Tudo
o que somos nasce com nossos pensamentos.
Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." (Buda)
Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." (Buda)
Comunicamo-nos com o
mundo com a mente interior através de imagens e de símbolos, num processo que
transita em ambas as direções: instruindo (passando dados) para nosso
computador interno e também extraindo informações da mente interior sobre
nossas crenças, por exemplo.
Conhecer a magia da consciência é tirar o Véu da ignorância que é um obstáculo no caminho do Mago.
Quando, algum dia, a
consciência, que é conhecimento, identificar
e desenvolver o poder de reproduzir em si mesma o externo (como um espelho) e
só veja o irreal na matéria, desprender-se-á da envoltura material para
identificar-se com os seres, com tudo que há.
Esta é a União com a Unidade, Eu sou aquele que espelha a consciência Solar do Pai que
está no céu) com o Criador onde a consciência se
conhece a si mesma e aos demais unidos a ela; então, identificam-se
o Conhecedor, o conhecido e o conhecimento.
Somos Um-a só consciência.
Trigueirinho
diz que “mesmo grandes seres e elevadas entidades, ao nascerem em corpos
materiais, têm o seu mecanismo propositadamente limitado em alguns aspectos,
não podendo trazer ao nível mental e à consciência física certos
dados relativos ao Plano Evolutivo.
O
termo Espelho é adequado para representar as comunicações cósmicas, pois o
universo manifestado, assim como os seres e objetos nele existentes, são
imagens, meras projeções, sem existência própria.
Portanto,
existe a imagem projetada e o substrato que
a
recebe, o Espelho. Sob esse ponto de vista, mais facilmente podemos compreender
que não apenas um centro de trabalho, mas um ser, e também os próprios planos
de consciência, podem constituir Espelhos.
Estamos
sempre a lidar com imagens e projeções, por meio das quais a energia flui,
manifesta-se e expressa-se em diferentes
matizes e tons.
Por
isso, pode-se dizer que nada, nenhum movimento
no
cosmos, por mais íntimo que seja, deixa de ser captado, registrado e controlado
por esse sistema
de comunicações que são os Espelhos.
Todo
o cosmos é um grande Espelho, formado de miríades e miríades de Espelhos
menores. Desde um sistema de galáxias, de universos, até uma substância
material, cada qual em sua proporção, funciona como Espelho, refletindo e
transmitindo padrões da energia única.
É no plano mental que, do
ponto de vista da mônada, ocorre o aprisionamento da consciência à matéria, ou
seja, é nesse plano que a vida se identifica com a sua própria imagem.
Nos outros reinos da natureza, com exceção de
certos animais, não se pode afirmar que a consciência
esteja ali aprisionada, pois não são ainda autoconsciente, não há neles consciência do eu.
Vivem
um estado "indiferenciado'' de união com a Lei Criadora. É quando
surge a consciência do eu, quando se forma o ego - que é uma ideia, algo criado
no plano da mente - que a vida aprisiona-se à forma, ou seja, que a consciência se identifica com a
imagem.
Por isso os antigos ensinamentos tibetanos e
as escolas filosóficas pretéritas apresentavam a existência material como uma ilusão·
Isso
é verdadeiro, pois iludida está a consciência quando identificada com as
imagens.
Os
planos de consciência são estados vibratórios sucessivos, e, como Espelhos,
como substratos, imagens criadas por uma fonte maior. Assim, os próprios
Espelhos que captam, transformam, dinamizam e irradiam uma imagem, são, também
eles, imagens.
Os
arquétipos são, portanto, imagens-padrão criadas pela mente universal; o eu, a prisão
da consciência na forma.
O ego, existência do eu, é o
"encanto" a que a vida autoconsciente se submete quando se introduz
nos planos materiais. Como descrevem os mitos, esse
"encanto" tem de ser quebrado para que o ser possa finalmente
despertar para a realidade.
Sabemos
que um plano de consciência superior interpenetra todos os outros que lhe são subsequentes.
·Isso pode ser compreendido como as
imagens-plano que, sendo translúcidas, sobrepõem-se
umas
às outras, são feitas de luz.
Todavia, cada qual mantém íntegra a sua
própria nota, manifestando-se, porém, em frequências distintas.
A
princípio a consciência procura descobrir os porquês e a verdade; mas, sem que
perceba, passará por mudanças, até que já não encontre estímulo para sair à
procura de revelações.
Forte como nunca estará a sua união com a vida
interior, nada mais tendo que buscar. Ao permanecer nesse estado, conhecerá o
verdadeiro Serviço que, não sendo fruto de impulsos pessoais, será mais puro
e
mais amplo.” (1)
O pensamento esboça uma ideia e forma uma imagem mental; a imagem mental
impele o homem ao ato, a entrar no cenário da vida mobilizado por necessidade,
por afinidade ou identificação; o ato é a origem do hábito; a repetição do ato
forma o caráter e o caráter é o pai da vontade.
A MENTE
O Conhecedor não conhece as coisas em si, conhece somente as
imagens do mundo externo produzido em seu veículo, a Mente.
A Mente, veículo do Eu, é como o espelho que reflete as imagens
dos objetos. Não conhecemos as coisas em si, mas tão somente o efeito que
produzem em nossa consciência.
A personalidade mobilizada pelas emoções está vivendo no
mundo astral e é levado para cenários....
Na mente, vemos
somente a imagem dos objetos, porém, não os objetos; assim como o espelho
parece ter em si os objetos que não passam de imagens, assim o Conhecedor
percebe, como se fossem objetos, as imagens refletidas.
Não obstante, o que sucede na mente não é reflexo porque a
imaginação é reprodução do objeto e porque a matéria mental assume a forma do
objeto e o Conhecedor reproduz por sua vez esta semelhança.
VIBRAÇÃO
A vida é movimento e o movimento, ao atingir a forma, é vibração.
Vibração ou
movimento é essa troca de lugar na revolução do tempo.
No Uno
imutável, no Íntimo, não pode existir movimento; por isso, teve de
diferenciar-se de si mesmo para que existisse a vida em movimento.
A vida de
movimento rítmico e harmônico é saúde e felicidade; a vida arrítmica e inarmônica
é "morte e estagnação, destruição: vida e morte são irmãs
gêmeas, filhas do movimento.
Então, surge o
movimento quando o Uno se manifesta nos muitos.
O espírito é a
Unidade; a essência da matéria é diversidade e, quando ambos surgem do íntimo
Deus, o reflexo de sua Onipresença
na multiplicidade é movimento infinito e perpétuo.
O Espírito
está na Unidade e na diversidade da matéria.
O movimento
rítmico envolve cada átomo em cada ser, unidos ou separados.
Cada átomo, ao
vibrar, comunica suas vibrações aos companheiros que o circundam e estes aos
demais, assim como, quando vibra uma nota de um instrumento atua em todas as demais
cordas afins de outro instrumento contido em seu círculo de radiação, ainda que
em menor grau.
Da mesma
maneira podemos dizer que os pensamentos, desejos e ações são manifestações ou
vibrações na
matéria do entendimento, vontade e atividade, ainda que difiram fenomenalmente pelo
caráter diferente da vibração.
O pensamento
vibra na atmosfera mental, assim como a luz vibra e fere os olhos.
A luz é a vibração do
éter que move os olhos; o som é a vibração do mesmo éter que toca os ouvidos.
Também o pensamento é a vibração que mobiliza a mente: tudo é
vibração, desde o mental até o Espírito.
O conhecedor,
no homem, tem atividade nessas vibrações e tudo o que pode responder ou
reproduzir, é conhecimento.
De maneira que
o conhecimento é aquela ponte de, matéria vibratória, ou é a imagem causada por
uma combinação de ondas que une o Conhecedor ao conhecido e os põe em contato.
Desta maneira, forma a Unidade do Conhecedor, o conhecido e o Conhecimento.
O CONHECEDOR E
A MENTE
Temos de
insistir sobre o tema porque é a base de todo
verdadeiro
conhecimento e fundamento de todos os arcanos.
Usou o leitor
alguma vez, ainda que por instantes, lentes de cor? E, se o fez, como viu os
objetos? Este exemplo nos serve para compreender o Conhecedor e a Mente.
Por enquanto,
podemos comparar o centro de visão, no cérebro, com o conhecedor; os objetos
vistos através da lente de cor, com as coisas conhecidas; ao passo que o olho é a ponte que
une os dois; e apressamo-nos a dizer que a mente não é o conhecedor e dele deve
sempre distinguir-se cuidadosamente.
A mente não é
nada mais que um instrumento para obter conhecimento; é como o olho,
instrumento da visão, e não a mesma visão.
A mente é
dual: concreta e abstrata.
A mente
concreta é a que influi e é influída por cada unidade separada da consciência,
como o homem que coloca em seus olhos um vidro de cor.
O Conhecedor
está ali, porém conhece as coisas segundo o cristal através do qual miram os olhos,
isto é, com expressão muito limitada.
Todos os
efeitos de nossos pensamentos passados, desejos e obras, formam em nós a Mente
que é uma parte do NÃO-EU, modelada por nosso próprio uso e, somente por meio
dela, podemos conhecer.
Todas as
impressões vindas do exterior modificam-se e são modificadas por essa massa
existente; de maneira que não podemos trocá-la bruscamente por um
esforço de vontade, nem prescindir dela, nem suprimir-lhe instantaneamente as
imperfeições.
O Conhecedor
acha-se inconsciente da influência da mente, como quem houvesse visto, por um
cristal azul, toda a vida.
Neste sentido
podemos dizer que a ilusão não existe nas coisas vistas a não ser na
mente que usou um vidro colorido.
"A Mente é o
Criador da Ilusão» diz o livro dos preceitos de Ouro. ·
A Mente
abstrata é aquela parte superior da mente humana que estuda as coisas tais
quais são, em seu aspecto fenomenal em vez de estudá-las mediante as vibrações
modificadas pela mente concreta.
Também se pode
conhecer a ideia no mundo dos números, de que a forma expressa o aspecto fenomenal.
A mente
abstrata funciona quando está livre da mente concreta e de seus sentidos.
Em resumo, o
estado atual do homem conhece as impressões das coisas por meio de sua mente completa e não as coisas em si pela mente
Abstrata.
O MUNDO MENTAL
O mundo mental
é um vasto reino cujo soberano é o Pensamento.
Esse mundo
está cheio de seres viventes, criados por nós, compostos do mesmo material
mental, como os seres terrestres se compõem do material terreno.
Nosso mundo
mental interage com o mundo mental de outros seres, que interage com o mundo
mental universal. Tudo é mente ou consciência.
Esse reino é uma região do
Universo que interpenetra tudo e, como o mundo físico, tem várias divisões (ou
planos) e subdivisões em sua composição; porém, suas vibrações não
respondem senão ao poder do pensamento.
A parte
superior do mundo mental compõe-se de vários tipos fundamentais. Cada tipo
domina suas divisões e subdivisões.
A diferença
entre o pensamento abstrato e o pensamento concreto consiste na rapidez ou na
lentidão das vibrações. O pensamento puro tem vibrações
rapidíssimas, ao passo que o grosseiro é muito lento e não pode atingir os
graus sutis da matéria mental. Rogamos ao leitor que medite bem sobre isso.
Não dizemos,
em nossa definição, boas e más, termos não adequados à ciência
espiritual. Para o espiritualista, o mal é a lentidão das vibrações que se
desvanecem antes de chegar ao reino dos Céus e essa lentidão impede a evolução
do homem;
nossas emoções negativas
como ambição, raiva, desejo de destruição, inveja, desejo de poder e
dominação... nos leva para “baixo”, para o mundo inferior astral; é o peso das
vibrações que nos arrasta para a roda do carma e nos une por afinidade com todos
que vibram nesta sintonia.
ao passo que o
bem é a rapidez das vibrações que atravessam os sete céus e chegam
constantemente ao mesmo trono do Senhor.
Nessa rapidez
consiste a evolução do homem.
Jamais se deve
esquecer esse ponto importantíssimo, se se quiser empregar as diversas chaves
do Reino que conduzem à União com o Intimo pelo Pensamento.
O pensador
constitui seus veículos a cada dia e hora de nossa vida, dando-nos ocasião de
aplicá-los a fins elevados que nos conduzem à União com o
Deus íntimo.
Despertos ou adormecidos, estamos
criando, com nossos pensamentos, elementos e materiais para edificar nosso
corpo mental.
Quando o
pensamento atua na substância mental que o rodeia, cria vibrações na
consciência; ainda que seja fugaz, atrai átomos mentais ao corpo mental e ao
mesmo tempo expele outros:
de maneira que
a força do pensamento é dual:' centrípeta e centrífuga.
Daí provém seu
movimento e causa, na matéria, a atração e a repulsão.
Os pensamentos
baixos e vis atraem ao corpo mental materiais grosseiros adequados à sua expressão:
porém, ao mesmo tempo, repelem os finos e rápidos para ocupar seus postos; da mesma
forma sucede com os pensamentos harmônicos e bons, que, uma vez alojados na
atmosfera mental, desalojam os grosseiros e densos.
Admitindo-se verídicos esses fatos,
compreende-se a infinita -responsabilidade que constitui a educação da
criança em
seus primeiros anos e a importância de infundir-lhe bons pensamentos;
e obrigá-la à repetição de
certos atos que a desenvolva para influir no seu estado de ânimo, de tal
maneira que, a partir de certo momento da vida, exerçam nela uma ação benéfica, para o seu
dharma e para que ela possa encontrar oportunidades, pessoas e lugares para sua
felicidade.
As vibrações
do pensamento estão sempre em luta e, segundo a classe de material empregado
para construirmos o corpo mental no passado, assim será nosso poder para
responder aos pensamentos vindos do exterior.
Se nosso corpo
mental expeliu matéria densa e grosseira, os pensamento baixos não terão resposta em nós; como, por
exemplo, a um ser puro que vê um homem beijar uma mulher, jamais ocorre pensar
mal do que viu, mas supõe-no um beijo fraternal, paternal ou conjugal.
Tal não sucede
quando o corpo mental está formado de materiais grosseiros, pois então o
pensamento atuará de maneira sinistra.
A companhia de um
homem santo produz em nós vibrações santas que nos ajudam a rejeitar, em nossa
mente, o grosseiro; por isso, diz o rifão: Diz-me com quem andas e dir-te-ei
quem és.
As vibrações
mentais do verdadeiro Mestre impregnam toda mente, despertando nela átomos de
altas vibrações que atuam na consciência.
Não é necessário que um mestre dê conselhos para
a resolução dos problemas de cada qual; basta que essa pessoa se impregne dos
pensamentos puros de um mestre, para que seu próprio Pensador resolva todas as
dificuldades.
Esta é a única vantagem que se pode adquirir
na companhia do Mestre, e não, como creem todos, que o Mestre nos conduza até deixar-nos
no próprio reino de Deus.
O homem é seu
próprio construtor e modelador de sua própria mente.
As leituras ou o conselho de um homem podem
proporcionar material adequado para pensar e o pensamento tem seu valor no uso
que dele se faz: mas, leituras e conselhos não formam a mente.
O segredo
consiste em construir, pelo pensamento puro, um corpo mental puro, apto a
receber as manifestações do Intimo e ao mesmo tempo emitir essas radiações aos
demais.
Então pode o
homem Deus dizer e com razão: EU SOU ELE: ELE É EU.
Este texto é
resultado de uma pesquisa inspirada em vários mestres, é uma compilação.
Pesquisado por Dharmadhannyá
Pesquisado por Dharmadhannyá
1 - Trigueirinho
2. Prendice Mulford
Este texto está livre para divulgação
desde que seja citada a fonte:
http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/
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Haja luz para compartilhar para o bem de
todos.
Eu estou no G+ :
Este espaço está protegido pelos anjos e
por Hermes
Estou neste momento me unindo com o Poder e a
Força da Unidade, com o poder de todos os anjos, querubins, Serafins, Elohim.
Melchizedek, Sandalfon, Metraton,
Gabriel,
Rafael,
Haniel, Miguel, Camael, Tsadkiel,
Raziel, Uriel, Samuel
Os anjos seguem na frente abrindo meus
caminhos
e
me protegendo Com a Justiça Divina.
Amém!
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