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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Liberando os laços com o passado"





"Liberando os laços com o  passado"

 Eu fiz algumas considerações com a letra azul.
Qualquer pensamento sobre alguém emite um pequeno impulso de energia que age como um cordão, ligando quem pensa ao objeto do pensamento. Se não conhecemos bem a pessoa em quem pensamos, o cordão é tão frágil que acaba desaparecendo.

Pais e filhos formam naturalmente cordões entre si, tão fortes a ponto de serem vistos pelos clarividentes.

Quando uma criança chega à adolescência, precisa ser liberada dessas rédeas, para poder se tornar um adulto livre e responsável por si mesmo.

Todas as sociedades primitivas reconhecem isso, e preparam cerimônias simbólicas para libertar seus adolescentes, impelindo-os à fase adulta. Entretanto, em nossa cultura, isso não é feito - e assim as crianças frequentemente permanecem doentiamente influenciadas pelo apego aos pais e não amadurecem, permanecem no útero familiar e muitas vezes pensam e agem com  egocentrismo,  narcisismo e com a imaturidade da criança.

A ligação excessiva aos pais é prejudicial aos adultos. Chegamos a achar ridículo impor limites a uma pessoa crescida. Mesmo assim, ainda existem muitas pessoas emocionalmente manipuladas pelos pais, sem que o percebam e isso tem consequências na vida afetiva, profissional e social do filho (a).

Essas amarras precisam ser cortadas, para que o indivíduo fique livre para se tornar completo e independente, e para que possa ser emocionalmente livre e responsável por si mesmo.