terça-feira, 24 de maio de 2016

O assédio moral







Ela, triste: “Gostaria que você me desse flores. ” Ele, no dia seguinte: “Meu amor, trouxe flores para você. Ela, brava: “Agora não quero, você não foi espontâneo. ”


Você já se viu obrigado a dar informação sobre assuntos privados para quem não tinha a intenção de contar nada? Já passaram por cima de você, o atropelaram ou tiraram algo que lhe pertencia de uma forma tão sutil que sentiu medo de confrontar quem o fez?

Você tem dificuldade em colocar seu ponto de vista e admitir que quer coisas diferentes das que lhe propõem? Costuma deixar seus desejos de lado para atender os anseios ou as necessidades de outras pessoas?

Sente que querem isolá-lo das pessoas em quem mais confiou toda sua vida??

Limitam, intencionalmente, seu acesso a cursos ou promoções no seu trabalho? Sente que ultimamente está tomando decisões que vão contra seus valores ou que faz coisas que normalmente não faria?

Se respondeu “sim” a mais de uma pergunta, deixe-me dizer que pode estar sendo vítima de manipulação e provavelmente foi enganado.

Quando falamos de engano, não estamos falando só de um erro da nossa parte, todos nós erramos. Todos podem “pisar na bola”. Mas com o engano é diferente: quem o enganou fez com a intenção delibe­rada de machucá-lo. Meteu-se na sua mente, o seduziu e usou.

Em geral, os manipuladores estudam as pessoas em busca de sua vulnerabilidade, de sua debilidade. Costumam ter como objetivo as pes­soas codependentes, crédulas, gente com complexo de salvador ou cheios de culpa.

 Buscam pessoas que superpõem a amabilidade à própria digni­dade, gente que não consegue dizer “não” e que teme o confronto.

Devemos lembrar que o único objetivo do manipulador é a controle e, para obtê-la, aplicará diferentes técnicas:


                     Assédio moral: acontece quando o manipulador grita ou in­sulta, sozinho ou em grupo, ou lhe atribui tarefas impossíveis de serem alcançadas, atacando ou desqualificando o que você faz ou diz.
                      
                     Maus-tratos verbais: é exercido mediante ameaças ou ca­lúnias, destruindo sua reputação, isolando-o de outras pessoas, pressionando para que mude de horário, salário ou tarefas, atacando sua religião ou suas convicções, colocando gente contra você ou espalhando fofocas sobre você.
                      
O assédio é utilizado como bombardeio psicológico que produz o extermínio emocional. Isso acontece durante um tempo prolongado, enquanto o manipulador degrada e maltrata sua vítima sistematica­mente a fim de anulá-la como pessoa.

O manipulador trabalhará adormecendo sua vítima, que só per­ceberá que está sendo manipulada depois de um ano de padecê-la. O manipulador virá primeiro com palavras sedutoras ou de reconheci­mento, mas lentamente irá introduzindo sua desqualificação, seus gritos e insultos.

 Quando sua vez chegar, fará com que se sinta permanente­mente em risco de que, se errar de alguma forma, vai perder. Se você for sua vítima, provavelmente começará a se distanciar de todos seus afetos
porque terá uma ideia fixa na mente: obter a aprovação e não perder o manipulador em questão.

No começo, a vítima justifica suas ações e passa por alto as agressões. Primeiro se pergunta:
                     Por que acontece isso comigo?
                     O que fiz de errado?
E depois minimiza a situação pensando coisas como:
                     Bom, não é nada, na verdade ele estava muito bravo e por isso me tratou assim.
                     Disse isso porque teve um mau dia.

É necessário ser um grande simulador e dissimulador:
Os homens são tão simples e se submetem a tal ponto às
necessidades presentes que o que engana encontrará sempre
quem se deixe enganar.” Maquiavel

O assediado ou manipulado costuma se sentir confuso interna­mente, com intensos sentimentos de culpa e vergonha. O problema é que, quanto maiores os sentimen­tos de culpa e vergonha, maior será o poder que o manipulador terá sobre sua vida.

A manipulação estará apon­tada para duas áreas: o fazer e o ser.
O FAZER
O manipulador desqualificará, questionará e rebaixará tudo que você fizer. Ele dirá:
—Você está mal sentado.
                 Colocou mal a peruca.
                 Que ignorante!
Seu objetivo é quebrar sua autoestima e uma acusação constante conseguirá desfazê-la.
O SER
Ele desvalorizará sua motivação, inventará más decisões para enche-lo de culpa e mal-estar.
Em psicologia, esse mecanismo se chama “satanização”: ele quer fazer com que você acredite que é o que não é, que tem características de uma pessoa má.

Lentamente o isolará das pessoas de quem você gosta, que podem ajudá-lo, e se unirá a outros para armar seus próprios bandos.

2.                   
                     Sentem-se grandes e poderosos: tentam demonstrar que sabem como fazer dinheiro, um bom negócio, formar um casal feliz, como criar bem os filhos etc. Vão contar muitas histórias nas quais sempre serão os heróis e você jamais ouvirá palavras como “não sei” vindas da sua boca, já que, aparente­mente, eles sabem tudo.
                      
                     Têm vida dupla: dizem uma coisa e fazem outra. Aparecem como sedutores, amáveis, elegantes, pessoas geniais; porém, tudo isso é só fachada. Se pesquisar, verá que no seu passado só há “ex-amigos”, muitas dívidas e ressentimento.
                      
                     Levam cargas pesadas: já que para eles a aparência é bastante importante, se sentirem que foram descobertos tentarão pro­vocar medo. Depois de falar com esse tipo de gente, não ficará nem uma gota de paz, mas uma grande sensação de mal-estar e temor.
                      
                     Têm inveja: os assediadores em geral, não atacam qualquer um, buscam gente que é querida, que tem capacidade e re­conhecimento público. Seu sucesso incomodará e lhes fará
sentir muita raiva.
                      
                      Eles sabem que você tem potencial, talento, carisma e condições que eles não possuem. Sabe o que acon­tece? Os manipuladores sentem inveja de você.
                      
• SÃO improdutivos: a vida deles não dá frutos: se você indaga sobre a vida do manipulador vai perceber que suas histórias, que pareciam tão fantásticas, são simplesmente histórias fictí­cias, não reais. Não há nada que eles possam acrescentar à sua vida já que seus atos só fazem com que vivam na miséria.

Os manipuladores são pessoas que querem ter controle sobre sua vida. Se veem como você é valioso, tem sucesso ou simplesmente perce­bem na sua vida algo que eles não têm, vão querer tirar algo de você.
A pouca prudência dos homens os impulsiona a começarem
uma coisa e, pelas vantagens imediatas que procuram,
não percebem o veneno que há por baixo do que está escondido.”
Maquiavel

Para exercer controle sobre sua vida, o manipulador vai se valer de diferentes armas.
No começo, utilizará a sedu­ção, até conseguir tê-lo nas suas mãos.

O manipulador costuma aparecer como alguém que é protetor, bom, que quer amá-lo, que dá coisas, mas, depois, tudo que ele dá, não tenha dúvidas de que vai cobrar.

Aquele que dá sinceramen­te nunca vai pedir nada em troca;
porém, o manipulador Lhe dará para depois pedir sua recompensa.
Exigirá que você esteja sempre pronto para satisfazer as necessi­dades dele, porém, nunca estará por perto quando o outro precisar.

É tão hábil que, aos poucos, utilizará com maior frequência a cri­tica, os maus-tratos e a culpa para manipulá-lo.

Trabalhará o tempo todo para convencê-lo de que ele vale mais do que você, para que fique com medo de perder sua companhia e queira retê-lo quando, na verdade, é ele quem o está manipulando porque quer tirar o que é seu.


Devemos aprender a nos distanciar das pessoas que querem nos mani­pular. Se você estiver sentindo que ultimamente suas condutas não re­fletem o que a sua consciência dita, talvez seja um aviso de que alguém está tentando manipulá-lo.

Se já percebeu isso, não duvide, corra o mais rápido que puder e distancie-se de quem quer causar esse dano. Primeiro:

                     Conheça a si mesmo.
                     Distancie-se de quem vem roubá-lo.
                     Aprenda a ouvir as vozes de sua consciência.
                     Não se isole.
                     Evite reagir com ira. Isso é o que o manipulador quer.

                     Não abra seu coração com qualquer um.
                     Lembre-se de que há coisas que são pessoais, não tem por que serem contadas a ninguém.
                     Escolha a sua dignidade antes da amabilidade.

                     Aprenda a dizer “não”.
                     Não seja codependente.
                     Evite justificar as ações de outros.
                      
                     Libere-se dos sentimentos como:
-                     Culpa
-                     Vergonha
-                     Angústia
-                     Ódio
-                     Rancor
Os manipuladores não manipulam qualquer um. Se nos escolheram e conseguiram nos enganar foi porque permitimos de alguma forma.

 “Só confio nas estatísticas
que eu manipulei.”
Winston Churchill
Meteram-se na sua vida, enganaram-no e tiraram-lhe a paz. E por isso que antes de tudo devemos buscar estar em harmonia com nós mes­mos, conhecer-nos dos pés à cabeça e saber das nossas fortalezas e debilidades, já que, quando conhecemos as nossas debilidades, elas se conver­tem em fortalezas.

E se soubermos como somos, vai ser mais difícil que alguém possa nos enganar e, assim, manipular nossas emoções.

E também de grande importância que não nos isolemos: a sua família, sua gente de confiança, um mentor, são pessoas que você deve ter por perto a todo momento.

 As pessoas de sucesso sempre estão ro­deadas de uma equipe de pessoas preparadas para colocar seus pés sobre a terra e ajudá-las a avaliar todas as situações que se apresentarem ao longo da vida.

Se um manipulador observa que precisará enfrentar não só você. mas sua equipe, saberá que a tarefa de manipular será mais do que difícil.
Quanto mais relações sadias tivermos na nossa vida, menor será a possibilidade de que nos manipulem.
Não se isole.

Aprender a nos cuidar é um trabalho difícil, porém, não impossí­vel, e devemos fazê-lo.
Dizer que “não” quando é necessário não é mau. Há muitos casos em que dizer “não” é sadio.

Devemos aprender a distinguir o que nos faz bem do que faz mal, para podermos escolher corretamente.
“Eu amo quem me ama.

Escolher nunca sacrificar a nossa dignidade é uma decisão que nos levará longe.
Não deixe que passem por cima de você e evite justificar as ações dos outros. Nada justifica ser maltratado; não faça disso uma constante na sua vida.
 Se já percebeu que foi manipulado e decidiu que não vai mais querer isso para você, já está no caminho da mudança.


Você ter sido vítima de manipulação não significa que tenha de viver com sentimentos de ódio e rancor. Talvez, no caminho, tenha perdido muita autoestima, sua identidade tenha ficado marcada, mas não deixe que isso continue envenenando sua vida.

Perdoe quem lhe fez mal e olhe de novo para seus objetivos por­que, se não fizer isso, vai continuar carregando um fardo pesado demais pelo resto da sua vida.

Volte seu olhar para as pessoas que lhe fizeram bem e continue em busca de relações sadias e que aportem à sua vida.

Não cometa os mesmos erros; no dia-a-dia avalie suas decisões sempre tendo claro o que é que você quer para sua vida.

Não se sacrifique por ser amável demais. Se escolher não sacri­ficar sua dignidade, os frutos serão muitos e sua autoestima irá crescer.

 Assuma a direção de sua vida e não deixe que ninguém tome decisões por você. São as suas decisões que o levam a se converter em uma pessoa manipulável ou não.

Pense que o fato de ter sido vítima de manipulação só serviu para que isso nunca mais aconteça com você. Agora já conhece os diferentes tipos de enganos dessa gente e poderá desmascará-los quando se apro­ximarem da sua vida.

Arrisque-se a expor seus pensamentos, jogue fora seus medos. Tome decisões próprias e esqueça os sentimentos de culpa ou vergonha. Essa é a única forma para ser livre de verdade, livre de qualquer manipulador.

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