Cuide do seu fígado agora. Alerta geral
O mais
comum, porém, é o quadro ser descoberto por exames complementares, como o ultrassom do abdome, se realizados por
um profissional familiarizado com a esteatose hepática.
A discreta gordura do fígado e esteatose hepática
Como descobrir?
Cristina Nabuco
Durante o exame físico, o médico pode notar um aumento do fígado.
A confirmação é feita por meio de biópsia, em que se colhe, usando-se uma agulha, amostra de tecido do fígado para análise ao microscópio.
Como requer anestesia e internação, o método é substituído por um
novo exame de imagem, ainda não disponível na rede pública: a elastografia hepática, na qual ondas de
baixa frequência são associadas ao ultrassom para estimar danos. Quanto mais
rapidamente as ondas se propagam, mais endurecido está o tecido.
A avaliação de duas enzimas hepáticas, AST
(aspartato aminotransferase) e ALT (alanino aminotransferase), também indica a
presença de inflamação. Pacientes mais vulneráveis, com mais de 45 anos,
costumam ter níveis aumentados desses enzimas, além de diabetes e obesidade.
Mas a doença não perdoa nem os adolescentes. Metade dos 300 pacientes de 15 a 19 anos, com excesso de peso, analisados em 2009 pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp tinha esteatose.
Em trabalhado divulgado em março deste ano,
pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Emory, nos Estados Unidos,
calcularam que a incidência da doença na adolescência duplicou em 20 anos.
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