O que é o
coração na realidade?
O coração é a
luz de Leão.
O fio da vida
está preso ao coração, mantendo-a num ritmo constante e pulsante e permitindo
que partilhemos do pulsar Cósmico do Ser. No momento em que o coração para de
bater, estamos fisicamente mortos.
Mas também
temos um coração em nosso corpo emocional, que se abre e se incandesce quando o
amor o inflama. Experimentamos a maior alegria e a felicidade suprema quando
dois corações se unem através do amor.
Se contudo, tivermos de renunciar ao amor e à
compreensão, então haverá sofrimento em nossos corações. Sem amor, sentimos uma
pressão constante em nosso peito. Se uma pessoa amada afasta- se de nós,
sentimos uma dor profunda e penetrante. Nosso coração se contrai e se fecha.
O sofrimento ou a falta do amor podem até
sufocar o coração. Uma pessoa que não sabe dar amor, chamamos de “coração de
pedra”, ou um coração frio como o gelo; entretanto, se uma pessoa dá amor,
então o centro do coração floresce.
O Leão
portanto está relacionado com a experiência e com o poder do amor. Há também
uma relação entre o Leão e a 5 Casa, a Casa “do amor e do erotismo”, e uma
outra, que é o eixo da polaridade Leão — Aquário, a síntese entre cabeça e
coração.
LEÃO
Notas
Leão: 5° signo
do Zodíaco
Mês: 23 de Julho
— 22 de Agosto
Cruz: Fixa
Temperamento:
Fogo
Lua Cheia: Sol
em Leão
Lua em Aquário
Casas: 5°
Casa/l1° - Casa Eixo do Relacionamento
Área de
Problema: Autoconsciência — consciência de grupo
Regentes
Planetários: Exotericamente: Sol Esotericamente: Sol
Pensamento Semente:
“Eu sou Aquele e Aquele Eu sou”.
Raios de Manifestação.
A luz da Alma.
Signo Leão Primeiro e Quinto Raio.
Primeiro Raio - Plutão, Vulcano rege Leão e Áries e
Quinto Raio – Vênus rege Leão, Sagitário, e Aquário.
Segundo Raio. Júpiter e Sol.
Na personalidade Sol - Segundo Raio.
Na Alma. Sol - Segundo raio
Da Consciência Coletiva à Individual
Em Câncer, o
ponto mais profundo do Zodíaco, preocupamo-nos com nossa origem como membros do
Coletivo, da família e da fonte da vida.
Em Leão, nós
nos percebemos pela primeira vez como indivíduos, distintos uns dos outros. A
consciência de massa ou coletiva cm Câncer evolui para a autoconsciência em
Leão.
Leão é um
signo de Fogo, e todos os signos de fogo estão preocupados com a transformação
e com o desenvolvimento do EU. Em Leão, o indivíduo liberta-se do Coletivo
protetor, definido, mas ao mesmo tempo não diferenciado, tornando-se um Ser
Individual e auto-suficiente.
Torna-se cada
vez mais consciente de sua identidade, ou do seu EU, lutando por oportunidades
de expressão individuais. Cria seu próprio espaço de vida e sai para o mundo em
busca de experiências. Aprende cada vez melhor a apresentar e a realizar o seu
próprio EU.
Leão é o
centro do espaço que ele criou para si mesmo; o mundo gira à sua volta, e ele
age como uma unidade controladora e atuante, liderando e dirigindo os outros
através de sua radiação pessoal. Sente- se só nessa atitude isolada e
desenvolve assim, o poder e a força interiores de uma atitude integrada e
coerente. Seu lema é: “O forte é mais poderoso quando só”.
Essa atitude
prossegue em seu desenvolvimento levando, a princípio, a uma consciência
marcadamente egocêntrica; o Leão exige ambiciosamente poder e influência,
distinção, prestígio e posição até o movimento em que se sente isolado e
excluído do fluxo de vida, em seu solitário pedestal.
Aqui começa o retorno interior. O desejo por
contato, amor e compreensão é tão intenso que ele mesmo rompe as barreiras
erguidas entre si e seus semelhantes.
O centro de
sua consciência volta- se cada vez mais para seus semelhantes, para o grupo até
que não se sinta mais uma unidade isolada no centro das atenções, mas sim uma
parte do Grande Todo.
Passa a ser
influenciado pela consciência de grupo do signo oposto, Aquário.
Responsabilidade, compreensão e sensibilidade levam àquela autoconsciência que
a tudo inclui, porque sabe que é una com tudo.
Resumindo, é
este o objetivo que o Leonino deveria alcançar através das forças de
transformação do seu próprio Ser.
O Elemento
Fogo
No signo de Leão,
o elemento Fogo está relacionado de maneira misteriosa com o Ser Interior. De
acordo com a filosofia hindu,
Esse Fogo da
consciência flui através de todos os três signos de Fogo; - - em Áries, está relacionado à construção do
EU,
- em Leão, à
auto-experiência e,
- em
Sagitário, à abertura da consciência individual.
Cada uma
dessas qualidades de Fogo produz um efeito no processo de Ser, purificando ou
mudando a consciência até que se torne a portadora do Ser Interior verdadeiro e
expresse plenamente os três aspectos criativos da personalidade: o espírito em
Áries, a Alma em Leão e o corpo em Sagitário.
O Fogo é :
- cósmico em
Áries,
- planetário em Sagitário
- e solar em
Leão.
Esta é a base
científica para a abertura do Ser no Homem até que atinja uma reflexão perfeita
dos três tipos de expressão divina nesses três mundos.
Testando o Eu
O Leão deve
aprender a conhecer-se através do desenvolvimento de uma verdadeira
autopercepção. Somente então, ele reconhecerá o seu verdadeiro Ser e, também, a
seus semelhantes.
Portanto, deve
primeiramente, libertar-se do Coletivo e testar o seu EU no mundo. Isto é
processo aventuroso que o leva a envolvimentos e atritos com o seu meio, mas
também a altos vôos de sensações do seu EU.
Dessa maneira, vivência a si próprio como o
Ego motivador e originador em torno do qual o mundo gira. Por vezes, isto
leva-o a exigir que seus semelhantes correspondam à sua excessiva auto-estima,
dedicando-lhe atenção e honras ou, então, a sentimentos de desânimo e
autodepreciação.
Em Leão,
devemos antes de mais nada descobrir realmente o que é a autoconsciência.
Muitas pessoas estão convencidas de serem autoconscientes quando na realidade
são apenas regidas pelos desejos, acreditando firmemente que possuem o direito
de esperar que seus anseios sejam respeitados e cumpridos.
A Verdadeira
Autoconsciência
A verdadeira
autoconsciência, entretanto, mostra-se quando uma pessoa torna-se consciente de
sua força interior, de seu potencial criativo, reconhecendo o significado e o
propósito de sua vida e possuindo uma meta, um programa de vida por ela
definido, desenvolvido e decidido.
Por esta
razão, é fundamental que nos analisemos constantemente, verificando se estamos
vivendo para nós mesmos ou também para os outros, se nos importamos com os
nossos semelhantes, doando-lhe um pouco da nossa força interior.
Quando alguém
é impelido apenas pelas emoções e pelos desejos egoístas, isto não é um sinal
de autoconsciência.
Se, ao contrário, o Leão é alimentado e
motivado pela sua natureza interior, então irradiará a verdadeira e benevolente
alegria de vida, acima de tudo, num ambiente onde dele necessitam, onde sua
força e assistência são requisitadas e valiosas.
Conquistará
então os corações de seus semelhantes ao compartilhar de seus destinos e ao
demonstrar uma atitude generosa e amável, o que por sua vez provocará um efeito
benéfico em seu meio e em seu próprio crescimento.
O Leonino pode
dirigir as forças e o fogo solares que nele fluem aos seus semelhantes,
confortando-os, animando-os com uma palavra afável, despertando-lhes a coragem
e a confiança em suas próprias forças e possibilidades.
Assim como os
planetas gravitam magicamente ao redor do Sol, assim o Leão pode atrair os seus
semelhantes através do seu magnetismo, doando-lhes força, calor humano e
alegria de vida.
Os Regentes
Planetários
O Sol rege
Leão em todos os três planos: no físico, no emocional e no mental. Os
verdadeiros Leoninos são portadores e doadores de luz.
Aquecem os
seus semelhantes com o calor de seus corações. O Sol, como regente deste signo,
é o poder que atua de seu interior para o mundo. Deste modo, possuem um
conhecimento especial sobre o que é central e essencial na vida.
Isto é expresso pela bem conhecida reserva de
Leão que concentra suas forças interiores para usá-las plenamente no momento
certo. É surpreendente o que os Leoninos podem realizar quando, a partir dessas
reservas concentradas, dedicam- se a um objetivo.
Graças a uma
força de vontade integrada e dirigida, atingem suas metas e conseguem vantagens
para si mesmos na vida, pois estão sempre prontos para atuar nas situações
decisivas. Não se permitem distrações por assuntos paralelos, mas dirigem todas
as suas forças para o centro, o objetivo; atiram no escuro, mas somente quando
têm certeza de atingir o alvo.
129
Ser: Estágios
e Riscos
Mas antes que
o Leonino tenha atingido esse ponto, terá de passar por vários processos do
tornar-se Ser. Portanto, encontramos muitas variações, muitos estágios. Num
deles, comporta-se como se já houvesse alcançado a genuína autoconsciência.
Identifica-se com papéis e as máscaras através
dos quais deseja impressionar os outros Se contudo identificar-se fortemente
com o papel que estiver desempenhando, com seu maneirismo exterior, então
estará constantemente em um difícil conflito com a sua auto-estima, pois o que
está demonstrando não corresponde ao seu próprio ideal.
De fato, se o
seu orgulho predominar de tudo fará para manter esse EU ilusório. Engana a si mesmo e aos outros, e tenta salvar sua
imagem a qualquer custo. Isto o distanciará cada vez mais do seu Ser. Estará
convencido então de que precisa apresentar a si próprio e aos outros uma imagem
definida de si mesmo, uma mera forma exterior, mesmo que ele não esteja mais
presente por detrás dela.
O seu comportamento não mais se orientará pela
sua essência, mas apenas pelos quesitos da situação existente e pelas
expectativas dos seus semelhantes. Comporta-se de maneira completamente
diferente do que é na realidade.
A consequência disso não é apenas um
comportamento artificial, mas também sentimentos de medo e culpa crescentes.
Tenta ser o que não é, alienando-se cada vez mais do seu verdadeiro Ser.
E nisto consiste um perigo especial, pois pode
acontecer de o Leonino não mais encontrar o retorno para si mesmo, o retorno do
papel o qual foi forçado a representar por tanto tempo; enquanto lhe faltar a
ligação com os valores originais, tudo o que faz e atinge através de suas
habilidades e talentos parecerá artificial e distorcido.
Mais cedo ou mais tarde, tal processo
resultará em um colapso. Desse modo, nada é mais importante para o Leonino do
que o discernimento entre a sua verdadeira natureza e aquilo que se tornou, a
partir das exigências do mundo exterior:
“Onde começa o
meu ajustamento? onde começa o papel que eu preciso desempenhar para atingir o
meu objetivo e o que eu mesmo quero?”.
É difícil
reconhecer tais disfarces e desmanchar esses EUs aparentes. Muitas pessoas
utilizam-se de uma grande parte de suas energias psíquicas para manter a todo
custo as imagens dos papéis que representam, pois estão receosas de que alguém
enxergue o seu interior e reconheça a verdade.
Todos nós
conhecemos o medo de abrirmo-nos quando não estamos certos se os Outros nos
compreendem ou simplesmente não nos querem magoar.
Essas proteções geralmente formam-se nos
primeiros anos da juventude. O EU infantil necessita de proteção e auxílio, tanto
do exterior como do interior, de forma que o mundo não tenha um efeito tão
intenso sobre ele.
É assim que
criamos mecanismos de defesa, visando nossa própria proteção. Isto era
necessário naquela época, mas é fatal se, como adultos, deixarmos que essas
proteções se fortaleçam, tornando-se uma barreira impenetrável, simplesmente
porque acreditamos na segurança que existe por trás dela.
Se não acharmoss a saída dessa prisão, então
estaremos solitários atrás de seus muros. E dificilmente há sentido em viver-se
numa fortaleza vazia, guardando uma falsa auto-imagem. Esta é uma maneira de
enganar a si mesmo e normalmente surge da recusa de viver a vida genuína e de
experimentar-se.
No final, só vemos e ouvimos o que convém à
nossa auto-estima e auto-afirmação, perdendo assim as oportunidades para o
nosso próprio desenvolvimento.
O Coração de
Leão — a Experiência do Amor
O signo de
Leão é bem apropriado para assumir o risco de auto- experiência e para romper
as barreiras restritivas através da força solar de seu coração.
No encontro
com os outros, num grupo ou num relacionamento de amor verdadeiro, poderá
experimentar através do amor o seu verdadeiro Ser bem como profundas
transformações interiores.
O coração é de
fato regido pelo signo de Leão e é o centro do coração que deve ser
desenvolvido. Através do despertar do amor verdadeiro e genuíno, o Leonino
torna-se capaz de um relacionamento humano que não luta pela posse, pelo poder
ou pelo uso sexual do outro, mas que simultaneamente dá e recebe, no ritmo das
batidas do coração.
Muito mais do que em seu narcisismo ou em sua
prisão interior, poderá reconhecer-se claramente como é, através da vivência do
verdadeiro amor.
Assim, ele
precisa assumir o risco do amor, sem o qual não será possível nenhuma
transformação e experiência verdadeira de si mesmo.
Portanto, a
tarefa mais importante de Leão é desenvolver a sensibilidade do seu próprio
coração e cultivar o verdadeiro amor. Desta forma, o Leonino, o centro do seu
pequeno universo, torna-se-á sensível aos impulsos exteriores, às necessidades
dos outros aos quais abre o seu coração e a sua consciência.
Assim como o
símbolo do Sol tem um ponto no centro e um círculo que o envolve, assim a autoconsciência
deve estar preparada para irradiar do centro sobre o seu meio, ampliando mais e
mais o seu alcance.
O Pensamento semente
Esotérico de Leão:
“Eu sou Aquele
e Aquele Eu sou!”
O Leonino é,
portanto, ambas as coisas: essência e meio ambiente.
Através da
experiência consciente de seu próprio Ser, o Leonino desenvolve aquela sensibilidade
espiritual que lhe permite também reconhecer e tocar o Ser nos outros.
A consciência
e a sensibilidade da Alma ou o poder do Amor representam, no Universo, o agente
que subjaz ao plano da criação e que impulsiona o desenvolvimento.
A verdadeira autoconsciência é a meta de toda
a evolução humana; portanto o Sol é o regente do signo de Leão, tanto exotérica
quanto esotericamente.
Se o Leonino
tiver o seu coração no lugar certo, como frequentemente se diz, dificilmente
será capaz de fechar-se detrás de um falso orgulho, pois estará disposto não
somente a dar, mas também a receber.
Acontece
muitas vezes que os nascidos sob o signo de Leão são orgulhosos demais para
receber algo ou para aceitar ajuda, em caso de necessidade.
São da opinião
de que eles podem sozinhos se arranjar e a tudo dominar. Nesses casos, os
sentimentos se cristalizam, a força de irradiação do coração extingue-se;
conhecem apenas a si mesmo e a mais ninguém.
Por isso é
importante para o Leonino estender a sua consciência e a sua sensibilidade para
os outros, num ritmo constante de dar e receber. Não deve perder o contato com
os seres humanos, tornando-se solitário e isolado em seu trono.
Como já foi
mencionado, o Leonino deve desenvolver a sua sensibilidade e não somente no que
diz respeito ao seu próprio Ser, mas também em relação aos seus semelhantes.
Essa sensibilidade refinada deve ser expandida até à percepção da unidade de
todas as Almas no seguinte sentido:
“Todos os Homens são unos em Seu coração” ou,
como está expresso em sânscrito: “Tat wam asi”, ou seja,
“Eu sou Aquele
e Aquele Eu sou”.
Uma vez que o Leão rege o coração, faremos hoje uma meditação do coração, de forma tal que possamos nos
perceber interiormente como sendo aquilo que realmente somos, que possamos nos
abrir como uma flor de lótus que brilha para o mundo com a sua luz Interior,
como o Sol.
Polaridade:
Leão — Aquário Eixo de relacionamento
A
correspondência no plano mental é a relação com Aquário. Do ponto de vista
esotérico, este signo representa o reflexo do coração na cabeça; a inteligência
une-se ao amor, tornando-se voz interior, razão pura ou sabedoria, que nos
orienta e nos guia e a qual devemos seguir incondicionalmente.
Alguns a
denominam de a “voz do silêncio”, ou a luz na mente, iluminação ou intuição.
São verdadeiros “flashes” de inspiração que
irrompem na mente, quase sempre desaparecendo rapidamente. E, sobretudo na
meditação, experimentamos continuamente que um sopro da eternidade nos toca,
fazendo-nos subitamente reconhecer coisas, até então ocultas ao nosso olhar.
Por isso deveríamos imediatamente registrar e
até anotar tudo o que foi visto e tocado por essa luz espiritual, para que nada
se perca. Aqui o pensamento racional possui o seu papel, ao interpretar,
formular e transmitir ao cérebro aquilo
que o Ser espiritual, o coração ou a Alma sabe, vê e compreende.
Quando mente e
coração estão unidos, então essas intuições se tornarão cada vez mais frequentes.
A meditação é especialmente indicada para esse fim, pois coloca-nos em contato
com o nosso verdadeiro Ser.
Assim desperta o amor por todas as criaturas,
na mesma medida que por nós mesmos, no sentido de “Ame ao próximo como a si
mesmo”.
O desejo de
servir, de fazer algo para melhorar as condições humanas, torna-se mais forte.
Queremos ser úteis, interessamo-nos com um coração compreensivo pelos nossos
semelhantes, dirigimos o nosso amor a todas as coisas que adentram à nossa
consciência e ampliam o nosso próprio horizonte.
Passamos a interessar-nos mais pelos problemas
do Grande Todo e menos pela satisfação dos nossos pequenos desejos pessoais.
Utilizamos a nossa inteligência a fim de encontrar soluções para os problemas
da Humanidade, tornando-nos, finalmente, servidores da Humanidade, pois sabemos
que somos unos para com tudo e reconhecemo-nos como parte o Todo.
Este é o
desenvolvimento do Leonino, quando consegue integrar em sua consciência a
tensão entre os pólos Leão — Aquário, ou entre a mente e o coração.
Portanto,
queremos nos empenhar hoje durante a meditação e especialmente agora, no mês de
Leão em alcançar uma clareza de consciência cada vez maior,
em estar bem desperto e atento à voz de nosso
coração, para que o Amor no coração e a Luz na mente possam brilhar a todo
tempo e em todo lugar; iluminando o nosso caminho e o de nossos semelhantes,
dando-nos uma compreensão maior das relações entre todas as coisas.
A Luz da Alma
É a Luz da
Alma que dá a verdadeira autoconsciência e a sensibilidade superior. Isto é um
fato importante de ser reconhecido; e com isso esclarece-se também a relação
que existe com o signo de Leão, o signo real do coração, que nos faz perceber a
vida superior em nós, ao qual podemos nos entregar em plena confiança e
veneração.
A Luz da Alma dá-nos a capacidade de
sentirmos, com todos os nossos sentidos, a vida interior, o ser e o devir,
criar-lhe espaço em nós, deixá-la atuar, segui-la.
Por esta
razão, é tão importante que em meditação e contemplação fiquemos atentos para
ouvir a nós mesmos, de forma que estejamos plenamente despertos para as
diretivas do nosso mais profundo interior.
O essencial
não é necessariamente se o Homem faz o bem ou quer o mal, mas sim a capacidade
para uma percepção superior, o Ser interior.
Enquanto o
brilho do Divino nos envolver, e a veneração e a dedicação permanecerem vivas
em nosso coração e enquanto subordinarmos os objetivos materiais aos nossos
ideais e valores interiores, continuaremos a crescer e a desenvolver-nos
espiritualmente.
“Só alcançamos
uma dimensão superior da consciência mediante o poder mágico do coração”, disse
um Mestre Tibetano.
A
sensibilidade superior que pode ser desenvolvida de uma maneira especial
durante o mês de Leão, permite-nos ver através da forma e penetrar naquela
realidade subjetiva, interior, que se oculta sob as camadas objetivas,
exteriores.
Esta visão do nosso próprio centro vital, que
reside no coração, é mais do que mera compreensão, simpatia ou percepção. É a
capacidade de penetrar através de todas as formas e de chegar àquilo que
realmente é: a vida em si que pulsa em nossos corações e nos une uns aos
outros.
Assim, damos
início à meditação.
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