Ela, triste: “Gostaria que você me desse flores. ” Ele, no dia seguinte:
“Meu amor, trouxe flores para você. Ela, brava: “Agora não quero, você não foi
espontâneo. ”
Você
já se viu obrigado a dar informação sobre assuntos privados para quem não tinha
a intenção de contar nada? Já passaram por cima de você, o atropelaram ou
tiraram algo que lhe pertencia de uma forma tão sutil que sentiu medo de
confrontar quem o fez?
Você
tem dificuldade em colocar seu ponto de vista e admitir que quer coisas
diferentes das que lhe propõem? Costuma deixar seus desejos de lado para
atender os anseios ou as necessidades de outras pessoas?
Sente
que querem isolá-lo das pessoas em quem mais confiou toda sua vida??
Limitam,
intencionalmente, seu acesso a cursos ou promoções no seu trabalho? Sente que
ultimamente está tomando decisões que vão contra seus valores ou que faz coisas
que normalmente não faria?
Se
respondeu “sim” a mais de uma pergunta, deixe-me dizer que pode estar sendo
vítima de manipulação e provavelmente foi enganado.
Quando
falamos de engano, não estamos falando só de um erro da nossa parte, todos nós
erramos. Todos podem “pisar na bola”. Mas com o engano é diferente: quem o
enganou fez com a intenção deliberada de machucá-lo. Meteu-se na sua mente, o
seduziu e usou.
Em
geral, os manipuladores estudam as pessoas em busca de sua vulnerabilidade, de
sua debilidade. Costumam ter como objetivo as pessoas codependentes, crédulas,
gente com complexo de salvador ou cheios de culpa.
Buscam pessoas que superpõem a amabilidade à
própria dignidade, gente que não consegue dizer “não” e que teme o confronto.
Devemos
lembrar que o único objetivo do manipulador é a controle e, para obtê-la,
aplicará diferentes técnicas: