Pense, quem sou eu?
Procure definir sua personalidade no mundo. descubra como o seu personagem vai entrar em cena e qual será o seu papel na escola da vida.
Qual será o seu lugar no mundo e como as pessoas irão tratar o seu personagem dentro do filme da sua vida.
Tenha em
mente que você pode continuar mudando suas metas — mas não se esqueça de que,
se não tivermos um objetivo, provavelmente não chegaremos a nenhum lugar/.
“O que quer
que você possa fazer ou acha que pode fazer, comece;
A ousadia
encerra genialidade, poder e magia”/. (Goethe)
Sempre
correndo rio abaixo —
Demorando-se
no clarão dourado —
Que é a vida
senão um sonho ?/ (Lewis Carroll)*
Suponhamos
que você tenha ao menos uma vaga ideia de seus Sonhos — de suas visões pessoais
e globais acerca de como a vida poderia ser. Talvez você queira amigos mais
íntimos?
Ou uma casa mais confortável e espaçosa? Ou um relacionamento íntimo,
sentimental? Livrar-se de seus problemas conjugais? Ter mais saúde? Alcançar um
melhor equilíbrio entre trabalho, descanso e lazer?
Ter uma carreira mais satisfatória?
Desenvolver a sua intuição? Cuidar da sua forma física? Fugir da pobreza?
Viajar mais? Ter mais autoconfiança? Desenvolver uma atividade criativa?
Montar
o próprio negócio passar mais tempo sozinho? Divertir-se mais, rir mais? Ou,
simplesmente, ser o melhor, amigo de si mesmo?
Num nível
global, você sonha tom um mundo mais tranquilo? Com o fim da opressão racial?
Com soluções criativas para os problemas ecológicos? Com um mundo em que homens
e mulheres tenham direitos iguais?
Com o fim do trabalho escravo e dos abusos
cometidos contra crianças? Com um mundo livre de armas nucleares? Que visão do
futuro lhe é mais inspiradora?
Sejam quais
forem os seus Sonhos, os passos necessários para realizá-los são os mesmos.
Você certamente pode tomar os atalhos que quiser, talvez usando a visualização
criativa por sua própria conta — muitas vezes com um espetacular sucesso.
Apresento aqui, no entanto, uma fórmula
lenta-mas-segura para a manifestação dos nossos Sonhos. Ela sempre funciona.
Desenvolva os seus sonhos
Qualquer que
seja o seu sonho, o primeiro passo para a criação dessa nova realidade é
esclarecer aquilo que você quer:
“Quero
conhecer três novos amigos que compartilhem os meus interesses.”
“Quero
aprender a tocar bandolim.”
“Quero
visitar a índia e a Tailândia no ano que vem.”
“Quero
contribuir para o movimento em favor da paz mundial.” “Quero morar numa cidade
pequena.”
“Quero dobrar
o meu salário no prazo de dois anos.”
“Quero
construir a minha própria casa.”
“Quero
expressar minha raiva mais abertamente.”
“Quero
encontrar um emprego do qual eu realmente goste.”
Tome nota de
todos os seus Sonhos, com o maior número de detalhes possível.
2. Por que eu quero isso?
De que forma
essa meta específica vai ajudá-lo a tomar-se mais autêntico? Como isso vai
mudar e expandir a sua vida? Anote todas as razões para desejar a realização
desse sonho. Ele poderia ter efeitos perniciosos ou daninhos? Ele seria um
substituto para as mudanças interiores que você precisa fazer?
E fundamental
ser honesto acerca das próprias motivações porque, nesse estágio, poderíamos
descobrir que esse não é absolutamente o nosso próprio Sonho, ou que as nossas
motivações são um tanto dúbias:
“Isso vai
impressionar os meus amigos”, “Os meus pais vão sentir o golpe”, “Isso vai
aliviar o meu sentimento de culpa”, “Isso vai me deixar mais seguro”;
“Isso vai me dar poder sobre as outras
pessoas”, “Isso vai me tornar especial”, “E o que meu companheiro/a vive
sugerindo”. (Segundo A Course in Miracles, “Qualquer desejo que surja a partir
do ego é um desejo nulo e não pode ser expressado”.)
Neste caso, deixe de lado esse desejo
e trabalhe num outro Sonho. Ou, então, você poderia descobrir que quer um
dinheiro extra para ter mais tempo livre, ou para ajudar instituições de
caridade ou viajar para o exterior. Se, for este o caso, prepare-se para aquilo
que você realmente quer; pode ser que isso chegue a você de uma maneira
inesperada.
Quando a alma
decide o que vai realizar, ela se une com a Unidade e o sucesso é certo, e a
vitória acontece.
Para onde você está indo agora?
Quais de seus
“futuros prováveis” você está criando neste momento?
O que provavelmente
vai acontecer se você continuar trilhando o seu caminho atual? Se você trabalha
como auxiliar de vendas mas sonha em abrir o seu próprio negócio, o que está
fazendo a respeito?
Você está economizando, lendo sobre
administração de empresas, avaliando o mercado, estabelecendo um prazo fatal
para começar — ou está apenas pensativo, sonhando sobre a caixa registradora,
sem nenhuma intenção de transformar o seu sonho em realidade?
Se você sonha com um novo relacionamento
íntimo, terno e cheio de amor, veja se está fazendo um esforço para conhecer
novas pessoas, aprendendo com os erros cometidos no passado e sendo uma pessoa
amável e afetuosa em relação a si mesmo e aos outros...?
— ou se está
sentado dentro de casa, esperando que o seu príncipe ou princesa bata à porta
usando um sapato de vidro?
Seja honesto
consigo mesmo. Você está caminhando rumo ao futuro de seus sonhos? Sente-se
entusiasmado com o futuro que está se desenhando à sua frente? Ou você está
marcando passo, à espera de que a sua fada madrinha faça uso de sua varinha
mágica?
Nós criamos a nossa realidade. Nós agitamos a nossa própria varinha
mágica. Se você não deseja mudar de rumo, para onde você está indo? Você vai se
tornar um príncipe? Ou vai virar abóbora?
O que mudou
na sua vida, depois que decidiu a abrir novos caminhos e buscar novas oportunidades?
Você conta a
sua estória com um “não posso”, “não vou conseguir”, “não é possível”, “é carma”,
“não vai dar certo”, “eu tenho certeza...”, como você falava a 10 anos atrás.
Se você já
decidiu o seu futuro, no passado, então hoje não há futuro.
4. Examine as
Suas crenças
Se quisermos
alguma coisa que se oponha a uma crença atual, podemos criar um conflito
interior —; assim, examine cuidadosamente as suas crenças nessa
área da sua vida. Quais crenças ou atitudes poderiam bloquear ou limitar esse
sonho específico?
Se quiser ter
mais diversão, por exemplo, verifique se você acredita que o trabalho justifica
a sua existência, que as pessoas que gostam de se divertir desperdiçam tempo,
ou que é “melhor” ser sério e melancólico.
Se quiser ter boa saúde, veja também
se você acredita que saúde ou doença é questão de sorte, ou que você é uma
pessoa doentia, ou que o corpo se assemelha a uma máquina.
Se quiser um mundo
livre do perigo nuclear, examine suas crenças para descobrir se você acredita
que os líderes políticos mundiais são loucos e fomentadores de guerras, que a
humanidade está prestes a se autodestruir, ou que o mundo é um lugar ruim e
perigoso.
Se for este o caso, você vai precisar modificar essas crenças antes
de passar para a próxima etapa.
A vida é
exatamente da forma como você a criou. Nós somos os artistas e, se a vida é uma
obra abstrata, sombria e recortada — quando na verdade preferimos os pastéis
impressionistas, com dança e luz — deveríamos perguntar a nós mesmos por que a
pintamos desse outro jeito.
O que esperamos aprender? O que ganhamos
apegando-nos à nossa grosseira pintura abstrata e recusando-nos a iniciar uma
nova tela? O que está nos tolhendo?
Muitos de nós
temos medo do sucesso. Você tem receios secretos de obter aquilo que deseja? Ou
expectativas irrealistas quanto ao que o sucesso vai lhe trazer? (Você tem
fantasias com a ideia de que, se perdesse 14 quilos, subitamente seria feliz,
autoconfiante, popular e bem-sucedido?
Ou compreende que continuaria a ser a
mesma pessoa, 14 quilos mais magra?) Quais são as prováveis consequências do
sucesso? Quais são os seus “estratagemas” para fracassar?/
Escreva num
pedaço de papel: “Quero realmente... mas tenho medo de que, se conseguir
isso...” Quais são os perigos que se escondem nas sombras de seus sonhos? Do
que você teria de abrir mão? Escreva o que quer que lhe venha à mente. Não
censure nenhum pensamento — anote tudo. Por fim, examine os seus medos.*
Quando Susie
me procurou pela primeira vez, ela havia tido uma série de relacionamentos
amorosos infelizes. A vida parecia-lhe vazia e sem sentido, e ela estava
tomando antidepressivos. Estava convencida de que, se pudesse encontrar um
“cavaleiro com uma brilhante armadura”, sua vida seria transformada.
Numa certa
noite, porém, quando escreveu: “Tenho medo de que, se encontrar um homem que me
ame...”, ela surpreendeu-se ao descobrir palavras espalhando-se pelo papel.
Viu que tinha
medo da proximidade, de ser traída; medo de descobrir que um relacionamento não
resolveria todos os seus problemas; medo de se sentir prisioneira;
medo de “desaparecer” como pessoa; medo de
admitir que nem todos os homens eram maus; medo de perder os amigos; medo de
não ter mais nenhuma meta na vida; medo de abandonar sua infelicidade, medo de
que ele pudesse morrer; medo de se sentir dependente; medo da intimidade
sexual;
medo de esquecer o passado; medo de que a realidade não correspondesse
às suas gloriosas fantasias... Sueli não tinha desenvolvido um relacionamento
permanente porque (entre outras razões), estava por demais assustada. Ela
sentia medo de amar e de ser amada.
Muitos de nós
também temos medo do fracasso. Só aprendemos e crescemos tentando novas
experiências, novas maneiras de ser, buscando o futuro — e, no entanto, muitos
de nós têm um medo terrível de que as coisas dêem errado.
Ficaríamos espantados
se uma criança chegasse à conclusão de que, como o engatinhar era um meio de
deslocamento perfeita- mente satisfatório, não valeria a pena arriscar-se £
cair tentando andar. Isso, em última análise, estaria frustrando o potencial
dessa criança.
Felizmente,
as crianças pequenas estão quase que totalmente livres do inedo. Elas ficam de
pé, dão um ou dois passos cambaleantes, caem e tentam novamente, até
conseguirem andar, correr e saltar. Elas não encaram a queda como um fracasso;
o tombo é simplesmente uma parte do processo de
aprendizado.
Quando chega o momento de aprender a andar de bicicleta, a criança
não diz: “Bem, eu caí várias vezes quando estava aprendendo a andar e, por
isso, talvez não devesse tentar nada com uma bicicleta.” Ela olha para o futuro,
e não para o passado, e se vê andando de bicicleta.
Na idade
adulta, porém, muitos de nós prejudicamos a nós mesmos pelo medo de cometer
erros, de tomar uma decisão errada, de fracassar, de nos sentirmos
constrangidos ou de repetir o passado.
Poderíamos enganar a nós mesmos, assegurando-nos
de que a vida está perfeitamente satisfatória e que, portanto, não há motivo
para tentar alguma coisa nova? (“Por que eu deveria aprender a dirigir? Tenho
me arranjado sem carro. De qualquer, maneira, isso provavelmente só serviria para
eu fracassar no exame de motorista.”)
Quando alguém observa que outras pessoas podem
fazer x, y e z, nós respondemos: “Sim, mas elas são diferentes!” Somos
borboletas agitando-nos dentro de nossas crisálidas, com medo de buscar a liberdade.
Os anjos voam
porque se consideram leves.
(Alan Watts.
Um outro
possível obstáculo é a auto-imagem. Há alguns anos, ajudei uma mulher a parar
de fumar. Lisa fumava havia vinte anos e sentia-se incapaz de parar por mais de
um dia. Na meditação, ela encontrou-se com um cigarro em forma humana para
compreender as funções que o fumo desempenhava em sua vida.
O cigarro revelou-se uma criatura imunda,
desmazelada e com mau hálito, e Lisa percebeu que estava projetando os seus
próprios aspectos desagradáveis nesse ser imaginário.
(Outras
pessoas projetam em seus cigarros qualidades que admiram — tais como ambição,
sofisticação ou lucidez.) Quando reconheceu essas características como sendo
suas, facilmente conseguiu parar de fumar.
Todavia, três
meses depois ela retomou o hábito.
A razão, descobriu ela, foi não ter
modificado a sua autoimagem. Lisa ainda se via como uma “fumante” que estava
lutando para parar, e não como uma “não-fumante” (que poderia ocasionalmente
fumar um cigarro). Ela estava bloqueada pela autoimagem.
A realidade
sempre segue a imagem. Nossa auto- imagem deveria ser mutável, flexível,
crescente e expansiva. Se a nossa autoimagem não permanecer & frente da
realidade que criamos, a realidade vai dar uma resposta brusca para manter a
coerência.
Se você conseguir amealhar alguma poupança,
mas a sua autoimagem lhe disser que você está sempre tendo problemas com
dinheiro, há o perigo de você criar algo dispendioso e inesperado — a reforma
de uma casa, um calote ou uma falência — para que a sua autoimagem possa ser
mantida. Sempre que a nossa realidade modificar-se para melhor, de uma forma
que nos surpreenda, devemos começar imediatamente a trabalhar a nossa autoimagem!
A autoimagem
Escolha uma
área de sua vida na qual você queira avançar — talvez a saúde, o trabalho, os
relacionamentos, o dinheiro ou a espiritualidade — e tome nota de tudo o que
lhe vier à mente sobre a sua autoimagem nessa área (ex: “Eu e a saúde”; “Eu e o
trabalho”).
Quando tiver terminado — isso tanto pode levar
cinco minutos como cinco horas —, examine suas anotações e identifique os temas
centrais. Existe uma palavra que sintetize tudo? Por exemplo: perdedor,
destruidor, pensador, cínico, mártir, piegas, lamuriento, capacho, submisso...
Que tipo de realidade uma pessoa com essa autoimagem iria criar?
Pense agora
na realidade que você quer criar. Que tipo de auto- imagem você precisaria ter
para dar-lhe sustentação? Anote num papel tudo o que lhe vier à mente.
Escolha
agora uma palavra que descreva a sua nova autoimagem (por exemplo: vencedor,
aventureiro, espirituoso, dinâmico, inventivo, jovial, entusiasta, filósofo).
Como essa pessoa iria pensar, sentir e comportar-se? Na meditação, imagine-se
criando e lidando com situações que reflitam a sua nova autoimagem. Comece a
ver a si mesmo dessa nova maneira.
Fernão Capelo
Gaivota, no inspirado romance de Richard Bach, não é uma gaivota comum. Fernão adora
voar. Enquanto as outras gaivotas voam para arranjar comida, ele tem aspirações
mais elevadas. A despeito dos riscos, Fernão voa apenas pelo prazer de explorar
o seu potencial, de alargar as fronteiras do que significa ser uma gaivota.
Expulso do seu bando, que não consegue
persuadi-lo de que a vida é uma simples questão de sobrevivência, Fernão
continua a buscar a excelência no voo e acaba descobrindo o ilimitado potencial
do ser.
Na infância,
aprendemos que não deveríamos sonhar acordados. Disseram-nos que não
deveríamos “perder tempo” com a vida interior, mas deveríamos voltar nossa
atenção para a um novo mundo ou para a vida selvagem da Tasmânia.
Quando pais ou professores zombaram do nosso
desejo de nos tornarmos mergulhadores, cantores de ópera ou pintores de retratos,
e nos estimularam a ter ambições mais “sensatas” — talvez ser uma enfermeira,
um bancário ou um contador — nós obedientemente afixamos em nossa fantasia uma
etiqueta que diz: “Este é um sonho impossível” e, assim, deixamos de tomar
qualquer providência para transformar esses sonhos em realidade.
A criança que se
recusa a abandonar os Sonhos — que teimosamente insiste em acreditar que irá
explorar as profundezas do Amazonas ou tornar-se diretor de cinema — é que se
transforma no adulto que vai realizar essas ambições.
Os devaneios ajudam-nos a construir o nosso
futuro. Nada conseguimos realizar a não ser que, primeiro, sonhemos com isso e
acreditemos nisso. “Você consegue aquilo em que se concentra”.
- “Essa é a regra principal.”
A cada dia
podemos ser perseguidos pelo passado — repetindo nossos padrões e hábitos
costumeiros, acreditando nas velhas limitações — ou sermos impelidos pelo nosso
futuro, pelos nossos Sonhos, por aquilo em que estamos nos tomando.
A cenoura ou o chicote: o que é que vai ser?
Podemos trilhar um árduo e penoso caminho, presos a um trabalho monótono e a
relacionamentos desprovidos de amor, vendo televisão todas as noites, enchendo
nossos dias com coisas sem importância — levando uma vida de “calmo desespero”,
nas palavras de Thoreau.
Ou, então, podemos concluir que a vida é mais
do que isso e, assim como Fernão Capelo Gaivota, tomarmo-nos intrépidos
exploradores das suas possibilidades.
Relaxe — isso
não quer dizer que todos teremos de saltar de para- quedas, lutar com crocodilos
ou escalar o Everest!
Significa, isso sim, esclarecer aquilo que
realmente queremos da vida — definir os Sonhos que nos fazem vibrar de
entusiasmo e, então, transformá-los em realidade. O entusiasmo — que significa
“o Deus interior” (en theos) — é a centelha que acende a vela que
ilumina o nosso caminho.
As velhas
crenças ensinam-nos que não devemos ter desejos, que devemos simplesmente
aceitar os acontecimentos como sendo a vontade de Deus. Isso, todavia, não
passa de uma maneira de evitar assumir a responsabilidade pela nossa vida.
Se criamos a nossa realidade, também criamos o
nosso futuro. O futuro não será aquilo que Deus ou o destino decretarem que
seja, mas sim aquilo que planejarmos.
A única escolha possível é fazê-lo ou não de
forma consciente. Não ganhamos pontos extras no céu por uma vida cheia
de sofrimentos, monotonia ou fadiga. Simplesmente vivemos a vida que, dia a
dia, optamos por criar, lutar por... um ideal e não seguir a passiva boiada da
submissão ao estabelecido.
Sou responsável
pelo que vejo.
Escolho as
sensações que tenho e
A meta que
vou atingir.
E tudo o que
parece acontecer comigo Foi pedido e recebido conforme pedi.(A Course in
Miraclesf )
Faça uma lista
de quaisquer atividades que o fazem transbordar de energia, que o absorvem
tanto a ponto de perder a noção do tempo, ou que lhe proporcionam uma sensação
de paz interior ou de satisfação.
O que você realmente gosta de fazer?
O que
realmente aquece o seu coração e faz o seu espírito dançar? (Uma caminhada pela
praia? Cuidar do jardim? Ler um romance? Escrever poesia? Ouvir música? Bater
papo com os amigos? Desenhar? Praticar jogging? Fazer amor? Viajar pelo
exterior? Dedicar-se à caridade? Brincar com crianças? Determinados aspectos de
seu trabalho?
Que pessoas fazem você sentir-se bem?
Certifique-se de que essa lista se baseia no modo como você se sente agora — e
não naquilo de que você gostava ou achava que “deveria” gostar, e nem tampouco
naquilo que as outras pessoas gostariam de fazer.
Em seguida, faça
uma segunda lista de todas as atividades (ou pessoas) que o desagradam ou
esgotam, que o fazem sentir-se cansado, entediado ou tenso.
Avalie agora
quanto de sua vida está dedicado a cada lista. Isso reflete quanto você se
sente “vivo” ou “morto”? Como você poderia mudar esse equilíbrio para poder se
sentir cada vez mais energizado?
1 Reveja
sua vida e o rumo que ela está tomando:
• Quais
são as suas ambições secretas (grandes e pequenas).
•
O que você queria ser quando crescer?
• Quais
são as suas forças, talentos e habilidades?
• O
que dá ou deveria dar sentido e significado à sua vida?
• Quais
as qualidades pessoais que você gostaria de desenvolver?
• Qual
é o seu modo de vida ideal?
• Que
experiências você desejaria ter na vida?
• De
que você precisa — física, emocional, mental e espiritualmente?
• O
seu trabalho (remunerado ou não) é apenas uma maneira de pagar o aluguel ou
trata-se de algo importante para a sua satisfação pessoal?/
• Você
está aprendendo e crescendo em sua vida cotidiana?
• Sua
força é suficientemente desafiadora? Você está relaxando o suficiente? Está
amando o suficiente?
• Se
você descobrisse que tem apenas mais cinco anos de vida, o que faria?
Lembre-se de que isso não é um ensaio
para a vida. Isto é a vida! Portanto, vale a pena despender regularmente algum
tempo com este exercício. Seja cuidadoso para distinguir aquilo que você
realmente quer daquilo quer sua família, amigos e companheiro/a acham que você
deveria querer.
Tenha em mento que você pode continuar mudando
suas metas — mas não se esqueça de que, se não tivermos um objetivo,
provavelmente não chegaremos a nenhum lugar.
O que quer que você possa fazer ou acha
que pode fazer, comece;
A ousadia encerra genialidade, poder e
magia.
(Goethe)
Nossos impulsos, desejos e Sonhos são
dedos que apontam para a lua. Eles revelam rumos positivos que a nossa vida poderia
tomar, e estaremos sempre rumando para algum lugar, pois existir significa
tornar-se.
A mudança constitui o próprio processo da vida, e é através dela que
crescemos, descobrimos a nós mesmos e começamos a realizar algumas das muitas
possibilidades da nossa vida.
Podemos optar livremente pela mudança e nos
deleitarmos com os novos desafios ou, então, podemos resistir às mudanças até
que a força da vida cresça dentro de nós, por meio de problemas e traumas
indesejáveis. Crescimento através da alegria — ou crescimento através da dor. A
escolha é nossa.
De acordo com o que disse Bartholomew:
“A beleza, o poder e a alegria da vida estão não naquilo que acontece, mas na
dinâmica, no movimento, na constante mudança de tudo o que acontece.
A alegria está
na incrível dança da vida! Ele nos pede para aprendermos a usufruir as mudanças,
em vez de nos apegarmos à paisagem que parece segura e familiar.
Sempre sabemos
qual deve ser o próximo passo em nossa vida — quais aspectos precisam ser
resolvidos ou alterados — e precisamos encontrar coragem e amor-próprio para
iniciai* o processo de transformação.
Se acordarmos de manhã e sentirmos que
esse é apenas “mais um dia a ser suportado”, então nossa vida será
dolorosamente utilizada — e o medo e as crenças limitadoras é que estarão nos
atrapalhando.
Todos os dias tomamos inúmeras decisões
— decisões baseadas ou no apego ao passado ou na tentativa de alcançar o
futuro. Num dado momento, sempre estamos aprendendo e nos desenvolvendo ou,
então, andando para trás.
Não podemos simplesmente parar durante algum tempo e
ficar no mesmo lugar; e são as nossas escolhas e decisões que, em grande parte,
determinam se estamos ou mão crescendo.
Podemos fazer escolhas baseadas no medo
— que nos levam a apegar-nos ao passado — “Detesto meu emprego mas, como não
vou conseguir coisa melhor, o jeito é continuar nele”, “Sempre como hambúrguer
e batatas fritas às terças-feiras”, “Gostaria de conhecer melhor Chris mas
tenho a certeza de que ela não está interessada em mim”
— ou escolhas
positivas, nas quais crescemos em direção ao futuro — "Detesto o meu
emprego e, por isso, vou começar a procurar outro, muito embora isso me deixe um
pouco assustado”, “Talvez eu experimente um espaguete à bolonhesa nesta noite”,
“O que tenho a perder?
Vou telefonar para Chris”. As escolhas voltadas para o
crescimento geralmente incluem algum elemento de risco — tentar um novo esporte
ou passatempo, mudar de emprego, iniciar ou encerrar um relacionamento, fazer
novos amigos, viajar para o exterior, redecorar ou mudar de casa, participar de
uma campanha, ser mais aberto em relação aos sentimentos, modificar a rotina ou
comportar-se de uma maneira “diferente da habitual”. As escolhas voltadas para
o crescimento estão relacionadas com a flexibilidade.
Um pão fresco, ainda quente do forno,
tem sabor e aroma deliciosos — mas não esperaríamos que ele continuasse
saboroso uma semana depois. As migalhas de pão velho nós jogamos para os
pássaros e, no entanto, às vezes esperamos que a nossa vida continue a mesma e
permaneça sempre satisfatória.
“Eu estava feliz com a minha vida no ano passado
e nada mudou de lá para cá — então por que me sinto perturbado?” Porque nada
mudou! O pão está murcho. Chegou o momento de comprar um pão fresco ou, quem
sabe, desta vez alguns croissants.
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e
encontrareis, batei, e abrir- se-vos-á.
Porque aquele que pede, recebe; e o que
busca, encontra; e, ao que bate, se abre.
(Matheus, 7:7-8*
Este texto está livre para divulgação desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
Este espaço é protegiod pelos anjos Miguel, Rafael, Uriel e Gabriel
Os anjos segume na frente iluminando o meu caminho e minhas oportunidades. Haja luz para compartilhar para o bem de todos. Dharmadhannya
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