"A
SINGULARIDADE DO SER"
Postado por Dharmadhannyael
"A vida neste
planeta pode ser comparada a uma enorme produção teatral que mantém o público e
os artistas hipnotizados com sua complexidade.
O roteiro não
trata somente de uma quantidade colossal de experiências, que vão das
engraçadas e leves àquelas dramáticas ou que criam suspense; a produção em si é
muito impressionante.
Há algum tempo, quando estava em meditação
profunda, tive uma visão relacionada ao que acabei de dizer — “a peça de teatro
da vida” — e “vi” exatamente isso.
Havia atores, todo o pessoal que trabalha nos
bastidores, críticos e até público. Mas eles estavam sem sintonia, Os atores
interferiam nas tarefas do pessoal dos bastidores, os músicos davam palpites no
trabalho dos iluminadores e assim por diante.
Os participantes
simplesmente não estavam concentrados em seu papel. A visão continuava, assim
como o comentário do senhor Sananda em meu íntimo, dizendo que, embora tudo
estivesse se desenrolando perfeitamente, se quisermos melhorar a peça de teatro
coletiva que é a vida, podemos — pois a
humanidade é intuitivamente dirigida por um conhecimento interior da perfeição
potencial de tudo quanto pode se tornar manifesto em todos os planos.
Em primeiro
lugar, disse ele, podemos nos concentrar em descobrir qual é nosso papel nessa grande
peça de teatro que é a vida.
Acharíamos
isso mais fácil se parássemos de nos concentrar no que os outros estão fazendo.
Aí, então, podemos redirecionar nossa energia e atenção para nos abrir para os
guias internos e desenvolver nosso discernimento.
Isso nos permitiria curtir o aprendizado e
reconhecer nosso papel. A alegria é o Espírito expressando-se na vida;
portanto, o grau de alegria que sentimos sempre é um bom sinal de quando
estamos em alinhamento com o Espírito e com o caminho que nos foi destinado.
Em segundo
lugar, tendo reconhecido nosso papel predeterminado e que somos parte de um
todo, seria bom “aprender nossas falas” e deixar que nossos talentos naturais
e/ou capacidades adquiridas se manifestem e evoluam até a perfeição.
Em terceiro lugar,
temos de entender que frequentamos a escola da vida há muitas eras e adquirimos
e desenvolvemos capacidades, assim como um vasto repertório de conhecimentos
(muitas vezes guardado na memória celular) que podemos utilizar para
desempenhar nosso papel de forma competente.
Isso deve ser feito em harmonia e alinhamento
com todos os outros participantes, sabendo que esses participantes também fizeram
seus cursos e adquiriram conhecimentos para seu papel nessa peça.
Portanto, a
terceira sugestão é confiar e respeitar as escolhas dos outros, pois eles
também foram instruídos para poderem desempenhar seus papéis em harmonia com o
nosso.
Sananda disse
que somente então essa “peça de teatro da vida” flui harmoniosamente —
sintonizada com a expressão divina e recebendo “elogios delirantes”. Só então a
Idade de Ouro pode se consolidar e a abundância em todos os planos da vida ser
uma realidade para os seres humanos coletivamente.
Quando fazemos
tudo isso, nossa realidade pessoal e nosso estado de consciência alteram-se
igualmente, em particular quando a frequência vibratória do planeta e de seus
habitantes sintoniza-se com as oitavas superiores da luz e o quociente de luz
dentro de nosso ser aumenta.
Esse é um
estado de consciência em que o campo energético do coração está completamente
aberto, onde podemos reconhecer a singularidade de todos e estabelecer contato
com o mestre que há dentro de todos, quando a peça de teatro se torna mágica.
É um estado de consciência em que o ser deixa
de ser o “eu”, superando a separação e a limitação, procurando apenas servir o
grande projeto voltado para o que é melhor para o todo, e não só para o
indivíduo.
À medida que
entendemos as leis da energia e como criar nossa realidade com nossos
pensamentos sabemos que mesmo que a gente nem sempre consiga mudar as
circunstâncias imediatas, sempre podemos mudar nossa atitude e, desse modo,
nossa experiência de vida.
Lições para
uma vida harmoniosa:
•
Discernimento — saber qual é nosso próximo passo.
• Aceitação da
singularidade individual — aprender a dançar sem pisar nos pés dos outros. Você
pode querer dançar uma valsa, outro pode querer dançar um samba.
•
Singularidade do ser — descubra qual é a dança que você quer dançar. Aprenda os
passos. Divida o espaço!
A Individualidade.
Durante muitas
eras, nosso amado planeta Terra passou por grande sofrimento, caos, guerras e
devastações pelo simples motivo de que muitos dos seres que vivem sobre ela se
esqueceram do que são em essência, além da máscara de sua personalidade e ego.
Esse esquecimento significa que muitos também deixaram de respeitar,
compreender e aceitar a singularidade individual.
Nossa
singularidade existe simplesmente porque não há dois seres que tenham
exatamente o mesmo código genético e influências ambientais somados a
experiências de vidas passadas.
Esses três fatores constituem o resultado
final de quem somos hoje. O terceiro fator é importante, pois explica porque
gêmeos idênticos, por exemplo, que têm o mesmo código genético e as mesmas
influências genéticas reagem de formas muito diferentes a determinadas
situações.
O elemento que
está faltando aqui é que eles não foram gêmeos em todas as suas vidas passadas
e, por isso, cada qual tem sua memória celular própria.
Individual e
coletivamente, os seres humanos desejam uma mudança neste planeta no momento
presente. O desejo de muitos é que cheguemos a descobrir uma unidade verdadeira
entre irmãos e irmãs. Esse desejo é de um novo mundo onde haja paz entre todas
as raças, credos e culturas.
Onde
entendemos e nos conectamos a uma vontade superior e a um projeto mais amplo.
Essa é a motivação oculta de muitos que estão começando sua viagem interior, ou
já estão no meio dela.
Muitos não
estão mais interessados em continuar sujeitos ao medo ou às limitações e à
ignorância (os resultados à nossa volta no plano físico são eloquentes) e
reconheceram que, para mudar o planeta, temos de limpar primeiro o nosso
próprio quintal.
As massas são constituídas de indivíduos e,
para mudar a consciência das massas, a consciência do indivíduo tem de ser
alterada. À medida que alteramos nossas percepções e nossa consciência,
compreendemos quem somos, porque estamos aqui e que papel estamos destinados a
desempenhar na criação dessa nova era.
Este é o nosso
lar e só nós podemos desencadear as mudanças que desejamos mergulhando dentro
de nós e entrando em contado com nossa Matriz Divina e única.
Essa matriz
não tem as respostas só de nossas perguntas individuais; contém igualmente o
projeto mais amplo que a humanidade está destinada a concretizar somado ao
nosso papel nesse empreendimento conjunto.
Quando
estabelecemos contato com essa matriz interna, compreendemos que temos papéis
únicos e intransferíveis a desempenhar e que vamos conseguir nos relacionar uns
com os outros com amor incondicional e aceitando suas escolhas.
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