sexta-feira, 18 de março de 2022

AUTOCONTROLE MENTAL

 



 AUTOCONTROLE MENTAL

APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO

 ÚNICO NA PRÁTICA DO

a. A Prática de Palavras e Pensamentos Sugestivos para o Autocontrole Mental

Podemos então praticar a autossugestão regenerativa e a auto-hipnotização criativa, escolhendo um pensamento global profundo e uma palavra concreta, diretiva, para lançar no cérebro, agora simplificado.

b. Autossugestão Positiva, Construtiva e Criativa

Agora, vejamos o outro caso de sugestão, a autossugestão ascendente. Atualmente está se expandindo no Brasil inteiro uma religião nova, chamada Seicho-No-Ye que lançou o uso de palavras atraentes, de palavras de ouro, de palavras-chave.

 A frase característica e favorita é muito interessante. Quando quis entender a razão desse sucesso, logo cheguei a uma conclusão. Realmente é muito simples.

 A razão do poder das palavras foi o uso de um pensa­mento chave, que é o seguinte: “O homem é filho de Deus”, ou na sua forma direta: “Eu sou filho de Deus”.

Só esta frase, “Eu sou filho de Deus”. Essa religião manda seus seguidores repetirem o dia inteiro: “Sou filho de Deus” "Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”.

 Quando um seguidor enfrenta alguma dificuldade, ela manda repetir: “Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”. A repetição desse monólogo expressa idéias implícitas, tais como: “Sou filho do Deus, perfeito; sou filho do Deus, todo poderoso; sou filho do Deus, supremo; sou filho do Deus, onipotente


 É aconselhado que se repitam, milhares de vezes, principalmente quando de encontro com alguma dificuldade ou em estado de desespero. Muitos os se­guidores dessa crença são praticamente inconscientes da autossugestão positiva, usando a expressão chave:

 “Sou filho de Deus”. Repetindo milhares de vezes, logo ao acordar e do durante o dia inteiro, esta palavra-chave tem um efeito impressionante.

Estas palavras são divinas: “se sou filho de Deus, eu mereço ser feliz, eu mereço ser amada, eu mereço toda a prosperidade do mundo. Deus me ama, me protege, cuida de mim e da minha família. Eu sou filho(a) de Deus. Deus é meu Pai, muito amado. Dharmadhannya

 À primeira vista, como forma de frase sugestiva, é perfeitamente ideal e adequada, porque a condição básica do efeito de uma palavra sugestiva é que ela seja simples, curta, rítmica, concreta e compreensível, o que desperta uma atração maior.

 Estas são as condições para as palavras-chave mostrarem efeito. A frase; “Sou filho de Deus” é penetrante e satisfatória, atingindo a qualquer pessoa.

No cristianismo também existe uma palavra-chave: “Deus é amor”, 'Deus é amor”. Também, como palavra-sugestiva, é consideravelmente uma obra-prima, mas, quando a compara­mos com a sugestão pessoal e direta da outra palavra-sugestão “Sou filho de Deus", ela é menos atrativa para efeito de autossugestão.



 Cada um pode experimentar, repetindo: “Sou filho de Deus", “Sou filho de Deus”, “Sou filho de Deus”, e “Deus é amor", “Deus é amor”. A palavra-chave: “Sou filho de Deus” funciona mais diretamente, podendo assim atrair e fortalecer os que a pra­ticam.

A repetição condiciona o cére­bro. Assim, podemos entender, psicológica e analiticamente, a razão evidente da expansão rápida dessa nova crença.

Aqueles que viveram uma infância carente de amor, de prosperidade, de uma vida social ativa, sentem no coração o sentimento de abandono e de punição da vida. Muitos sentem que estão sendo punidos e não sabem porque.

Quando repetem “Eu sou filho de Deus” você pode reprogramar  a “maldição” e assumir sua herança divina de amor “Deus é meu Pai”, prosperidade e sucesso.

A meditação é um recurso para alcançar a liberdade... Para essa prática, a posição ideal do corpo deve ser a postura do Diamante ou a de Lotus, no sistema yoga, ou a postura em Seisan. Também podemos per­manecer sentados numa cadeira, com as costas eretas, ou mesmo em pé, mas para isso requer um maior treina­mento.

Essa prática também pode, como deve, ser feita em movimento, andando. Não devemos nos escravizar à posição estática, padronizada. Precisamos estar preparados para a prática mental em qualquer posição.

A palavra é uma parte da alimentação cerebral, indispen­sável para o homem, ainda que seu emprego abusivo na socie­dade atual confusa a tenha desfigurado.

 A palavra é um dos causadores principais da ação mental, semelhantemente à alimentação, que é a causadora da ação física. Com o poder da palavra é possível criar livremente um resultado positivo, tornando qualquer assunto produtivo, mesmo estando desprovida da presença do pronunciador.

 Precisamos desenvolver em cada momento a capacidade prática da nossa autossugestão criativa. Não é a cada dia, mas a cada momento, pois a dominância conse­cutiva e ininterrupta é sempre uma sugestão mais poderosa.

O treinamento inicial da autossugestão efetiva não deve ocupar muito tempo. A duração inicial da autossugestão é a menor possível e o maior número de vezes possível, por dia. O tempo que deve ser gasto em cada aplicação é cerca de 2 a 5 minutos.

Entretanto, esse tempo varia, dependendo do desenvolvimento pessoal de cada um, relacionado com sua autossugestão criativa.

 A duração da autossugestão pessoal pode ser aumentada gradualmente, até que se atinja a forma da meditação superior. Devemos usar mais consciência na criação de uma palavra-pensamento, que seja efetiva na aplicação da autossugestão.

Vou expor aqui alguns modelos de pensamento criativo, de palavra positiva para a autossugestão efetiva.

A sugestão também tem seu aspecto relativo, isto é, tem duas formas: positiva e negativa, ascendente e descen­dente, direta e indireta, criativa e imitativa, construtiva e destrutiva, independente e dependente, principal e comple­mentar, global e parcial, sempre dentro da ordem de yin e yang.

 O causador típico da autossugestão negativa, imediata, imitativa, destrutiva e descendente é a influência sugestiva da televisão sem moral, da publicidade comercial, dos lixos impressos, do fanatismo e da superstição científica, acadê­mica e religiosa.

Precisamos então saber o que é autossugestão negativa, destrutiva e degenerativa. O exemplo mais concreto, simples e compreensível da autossugestão negativa é o uso habitua! de palavras e pensamentos como:

Eu sou burro! Eu sou burro. Eu sou burro!

Eu sou fraco! Eu sou fraco!

Eu sou pobre!

Eu sou feio!

Eu sou incompetente!

Eu sou incapaz! sou mentiroso! sou tímido!

Deus não me ama porque eu sou um pecador e mereço punição!

Eu sou covarde, medroso, ignorante, inferior, anormal, doente, dese­quilibrado, atrasado, perdido, louco, criminoso, pecador, la­drão, ingrato, desesperado, etc.

A título de experiência, pode­mos repetir uma dessas expressões acima, como por exem­plo: “sou burro”, “sou burro”, "sou burro”, consecutivamente, umas cem, duzentas, quinhentas e até mil vezes

. O que poderá acontecer? Ou também repetir: “sou fraco”, “sou fraco”, “sou fraco”, “sou fraco mesmo”, “sou muito fraco”, cem, duzentas ou mil vezes; ou ainda: “sou doente”, “sou doente”, “sou doente", o maior número de vezes possível.

Assim, você entra em cena no cenário da vida como um fraco, miserável e carente, e assim. Será sempre de acordo com as suas palavras.

Repetindo estas frases negativas, umas mil vezes, verificaremos os resultados físicos consequentes. Por exemplo, se repetirmos a expres­são: “laranja azeda”, “laranja azeda", “laranja azeda”, umas 100 vezes, constataremos a produção de saliva.

 Portanto, esse jogo de palavras no cérebro se transforma em realidade, produz um resultado. Por que isso acontece? É porque, pela sugestão, entra em funcionamento o reflexo condicionado.

Quem repete, por condicionamento, certas palavras ou pensa- mentos negativos, obterá também um resultado sempre nega­tivo e degenerativo.

Fique alerta, pode ser que este processo é passado de geração a geração. Meus pais diziam que seu eu “abrir uma fábrica de chapéu ninguém mais vai usar chapéu”; e assim, fica internalizado a “maldição” e segue a carência de “pai para filho.”

Quando verificamos quaisquer atividades coletivas, prin­cipalmente as que mostram uma atração poderosa, nos depa­ramos de imediato com as palavras-sugestão, atrativas e fas­cinantes, tais como saúde, liberdade, igualdade, amor, felici­dade, paz, realização, etc.

Podemos também nos lembrar da famosa frase da Bíblia, encontrada no evangelho de João, Cap. 1, verso 1.°: “No prin­cípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”. Realmente, o princípio da vida humana era a palavra.

 O desenvolvimento da personalidade da criança aparece quan­do começa a falar, o que acelera também o seu desenvolvi­mento individual, à medida que vai aumentando também a sua capacidade de autocontrole mental, paralelamente com a mul­tiplicação qualitativa e quantitativa de palavras usadas.

 Sem palavras não se forma a personalidade humana.

Postado por Dharmadhannya


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