segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Querer é Poder!

 



HOMEM QUE PENSA QUE PODE*

Se pensa que é um derrotado, você será derrotado.

Se não pensar: "quero a qualquer custo!",

não conseguirá nada.

Mesmo que você queira vencer,

se pensa que não vai conseguir,

a vitória não sorrirá para você.

Se fizer as coisas pela metade,

você será fracassado.

Nós descobrimos neste mundo

que o sucesso começa pela intenção da gente

e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se pensa que é um malogrado,

você se torna como tal.

Se almeja atingir uma posição mais elevada,

deve, antes de obter a vitória,

dotar-se da convicção de que

conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa

aos fortes nem aos espertos.

Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória

é aquele que crê plenamente:

EU CONSEGUIREI!

* Poema de Walter D. Wintle, escrito por volta de 1905.

Querer é poder!

1. Ao pensar sobre os outros, pense apenas aquilo que gostaria que eles pensassem de você.

O fundamento da Regra de Ouro está em uma passagem do evangelho de São Mateus, que diz:

"Tudo o que quereis que os outros o façam, fazei-lo também vós, porque esta é a lei".


A interpretação é tão clara que quase se torna constrangedor explicá-la. Mas, substancialmente, ela diz: somente faça ao outro aquilo que desejaria que fizessem a você, se eles estivessem na sua situação.

Para muitos, essa ética da reciprocidade, como essa filosofia é conhecida, é a moral dos fracos. Quem pensa assim, não acredita que essa lei seja aplicável ou benéfica no mundo dos negócios.

 O argumento dessas pessoas é que o ser humano é parte da natureza e que a natureza é seletiva, eliminando, e não protegendo, o mais fraco.

Mas essa doutrina de exclusão não é a filosofia do nosso texto, tampouco se alinha com nosso modo de pensar. Há, de fato, pessoas que pensam que a riqueza consiste apenas no dinheiro. No entanto, riquezas duradouras e sólidas consistem em muitas outras coisas além de bens materiais.

Mas não confie apenas nas minhas palavras. Observe você mesmo as pessoas cujo único objetivo é acumular riqueza e que não têm escrúpulos na maneira de realizar seu propósito.

Estude essas pessoas e descobrirá que não há alegria em seu espírito, nem bondade nas suas palavras e sua fisionomia não é convidativa.

Você irá perceber que essas pessoas não têm liberdade, que se tornaram escravas da ambição e da riqueza, vivem solitárias e isoladas. Elas são ocupadas demais para usufruir a vida com prazer e seu egoísmo as impede de ajudar as outras a serem felizes.

Sem coragem de oferecer alegria aos outros, elas também ficam sem recebê-la para si. E o pior: muitos de nós invejam essas pessoas e desejam estar no lugar delas, acreditando loucamente que elas são bem-sucedidas.

Compreenda: não pode haver sucesso sem felicidade e nenhuma pessoa pode ser feliz sem promover também a felicidade para os outros.

Mas essa felicidade não pode ser vendida, ela precisa ser dada voluntariamente e sem outro objetivo em mente a não ser o de levar a alegria aos outros.

Não resta dúvida, então, de que a Regra de Ouro tem tremendo valor.

Mas a pergunta aqui é: como podemos tirar o máximo de proveito desse valor?

Podemos considerar a questão da seguinte maneira: o Universo é regido por leis. E existe uma lei universal e imutável que diz que, inevitavelmente, colheremos sempre aquilo que plantarmos.

Isso é importante porque significa que, quando seguimos a Regra de Ouro, acionamos, junto com ela, uma energia que seguirá o mesmo curso.

Essa energia influenciará a vida dos outros, voltando-se finalmente para nós, nos beneficiando ou prejudicando de acordo com a sua natureza inicial.

Por isso, a Regra de Ouro deveria servir como modelo de conduta em todas as nossas ações e transações com outras pessoas.

Tudo se resume ao velho ditado: quem semeia ventos, colhe

tempestades!

De qualquer forma, é uma liberdade nossa tratar injustamente os outros; mas, uma vez que escolhermos essa linha de ação, não teremos como escolher as consequências que resultam dela.

 E se há uma base de verdade nesse antigo ditado, no final, o feitiço sempre se voltará contra o feiticeiro.

Mas quero convidar você a olhar para essa filosofia ainda de outra maneira. Sei que muitos não gostam de ouvir isso, mas eu repito: cada ser humano cria sua própria realidade.

 E fazemos isso com a atenção do nosso pensamento. Ou seja: aquilo que atrai a atenção do nosso pensamento cria um estado de espírito similar ao que pensamos, então esse estado de espírito tende a provocar ações que se identifiquem com

ele e essas ações, por fim, tendem a criar nossa realidade.

Quando você compreender o poder criador do seu pensamento, você irá compreender os motivos de estar onde está e de ter aquilo que você tem na sua vida. Você também compreenderá a importância de seguir a Regra de Ouro como conduta para suas ações.

Um ponto importante: quando eu uso a palavra pensamento, eu não estou me referindo a pensar em alguma coisa. Eu me refiro a pensar a partir de um estado de espírito, isso é, a partir de uma convicção impregnada em nossa mente de forma definitiva e constante. É a partir desse conjunto de convicções que se forma o pensamento criador.

Chamo esse pensamento de estado de espírito porque ele é mais que um pensamento, ele é um misto de pensamento e emoção. E é esse estado de espírito que define nossas ações, que, por sua vez, definem nossos resultados.

Mais uma vez: quando falo em pensamento, não estou me referindo a essa atividade mental diária, completamente despropositada e repleta de opiniões ou comentários superficiais.

Não é o pensamento vago, superficial e passageiro que conta, mas, sim, seu estado de espírito que resulta do contínuo reconhecimento da sua experiência de vida.

Mudar esse estado de espírito demanda trabalho e tempo. Você terá de se concentrar no que deseja e se dedicar inteiramente a isso. Pensar nisso como pensa quando tem uma decisão importante a tomar.

Terá de exercer o tipo de pensamento que exercia quando, no exame final do ensino médio, tinha um problema de matemática para resolver.

A questão aqui é: quando uma pessoa age de forma desleal e

desonesta, essa atitude, geralmente, faz parte do seu estado de espírito, seu personagem cria o filme da sua vida, com um final infeliz.

 E se criamos aquilo que nutrimos em nosso estado de espírito, inevitavelmente acabaremos por criar deslealdade e desonestidade na nossa vida.


Você já percebeu que pessoas que costumam enrolar as outras

sempre estão elas mesmas enroladas? O que eu quero dizer é que, se você observar os ambientes à sua volta, facilmente poderá perceber o que afirmei acima.

 Irá notar, por exemplo, que pessoas que nutrem muito ódio e raiva dentro de si, geralmente, têm uma tendência maior de serem atacadas por outras, também cheias de ódio.

 A razão disso? O sentimento de ódio de uma pessoa desperta o mesmo sentimento adormecido na outra.

Postado por Dharmadhannya


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