A sua autoestima define seu lugar no mundo.
Eu fiz alguns comentários com a letra azul.
Este texto é muito
importante para o processo de amadurecimento da personalidade. Se você
compreender o sentido e a importância da autoestima na sua vida, você poderá
alegremente seguir carregando a taça da vitória e do amor. Sua autoestima
define como você reage diante das adversidades. Um adulto equilibrado não
explode violentamente quando contrariado, não joga tudo a perder com sua
arrogância e instabilidade emocional.
Você passou muito
tempo estudando para vencer na vida, e ser um profissional de sucesso. Mas,
precisa também olhar para dentro ouvir seus pensamentos, seus sentimentos são
eles que “governam” seu caráter, suas atitudes e reações diante da vida.
Se você não consegue ser íntimo de
outras pessoas é porque não sabe como ser íntimo de sua criança interior. A
criança que existe em você está amedrontada e magoada. Proteja essa criança.
Agora vamos analisar um tema que
considero de máxima importância: a cura da criança interior. Muitos de nós vêm
ignorando sua criança interior há um tempo longo demais.
Não importa que idade você tenha, existe uma criancinha em leu interior
que precisa de aceitação e amor.
Se você é mulher, por mais autoconfiante que se considere, possui
bem no fundo de seu ser uma menininha muito frágil, que anseia por amparo.
Se você é homem, por mais machão que imagine ser, tem em seu
interior um menininho que almeja por carinho e afeto.
Você guarda dentro de sua consciência e memória todas as idades por que
passou, porém a mais forte é a personalidade da infância. Quando você era
criança e algo saía errado, sua tendência era acreditar que havia algo de
errado em você.
As crianças
costumam desenvolver a ideia de que, se conseguem fazer tudo certo, seus pais
as amarão muito e não as criticarão ou maltratarão.
Sempre que uma
criança quer alguma coisa e não a consegue, pensa: “Não sou boa o bastante.
Tenho muitos defeitos”. Essa ideia de inadequação toma-se um padrão muito forte
e, quando a criança se torna adulto, este rejeita as partes de si mesmo que
considera insuficientes.
Esta pode ser uma
herança que passa de pai para o filho que internaliza o pai agressivo e
opressor e “pune seu filhos” convencido que é o melhor para a educação da
criança. Aliás a pessoa que sofre violência na infância pode se tornar um
adulto infantil “marcado” para sofrer violência, ou se tornar o “opressor”
assumindo a “força” do Pai.
Todavia, neste
instante de sua vida, bem agora, você precisa começar a se tornar inteiro,
aceitando todas suas partes, tanto as que considera boas como aquela que
cometeu erros, a que fez bobagens, a que tinha uma aparência esquisita, a que
era tola e ingênua, a que foi alvo de gozações dos colegas.
Creio que nos
desligamos da criança interior por volta dos 5 anos. Tomamos essa decisão por
pensarmos que existe uma parte errada em nós mesmos, com a qual seria melhor
não mantermos contato.
Dentro de cada
pessoa também existe um pai/mãe pessoal e Divino ou Self.
A criança que não é
amada, que é violentada, reprimida e sofre violência dentro de casa, não
compreende a agressão, inconscientemente assume que não merece ser feliz, que
não merece entrar na casa do Grande Pai/Mãe, que a vida não gosta dela.
Se você não gosta
de crianças e tem vontade de bater com violência nos seus filhos, possivelmente
você não foi amada, sofreu violência, e carrega o agressor internalizado, e age
como ele. Podemos dizer que seu lado infantil, sonhador, alegre, foi “banido” e
fico este adulto amargo, agressivo, insensível e que pune os outros ou permite
ser tratado com violência.
Você, como todos
os seres humanos, tem em seu interior um pai e uma criança. Infelizmente, na
maior parte do tempo o pai repreende a criança.
Os apelidos são
dramáticos na vida de uma pessoa, é uma maneira de retirar o poder do nome, o
poder de viver a sua estória e como “castigo” são marcadas para ser a
“gordinha” , “capetinha”...
E fácil detectar
essas censuras. Basta prestar atenção a seu diálogo interior. Tenho certeza de
que o pai que existe em você está sempre o admoestando por seus erros e lhe
dizendo que você não é o suficiente bom.
Consequentemente,
você está sempre em guerra consigo mesmo, criticando-se da mesma forma como
era criticado por seus pais, por sua família, professores, amigos.
“Você é mesmo
um idiota. Nunca faz nada certo. Bobeou de novo!” O pior é que, pela repetição,
essas reprimendas tomam- se um hábito, um padrão.
Ao nos tornarmos
adultos temos em nossa mente 25 mil horas de gravações paternas. Agora me
diga: quantas dessas horas lhe dizem que você é ótima pessoa?
Quantas lhe afirmam
que você é esperto, inteligente ou amado? Quantas lhe garantem que você é
capaz de fazer tudo o que quer e de se tornar uma grande pessoa? Nem é preciso
responder. Infelizmente, na esmagadora maioria dos seres humanos, essas
gravações só dizem “não” em suas múltiplas formas.
Não é de admirar que digamos tantos “não” a nós mesmos.
Estamos reagindo a essas velhas gravações. Todavia, temos de nos
Conscientizar de que elas são só fitas antigas e não espelham a verdade. E
mais, por não passarem de gravações que carregamos «nossa mente, podem ser
apagadas e refeitas.
As pessoas suicidas, autodestrutivas, aprenderam a não gostar de si
mesmo, e muitas entram em cena na vida para serem o bode expiatório, para ser
punido.
Tenha em mente que,
cada vez que você diz que está com medo, é de fato sua criança interior que o
sente. O adulto não sente medo de nada, mas experimenta esse sentimento porque
não está protegendo devidamente sua criança interior.
Para haver equilíbrio,
criança e o adulto precisam se relacionar. Aprenda a conversar com sua criança
sobre tudo o que você faz na vida e, acima de tudo, deixe-a ciente de que, não
importa o que aconteça, você estará sempre a seu lado para protegê-la e amá-la
incondicionalmente.
Coloque um retrato
seu de quando era criança na bolsa, ou em um lugar visível na sua casa e, assim
diariamente você pode sentir amor incondicional por si mesmo.
Digamos que em sua
infância você teve uma má experiência com um cachorro. Ele pode tê-lo assustado
e até mordido. É possível que a criança interior ainda tenha medo de cães
apesar de você, como adulto, saber que nem todos eles são agressivos.
Você avista um
cachorrinho na rua do qual racionalmente não devia sentir medo, mas a criança
interior reage com pânico total: Cachorro! Ele vai me
machucar!” Você experimenta um medo irracional do animalzinho.
Essa seria uma ótima oportunidade para o pai que existe dentro de você
dizer: “Está tudo bem. Agora sou adulto e tomarei conta de você. Não
deixarei esse cachorro machucá-lo. Você não precisa mais sentir medo”.
Esse é o modo como você deve agir com sua criança interior as todas as
situações. Comece a protegê-la desde já mostrando- Se um pai amoroso e sempre
presente.
Aprendi que trabalhar
com a criança interior é uma das maneiras mais valiosas de curar as mágoas do
passado. Se sua infância foi cheia de medo e brigas e atualmente, em um nível
mental, você continua a se maltratar, é sinal de que continua a agir com sua
criança interior da mesma forma que faziam os que o cercavam no passado.
Você, ao
crescer, pôde escapar dos maus tratos, mas sua criança interior não tem para
onde fugir e sofre com suas agressões. Você precisa se ligar a ela e ir muito
além das limitações de seus pais para dar-lhe segurança e bem-estar, mais
importante de tudo é a criança interior saber que você interessa e deseja
cuidar dela.
Você precisa muito comunicar-se com
essa parte de seu ser. Feche os olhos por um instante e diga a sua criança: Eu
te amo. Eu te amo de verdade. Eu quero cuidar de você. Se você nunca
conversou com ela em, digamos, sessenta anos, talvez tenha de repetir essas
frases algumas vezes antes de ela acreditar que você realmente está procurando
um contato.
Mas persista: Quero conversar
com você. Quero vê-la. Quero amá-la. Mais cedo ou mais de você
conseguirá a ligação. Então, poderá visualizar sua criança, senti-la ou
ouvi-la.
Depois do primeiro contato, peça
desculpas. Diga a sua criança que você lamenta não ter conversado com ela todos
esses anos por sempre tê-la censurado. Explique que você deseja compensar tempo
em que estiveram afastados. Pergunte-lhe o que pode sê-la feliz, o que a assusta,
o que ela deseja e em que você pode ajudar.
Comece com perguntas simples. Digamos
que você está saindo para sua corrida matinal. Diga então: “Eu vou correr. E
você, o que gostaria de fazer?”
A criança poderá responder: “Quero ao
parquinho”. A comunicação começou e você deve reforçar ligação indo, por
exemplo, correr num local onde haja um playground.
Persevere. Se você reservar alguns
minutos de cada dia para se conectar a essa pessoinha em seu interior, sua vida
será muito melhor.
A
comunicação com a criança interior
Existem muitos livros
sobre o trabalho com a criança interior. É interessante também
obter informações sobre cursos e palestras a respeito desse assunto, pois é um
tema que vem sendo muito estudado. Se encontrar muita dificuldade em se ligar
com sua criança interior, não hesite em recorrer a especialistas.
A Análise
Transacional, por exemplo, trabalha com as diferentes partes da mente humana e
poderá ser extremamente útil para quem acha difícil trabalhar sozinho. No entanto,
a seguir apresento alguns exercícios que, feitos com persistência, o ajudarão a
estabelecer esse importante contato.
Procure uma foto sua
em criança. Olhe bem para ela. O que você vê? Uma criança triste? Uma criança
feliz? Se ela lhe parece amedrontada, pergunte-lhe o que a assustou e comece a
trabalhar para fazê-la feliz. Se for possível, repita o exercício com várias
fotos, trabalhando com uma de cada vez.
É muito bom conversar
com sua criança interior no espelho. Se você tinha um apelido, use-o ao se
dirigir a ela. Aconselho-o a sentar-se diante do espelho para fazer esse
exercício.
Se estiver em pé,
será muito fácil fugir para a porta quando a situação começar a ficar
emocionante. Lembre-se também de deixar alguns lenços por perto, porque é quase
certo que você acabará chorando. Então, sente-se diante do espelho e comece a
conversar com sua criança interior. Pergunte-lhe o que a magoa, o que a faz feliz,
o que quiser.
Um excelente
exercício é conversar com a criança interior por Intermédio da escrita. Use
dois lápis ou canetas de cores diferentes. Com um deles, usando a mão
dominante, escreva uma pergunta. Em seguida, com a mão mais fraca e o outro
lápis, anote a resposta da
criança.
Este é um
exercício fascinante no qual podem emergir impressionantes informações. Em
geral, quando você está escrevendo a pergunta, o adulto em seu interior acha
que já sabe a resposta,
mas, ao escrever com a mão inábil, deixando a criança se expressar livremente,
ela poderá ser bem diferente da esperada.
Você e sua criança
também podem desenhar juntos. Com toda a certeza, na época em que eram ligados,
você adorava desenhar ou colorir figuras, um prazer que pode ter diminuído
quando começaram a lhe dar ordens para não sair da linha, não sujar o papel ou
para guardar os lápis depois de acabar.
Então comece a
desenhar de novo, agora à vontade, sem se importar com as ordens de ninguém.
Use a mão dominante para fazer um quadro sobre um motivo qualquer. Note como
você se sente ao terminá-lo.
Em seguida,
faça uma pergunta a sua criança e peça- lhe para fazer um quadro sobre o mesmo
evento. Você então desenhará com a mão mais fraca. Compare os resultados e
perceba a enorme quantidade de informações que poderá surgir de simples
rabiscos.
Os exercícios de
comunicação escrita costumam ser muito produtivos quando feitos em grupo.
Reúna alguns amigos, peguem lápis e papel e deixem suas crianças interiores
desenharem à vontade.
Depois de algum
tempo, analisem juntos os possíveis significados dessas figuras. As
informações recebidas com certeza serão de grande valia para todos.
Brinque com sua
criança interior. Faça aquilo de que toda a criança gosta. Qual era sua
brincadeira preferida na infância? Há quanto tempo você não faz isso? Em geral,
deixamos de nos divertir porque o pai dentro de nós começa a nos advertir de
que não é adulto agir desta ou daquela forma.
Portanto, dê permissão
para sua criança brincar. Repita certas coisas um tanto tolas que você fazia na
infância, como pular em montes de areia ou se molhar com a mangueira do jardim.
Se você tiver dificuldade em se recordar do que gostava, procure observar
crianças brincando e logo a lembrança voltará.
Você foi bem recebido
ao nascer? Seus pais ficaram contentes com seu nascimento? Gostaram de você ser
menino, ou menina? Você se sentia desejado em criança? Houve
festa quando você chegou a este planeta?
Sejam quais forem as
respostas, crie uma festa de boas-vindas para você. Visualize um belo quadro
de comemoração e diga a sua criança tudo o que você gostaria de expressar a u
um bebê que acaba de nascer.
O que você
sonhava ouvir de seus pais quando era criança? O que eles jamais disseram que
você ansiava por escutar? Pense bem e diga exatamente isso a sua criança.
Trabalhe diante do espelho por alguns minutos diários durante um mês, dizendo
a sua criança o que você gostaria de ter ouvido, e veja a diferença que haverá
em sua vida.
Se você teve um pai
ou mãe alcoólatra, drogado ou que o maltratava, visualize-o como uma pessoa
sóbria e bondosa. Era isso que sua criança desejava ver na época. Com esse
trabalho mental você está realizando seu desejo.
Comece também a
visualizar o tipo de vida que ela sempre quis ter. Ao sentir-se segura e feliz,
sua criança passará a confiar em você. Então, você lhe perguntará: O
que preciso fazer para você confiar em mim? e esperará pelas
respostas, que tenho certeza, o impressionarão.
Se você teve pais que
não lhe davam amor de maneira alguma e sente grande dificuldade em se
relacionar com eles, procure uma figura qualquer que represente o que é um pai,
ou mãe amorosa para você - uma figura Divina, Mãe Divina, um Mestre.
Corte essa figura e
coloque-a ao lado de sua foto em criança. Crie novas imagens para sua criança.
Reescreva sua infância, se assim achar necessário.
As crenças que você
aprendeu quando era pequeno ainda estão em sua criança. Se seus pais eram
muito rígidos, com toda a certeza você é muito duro consigo mesmo e tende a se
fechar atrás de muralhas, seguindo as regras de sua família.
Pense como deve ser
assustador para a criança de alguém muito implicante acordar todos os dias
pensando: “Por causa de que ele vai brigar comigo hoje?”
Lembre-se de que
aquilo que nossos pais faziam quando éramos pequenos dependia da percepção
deles. Hoje nós somos os pais.
O que vale é a
consciência e a percepção que nós temos. Portanto, a qualquer
momento podemos começar a tratar a criança interior de modo completamente
diferente, cheio de amor e compreensão.
Se você ainda se recusa a tomar conta de sua criança interior, é sinal
de que está afundado em ressentimentos. E isso, invariavelmente, indica que
você precisa perdoar alguém, talvez até você mesmo. Pense bem: o que você deve
deixar sair de sua vida? O que não perdoou até agora? Reflita e liberte-se
desse sentimento.
Conscientize-se também de que, se você atualmente não está dando amor e
atenção à criança interior, isso não se deve a seus pais. Eles não têm culpa de
nada.
Apenas estavam fazendo o que achavam certo naquele tempo e espaço em
particular. Pense que no presente, neste mesmo instante, você sabe muito bem o
que deve fazer para nutrir e amparar a criança que existe em seu interior.
Se você tem um cachorrinho de estimação, sabe qual é o prazer de chegar
a sua casa e ver o animalzinho recebê-lo alegremente. Ele não se incomoda com
o que você está usando, com sua idade, suas rugas, cabelos ou figura nem se
interessa por saber o quanto você ganhou durante o dia.
Ele está contente apenas por vê-lo, ama-o incondicionalmente. Aja da
mesma forma consigo mesmo. Alegre-se pelo simples fato de você existir.
Lembre-se de que você deve se amar porque é a única pessoa com quem vai viver
eternamente. Enquanto não estiver disposto a amar sua criança interior e,
portanto, a se amar como um todo, será bastante difícil para os outros amá-lo
por completo. Aceite- se sem condições e de coração aberto.
Acho muito útil criar um quadro mental que faça sua criança se sentir
segura. Eu, por exemplo, que fui uma criança vítima de incesto e maus-tratos,
precisei inventar uma linda imagem para recriar a infância de minha menininha
interior.
Em primeiro lugar, ela tem uma mãe igualzinha à fada do filme O
Mágico de Oz, porque essa é uma figura que a agrada muito. Minha menina
mora num apartamento de cobertura, muito alto, onde fica protegida por um
porteiro musculoso e dois cães de guarda.
Por isso, ela sabe que ninguém entrará ali para machucá-la. Devido
a esse quadro mental, sei que, quando não estou com minha criança interior, ela
se sente segura devido à presença da fada, sua mãe, e dos guardiães. Fazendo
minha menina sentir-se totalmente segura, eu, como adulta, posso ajudá-la a se
libertar de suas experiências dolorosas.
Há lá algum tempo, tive um aborrecimento e chorei por duas horas
seguidas. Subitamente me dei conta de que a criança dentro de mim estava
começando a se sentir magoada e desprotegida.
Apressei-me a garantir-lhe que eu estava apenas reagindo a um evento
desagradável e que ela não devia pensar que era má por eu estar me sentindo
triste.
Logo em seguida passei a fazer afirmações positivas e a meditar,
confiando no auxílio do Poder Maior. Pouco depois a criança em mim não estava
mais sentindo medo ou solidão.
Pode parecer engraçado, mas dou muito valor a bichinhos de pelúcia e
bonecas de pano. Você deve ter possuído um na infância que possivelmente foi
seu melhor amigo. Ele era seu confidente porque você podia lhe contar todos
seus problemas e segredos sem temor nem censura.
Seu brinquedo estava sempre presente, ouvindo-o, apoiando-o. Portanto,
se você o guarda até agora, vá tirá-lo do armário e deixe sua criança interior
brincar com ele. Se não o tem mais, compre um o mais parecido possível e mantenha-o
perto de você.
Às muitas partes de você mesmo
Relacionamentos podem ser agradáveis e casamentos, felizes, mas a
verdade, queiramos ou não reconhecê-la, é que são temporários. No entanto, o
relacionamento que se tem consigo mesmo é eterno. Para que ele seja perfeito,
a pessoa tem de amar a família que possui em seu interior: a criança, o adulto
e o jovem que existe entre os dois.
Lembre-se de que você também tem um adolescente dentro de você. Trabalhe
com ele como costuma fazer com sua criança. Quais foram as dificuldades que
você enfrentou em sua adolescência?
Converse com seu jovem interior, recrie mentalmente as situações
intimidadoras que lhe causaram as apreensões típicas da puberdade e ajude-o a
superá-las. Modifique essas experiências com a compreensão que você tem como
adulto. Aprenda a amar seu adolescente da mesma forma que está aprendendo a
amar sua criança.
Ninguém pode se amar e aceitar enquanto não ama e aceita a criança em
seu interior. Quantos anos tem essa criaturinha? Em geral menos de 5, pois é
nessa idade que ela se conscientiza de que precisa se defender para sobreviver,
o que a faz se fechar em si mesma.
Pegue sua criança interior pela mão. Crie uma vida maravilhosa para
vocês dois. Diga constantemente: Estou disposto a aprender a amar minha
criança. Eu me proponho a isso agora mesmo.
Não se preocupe muito com como você deverá agir. O
Universo sabe e o ajudará a encontrar os meios para curar a você mesmo e sua
criança. Lembre-se de que o Poder Maior está sempre a seu lado para apoiá-lo em
seus esforços.
Não importa como tenha sido sua infância, agora só você, ninguém mais,
está encarregado de cuidar de sua vida. Passar o tempo todo acusando os pais ou
o ambiente da infância pelos problemas que você enfrenta só o deixa preso aos
padrões de vítima, o que não contribui em nada para obter o bem que afirma desejar.
Olhe bem em seus olhos, ame-se e ame a criança que existe em seu interior,
deixando o passado ir embora para sempre.
O amor é a maior borracha que conheço. Ele apaga até mesmo as lembranças mais profundas e doloridas porque vai mais fundo que qualquer outra
coisa deste planeta."
Este texto é resultado de uma pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário