HOMEM QUE PENSA QUE PODE*
Se pensa que é um derrotado, você
será derrotado.
Se não pensar: "quero a qualquer
custo!",
não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
se pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.
Se fizer as coisas pela metade,
você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da
gente
e tudo se determina pelo nosso
espírito.
Se pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais
elevada,
deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que
conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida nem sempre é
vantajosa
aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa
a vitória
é aquele que crê plenamente:
EU CONSEGUIREI!
* Poema de Walter D. Wintle, escrito
por volta de 1905.
Querer é poder!
1. Ao pensar sobre os outros, pense
apenas aquilo que gostaria que eles pensassem de você.
O fundamento da Regra de Ouro está em
uma passagem do evangelho de São Mateus, que diz:
"Tudo o que quereis que os
outros o façam, fazei-lo também vós, porque esta é a lei".
A interpretação é tão clara que quase se torna constrangedor explicá-la. Mas, substancialmente, ela diz: somente faça ao outro aquilo que desejaria que fizessem a você, se eles estivessem na sua situação.
Para muitos, essa ética da reciprocidade,
como essa filosofia é conhecida, é a moral dos fracos. Quem pensa assim, não
acredita que essa lei seja aplicável ou benéfica no mundo dos negócios.
O argumento dessas pessoas é que o ser humano
é parte da natureza e que a natureza é seletiva, eliminando, e não protegendo,
o mais fraco.
Mas essa doutrina de exclusão não é a
filosofia do nosso texto, tampouco se alinha com nosso modo de pensar. Há, de
fato, pessoas que pensam que a riqueza consiste apenas no dinheiro. No entanto,
riquezas duradouras e sólidas consistem em muitas outras coisas além de bens materiais.
Mas não confie apenas nas minhas
palavras. Observe você mesmo as pessoas cujo único objetivo é acumular riqueza
e que não têm escrúpulos na maneira de realizar seu propósito.
Estude essas pessoas e descobrirá que
não há alegria em seu espírito, nem bondade nas suas palavras e sua fisionomia
não é convidativa.
Você irá perceber que essas pessoas
não têm liberdade, que se tornaram escravas da ambição e da riqueza, vivem
solitárias e isoladas. Elas são ocupadas demais para usufruir a vida com prazer
e seu egoísmo as impede de ajudar as outras a serem felizes.
Sem coragem de oferecer alegria aos
outros, elas também ficam sem recebê-la para si. E o pior: muitos de nós
invejam essas pessoas e desejam estar no lugar delas, acreditando loucamente
que elas são bem-sucedidas.
Compreenda: não pode haver sucesso
sem felicidade e nenhuma pessoa pode ser feliz sem promover também a felicidade
para os outros.
Mas essa felicidade não pode ser
vendida, ela precisa ser dada voluntariamente e sem outro objetivo em mente a
não ser o de levar a alegria aos outros.
Não resta dúvida, então, de que a
Regra de Ouro tem tremendo valor.
Mas a pergunta aqui é: como podemos
tirar o máximo de proveito desse valor?
Podemos considerar a questão da
seguinte maneira: o Universo é regido por leis. E existe uma lei universal e
imutável que diz que, inevitavelmente, colheremos sempre aquilo que plantarmos.
Isso é importante porque significa
que, quando seguimos a Regra de Ouro, acionamos, junto com ela, uma energia que
seguirá o mesmo curso.
Essa energia influenciará a vida dos
outros, voltando-se finalmente para nós, nos beneficiando ou prejudicando de
acordo com a sua natureza inicial.
Por isso, a Regra de Ouro deveria
servir como modelo de conduta em todas as nossas ações e transações com outras
pessoas.
Tudo se resume ao velho ditado: quem
semeia ventos, colhe
tempestades!
De qualquer forma, é uma liberdade
nossa tratar injustamente os outros; mas, uma vez que escolhermos essa linha de
ação, não teremos como escolher as consequências que resultam dela.
E se há uma base de verdade nesse antigo
ditado, no final, o feitiço sempre se voltará contra o feiticeiro.
Mas quero convidar você a olhar para
essa filosofia ainda de outra maneira. Sei que muitos não gostam de ouvir isso,
mas eu repito: cada ser humano cria sua própria realidade.
E fazemos isso com a atenção do nosso
pensamento. Ou seja: aquilo que atrai a atenção do nosso pensamento cria um
estado de espírito similar ao que pensamos, então esse estado de espírito tende
a provocar ações que se identifiquem com
ele e essas ações, por fim, tendem a
criar nossa realidade.
Quando você compreender o poder
criador do seu pensamento, você irá compreender os motivos de estar onde está e
de ter aquilo que você tem na sua vida. Você também compreenderá a importância
de seguir a Regra de Ouro como conduta para suas ações.
Um ponto importante: quando eu uso a
palavra pensamento, eu não estou me referindo a pensar em alguma coisa. Eu me
refiro a pensar a partir de um estado de espírito, isso é, a partir de uma
convicção impregnada em nossa mente de forma definitiva e constante. É a partir
desse conjunto de convicções que se forma o pensamento criador.
Chamo esse pensamento de estado de
espírito porque ele é mais que um pensamento, ele é um misto de pensamento e
emoção. E é esse estado de espírito que define nossas ações, que, por sua vez,
definem nossos resultados.
Mais uma vez: quando falo em
pensamento, não estou me referindo a essa atividade mental diária, completamente
despropositada e repleta de opiniões ou comentários superficiais.
Não é o pensamento vago, superficial
e passageiro que conta, mas, sim, seu estado de espírito que resulta do
contínuo reconhecimento da sua experiência de vida.
Mudar esse estado de espírito demanda
trabalho e tempo. Você terá de se concentrar no que deseja e se dedicar
inteiramente a isso. Pensar nisso como pensa quando tem uma decisão importante
a tomar.
Terá de exercer o tipo de pensamento
que exercia quando, no exame final do ensino médio, tinha um problema de
matemática para resolver.
A questão aqui é: quando uma pessoa age de forma desleal e
desonesta, essa atitude, geralmente,
faz parte do seu estado de espírito, seu personagem cria o filme da sua vida,
com um final infeliz.
E se criamos aquilo que nutrimos em nosso
estado de espírito, inevitavelmente acabaremos por criar deslealdade e
desonestidade na nossa vida.
sempre estão elas mesmas enroladas? O
que eu quero dizer é que, se você observar os ambientes à sua volta, facilmente
poderá perceber o que afirmei acima.
Irá notar, por exemplo, que pessoas que nutrem
muito ódio e raiva dentro de si, geralmente, têm uma tendência maior de serem atacadas
por outras, também cheias de ódio.
A razão disso? O sentimento de ódio de uma
pessoa desperta o mesmo sentimento adormecido na outra.
Postado por Dharmadhannya
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