0 que é a Inteligência?
Eu fiz esta pesquisa filosófica
com a intenção de compreender o Dom da Inteligência do Espírito Santo, a inteligência
e a razão pura estão interligadas pela intuição que é a luz do Pai e do filho e da Mãe no fogo do Divino Espírito Santo.
Este tema é profundo e vamos seguindo estudando...
O conceito de inteligência é
complexo e resumi aqui as palavras chaves do autor, para ficar mais fácil a compreensão:
"De qualquer forma, a
Inteligência age realmente desdobrando o Pensamento em Intuitivo e Instintivo.
Tanto Platão quanto
Aristóteles já definiam o Intelecto como faculdade de pensar. Desse modo, o
Intelecto seria a Inteligência em si. Platão diz, no Sophista, que o
Intelecto, dá limites, ordem e medidas às coisas. Este mesmo sentido
encontramos em Plotino.
Kant não se distancia da concepção grega, ou
neoplatônica, quando dá ao Intelecto:
«... a faculdade de pensar o
objeto de intuição sensível.»
«... o poder de conhecer em
geral.»
A noção que temos de
Autoconsciência prende-se à de Intelecto quanto à Intuição, ou de saber em
si. Inegavelmente foi Aristóteles quem melhor definiu, para nós, o que se
enquadra à nossa Autoconsciência, quando diz que pelo Intelecto a alma pensa e
compreende, dando a este a faculdade de intuir os princípios das
demonstrações.
Tudo isso temos afirmado na
intenção de destacarmos o Pensamento como atributo direto da Inteligência ou
seja do Pensamento que, sendo emanação da Mente, traz consigo a presença da
Autoconsciência. Façamos mais este gráfico:
A — Átomo Vital, B —
Autoconsciência, C — Mente.
Na manifestação da
Inteligência temos a emanação do Átomo Vital como Energia Pura, atuando
sobre a Autoconsciência. Quando da emanação da Autoconsciência sobre a mente
(que ela mesma em princípio formara) temos a Inteligência. Quando a emanação
mental, ou Pensamento, se propaga pelo Ser conduz a Inteligência. Podemos assim
afirmar que todo Pensamento conduz Inteligência.
- 0 que é a Inteligência?
Luiz Goulart
Como se depreende, admitimos
um Núcleo Impulsivo da Inteligência. Talvez assim logremos a possibilidade de
definir o que é a Inteligência.
De fato, nivelamos a
Inteligência à Energia. Neste ponto não estamos distanciados da ciência
psicológica quando estabelece a Energia, no dizer Álvaro Cabral, como "grau de potência de uma atividade
psíquica". "A capacidade humana", prossegue o autor, "de
atividade mental, dotada de eficiência dinâmica ou causal".
Estamos com Guilherme Oswald
(1853 -1932) quando estabelece o conceito de Energia nivela do ao conceito de
Vida. Vida e Energia. Deste modo o Impulso da Inteligência é relativo ao Impulso Vital.
A Vida, como Energia,
manifesta-se como fragmento solar, desde a formação do processo vital e
cósmico. Somos, como já foi dito, herdeiros da Energia solar. Esta Energia sim,
manifesta-se animando, desde a Vida Cósmica até formar a Essência Vital, ou
Alma, e desce às condições inferiores, mas profundamente aproveitáveis em
termos existenciais, instintivos e emocionais. Aproveitáveis, e claro, em
termos de experiência.
Foi a Energia Vital que
animou, desde os tempos primordiais, as múltiplas manifestações do indivíduo.
Não importando que ele chegasse, como em nossos dias, a perder-se tantas vezes
no labirinto de suas incríveis experiências.
A Energia manifesta-se no
Homem como poder mental. É a Mente que, presente na Essência Vital,
cria, permanentemente, quer em termos de libertação junto à Consciência
Superior presidida pelo Eu, quer anexada à Consciência Inferior, como Ego,
gerando aprisionamento e angústia ao indivíduo e, universal, mente, à
Humanidade.
Hegel, como já sabemos,
imprime perfeita identificação do Pensamento e a Autoconsciência, que ele diz
ser criadora, isto é, como atividade, coincide com a sua própria produção. Diz
Hegel textualmente:
«O Pensamento no seu aspecto
mais aproximativo aparece antes de tudo no seu comum significado subjetivo,
como uma das faculdade...
O Pensamento como atividade é por isso universal
ativo, é propriamente aquele que faz a si mesmo, pois o fato, o produto, é
justamente o universal.»
Assim temos o Pensamento em
seu plano geral. Seu valor porém cresce e mesmo agiganta-se quando vemos que
sua presença tem muito da Vida — está em toda parte: desde os Átomos, passando
pelos Reinos da Natureza, até a sublimidade das concepções chamejantes, do
fenômeno da Inteligência.
O Pensamento, no Homem, é a
evolução do processo pensante que descobrimos em estágios nos Semi-animais e
nos Animais.
No atual período do Reino
Animal o Pensamento não difere muito do processo pensante da Personalidade Humana,
ou seja, da área confinada à Consciência Inferior, regida pelo Instinto.
Emprestar somente ao Reino Hominal
o apanágio de Ser Pensante é dar prova de falta de observação da psicologia do
Reino Animal. Isto para não falar do Reino Vegetal, quando Maurice Maeterlinck
(na Inteligência das Plantas) e tantos outros autores nos mostram que
também os vegetais 'pensam ou sentem...
Seria, é bem verdade, melhor
dizermos que o Pensamento, como processo inteligente da Vida, está em tudo que
palpita e vive. . . Mas o que não vive? Se tudo é produto de uma
Autoconsciência Universal, nada deixa de apresentar atributos pensantes ou
inteligentes.
O Animal, portanto, mais próximo, nos estágios
evolutivos, do Homem —- permite-nos trazê-lo à maior proximidade da criatura
humana. Ficamos mesmo indecisos, diante de certas demonstrações psicológicas
nos reinos animal e hominal — e ora dizemos que os homens se parecem com os
animais, ora que os animais se assemelham aos homens.
Melhor diríamos que o
Pensamento é desenvolvido pela carga energética que a Mente propicia segundo o
funcionamento psíquico do Ser. Essa carga energético-mental define o que se
convencionou chamar de Inteligência. Assim sendo, o Pensamento é relativo ao
quociente intelectual de cada organização psicossomática.
Não resta dúvida de que a
Inteligência, como presença energético-mental, existe em todos os Reinos
Naturais.
A graduação de Inteligência é
conferida pela Autoconsciência. Evidentemente a demonstração de Inteligência e, logicamente, do Pensamento
é dependente dos veículos nervosos transmissores. Devendo-se notar ainda a
liberdade ou aprisionamento da carga energético-mental.
Na Personalidade humana
comumente a carga energética mental vê-se atrofiada em suas funções pela
presença das imagens negativas e persistentes que brecam a liberdade do
Pensamento. O Ser, em realidade, só pensa livremente se sua aparelhagem
psicossomática permite livre trânsito da Inteligência.
Fala-se demais no Q. I. do
Indivíduo, não se levando em conta que o estado psicológico de uma mesma pessoa
pode apresentar sintomas de alta ou baixa de suas funções pensantes.
Basta a barragem de uma preocupação ou mesmo
de uma carência negativa de êxito para que a Inteligência não flua em
plenitude. Isto, de fato, não quer dizer que o Ser não possua um índice máximo
de alcance do Q. I., ou um decréscimo máximo. Todo Ser tem uma faixa de atuação
da Inteligência e nesta faixa flutua o Pensamento.
Na Personalidade apenas, o Q.
I. é baixo. A superioridade de quociente intelectual é devida à introspecção
que permita a vivência da Individualidade.
Justifica-se plenamente nosso
ponto de Vista na afirmação de Bergson, quando este autor afirma que a Inteligência
e a Intuição representam duas direções diametralmente opostas ao trabalho
consciente (para nós somente da Personalidade).
Diz ainda Bergson que a Intuição
caminha em direção do sentido da Vida, e a Inteligência, num sentido inverso.
Desse modo, a Intuição é colocada em termos superiores à própria Inteligência
como meio de expansão da Mente, ou do Intelecto, para usar a expressão clássica
e platônica. Assim sendo, o mais alto Q. I. seria a Intuição em si mesma, ou
seja, a função direta da Autoconsciência.
Enquanto a mais baixa manifestação do Q. I.
estaria ligada ao Instinto. Isto sem nenhum desprezo por este que é a própria
Intuição, em seu sentido inverso, atendendo à área animal, semi-hominal e
hominal, da Personalidade, segundo o grau de Percepção do Ser.
Também encontramos valioso
apoio em Ternan quando diz que o- Ser é inteligente na medida em que é capaz de
pensar abstratamente. Assim sendo o Q. I. é mais elevado se mais abstrato; e
mais baixo, se mais concreto.
Em verdade, somente a Persona, em suas
funções psicossomáticas, tenderá sempre a dar cumprimento aos impulsos que motivem
continuidade e manutenção da espécie.
Com isso acrisola-se ao campo emocional
imaginativo, segundo o hábito, o preconceito, etc. A Persona é a
vivificadora do Instinto. Prisioneira que se debate nas grades de uma gaiola
que julga mais forte do que as asas intuitivas e libertadoras...
O baixo Q. I., atuante na
faixa instintiva, não permite a visão introspectiva e abstrata de mundos
infinitos de libertação, somente mostrados aos olhos intuitivos da Consciência
Superior.
Stern, que viu o Homem quanto
aos limites da Personalidade, não deixa de apresentar uma consideração
plausível, ao dizer que a Inteligência é a capacidade de adaptação consciente a
novas situações.
Ora, a Inteligência não é só isso. . . mas ela é capaz de dar
ao Ser a capacidade de adaptação se o Instinto encontra meios de expansão de
si mesmo ou se, então, chocando-se com a adversidade, constatada pelo
Pensamento — é capaz de abstrair-se do obstáculo, vivendo em campo subjetivo
da Consciência Superior.
Para tanto necessitaria da natural disciplina
do Desprendimento e possuir, em seu Interior, meios de ligação Intuitiva com a
Reminiscência. Stern se esqueceu de que raramente o Ser se adapta
conscientemente às novas: situações.
O Instinto, mola visceral da
Personalidade, só admite o novo como remanifestação do velho.
Nada há de mais conservador que o Instinto. O que cai em suas malhas, deixa a
presença de fios arrebentados...
E mesmo que o aparentemente novo
seja agradável ao Instinto faz parte de algo antes sonhado, ou desejado. Daí a
perda ser a porta quase certa da Angústia, já que sabemos que o Q. I. baixo do
Instinto não permite, logo de pronto-, Pensamentos ou Imagens que digam que o
vazio vai ser substituído.
Exatamente por tão baixo Q. I.
da Personalidade, torna-se difícil o tratamento e dificílima a cura das lesões
psíquicas do Ser. Mesmo quando o analista parece ter descoberto a causa
mórbida da Angústia e julga ter extirpado a Sombra Antiga do Mal — o paciente
em breve estará perguntando a si mesmo:
— E agora, o que vou fazer sem
meus antigos fantasmas?
Somente um Q. I. desenvolvido
em termos superiores e abstratos pode trazer a libertação das coisas concretas
que perturbam a Consciência Inferior. Quem não possui um mundo interior,
além do mundo exterior, se ferido, não sabe onde encontrar o bálsamo, ou o
tratamento.
O mal dos sintomas
educacionais tem sido desenvolver, desde a infância, o Q.I. em termos racionais
e mundanos.
Homens e mulheres de alto Q.
I., dentro dos limites da Personalidade, soçobram todos os dias, precipitando-se
no abismo do suicídio, ou na cratera dos tóxicos. O Q. I. da Personalidade
usa a Inteligência e o Pensamento como meios representativos. É difícil representar
sempre o mesmo papel ...
Embora o Instinto a isso se proponha, o Tempo
é o grande agente modificador dos fatos, quer nos dias e anos que correm,
assinalando as mudanças somáticas e psíquicas do Ser, como também do calendário
que assinala acontecimentos e eventos na sociedade humana.
Apenas com o Q.I. que
empreste energia inteligente à Persona, não nos é possível assistir, em
nós mesmos, a luta entre o Instinto Conservador e o Tempo Transformador.
Somente dirigindo o Pensamento
à área superior da Inteligência, em termos de Q.I. Intuitivo, conseguimos superar
a contenda dos fatos psicológicos, ligados ao Instinto, e dos fatos sociais,
ligados ao Tempo.
Não estranhe o leitor termos
encaminhado o critério do Q.I. além do usual, ou limitável à Personalidade.
Para nós o Homem ou mesmo o Animal possuem uma complexidade bem mais acentuada
do que os simples limites que poderiam ser cobertos pelos testes usuais do Q.I.
do Indivíduo.
Isto dizemos tendo em vista, principalmente,
as falhas que tantas vezes ocorrem no resultado dos referidos testes. O que
não é de estranhar-se, tendo em vista a mutabilidade psiconervosa a que está
submetida a criatura humana.
A variabilidade de caracteres, temperamentos
e, mais ainda, as mudanças ocasionais da sensibilidade são tão grandes que
dificilmente a contagem, ou cálculo do Q.I., deve coincidir com a realidade.
Aproveitamos a expressão Q.I. não tanto quanto
medida da Inteligência, para nós tão impossível de ser medida quanto a
medida ou análise de Deus apresentada pela Teologia. São pontos de vista do
Homem que somente merecem respeito, pelo esforço em demonstrá-los ...
As histórias, às vezes,
ilustram os fatos:
Certo campônio, tinha, em sua
modesta habitação, um pássaro maravilhoso na plumagem, e, mais ainda, no canto:
a lavoura andava seca e, por isso, os rendimentos parcos. Lembrou-se do
pássaro, amarrou a gaiola à sela do cavalo e lá se foi, por longa estrada, ao
mercado do povoado.
Pôs a gaiola no chão e a maravilhosa ave
canora, não deu um pio . .. Assustada e cansada da viagem, em vão ouviu os
rogos do campônio, pedindo que cantasse, que mostrasse a maviosidade de sua
voz.
Nada; de bico aberto, ofegante, parecia ouvir
o riso do povo e a mistura de pios e gorjeios de outras aves: colocadas na mesma
praça. . . A noite veio o lá foi o campônio, levando o pássaro, de volta à
casa. . . Mal surgida a alvorada, o pássaro cantou como jamais >o fizera em
sua vida! O campônio não entendeu nada...
Será que os analistas
compreendem melhor a alma humana do que o campônio relativamente ao canto do
pássaro?
Assim os testes podem ser
úteis, mas dependerão muito da praça, do lugar, do ambiente, e, principalmente,
do estado de consciência. Quem pode negar isto?
Ao darmos, portanto, quanto à
função inteligente do Pensamento, o Q.I., nós o situamos neste gráfico:
Q.I. Intuitivo - Função abstrata do Pensamento quanto à
Consciência Superior relativa à Individualidade.
Q.I. Intuitivo - Função
concreta do Pensamento quanto à Consciência Inferior relativa à Personalidade.
Estamos com Piaget quando,
relativamente ao Pensamento, considera a Inteligência sob dois aspectos:
a)
Cognotivo.
b)
Afetivo.
Cognotivo: expressão das formas superiores da organização, ou do equilíbrio das
estruturas cognotivas; quer dizer, adaptação mental mais avançada, ou
instrumento de intercâmbio entre Indivíduo e Universo.
Afetivo: expressão dos sentimentos e emoções como elementos da vida afetiva,
que definem o comportamento da Personalidade, imprimindo energia e ação.
Achamos mais proveitoso associarmos
diretamente ao Cognotivo, expresso por Piaget, a Intuição unida ao Intelecto,
de Platão; e para o Afetivo, expresso também por Piaget, preferimos nos remontar ao Instinto, segundo a teoria dos
Estóieos.
De qualquer forma, a
Inteligência age realmente desdobrando o Pensamento em Intuitivo e Instintivo.
Tanto Platão quanto
Aristóteles já definiam o Intelecto como faculdade de pensar. Desse modo, o
Intelecto seria a Inteligência em si. Platão diz, no Sophista, que o
Intelecto, dá limites, ordem e medidas às coisas.
Este mesmo sentido
encontramos em Plotino. Kant não se distancia da concepção grega, ou
neoplatônica, quando dá ao Intelecto:
«... a faculdade de pensar o
objeto de intuição sensível.»
«... o poder de conhecer em
geral.»
Fichte deixa ao Intelecto uma
parcela de inatividade em si, mas que empresta de si mesmo um poder:
«O Intelecto é Intelecto
somente enquanto alguma coisa está fixada nele; e tudo aquilo que é fixado, é
fixado somente no Intelecto.»
Hegel diz do Intelecto:,
«Determina e segura as
determinações.»
A noção que temos de
Autoconsciência prende-se à de Intelecto quanto à Intuição, ou de saber em
si. Inegavelmente foi Aristóteles quem melhor definiu, para nós, o que se
enquadra à nossa Autoconsciência, quando diz que pelo Intelecto a alma pensa e
compreende, dando a este a faculdade de intuir os princípios das
demonstrações'.
Estranhamente Bergson se opõe
à Hegel e Fichte e também à Aristóteles quando encaminha o Intelecto à sua
concepção operativa.
Chegou Bergson mesmo a ponto de dar ao Intelecto' «a faculdade
de fabricar objetos artificiais, particularmente utensílios, e de variar
indefinidamente a fabricação». Infeliz concepção que acarretou a mistura, daí
para a frente, entre Intelecto e Instinto. O que é verdadeiramente absurdo.
Tudo isso temos afirmado na
intenção de destacarmos o Pensamento como atributo direto da Inteligência ou
seja do Pensamento que, sendo emanação da Mente, traz consigo a presença da
Autoconsciência. Façamos mais este gráfico:
A — Átomo Vital, B —
Autoconsciência, C — Mente.
Na manifestação da
Inteligência temos a emanação do Átomo Vital como Energia Pura, atuando
sobre a Autoconsciência. Quando da emanação da Autoconsciência sobre a mente
(que ela mesma em princípio formara) temos a Inteligência.
Quando a emanação
mental, ou Pensamento, se propaga pelo Ser conduz a Inteligência. Podemos assim
afirmar que todo Pensamento conduz Inteligência.
Ora, quando a atuação, ou
emanação da Mente + Autoconsciência se faz sobre a Consciência Superior (por
elas mesmas formada) temos o Pensamento-Intuição. Quando as emanações da
Mente-Autoconsciência perdem em subjetividade, para dar lugar à objetividade
do Ser, ou Consciência Inferior, temos o Pensamento-Instinto.
O Q.I. Intuitivo, portanto, determina maior
grau de Inteligência pela subjetividade, enquanto o Q.I. Instintivo perde-se
na objetividade e, logicamente, na potencialidade, quanto à Inteligência.
Há seres de características instintivas que
conseguem alto padrão de Q.I. próprio da Personalidade. Destacam-se dos demais
e são capazes de seduzir, impor, dominar e escravizar outros tantos de menor
Q.I. Muitas vezes os julgamos superiores em Inteligência a nós mesmos e ao
comum das criaturas.
No entanto o que neles
prevalece é a dose forte do Instinto que faltou àqueles sobre os quais exercem
influência. Outros seres existem que julgamos fracos e débeis, por não
desenvolverem os atributos da Personalidade — quem sabe, porém, não possuam, na
subjetividade do Ser, um Q.I. que atinja a plenitude intuitiva da Inteligência?
Luiz Goulart. Primeira Parte .
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