Alimentação e sua memória
Psquisadores examinaram o quanto as pessoas seguiram as dietas Mind e Mediterrânea. Embora semelhantes, a Mediterrânea recomenda vegetais, frutas e três ou mais porções de peixe por semana, enquanto a Mind prioriza vegetais de folhas verdes como espinafre e couve, junto com outros vegetais. Ela também orienta dar preferência para frutas vermelhas em detrimento de outras e recomenda uma ou mais porções de peixe por semana.
As pessoas que se alimentam de dietas ricas em folhas verdes, bem como outros vegetais, frutas, grãos integrais, azeite, feijão, nozes e peixe, podem ter menos placas amiloides e emaranhados de tau no cérebro, sinais da doença de Alzheimer, do que aquelas que não comem estes tipos de alimentos. É o que concluiu um estudo feito por pesquisadores da Rush University, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica "Neurology".
Folhas verdes e a Prevenção do Alzheimer
"Esses resultados são empolgantes. A melhora na
dieta das pessoas em apenas uma área, como comer mais de seis porções de
vegetais de folhas verdes por semana ou não comer frituras, foi associada a
menos placas amilóides no cérebro, semelhante a ser cerca de quatro anos mais
jovem", diz Puja Agarwal, da Rush University, autor do estudo na
Universidade.
"Embora nossa pesquisa não prove que uma dieta
saudável resultou em menos depósitos cerebrais de placas amilóides, também
conhecidas como um indicador da doença de Alzheimer, sabemos que existe uma
relação e seguir as dietas Mind e Mediterrânea pode ser uma maneira de as
pessoas melhorarem a saúde do cérebro e protegerem a cognição à medida que
envelhecem."
Para a dieta Mediterrânea, foram usadas 11 categorias de alimentos no estudo. Os participantes da pesquisa receberam uma pontuação de zero a 55, com pontuações mais altas se aderissem à dieta nas seguintes categorias: cereais integrais, frutas, vegetais, legumes, azeite, peixe e batata. Eles receberam pontuações mais baixas se comessem carne vermelha, aves e laticínios integrais.
Para a dieta Mind, havia 15 categorias. Os participantes
receberam uma pontuação de zero a 15, com um ponto cada para 10 grupos de
alimentos saudáveis para o cérebro, incluindo vegetais de folhas verdes, outros
vegetais, nozes, frutas vermelhas, feijões, grãos integrais, peixe, aves,
azeite e vinho.
Eles perdiam um ponto se ingerissem alimentos além do
recomendado em cinco grupos de alimentos não saudáveis, incluindo carnes
vermelhas, manteiga e margarina, queijo, bolos e doces, frituras e fast food.
Os pesquisadores então dividiram os participantes em três grupos para cada
dieta e compararam os dos grupos com as pontuações mais altas com os dos grupos
mais baixos.
Para a dieta Mediterrânea, as pessoas do grupo mais alto
tiveram uma pontuação média de 35, enquanto as do grupo mais baixo tiveram uma
pontuação média de 26. Para a dieta Mind, o grupo mais alto teve uma pontuação
média de 9, enquanto o grupo mais baixo teve uma média de pontuação de 6.
Depois de ajustar para idade, sexo, educação, ingestão
total de calorias e se as pessoas tinham um gene ligado a um maior risco de
desenvolver a doença de Alzheimer, os pesquisadores descobriram que as pessoas
com uma pontuação mais alta por aderir à dieta Mediterrânea tinham quantidades
médias de placas e emaranhados em seus cérebros semelhantes a serem 18 anos
mais jovens do que as pessoas com pontuação mais baixa.
O estudo descobriu que as pessoas que comiam as maiores quantidades de vegetais de folhas verdes, sete ou mais porções por semana, tinham quantidades de placas em seus cérebros correspondentes a serem quase 19 anos mais jovens do que as pessoas que comiam menos, com uma ou menos porções por semana.
Se você revela problemas crônicos no fígado, então deve reduzir a quantidade de vegetais de folhas verdes.
Consulte seu médico.
Por O GLOBO — Rio de Janeiro
A
pesquisadora que idealizou a dieta Mind recomenda seguir este plano nutricional
durante toda a vida, além, claro, de outros hábitos de vida saudáveis, para
proteger o cérebro da manifestação da Doença de Alzheimer e de outras doenças
cardiovasculares.
De ac ordo com esta proposta, veja os alimentos que são indispensáveis ao cardápio e seus benefícios:
– Peixe – assado ou grelhado, possibilita o maior volume de massa cinzenta, ou seja, as áreas cerebrais responsáveis pela memória e pelo aprendizado. O consumo regular de peixe significa melhores condições neurais, reduzindo o risco de déficits cognitivos.
– Feijão e outras leguminosas – o feijão, fonte de vitamina B1, chamada de tiamina. Essa vitamina auxilia na fabricação de acetilcolina, um neurotransmissor fundamental para consolidar a memória, assim como os demais alimentos da família das leguminosas: grão de bico, ervilha e lentilha. Apenas 3 porções semanais, destes alimentos, fazem uma diferença enorme ao cérebro.
– Grãos e integrais – melhoram a sensibilidade à insulina. O hormônio passa a ser usado com eficiência, além de serem fonte de vitamina E.
– Folhas verde-escuras – rúcula, agrião, alface, couve, espinafre, escarola, mostarda, almeirão – são folhas ricas em luteína, folato, vitamina K e betacaroteno. Durante a pesquisa dos criadores da Dieta Mind, 950 adultos que consumiam diariamente de uma a duas porções de folhas verdes diariamente mostrava habilidades cognitivas de uma pessoa 11 anos mais jovem.
– Verduras e legumes – o estudo que testou a dieta Mind, demonstrou que, os voluntários com a melhor memória ingeriam cenoura, abóbora, tomate, beterraba, abobrinha, berinjela e repolho. Os pigmentos dos vegetais indicam que eles têm diferentes compostos bioativos que, associados, potencializam uma ampla variedade dos seus efeitos protetores.
– Frango – o frango ou outro tipo de ave é um alimento rico em vitaminas do complexo B, que protegem os neurônios, além de ter baixo teor de gorduras saturada e estar intimamente ligado ao declínio cognitivo e o desenvolvimento de um quadro de demência.
– Nozes e cia – nozes, amêndoas e castanhas estão na lista de alimentos antidemência. Possuem alta concentração de gorduras boas, que beneficiam a saúde cardiovascular e também o cérebro.
– Vinho – a dieta Mind libera só uma taça ao dia — possivelmente graças ao resveratrol da uva vermelha que ativa uma enzima que inibe a deposição da proteína beta-amiloide no cérebro. A aglomeração dessa proteína leva à formação de placas que cortam a comunicação entre os neurônios e os leva à morte.
– Azeite
– rico em ingredientes pró-memória, um deles é o oleocantal. Experiências
mostram que esse composto ajuda a combater as proteínas beta-amiloides. Os
antioxidantes do azeite, caso do hidroxitirosol, também cumprem esta função.
Para completar, ainda há uma oferta de gorduras boas. Importante destacar que se o azeite for aquecido, o teor de antioxidantes diminui, por isso se deve priorizar o azeite em saladas e na finalização dos pratos.
Como está a dieta alimentar em sua casa? Como tem priorizado a alimentação da sua família e dos idosos que estão sob seus cuidados? Os parceiros da LifeStars Cuidadores
Os 3 alimentos essenciais para a saúde do cérebro
Especialistas explicam que dificuldade de concentração, lapsos de memória e confusão mental podem estar ligados à alimentação e mudanças simples na dieta ajudam a proteger o cérebro
Especialistas
destacam no mesmo artigo que a melhor estratégia para combater o envelhecimento
mental é manter um padrão alimentar saudável e variado — Foto: Freepik
Esquecimentos
frequentes, lentidão para pensar, confusão, dificuldade de concentração e até
mesmo de se expressar com clareza: essas são as manifestações mais recorrentes
da chamada “névoa mental”, uma sensação de desorientação que costuma surgir em
contextos de estresse ou sobrecarga emocional e que, se persistir ou se
agravar, pode ser um sinal de alerta para algum problema no cérebro.
O dilema
dessas “falhas mentais” é que, em suas fases iniciais, os sintomas costumam
passar despercebidos ou ser confundidos com outras causas. “É devido ao
estresse”, “Deve ser da tireoide”, são algumas das frases comuns que costumam
tranquilizar quem apresenta esses sinais. Assim, os primeiros alertas são
ignorados, não se busca ajuda profissional, e o quadro tende a piorar.
A ciência tem confirmado constantemente a relação entre inflamação e o fluxo sanguíneo no cérebro. Especificamente, uma pesquisa publicada na revista Frontiers in Neuroscience indica que a luteína — um flavonoide antioxidante que ajuda a proteger os tecidos do corpo humano da inflamação — pode reduzir a ocorrência dessas “falhas mentais” ao diminuir a inflamação cerebral, limitar o estresse oxidativo, inibir a atividade viral e retardar o declínio cognitivo.
No estudo,
os pesquisadores apontam que esse flavonoide pode ser fundamental para melhorar
a saúde do cérebro e que ele pode ser obtido por meio de alimentos naturais,
como verduras, oleaginosas e algumas infusões.
No
entanto, os especialistas destacam no mesmo artigo que a melhor estratégia para
combater o envelhecimento mental é manter um padrão alimentar saudável e
variado.
Mercedes
Engemann, nutricionista, concorda que a alimentação é um fator-chave que pode
tanto potencializar quanto prejudicar o funcionamento cerebral.
— Uma
dieta rica em gorduras saturadas e pobre em vitaminas e minerais produz
radicais livres — moléculas instáveis que, às vezes, se acumulam nas células e
danificam outras, o que acentua o declínio cognitivo — explica.
Na mesma
linha, Lucía Zavala, médica neurologista, ressalta que os alimentos não são
apenas calorias que fornecem energia, mas sim informações, instruções em tempo
real que damos ao organismo.
A seguir,
as especialistas indicam alguns dos alimentos mais benéficos para o cérebro:
1. Café
Um estudo
publicado no The Journal of Nutrition mostrou que participantes com maior
consumo diário de cafeína apresentaram melhores resultados em testes de função
mental.
Para
chegar a essa conclusão, os pesquisadores pediram a um grupo que estudasse uma
série de imagens e, depois, administraram um placebo a alguns e uma cápsula com
200 mg de cafeína a outros. No dia seguinte, os que haviam consumido cafeína
conseguiram identificar corretamente as imagens, ao contrário dos que tomaram
placebo.
—
Concordo que as infusões com cafeína podem melhorar o estado cognitivo e
mental, pois são ricas em antioxidantes e flavonoides, o que fortalece o
funcionamento cerebral e a memória — afirma Engemann.
2.
Verduras de folhas verdes
— Elas
contêm antioxidantes e vitaminas lipossolúveis que protegem contra o declínio
cognitivo. O brócolis, por exemplo, tem alta concentração de vitamina K,
essencial para melhorar a concentração e a memória — explica Engemann.
Outro
benefício é que essas verduras são ricas em folato, uma forma natural da
vitamina B9, que participa da formação dos glóbulos vermelhos.
Diversas
pesquisas mostram que a deficiência de folato pode estar na origem de certos
distúrbios neurológicos. Por isso, aumentar os níveis dessa vitamina no
organismo pode trazer benefícios ao estado cognitivo e é essencial para a
produção de neurotransmissores.
— Elas
ativam mecanismos que reduzem o estresse oxidativo, diminuem a inflamação e
reduzem as chances de desenvolver doenças cognitivas como demência ou depressão
— afirma Zavala.
3.
Alimentos fermentados
“Os
alimentos fermentados podem fornecer ‘fermento para o cérebro’”, conclui uma
revisão de 45 estudos intitulada "Explorando alimentos fermentados com
efeitos benéficos para o cérebro e a função cognitiva". Nessa revisão,
ficou comprovado que esses alimentos exercem um efeito protetor sobre o
cérebro, melhorando a memória e retardando o declínio cognitivo.
Eles são
obtidos a partir do processo de conversão de carboidratos em álcool ou ácidos —
resultado da fermentação, que modifica o sabor dos alimentos e aumenta sua
durabilidade.
Exemplos
incluem: iogurte, queijo, pão e vinagre.
Zavala
concorda e acrescenta que os probióticos — micro-organismos vivos presentes em
alguns fermentados — ajudam na saúde cerebral, além da digestiva.
A castanha de caju é uma ótima fonte de vitaminas e minerais, incluindo vitamina E, vitaminas do complexo B, vitamina A e minerais como zinco, magnésio, fósforo, ferro, cobre, selênio e potássio. A vitamina E é um poderoso antioxidante que protege as células do corpo dos danos causados pelos radicais livres, enquanto o zinco, por exemplo, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico.
Principais
vitaminas e minerais na castanha de caju:
- Vitamina E: Antioxidante
que protege as células do corpo.
- Vitaminas do Complexo
B: Importantes para a saúde do sistema nervoso, digestivo e
cerebral.
- Vitamina A: Importante para
a visão, saúde da pele e sistema imunológico.
- Zinco: Mineral essencial
para o sistema imunológico e outras funções do organismo.
- Magnésio: Importante para a
saúde dos ossos, músculos e sistema nervoso.
- Fósforo: Essencial para a
saúde dos ossos e dentes, e para a função dos músculos.
- Ferro: Importante para a
prevenção da anemia.
- Cobre: Essencial para a
saúde dos ossos, vasos sanguíneos e sistema nervoso.
- Selênio: Antioxidante que
protege o corpo contra os danos causados pelos radicais livres, e
contribui para a saúde do cérebro.
- Potássio: Importante para a
saúde do coração e para a função dos músculos.
Benefícios
da castanha de caju:
- Fortalece o sistema
imunológico: Devido à presença de zinco, vitamina E e outros
nutrientes.
- Previne e trata a
anemia: Devido à presença de ferro e ácido fólico.
- Ajuda a memória: Devido à
presença de selênio e vitamina E.
- Faz bem para o
coração: Devido à presença de gorduras saudáveis e
antioxidantes.
- Controle do açúcar no
sangue: Devido à presença de fibras que retardam a absorção de
açúcar.
- Mantém a pele
saudável: Devido à presença de cobre, selênio e vitamina E.
- Previne o envelhecimento
precoce: Devido à presença de antioxidantes
15
alimentos ricos em ômega 3: veja lista e benefícios
Nutricionista
explica a composição do nutriente e quais as suas propriedades para a saúde,
além de listar peixes, vegetais, sementes, frutas e oleaginosas fontes dos
ácidos graxos. Confira e veja o vídeo
Por Úrsula Neves — Rio de Janeiro
O ômega 3
é um dos nutrientes mais conhecidos por atletas e não atletas pelas suas
propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, de proteção cardiovascular,
regulação de colesterol, recuperação muscular e redução de estresse oxidativo.
Ele está presente fortemente no óleo de peixe, que compõe os suplementos de
ômega 3. Nos suplementos, normalmente a medida é de 1g a cada três cápsulas.
Mas a substância também faz parte de diversos alimentos, para além do óleo de
peixe. A nutricionista Maria Fernanda Gonzalez, ex-atleta de natação, vai
listar abaixo 15 alimentos ricos em ômega 3, explicar a composição do nutriente
e seus benefícios para a saúde. Confira as quantidades logo abaixo e, em
seguida, entenda mais sobre benefícios e sobre cada alimento citado.
Principais benefícios do ômega 3
Quantidade
de ômega 3 a cada 100g dos alimentos:
1.
Salmão -2,8g
2.
Atum - 0,5g
3.
Sardinha- 1,8g
4.
Chia - 18g
5.
Linhaça - 6,3g
6.
Nozes - 8,8g
7.
Amêndoas - 16,2g
8.
Semente de girassol - 13g
9.
Grãos de soja - 1,6g
10.
Ovos - 0,1g
11.
Abacate - 1,4g
12.
Espinafre - 0,2g
13.
Brócolis - 0,2g
14.
Couve - 0,2g
15.
Feijão Preto - 0,1g
Fonte: Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp)
Composição
do ômega 3
Os ácidos
que formam o ômega 3 são o docosahexaenoico (DHA), o ácido eicosapentaenoico
(EPA) e o ácido alfa-linolênico (ALA). Cada um deles possui um papel importante
no pleno funcionamento do organismo.
- DHA: encontrado na
substância cinzenta do cérebro, esse lipídio desempenha função preventiva
em condições como Alzheimer, depressão, transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade, uma vez que possui propriedades de proteção, restauração e
crescimento cerebral;
- EPA: gera compostos que
atenuam as inflamações corporais, contribuindo para a melhoria de
condições como artrite reumatoide, controle de níveis de colesterol,
obesidade e enfermidades cardiovasculares;
- ALA: é um dos elementos
responsáveis pela geração de energia e participa do combate a neoplasias,
além de preservar os vasos sanguíneos na região ocular.
- O
consumo de todos os ácidos que formam o ômega-3 abrange a regulação dos níveis
de colesterol e glicose, assim como a prevenção de enfermidades cardíacas e
cerebrais. Além disso, esses ácidos graxos também desempenham um papel crucial
no suporte a atividades físicas, treinos e aprimoramento da capacidade de
memória, oferecendo uma fonte valiosa de energia -, destaca a nutricionista
Maria Fernanda Gonzalez.
Principais
benefícios do ômega 3
Salmão e
atum são fontes de ômega 3 — Foto: Istock Getty Images
- Saúde cardiovascular: Os
ácidos gordurosos contidos no ômega 3 possuem a capacidade de diminuir a
pressão arterial, os níveis de triglicerídeos e o LDL-colesterol. Além
disso, eles têm a propriedade de evitar arritmias cardíacas e a formação
de placas nas artérias, consequentemente reduzindo a probabilidade de
ocorrência de doenças cardíacas;
- Função cerebral: O ômega 3
é um componente vital das membranas celulares do cérebro, promovendo a
comunicação entre as células nervosas e potencialmente melhorando a
cognição;
- Ação anti-inflamatória: O
composto possui propriedades anti-inflamatórias, ajudando a reduzir a
inflamação no corpo, que está relacionada a várias doenças crônicas;
- Recuperação muscular: Após
a realização de atividades físicas, é comum sentir desconforto muscular
posterior, conhecido como dor muscular de início tardio (DMIT), que emerge
cerca de 24 horas depois do exercício. Esse fenômeno é resultado de
pequenas lesões nos músculos e pode ser atenuado por intermédio do ômega
3. O ácido DHA exerce um papel na moderação da liberação protéica,
promovendo uma recuperação muscular mais rápida e eficaz;
- Restaura a vitalidade da
pele: O DHA desempenha um papel fundamental na manutenção da pele com
uma textura suave, hidratada e livre de rugas. De maneira análoga à sua
função no cérebro, esse componente constitui parte essencial das células
cutâneas, sendo responsável pela integridade da membrana celular.
Adicionalmente, esse nutriente reduz a suscetibilidade a infecções,
minimizando, assim, o risco de enfermidades dermatológicas como acne,
dermatite atópica e psoríase.
Os 15
alimentos
Alimentos
que são fonte de ômega 3 — Foto: Istock Getty Images
1. Salmão
O salmão
é uma fonte de destaque de EPA e DHA, os ácidos graxos essenciais ômega 3. Seu
consumo contribui para a saúde cardiovascular e cerebral, reduzindo o risco de
doenças cardíacas e promovendo funções cerebrais saudáveis;
2. Atum
O atum é
uma excelente fonte de EPA e DHA, ácidos graxos ômega 3 conhecidos por suas
propriedades anti-inflamatórias e benefícios para a saúde da pele. O consumo
regular de atum pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo e melhorar a saúde
da pele;
3.
Sardinha
A
sardinha é rica em EPA e DHA, ácidos graxos ômega 3 que são cruciais para a
saúde do coração, auxiliando na redução dos níveis de triglicerídeos e
protegendo contra doenças cardiovasculares;
4. Chia
As
sementes de chia são uma fonte vegetal de ALA, que é convertida em EPA e DHA no
corpo. Isso as torna benéficas para a saúde cardiovascular, reduzindo o risco
de doenças cardíacas e promovendo níveis saudáveis de colesterol;
5.
Linhaça
A linhaça
é rica em ALA, um ácido graxo ômega 3 que também pode ser convertido em EPA e
DHA. Seu consumo está associado à redução do risco de doenças cardiovasculares,
assim como à regulação dos níveis de colesterol;
6. Nozes
As nozes
são conhecidas por serem uma fonte significativa de ácido alfa-linolênico
(ALA), um dos componentes do ômega 3. O ALA ajuda a reduzir a inflamação e pode
contribuir para a saúde do coração;
7.
Amêndoas
As
amêndoas são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega 3, além de serem ricas
em vitamina E, um poderoso antioxidante que contribui para a saúde da pele e do
sistema imunológico;
8.
Sementes de girassol
As
sementes de girassol oferecem ômega 3 na forma de ALA, sendo uma adição
crocante e nutritiva à dieta, e também oferecem benefícios para a saúde
cardiovascular;
9. Grãos
de soja
Os grãos
de soja são fontes vegetais de ALA, que faz parte do composto do ômega 3. Além
disso, a soja é rica em proteínas e é benéfica para o coração, sendo uma
alternativa valiosa para indivíduos que preferem uma fonte vegetal de ômega 3;
10. Ovos
Embora em
menor quantidade comparado a peixes e sementes, os ovos também contêm ômega 3,
beneficiando a saúde cardíaca e cerebral;
11.
Abacate
O abacate
contém ALA, um componente do ômega 3 que oferece um suporte importante para a
saúde cardiovascular e ajuda a reduzir inflamações. Além disso, a combinação de
gorduras saudáveis e nutrientes faz do abacate um aliado para a saúde em geral;
12.
Espinafre
O
espinafre é uma fonte vegetal de ALA, que está ligada à melhora da função
cerebral e à saúde dos olhos. Seu consumo regular pode contribuir para uma
dieta equilibrada e promover bem-estar;
13.
Brócolis
Rico em
ALA, o brócolis desempenha um papel na regulação da inflamação e na promoção da
saúde cardiovascular. Além disso, é uma fonte de nutrientes essenciais que
fazem parte de uma dieta saudável;
14. Couve
A couve é
uma fonte vegetal de ALA, que desempenha um papel na promoção da saúde
cardiovascular e na redução da inflamação. Além do ômega 3, a couve é rica em
nutrientes como vitaminas, minerais e antioxidantes;
15.
Feijão preto
Embora em
menor quantidade, o feijão preto também contém ômega 3, contribuindo para a sua
ingestão. Além disso, é uma fonte rica de fibras, proteínas e outros nutrientes
essenciais, sendo parte importante de uma dieta equilibrada.
Recomendações
de consumo diário de ômega 3
Segundo a
nutricionista Maria Fernanda Gonzalez, as recomendações específicas de consumo
diário de ômega 3 podem variar com base em fatores individuais, como idade,
sexo, estado de saúde e níveis de atividade. No entanto, as diretrizes gerais
costumam ser baseadas nas quantidades de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido
docosahexaenoico (DHA), os principais componentes do ômega 3.
- Para adultos saudáveis, muitas
organizações de saúde recomendam uma ingestão de EPA e DHA combinados na
faixa de 250 a 500 miligramas por dia.
- Algumas fontes sugerem que
quantidades maiores, de até 1.000 miligramas por dia, podem ser benéficas
para certas condições, como doenças cardíacas e inflamações crônicas.
- Incluir
esses alimentos ricos em ômega 3 na dieta regular pode proporcionar diversos
benefícios à saúde, contribuindo para as funções cardíaca e cerebral, a redução
da inflamação no corpo e muito mais. No entanto, as pessoas devem lembrar de
variar sua alimentação e consultar um profissional de saúde para uma orientação
personalizada - orienta a nutricionista.
Fonte:
Maria Fernanda Gonzalez (@nutri.mfgonzalez) é nutricionista com foco em
nutrição funcional, emagrecimento, ganho de massa magra, saúde da mulher e
melhora da performance esportiva. É nutricionista da Clínica First.
Postado por Dharmadhannya
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