A Vitória - VENCEDORES E
PERDEDORES
Postado por DharmaDhannya
Nada podes ensinar a um homem.
Podes somente ajudá-lo a descobrir as coisas dentro
de si mesmo. Galileu
Um vencedor
não faz papel de “desamparado”, nem fica apontando os culpados. Ao contrário,
assume a responsabilidade da própria vida. Não confere aos outros uma falsa
autoridade sobre ele. o seu próprio patrão e sabe disso.
Para o
vencedor o tempo é precioso. Não o desperdiça. Vive-o aqui e agora. Viver no
presente não significa que ignore estupidamente seu próprio passado, ou que
deixe de preparar o futuro. Ao contrário, conhece seu passado, está consciente
e vivo no presente, e aguarda ansiosamente o futuro.
As palavras
“vencedor” e “perdedor” têm muitos significados. Quando nos referimos a alguém
como vencedor, não nos referimos à pessoa que vence outra pessoa, derrotando-a,
fazendo-a perder.
Para nós, o vencedor é o que reage de forma
autêntica, alguém em quem se pode acreditar, digno de confiança, receptivo e
verdadeiro, tanto como indivíduo como no seu papel de membro da sociedade.
O perdedor é o
que não consegue responder de forma autêntica. Martin Buber exprime essa idéia
quando conta mais uma vez a velha história de um rabino que, no leito de morte,
se considera um derrotado. Lamenta que, no outro mundo, não lhe perguntarão
porque não foi um Moisés; vão perguntar--lhe por que não foi ele mesmo.
Poucas pessoas
são cem por cento vencedoras ou totalmente perdedoras. E uma questão de grau.
Entretanto, uma vez no caminho da vitória, as chances de chegar a ser um
vencedor serão maiores. Este livro pretende facilitar a caminhada.
VENCEDORES
Os vencedores
possuem potencialidades diferentes. A realização não é o mais importante. A
autenticidade, sim. A pessoa autêntica sente a sua própria realidade conhecendo
a si mesma, sendo ela mesma, e tornando-se uma pessoa digna de crédito e
receptiva. Tem consciência da sua singularidade sem precedentes e preza a
singularidade dos outros.
A pessoa
autentica é aquela que está presente no aqui e no agora, não tira do bolso as
cartas do passado para usar como arma, não pede piedade, não abusa da
autoridade, não constrange, não humilha e sabe ouvir e dialogar.
Nascido Para
Vencer
Não dedica sua
vida à idéia do que imagina que ela deveria ser, não está dominado pela inveja,
pelo ódio, ressentimento, pena de si mesmo
e prefere ser ela mesma e assim não gasta sua energia para aparentar um
desempenho, manter aparência e manipular outros no seu jogo.
O vencedor pode revelar-se, em vez de projetar
imagens que agradam, provocam, ou atraiam os outros. Tem consciência de que há
diferença entre ser agradável e parecer agradável, entre ser estúpido e parecer
estúpido, entre ser culto e parecer culto.
Não precisará ocultar-se atrás de uma máscara.
Desfaz-se das auto-imagens de inferioridade ou superioridade. A autonomia não
assusta o vencedor.
Todo mundo tem
seus momentos de autonomia, ainda que efêmeros. O vencedor, entretanto, é capaz
de manter a autonomia por períodos cada vez maiores. Poderá perder o pé
ocasionalmente. Poderá até fracassar. Mas apesar dos reveses o vencedor mantém
a confiança básica em si mesmo.
O vencedor não
receia raciocinar sozinho e usar o que sabe. Sabe distinguir os, fatos das
opiniões, e não pretende possuir todas as respostas. Sabe ouvir os outros,
avaliar o que dizem, mas tira as próprias conclusões.
Ainda que admire ou respeite seus semelhantes,
não se define, não se destrói, limita ou atemoriza totalmente por eles.
O senso de
oportunidade do vencedor está certo. Responde apropriadamente à situação. Não é
dominado pelas emoções e assim, sua Alma ilumina com a intuição e com a
sabedoria do amor.
Sua reação é adequada quando relacionada com a
mensagem enviada, preservando o significado, o valor, o bem-estar e a dignidade
dos que estão envolvidos. Sabe que para tudo há uma ocasião, e que cada
atividade tem sua hora apropriada.
Hora para ser
agressivo e hora para ser passivo,
Hora para
estar junto e hora para estar só,
Hora para
lutar e hora para amar,
Hora para
trabalhar e hora para brincar,
Hora para
chorar e hora para rir,
Hora para
enfrentar e hora para fugir,
Hora para
falar e hora para calar,
Hora para
apressar e hora para esperar.
1 — Vencedores
e Perdedores
O vencedor
aprende a conhecer seus sentimentos e limitações não os teme. Não é detido
pelas próprias contradições e ambivalência Sabe quando está furioso, e sabe
ouvir quando os outros se enfurecem com ele. E capaz de dar e receber afeição.
Sabe amar e ser amado.
O vencedor
pode ser espontâneo, não precisa reagir de forma fixa e determinada. Pode mudar
seus planos quando a situação assim o exige.
O vencedor tem
o prazer de viver. Gosta do trabalho, da diversão, comer, dos outros, do sexo,
e da natureza.
Sem se sentir
culpado aprecia as próprias realizações. Sem invejas sente prazer com o que os
outros realizam, se identifica com outro vencedor, porque dentro dele está vivo
e ativo o Espírito da Vitória.
Ainda que um
vencedor possa livremente divertir-se, será também capaz de adiar o
divertimento. Pode conter-se no presente para ampliar divertimento no futuro.
Não teme procurar o que pretende, mas só o faz de maneira adequada. Não atinge
a sua segurança controlando os outros. Não se predispõe a perder.
Não faz
concessões e procura não ser manipulado. Para cada situação há o justo e o
necessário, que pode ser percebido quando não prevalecem os conceitos, quando a
mente e as emoções se calam ante o silêncio interior.
O vencedor
preocupa-se com o mundo e com os que o habitar Não se isola dos problemas
gerais da sociedade. Preocupa-se, solidariza-: e empenha-se em melhorar a
natureza da vida. Mesmo em face adversidade nacional ou internacional não se
sente totalmente impotente, é otimista e não perde a esperança. Faz o que lhe é
possível para tomar o mundo melhor.
PERDEDORES
Ainda que
existam os que nascem para vencer, também existem que nascem desamparados e
totalmente carentes. Os vencedores fazem com sucesso a transição do completo
desamparo para a independência, e depois para a interdependência. Os perdedores
não. Em algum lugar, ao longo do caminho começam a evitar o tornar-se auto-responsáveis.
Como já
dissemos, poucos são totalmente vencedores ou perdedores. A maioria são
vencedores em algumas áreas da própria vida perdedores em outras. A vitória ou
derrota é influenciada pelo que lhe aconteceu na infância.
A falta de
reação à necessidade de dependência, desnutrição, brutalidade, relacionamentos
infelizes, doença, desapontamentos continuo cuidados físicos inadequados e
acontecimentos traumáticos estão incluí dos entre as várias experiências que
contribuem para que as pessoas não sejam espontâneas..
Tais experiências interrompem, detêm, ou
impede:
o progresso
normal na direção da autonomia da auto-realização. Ao lutar com as experiências
negativas a criança aprende a tornar-se maleável e a manipular os outros. Estas
técnicas de manipulação são difíceis de ser abandonadas mais tarde e frequentemente
se transformam em padrões estabelecidos. Um vencedor procura mudá-los. Um
perdedor apega-se a eles.
Alguns
perdedores referem-se a si mesmos como bem sucedidos, mas ansiosos, bem
sucedidos mas enganados, ou bem sucedidos mas infelizes.
Outros revelam-se totalmente derrotados, sem
nenhuma direção, incapazes de mudar, semi-mortos, ou extremamente aborrecidos.
Poderá, não perceber que, na maioria dos casos, esteve construindo a própria
jaula e cavando a própria sepultura e é um chato consigo mesmo.
O perdedor
raramente vive no presente. Destrói o presente ocupando a mente com memórias do
passado ou expectativas quanto ao futuro, vive olhando para o jardim do vizinho,
não planta, não cuida do seu.
Quando vive no
passado, mergulha nos bons velhos tempos ou nos infortúnios que sofreu.
Nostalgicamente, ele se apega à maneira como as coisas costumavam ser, ou
lamenta a falta de sorte. Sente pena de si mesmo e transfere a responsabilidade
da sua vida não satisfatória para os outros.
Culpar o próximo e excluir-se é o que faz
parte do seu jogo, frequentemente Um perdedor que vive no passado pode lamentar
“se ao menos “:
Se ao menos
tivesse me casado com outra pessoa.
Se ao menos
tivesse um emprego diferente.
Se ao menos
tivesse terminado os estudos.
Se ao menos
fosse simpático (bonita).
Se ao menos
meu marido (minha mulher) parasse de
beber. -.
Se ao menos
tivesse nascido rico. Se ao menos tivesse melhores pais.
Quando alguém
vive no futuro pode sonhar com algum milagre depois do qual poderá “viver feliz
para sempre”. Em vez de prosseguir na própria vida, ele espera — espera que
venha a salvação mágica. Como a vida será maravilhosa quando:
Quando eu
terminar os estudos.
Quando o
Príncipe Encantado ou a mulher ideal finalmente aparecer.
Quando as
crianças crescerem.
Quando começar
um novo trabalho.
Quando morrer
o patrão.
Quando chegar
a minha vez.
Em contraste
com os que vivem com a desilusão da salvação mágica, alguns perdedores vivem
constantemente com o temor da catástrofe. Evocam as expectativas do “e se “:
E se eu perder
meu emprego...
E se perder a
razão.
E se alguma
coisa me acontecer.
E se quebrar a
perna.
E se não
gostarem de mim.
E se fizer
algo errado.
Focalizando
sempre o futuro, sente ansiedade no presente. Fica ansioso em relação ao que é
antecipado — tanto real como imaginado — exames, pagar contas, um caso de amor,
crise, doença, aposentadoria, o tempo, e assim por diante.
A pessoa
superenvolvida com coisas imaginárias faz com que as possibilidades reais do
momento não sejam percebidas. Ocupa a mente com o que é irrelevante para a
situação em curso. Sua ansiedade tira de sintonia a realidade que está
acontecendo. Consequentemente, não é capaz de resolver sozinho, ouvir sozinho,
sentir sozinho, ou provar, tocar, ou pensar sozinho.
Incapaz de
conduzir a potencialidade total dos seus sentidos para uma situação imediata,
as percepções de um perdedor são incorretas ou incompletas. Vê a si mesmo e aos
outros através de um prisma que distorce. Sua habilidade em se ocupar de
maneira eficaz com o mundo real é tolhida.
O perdedor
passa boa parte do tempo representando. Finge, manipula, e perpetua velhos
papéis do tempo em que era criança. Emprega sua energia na manutenção das suas
máscaras, frequentemente projetando uma fachada aparente.
Karen Horney escreve: “A adoção de um imagem
falsa para si mesmo é sempre feita às custas da imagem real sendo a última
tratada com desdém, no máximo como se fosse um parente pobre”.
Para o perdedor que representa, seu desempenho
muitas vezes mais importante do que a realidade.
Um perdedor
reprime sua capacidade de exprimir espontaneamente e apropriadamente todo o seu
campo de comportamento possível. Pode não ter consciência de outras opções para
sua vida se o caminho que escolher não conduzir a nada.
Tem medo de coisas novas. Conserva c próprio
status quo. E um reincidente. Repete não só os próprios erros muitas vezes
repete os de sua família ou de sua cultura.
Tem dificuldade
em dar e receber afeição. Não entra em relacionamentos íntimos, honestos e
diretos com os outros. Em vez disso, tenta levá-los a corresponder às suas
expectativas e canaliza as próprias energias em corresponder às expectativas
dos outros.
Quando alguém
está sendo um perdedor, não usa sua inteligência apropriadamente. Faz um mau
uso racionalizando e intelectualizando Quando intelectualiza, tenta tapear os
Outros com sua verbosidade Quando racionaliza, há razões para tornar as suas
ações aparentemente plausíveis. Consequentemente, muito do seu potencial
permanece dormente, irrealizado e irreconhecido. Como o príncipe-sapo do conto
de fadas, está enfeitiçado e vive a vida sendo algo que não pretendia ser.
Cada ser
humano nasce com algo novo, algo que jamais existiu antes. Nasce com o que
necessita para vencer na vida. Cada pessoa, à sua maneira, pode ver, ouvir,
tocar, experimentar e pensar sozinho. Cada um tem suas próprias e únicas
potencialidades — suas capacidades e limitações. Cada um pode ser uma pessoa
importante, racional, consciente, e criativamente produtiva por si mesma — um
vencedor.
Este texto é uma compilação e uma interpretação de vários autores .
Este texto está livre para divulgação desde que seja
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Agora
Coloque a mão no seu coração e sinta o fogo do amor
Divino da sua Alma no seu coração.
Que ela ascenda a liberação do dharma no seu coração.
Repassando à Chama Violeta da Cura, Purificação e
da Liberação. Meus blogs
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Liberação
se puder repasse...
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