Quando o centro do coração se abre completamente, sente-se um desejo ardente de que todos os seres desfrutem do amor e da bem aventurança disponíveis neste nível de consciência. Na tradição budista, este impulso é expresso como o voto de ajudar todos os seres sencientes a atingir a iluminação. A pessoa que cumpre este voto toma-se um Bodhisattva.
Todas as formas de amor romântico são motivadas por essa busca de união com a fonte de amor. É uma grande desventura que essa busca seja direcionada para fora e que a fonte seja confundida como sendo uma pessoa que está fora de nós. O resultado traumático dessas projeções frustradas é uma aguda sensibilidade à ansiedade abrasadora que experimentamos por estarmos divorciados do verdadeiro Self e do seu reino de amor universal.
À medida que o chakra cardíaco começa a desabrochar, com frequência ele traz um mestre que serve como encarnação deste nível de consciência. Ele também pode abrir-nos à comunicação consciente com a hierarquia espiritual de seres que guiam as almas neste planeta. Podemos, em contrapartida, atuar no coração de um grupo que trabalha para guiar a evolução terrestre.
Atualmente, as energias do chakra cardíaco estão se tomando mais ativas à medida que evoluímos coletivamente para além dos estágios de consciência relacionados com os três chakras inferiores. Um problema nesta transição, tão predominante no movimento Nova Era, é a tentativa de viver no coração sem lidar com as repressões e os impulsos do ego nos chakras inferiores.