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quinta-feira, 16 de maio de 2013

A SUBSTÂNCIA PRIMORDIAL E O PENSAMENTO DIVINO - Akasha





A SUBSTÂNCIA PRIMORDIAL E O PENSAMENTO DIVINO

Akâza (Âkâsa ou Âkasha) (Sansc.) — [Espaço, éter, o céu luminoso.] A sutil, supersensível essência espiritual que preenche e penetra todo o espaço.

 A substância primordial, erradamente identificada com o Éter, visto que é em relação ao Éter aquilo que é o Espírito em relação à matéria ou o Atma em relação ao Kâmarûpa.

Na realidade, é O Espaço Universal em que está imanente a Ideação eterna do Universo em seus aspectos sempre cambiantes sobre os planos da matéria e da objetividade e do qual procede ao Logos, ou seja, o “Verbo” ou “linguagem” em seu sentido místico.

 No mesmo sacrifício (o Jyotishtoma, Agnishtoma) chama-se “Deus Akâza”.

 Nestes mistérios pertencentes ao sacrifício, Akâza é o Deva onipotente que dirige e desempenha o papel de Sadasya, o superintendente dos efeitos mágicos da cerimônia religiosa. Tinha, na Antiguidade, designado seu hotri (sacerdote) próprio, que tomava seu nome. O Akâza é o agente indispensável de todo krityâ (operação mágica), religiosa ou profana.

A expressão “excitar o Brahmâ” significa despertar o poder que jaz latente no fundo de toda operação mágica, pois os sacrifícios védicos são, na realidade, apenas cerimônias mágicas.

Este poder é  o Ákasha — sob outro aspecto Kundalini —, eletricidade oculta, o alkahest dos alquimistas (num certo sentido) ou o dissolvente universal, a mesma Anima mundi no plano superior, como a Luz Astral no inferior.

 “No ato do sacrifício, o sacerdote é penetrado pelo espírito de Brahmâ; durante a cerimônia é o próprio Brahmâ”. (Ísis sem Veu)

Akasha é a substância viva primordial correspondente, de alguma forma, à concepção do éter cósmico que penetra no sistema solar.

Todas as coisas, por assim dizer, são Âkaza condensado, que se tornou visível através da mudança de seu estado supra-etéreo numa forma concentrada e tangível;

 e todas as coisas da Natureza podem ser, outra vez, resolvidas em Akaza e tornarem-se invisíveis, mudando para repulsão o poder de atração, que mantinha seus átomos unidos;

 porém, há uma propensão dos átomos, que já constituíram alguma coisa, a ter novamente a união na ordem anterior e reproduzir a mesma forma, e uma forma pode, pela aplicação da mesma lei, ser aparentemente destruída para, logo em seguida, ser reproduzida novamente.

 Esta tendência encontra-se no caráter da forma conservada na Luz AstraL (F. Hartmann)j -