O Corpo astral - corpo emocional no processo de cura esotérica.
Alan Hopking - EQUILÍBRIO
NOSSOS SETE
CORPOS ENERGÉTICOS
UM MAR DE PROBLEMAS
O corpo astral pode ser visto como a fonte de todos os nossos problemas. Ele é simbolizado pela água, o vazar e o encher das marés e as ondas da emoção. A maioria das doenças tem sua origem em emoções desequilibradas.
A preocupação e o stress, a ambição e a ganância, o ódio e o egoísmo, a inveja e o ressentimento são os “pecados” mortais modernos. Todos decorrem de uma ignorância que não pensa em nada senão em si mesma.
Estamos cercados de filhos da ignorância cada dia da vida. Eles fazem parte de nossa existência. O que acontece em nossos lares e no mundo decorre da luta emocional de pares de opostos.
Essas energias fluem à nossa volta e ao redor do mundo. Num momento, são ferozes, iradas, irregulares, agudas e destrutivas; um instante depois, são substituídas por generosidade, amor, gentileza, compaixão e apoio.
Como diz o provérbio, “Depois da tempestade, vem a bonança”. Como escreveu Goethe, “Em todos os picos há paz” (Goethe, 1780).
Nosso corpo emocional é mais forte — mais pleno — no ponto central do equilíbrio entre dois extremos. O equilíbrio lhe confere beleza, radiância e magnetismo. O centro é o ponto transcendental, o vértice do triângulo, a ponte para uma nova dimensão. Nossas emoções podem representar os cavalos que levam o condutor da carruagem e devem ser domados e conduzidos pela consciência do condutor.
No fluxo,
entre dois extremos,
flutua o olho da visão.
Uma Capa Várias Cores.
Em que a cura pode ajudar? Assim como os centros de energia do corpo etérico estão ligados à coluna etérica através das diferentes glândulas endócrinas, o corpo astral está ligado ao corpo etérico por meio de “botões” (do tamanho de um pires) que giram.
O corpo de desejo é colorido como a capa multicor de José.
Energias de comprimento de onda variável são atraídas magneticamente pelo redemoinho do movimento giratório dos botões.
Esses centros atuam como transformadores de energia emocional, conduzindo-a para o devido centro etérico para que baixe até a camada física e sirva ao funcionamento fisiológico do corpo.
Assim, a emoção raiva, digamos, diante de um parceiro pode causar problemas no centro sacro como inflamação do útero ou da próstata.
Se a raiva provém de inibição e medos pessoais ocultos, podemos encontrar úlceras de estômago de duodeno.
Esses sintomas sugerem o que está acontecendo no corpo emocional do paciente. Os sintomas, caso você se lembre, exprimem aspectos inibidos da consciência.
Naturalmente, as energias emocionais sutis e podem levar anos para manifestar-se.
A cura esotérica mostra sua força tratando o corpo astral como um todo para colocá-lo em equilíbrio a fim de que possa servir a energias superiores ou mais bem direciona.
Em outras palavras, a cura esotérica pode auxiliar a expressão de aspectos negativos da consciência antes que eles prejudiquem o corpo físico.
E de forma simples, a cura esotérica é medicina preventiva.
CENTROS ASTRAIS
Tracemos então um esboço dos centros do corpo emocional e sua ação com determinadas polaridades emocionais.
Tabela....
Os corpos da
Alma.
O outro
componente do pensamento concreto — a fonte dos conceitos, percepções e
deduções intelectuais — é a faculdade do pensamento abstrato, o reino das
idéias e dos pensamentos informes.
Essa parte “superior” do corpo mental é
chamada de mente abstrata ou, mais comumente, de alma.
A alma encontra-se
além da influência da personalidade. O pensamento cessa. Não há desejos. Os
ódios e amores emocionais ficam para trás. No reino da alma há uma sensação de
compostura e serenidade, uma tranquilidade que, em vez de inerte e passiva,
está alerta e pronta para a ação. Em que consiste esse estado e como podemos
alcançá-lo? Como a alma está imersa em um mar de ilusão, é preciso interagir
com a realidade física, o ue implica sofrimento que acaba em sabedoria (Bailey,
1973).
Na consciência
da alma, a essência de tudo está disponível; já não há preocupação com detalhes; o mundo é
um mundo de realidades, onde o engano não apenas é impossível, mas também
impensável.
ONDE ESTÁ A
ALMA?
Os atos,
problemas, alegrias, tristezas, desejos, esperanças e ideais da personalidade
não existem nesse “lugar”. A dimensão da alma é inteiramente diferente; é um
lugar onde não há espaço/tempo nem opostos polares.
O problema é que, por ser esse lugar tão
completamente diferente, pouca gente sabe o que ele é, quanto mais como chegar
lá! Os ilusores do povo e os trambiqueiros espirituais são os primeiros a
vender entradas falsas.
Porém o que
devemos lembrar é que a consciência abriga todos os estados, do mais inferior
ao mais elevado. Temos capacidade de presenciá-los, identificá-los e
desenvolvê-los. Tudo, do que há de mais inferior ao mais elevado, está mudando,
crescendo, evoluindo em consciência.
Por meio dos
processos da vida e do viver, atinge-se o crescimento. É como se tivéssemos
dentro de nós uma planta que representasse os estados de consciência que
conquistamos.
A “planta” de
algumas pessoas é um broto com apenas algumas folhas. Primitivas, elas podem
estar lutando para sobreviver, pensando basicamente em encontrar alimento e
abrigo.
A “planta” de outras pessoas é bem maior,
cheia de galhos crescendo em várias direções. Essas pessoas têm a capacidade de
trabalhar e influenciar outras, de servir aos semelhantes e de ganhar o pão de
cada dia e proteger sua família.
E pode haver
quem tenha uma “planta” que se tornou uma árvore forte, bela e florescente,
cheia de doces frutos. Essas são pessoas que desenvolveram uma consciência
ainda mais ampla e trabalham em dimensões mais profundas.
Elas podem ajudar a humanidade a efetuar
mudanças que beneficiarão o futuro. Elas são os “salvadores” do nosso planeta.
Naturalmente,
há muitos estágios entre esses diferentes graus, mas o exemplo mostra como as
pessoas crescem em consciência. E a finalidade da evolução é desenvolver a
consciência.
No estágio
humano da evolução, a finalidade é fazer o corpo causal evoluir, ou seja,
ganhar sabedoria por meio da experiência (Lansdowne, 1987).
Entretanto, isso não representa um julgamento
nem uma condenação dos estágios inferiores ou de qualquer outro estágio.
Trata-se simplesmente de uma observação, do reconhecimento dos passos
essenciais e necessários que precisam ser dados na estrada para o céu.
O céu é o
mesmo que a alma.
“O reino dos
céus está dentro de vós”, disse Jesus.
“Buscai o reino dos céus e tudo o mais vos
será dado”, também disse ele. Certas pessoas acham que é possível “tomar de
assalto o reino dos céus” — que com treinamento rigoroso, qualquer um pode
ampliar a consciência.
A alma é uma
disposição mental, mas não de pensamento.
Na cura
esotérica, o agente deve penetrar a consciência da alma e executar o trabalho
de lá. A princípio, essa pode parecer uma tarefa impossível. Felizmente, não é
assim!
Por sorte, podemos penetrar na alma porque ela
está a apenas mais um passo de onde estamos no momento. Ela será a próxima
conquista da humanidade. E mais: o agente de cura trabalha a alma do paciente à
medida que ela se expressa por meio do corpo etérico.
De lá temos acesso fácil à consciência
superior do paciente. Enquanto o passo seguinte para a mente (intelecto) é a
alma, a meta seguinte para a ciência (e o corpo físico) é o corpo etérico.
Outra
importante maneira de ver a alma é a do princípio da sensibilidade.
Por trás de toda manifestação exterior,
perpassando todas as formas e constituindo a consciência de Deus está o
princípio da sensibilidade. Os estágios da sensibilidade por meio desse
princípio da alma marcam os estágios e reinos do mundo e dos céus.
A simples posse da sensibilidade produz
espaço, o meio ambiente. Assim que essa “base” se torna qualitativa, reativa a
outrem, ao outro, ao não-eu, encontramos a matéria (o reino mineral).
Posteriormente,
à medida que esta se desenvolve (em tempo e espaço), surgem as plantas em toda
a sua diversidade; delas evoluem os animais e então vêm os seres humanos que,
por sua vez, avançam para mais elevados
da experiência, conhecidos como aspirantes, discípulos, iniciados, mestres,
nirmanakayas e deuses.
Esotericamente, como você entenderá, os mais
avançados começaram esses processos de vida primeiro, ao passo que os menos
avançados — que hoje vemos como pedras e metais, átomos e elementos — começaram
seu desenvolvimento evolucionário por último ou mais recentemente. Eles são
nossos irmãos mais novos. Isso, evidentemente, dá uma nova perspectiva ao
darwinismo e ao neodarvinismo
-
As pessoas equilibradas estão em algum ponto entre esses dois extremos. Elas têm aptidão intelectual e um conhecimento geral do mundo e, ao mesmo tempo, capacidade de se expressar emocionalmente nos prazeres e através dos vínculos familiares.
Elas vêem os comportamentos extremos como nocivos para cada um e para a saúde geral da comunidade e do planeta. Porém o extremista emocional fica preso em práticas psíquicas ou fobias. Algumas pessoas se vêm obrigadas a situações de instabilidade emocional por circunstâncias ou condicionamento.
Não as estou condenando nem julgando. Na cura, isso nunca é feito; nós procuramos simplesmente escutar, ver e amar. Cada pessoa é diferente. Cada uma tem seus dons e seus problemas. Todo mundo tenta encontrar algo que tenha mais sentido, mais substância e traga mais gratificação, seja nos relacionamentos pessoais, no trabalho, no lar, no meio ambiente ou na vida interior.
Agora, acabamos de fazer um breve passeio pelos vários corpos da personalidade, observando, de um modo geral, como ela se expressa.
Você já deve ter percebido que o verbo “expressar” é muito usado neste livro. O que — ou melhor, quem — se expressa pela mente, pelas emoções, pelos corpos vital e físico?
A alma.
A alma também tem seus modos de expressão, os quais são conhecidos como corpos da alma.
O corpo
emocional também chamado de corpo astral ou de desejo, conhecemos bem demais.
Por meio dele, a lama pode entrar em contato com a sensação (Bailey, 1973, p.
140). Dualístico em sua atividade, o corpo emocional é a gangorra de nossas
sensações e sentimentos.
O assento em
que estamos quando sentimos tristeza, pesar e depressão e sobe quando alegres,
felizes, exaltados.
Mas para que existe a gangorra se não for para
subir e descer? O tratamento de cura pretende promover um estado de paz e
equilíbrio nesse complexo sistema de atração e repulsão.
Como numa
balança, a agulha deve ficar na vertical, e os pratos devem permanecer imóveis
e no mesmo nível.
Escutamos ecos de antigos textos:
“Seja no mundo, mas não seja do mundo”,
“Pare e
saiba”, “Quem conhece a paz esqueceu o desejo” (Bhagavad Gita),
“Não há
júbilo, mas alegria” (Tennyson, 842, p. 2) — tudo recomenda desprendimento,
desapego e tranqüilidade como base da verdadeira felicidade. O equilíbrio traz
satisfação.
O corpo mental
O “invólucro”
mais externo de energias humanas é o corpo ou camada mental. Esse é o corpo
onde o pensamento toma forma. Aqui rege o intelecto e as idéias abstratas podem
tornar-se ideais viáveis.
O corpo mental pode ser descrito por muitos
termos: racional, intelectual, dedutivo, analítico, lógico, informado e até
mesmo filosófico.
Com esses
termos, fica claro que estamos falando de uma mente que pensa e conclui.
Comparada ao corpo astral e a seu calor, afeto e intimidade, a mente parece
fria e distante.
Como os corpos
etérico e astral, o veículo mental tem seus centros de força principais e
secundários ou menores. Só para lembrar, esses centros dos diversos corpos
estão ligados e inseridos uns nos outros. A única separação, energia
diferenciada ou vibração que distingue, digamos, o centro astral do coração dos
centros mental ou etérico do coração é o fato da energia em si.
Há no mundo,
hoje em dia, relativamente menos gente que de fato “vive na cabeça”, ao passo
que os que “pensam com as emoções” atinge mais de 90%. Isso poderia explicar a
educação limitada e a praticamente total falta de estímulo mental dos grandes
contingentes da Índia, África, China e América do Sul.
Mesmo no Ocidente, poderíamos dizer que a
maioria das pessoas, apesar de alfabetizada e instruída em aritmética, tende
mais a viver emocionalmente que a dedicar-se a interesses intelectuais.
Os CENTROS
MENTAIS
Os centros
mentais e seu maior foco de energia expressam-se da seguinte maneira:
Centro da
cabeça - pensamento filosófico
Centro ajna - pensamentos da personalidade, vontade e
ambição
Centro da
garganta - pensamento criativo ou raciocínio
dedutivo
Centro do
coração - pensamentos de compaixão
Centro do
plexo solar - desejos mentais
Centro do
sacro - pensamentos sobre questões familiares, educação pessoal
Centro da base
- impulsos mentais que conduzem a realizações intelectuais
Analisemos
nossa breve introdução à anatomia da personalidade, vendo-a como um todo.
A
personalidade
A
personalidade abarca os corpos mental, emocional e físico. As pessoas se impõem
por meio da personalidade. A depender de onde se concentre sua consciência, elas
serão expressivas emocionalmente, expressivas mentalmente ou ambas as coisas.
Uma pessoa pode ter como impulso fundamental
na vida o caminho emocional, onde se expressam os desejos — juntamente com os
medos, quereres e esperanças, paixões e prazeres — e a atividade intelectual é
baixa.
Já outra pode ter maior polarização na mente,
parecendo “fria” e excessivamente racional. Essa pessoa provavelmente é
cientista ou intelectual e dedica muito pouco de seu tempo aos desejos e
sentimentos. Ela pode pensar com lucidez sobre as coisas e dificilmente tem
medos e fobias. Mas talvez não expresse muito bem o amor.
Muito didático. Gratidão por compartilhar. É importante.
ResponderExcluirNossa vida diaria nos posibilita um enfrentamento
ResponderExcluirPara com nosso corpo e a humanidade saber e praticar esta generosidade nos liberta e traz um bálsamo e pureza para com nossa imagem e postura diante de somatizacoes erroneas