital, ou Alma, e desce às condições inferiores, mas profun­damente aproveitáveis em termos existenciais, instin­tivos e emocionais. Aproveitáveis, e claro, em termos de experiência.

Foi a Energia Vital que animou, desde os tempos primordiais, as múltiplas manifestações do indivíduo. Não importando que ele chegasse, como em nossos dias, a perder-se tantas vezes no labirinto de suas incríveis experiências.

A Energia manifesta-se no Homem como poder mental. É a Mente que, presente na Essência Vital, cria, permanentemente, quer em termos de libertação junto à Consciência Superior presidida pelo Eu, quer anexada à Consciência Inferior, como Ego, geran­do aprisionamento e angústia ao indivíduo e, universal, mente, à Humanidade.

Hegel, como já sabemos, imprime perfeita identifica­ção do Pensamento e a Autoconsciência, que ele diz ser criadora, isto é, como atividade, coincide com a sua própria produção. Diz Hegel textualmente:

«O Pensamento no seu aspecto mais aproximativo aparece antes de tudo no seu comum significado subjetivo, como uma das faculda­de...

 O Pensamento como atividade é por isso universal ativo, é propriamente aquele que faz a si mesmo, pois o fato, o produto, é justa­mente o universal.»

Assim temos o Pensamento em seu plano geral. Seu valor porém cresce e mesmo agiganta-se quando vemos que sua presença tem muito da Vida — está em toda parte: desde os Átomos, passando pelos Reinos da Natureza, até a subli­midade das concepções chamejantes, do fenômeno da Inte­ligência.

O Pensamento, no Homem, é a evolução do processo pensante que descobrimos em estágios nos Semi-animais e nos Animais.

No atual período do Reino Animal o Pensamento não difere muito do processo pensante da Personalidade Huma­na, ou seja, da área confinada à Consciência Inferior, regida pelo Instinto.

Emprestar somente ao Reino Hominal o apanágio de Ser Pensante é dar prova de falta de observação da psico­logia do Reino Animal. Isto para não falar do Reino Vege­tal, quando Maurice Maeterlinck (na Inteligência das Plan­tas) e tantos outros autores nos mostram que também os vegetais 'pensam ou sentem...

Seria, é bem verdade, melhor dizermos que o Pensa­mento, como processo inteligente da Vida, está em tudo que palpita e vive. . . Mas o que não vive? Se tudo é produto de uma Autoconsciência Universal, nada deixa de apresentar atributos pensantes ou inteligentes.

 O Animal, portanto, mais próximo, nos estágios evolutivos, do Homem —- permite-nos trazê-lo à maior proximidade da criatura humana. Ficamos mesmo indecisos, diante de certas demonstrações psicológi­cas nos reinos animal e hominal — e ora dizemos que os homens se parecem com os animais, ora que os animais se assemelham aos homens.

Melhor diríamos que o Pensamento é desenvolvido pela carga energética que a Mente propicia segundo o funciona­mento psíquico do Ser. Essa carga energético-mental define o que se convencionou chamar de Inteligência. Assim sendo, o Pensamento é relativo ao quociente intelectual de cada organização psicossomática.

Não resta dúvida de que a Inteligência, como presença energético-mental, existe em todos os Reinos Naturais.

A graduação de Inteligência é conferida pela Autoconsciência. Evidentemente a demonstração de Inteligência e, logicamente, do Pensamento é dependente dos veículos nervosos transmissores. Devendo-se notar ainda a liberdade ou aprisionamento da carga energético-mental.

Na Personalidade humana comumente a carga energética mental vê-se atrofiada em suas funções pela presença das imagens negativas e persistentes que brecam a liberdade do Pensamento. O Ser, em realidade, só pensa livremente se sua aparelhagem psicossomática permite livre trânsito da Inteligência.

Fala-se demais no Q. I. do Indivíduo, não se levando em conta que o estado psicológico de uma mesma pessoa pode apresentar sintomas de alta ou baixa de suas funções pen­santes.

 Basta a barragem de uma preocupação ou mesmo de uma carência negativa de êxito para que a Inteligência não flua em plenitude. Isto, de fato, não quer dizer que o Ser não possua um índice máximo de alcance do Q. I., ou um decréscimo máximo. Todo Ser tem uma faixa de atua­ção da Inteligência e nesta faixa flutua o Pensamento.

Na Personalidade apenas, o Q. I. é baixo. A superiori­dade de quociente intelectual é devida à introspecção que permita a vivência da Individualidade.

Justifica-se plenamente nosso ponto de Vista na afir­mação de Bergson, quando este autor afirma que a Inteli­gência e a Intuição representam duas direções diametralmente opostas ao trabalho consciente (para nós somente da Personalidade).

Diz ainda Bergson que a Intuição caminha em direção do sentido da Vida, e a Inteligência, num sentido inverso. Desse modo, a Intuição é colocada em termos supe­riores à própria Inteligência como meio de expansão da Mente, ou do Intelecto, para usar a expressão clássica e pla­tônica. Assim sendo, o mais alto Q. I. seria a Intuição em si mesma, ou seja, a função direta da Autoconsciência.

 En­quanto a mais baixa manifestação do Q. I. estaria ligada ao Instinto. Isto sem nenhum desprezo por este que é a própria Intuição, em seu sentido inverso, atendendo à área animal, semi-hominal e hominal, da Personalidade, segundo o grau de Percepção do Ser.

Também encontramos valioso apoio em Ternan quando diz que o- Ser é inteligente na medida em que é capaz de pensar abstratamente. Assim sendo o Q. I. é mais elevado se mais abstrato; e mais baixo, se mais concreto.

 Em ver­dade, somente a Persona, em suas funções psicossomáticas, tenderá sempre a dar cumprimento aos impulsos que moti­vem continuidade e manutenção da espécie.

 Com isso acrisola-se ao campo emocional imaginativo, segundo o hábito, o preconceito, etc. A Persona é a vivificadora do Instinto. Prisioneira que se debate nas grades de uma gaiola que julga mais forte do que as asas intuitivas e libertadoras...

O baixo Q. I., atuante na faixa instintiva, não permite a visão introspectiva e abstrata de mundos infinitos de liber­tação, somente mostrados aos olhos intuitivos da Consciên­cia Superior.

Stern, que viu o Homem quanto aos limites da Persona­lidade, não deixa de apresentar uma consideração plausível, ao dizer que a Inteligência é a capacidade de adaptação consciente a novas situações.

 Ora, a Inteligência não é só isso. . . mas ela é capaz de dar ao Ser a capacidade de adap­tação se o Instinto encontra meios de expansão de si mesmo ou se, então, chocando-se com a adversidade, constatada pelo Pensamento — é capaz de abstrair-se do obstáculo, vi­vendo em campo subjetivo da Consciência Superior.

 Para tanto necessitaria da natural disciplina do Desprendimento e possuir, em seu Interior, meios de ligação Intuitiva com a Reminiscência. Stern se esqueceu de que raramente o Ser se adapta conscientemente às novas: situações.

O Instinto, mola visceral da Personalidade, só admite o novo como remanifestação do velho. Nada há de mais conservador que o Instinto. O que cai em suas malhas, deixa a presença de fios arrebentados...

E mesmo que o aparentemente novo seja agradável ao Instinto faz parte de algo antes sonhado, ou desejado. Daí a perda ser a porta quase certa da Angústia, já que sabemos que o Q. I. baixo do Instinto não permite, logo de pronto-, Pensamentos ou Imagens que digam que o vazio vai ser substituído.

Exatamente por tão baixo Q. I. da Personalidade, tor­na-se difícil o tratamento e dificílima a cura das lesões psíquicas do Ser. Mesmo quando o analista parece ter des­coberto a causa mórbida da Angústia e julga ter extirpado a Sombra Antiga do Mal — o paciente em breve estará perguntando a si mesmo:
— E agora, o que vou fazer sem meus antigos fan­tasmas?

Somente um Q. I. desenvolvido em termos superiores e abstratos pode trazer a libertação das coisas concretas que perturbam a Consciência Inferior. Quem não possui um mundo interior, além do mundo exterior, se ferido, não sabe onde encontrar o bálsamo, ou o tratamento.

O mal dos sintomas educacionais tem sido desenvolver, desde a infância, o Q.I. em termos racionais e mundanos.

Homens e mulheres de alto Q. I., dentro dos limites da Per­sonalidade, soçobram todos os dias, precipitando-se no abis­mo do suicídio, ou na cratera dos tóxicos. O Q. I. da Perso­nalidade usa a Inteligência e o Pensamento como meios representativos. É difícil representar sempre o mesmo pa­pel ...

 Embora o Instinto a isso se proponha, o Tempo é o grande agente modificador dos fatos, quer nos dias e anos que correm, assinalando as mudanças somáticas e psíquicas do Ser, como também do calendário que assinala aconteci­mentos e eventos na sociedade humana.

Apenas com o Q.I. que empreste energia inteligente à Persona, não nos é pos­sível assistir, em nós mesmos, a luta entre o Instinto Con­servador e o Tempo Transformador.

Somente dirigindo o Pensamento à área superior da Inteligência, em termos de Q.I. Intuitivo, conseguimos supe­rar a contenda dos fatos psicológicos, ligados ao Instinto, e dos fatos sociais, ligados ao Tempo.

Não estranhe o leitor termos encaminhado o critério do Q.I. além do usual, ou limitável à Personalidade. Para nós o Homem ou mesmo o Animal possuem uma complexi­dade bem mais acentuada do que os simples limites que poderiam ser cobertos pelos testes usuais do Q.I. do Indi­víduo.

 Isto dizemos tendo em vista, principalmente, as fa­lhas que tantas vezes ocorrem no resultado dos referidos testes. O que não é de estranhar-se, tendo em vista a mutabilidade psiconervosa a que está submetida a criatura hu­mana.

 A variabilidade de caracteres, temperamentos e, mais ainda, as mudanças ocasionais da sensibilidade são tão gran­des que dificilmente a contagem, ou cálculo do Q.I., deve coincidir com a realidade.

 Aproveitamos a expressão Q.I. não tanto quanto medida da Inteligência, para nós tão im­possível de ser medida quanto a medida ou análise de Deus apresentada pela Teologia. São pontos de vista do Homem que somente merecem respeito, pelo esforço em demons­trá-los ...

As histórias, às vezes, ilustram os fatos:
Certo campônio, tinha, em sua modesta habitação, um pássaro maravilhoso na plumagem, e, mais ainda, no canto: a lavoura andava seca e, por isso, os rendimentos parcos. Lembrou-se do pássaro, amarrou a gaiola à sela do cavalo e lá se foi, por longa estrada, ao mercado do povoado.

 Pôs a gaiola no chão e a maravilhosa ave canora, não deu um pio . .. Assustada e cansada da viagem, em vão ouviu os rogos do campônio, pedindo que cantasse, que mostrasse a maviosidade de sua voz.

 Nada; de bico aberto, ofegante, pa­recia ouvir o riso do povo e a mistura de pios e gorjeios de outras aves: colocadas na mesma praça. . . A noite veio o lá foi o campônio, levando o pássaro, de volta à casa. . . Mal surgida a alvorada, o pássaro cantou como jamais >o fi­zera em sua vida! O campônio não entendeu nada...

Será que os analistas compreendem melhor a alma hu­mana do que o campônio relativamente ao canto do pássaro?

Assim os testes podem ser úteis, mas dependerão muito da praça, do lugar, do ambiente, e, principalmente, do estado de consciência. Quem pode negar isto?
Ao darmos, portanto, quanto à função inteligente do Pensamento, o Q.I., nós o situamos neste gráfico:

Q.I. Intuitivo -  Função abstrata do Pensamento quanto à Consciência Superior relativa à Individualidade.
Q.I. Intuitivo - Função concreta do Pensamento quanto à Consciência Inferior relativa à Personalidade.

Estamos com Piaget quando, relativamente ao Pensa­mento, considera a Inteligência sob dois aspectos:
a)                  Cognotivo.
b)                 Afetivo.

Cognotivo: expressão das formas superio­res da organização, ou do equilíbrio das estru­turas cognotivas; quer dizer, adaptação mental mais avançada, ou instrumento de intercâmbio entre Indivíduo e Universo.

Afetivo: expressão dos sentimentos e emo­ções como elementos da vida afetiva, que defi­nem o comportamento da Personalidade, impri­mindo energia e ação.

Achamos mais proveitoso associarmos diretamente ao Cognotivo, expresso por Piaget, a Intuição unida ao Intelecto, de Platão; e para o Afetivo, expresso também por  Piaget, preferimos nos remontar ao Instinto, segundo a teoria dos Estóieos.

De qualquer forma, a Inteligência age realmente desdo­brando o Pensamento em Intuitivo e Instintivo.

Tanto Platão quanto Aristóteles já definiam o Intelecto como faculdade de pensar. Desse modo, o Intelecto seria a Inteligência em si. Platão diz, no Sophista, que o Intelecto, dá limites, ordem e medidas às coisas.

 Este mesmo sentido encontramos em Plotino. Kant não se distancia da concep­ção grega, ou neoplatônica, quando dá ao Intelecto:
«... a faculdade de pensar o objeto de intuição sensível.»
«... o poder de conhecer em geral.»

Fichte deixa ao Intelecto uma parcela de inatividade em si, mas que empresta de si mesmo um poder:
«O Intelecto é Intelecto somente enquanto alguma coisa está fixada nele; e tudo aquilo que é fixado, é fixado somente no Intelecto.»
Hegel diz do Intelecto:,
«Determina e segura as determinações.»

A noção que temos de Autoconsciência prende-se à de Intelecto quanto à Intuição, ou de saber em si. Inegavel­mente foi Aristóteles quem melhor definiu, para nós, o que se enquadra à nossa Autoconsciência, quando diz que pelo Intelecto a alma pensa e compreende, dando a este a fa­culdade de intuir os princípios das demonstrações'.

Estranhamente Bergson se opõe à Hegel e Fichte e também à Aristóteles quando encaminha o Intelecto à sua concepção operativa.

 Chegou Bergson mesmo a ponto de dar ao Intelecto' «a faculdade de fabricar objetos artificiais, particularmente utensílios, e de variar indefinidamente a fabricação». Infeliz concepção que acarretou a mistura, daí para a frente, entre Intelecto e Instinto. O que é verdadei­ramente absurdo.

Tudo isso temos afirmado na intenção de destacarmos o Pensamento como atributo direto da Inteligência ou seja do Pensamento que, sendo emanação da Mente, traz consigo a presença da Autoconsciência. Façamos mais este gráfico:
A — Átomo Vital, B — Autoconsciência, C — Mente.

Na manifestação da Inteligência temos a emanação do Átomo Vital como Energia Pura, atuando sobre a Auto­consciência. Quando da emanação da Autoconsciência sobre a mente (que ela mesma em princípio formara) temos a Inteligência. 

Quando a emanação mental, ou Pensamento, se propaga pelo Ser conduz a Inteligência. Podemos assim afirmar que todo Pensamento conduz Inteligência.

Ora, quando a atuação, ou emanação da Mente + Auto­consciência se faz sobre a Consciência Superior (por elas mesmas formada) temos o Pensamento-Intuição. Quando as emanações da Mente-Autoconsciência perdem em subje­tividade, para dar lugar à objetividade do Ser, ou Consciên­cia Inferior, temos o Pensamento-Instinto.
 O Q.I. Intuitivo, portanto, determina maior grau de Inteligência pela subje­tividade, enquanto o Q.I. Instintivo perde-se na objetivi­dade e, logicamente, na potencialidade, quanto à Inteligência.

 Há seres de características instintivas que conseguem alto padrão de Q.I. próprio da Personalidade. Destacam-se dos demais e são capazes de seduzir, impor, dominar e escravi­zar outros tantos de menor Q.I. Muitas vezes os julgamos superiores em Inteligência a nós mesmos e ao comum das criaturas.

No entanto o que neles prevalece é a dose forte do Instinto que faltou àqueles sobre os quais exercem in­fluência. Outros seres existem que julgamos fracos e débeis, por não desenvolverem os atributos da Personalidade — quem sabe, porém, não possuam, na subjetividade do Ser, um Q.I. que atinja a plenitude intuitiva da Inteligência? Luiz Goulart. Primeira Parte .

                                Pesquisado por Dharmadhannya


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