terça-feira, 26 de outubro de 2021

Sou um com o Espírito do Universo

 


Palavras a serem mentalizadas

O que pensamos é o que somos.

Sou um com o Espírito do Universo, Criador do mun­do. A Mente do Universo procura expressar-Se através de mim. Foi-me atribuída a missão de trabalhar na obra de criação junto com Deus.

 Que bênção! Que bênção!

 Neste momento, minha mente está repleta de idéias e planos para criar. Sou um com a Sabedoria que cria todas as coisas. A Mente do Universo me ensina o que idealizar e o que criar.

A partir deste momento, sob a orientação do Divino Es­pírito, conseguirei criar coisas com habilidade e autentici­dade. Sinto-me preenchido de nova força e capacidade. Estou repleto de novo vigor mental e físico.

Meu coração está exultante de alegria e esperança. Sinto dentro de mim a presença da Sabedoria e da Verdade. Por isso, sei que a minha força criativa é perfeita. Obrigado.

 Devemos levantar os nossos olhos, encetar a subida, atingir o topo da montanha e ali, entrando em comunhão com Deus, passar pela transfiguração, assumindo o aspecto divino.

 Devemos nos unir à Força Invisível. Quando isso acontece, os poderes celestes se apossam de nós, fazem-nos entrar em ação, e usam-nos para propósitos de Deus.

Nesse momento, tornamo-nos uma entrada da Força de Deus e, por conseguinte, tornamo-nos também “válvula de saída” de onde se manifestam todos os atributos de Deus.

 Quando isso ocorre, manifesta-se de fato a Força de Deus, como consta na Bíblia: “Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos ressusci­tam, os pobres são evangelizados”.

 Estes fatos são sinais que se revelam aos que possuem fé. Mas, antes de tudo, devemos entrar em comunhão com a Força Invisível — somente os que buscam essa união conseguem alcançar o alto. Somente as

pessoas capazes de visualizar a sua união com Deus recebem os poderes celestes.

Não devemos esquecer a razão disso. O Ser que rege o Universo faz com que se concretize o que delineamos na mente como nosso ideal.

 Por isso, o nosso ideal deve ser o mais sincero possível, o mais elevado possível. O nosso ideal deve ser sublime.

Devemos saber que essa verdade se aplica a todo ideal: o ideal de aperfeiçoar o nosso caráter; o ideal de ter um corpo perfeito; o ideal de ter sabedoria para lidar com trabalhos práticos; o ideal de alcançar a felicidade com o amor ideal, com o trabalho ideal, os amigos certos... ideal. etc.

Se você carece de algo, mentalize que esse algo já lhe pertence; visualize-o, atribuindo-lhe um aspecto ideal.

 Quanto mais perfeita for a idéia delineada por você, mais perfeito será também o que você receberá como concretização dessa idéia.

 

3) Palavras a serem mentalizadas

Neste momento, estou em comunhão com a Força Invisível. Sou um com Deus. Por isso, possuo tudo o que Ele possui. “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra”. A Força de Deus é também a minha força.

 Sou filho de Deus, herdeiro de tudo o que Ele possui. Deus é Força; portanto, eu também sou força. Deus é Sabedoria; por isso, a Sabedoria Divina está em mim e me orienta em todas as situações. Deus não conhece carência; por isso, eu também não a conheço. 

Deus é Amor; por isso, meu coração é repleto de amor e caridade. Não existe um só desejo meu que Deus uno concretize. 

O olhar de Deus zela até mesmo pelos pequeninos pardais. Então, é inconcebível que Deus não zele por nós. Estou exultante porque tomei consciência da natureza divina latente em mim. 

Como sei que estou junto com Deus, não temo infortúnio algum. Como recebo suprimento inesgotável, jamais me vejo em situação de carência.

(Ao atingir esse elevado nível de conscientização, você deve desenhar na mente o que deseja, imprimi-lo na Mente do Universo e crer que o receberá. Mantenha essa conscienti­zação, sentindo-a com toda a intensidade.

 Em seguida, prossiga a mentalização.) Neste momento, o meu desejo foi concretizado; o meu desejo foi concretizado. Agradeço ao Pai, que sempre atende aos meus pedidos.

 O mais perfeito ideal de fé é a convicção de que a vontade de Deus está “alojada” em nós, sem sofrer nenhuma mácula de pensamentos errôneos de nossa parte.

 Quando adquirimos essa convicção, a Sabedoria do Eterno cria aquilo que idealizamos e faz com que se mani­feste sob uma forma concreta. Portanto, você deve mentalizar para elevar sua alma o máximo possível.


A FORÇA DO IDEAL

I) Enalteça o seu ideal

O que pensamos é o que somos. Assim, em conformidade com o que constitui o nosso mais alto ideal, muda o objeto do nosso interesse e também ocorre transformação no nosso “conteúdo mental”.

O ideal que nos impulsiona é a nossa religiosidade.

 Não podemos ver Deus com nossos olhos físicos, mas podemos imaginá-Lo. Quanto mais alto for o nosso ideal, mais sublime será o conceito de Deus “delineado” na mente — por conseguinte, mais genuína será a nossa fé religiosa.

Se o Deus que vive dentro de mim é magnânimo, generoso e compreensivo e me ama incondicionalmente, então: Eu sou abençoada com as graça de Deus.

 O ideal e a fé se mesclam. Ideal é o que a pessoa visualiza, como algo do mais alto grau que ela espera poder concretizar. Fé é a convicção de que aquilo que foi visualizado como ideal existe de verdade.

Por que devemos enaltecer o nosso ideal? Porque o Es­pírito do Universo cria coisas em conformidade com o ideal que Lhe apresentamos.

 Se considerarmos unicamente a força bruta como o ideal do ser humano, esse ideal se concretizará, tor­nando-nos criaturas brutas, sem nenhuma nobreza de persona­lidade ou de caráter.

Se, ao contrário, tivermos como ideal exclusivamente o aperfeiçoamento do caráter e a solicitude com os outros, a nossa personalidade poderá se tornar desapegada até mesmo de uma base material adequada.

Se tivermos um ideal muito acanhado a respeito de ri­queza e pensarmos que basta ter o suficiente para pagar o aluguel e a conta do supermercado, acabaremos nos tornando pessoas sem capacidade para obter ganhos maiores.

 Mas se delinearmos na mente o ideal de viver num ótimo ambiente onde, tal como no reino de Deus, esteja à nossa disposição tudo que desejar­mos, as leis mentais que atraem o destino passarão a agir no sentido de concretizar esse ideal.

Se acreditarmos que o ser humano nasce neste mundo por simples acaso e que a luta pela sobrevivência é inevitável, teremos de lutar, de fato, num mundo de competição pela sobrevivência.

Se, porém, acreditamos que somos seres absolutos que não são influenciados pelas circunstâncias nem sofrem restrições de espécie alguma, isto se manifestará como fato concreto. Por que tal fato ocorre?

2) Que ideal devemos ter?

Tudo o que foi dito no tópico anterior é verdade — aquilo que desenhamos na mente acaba se concretizando, porque o Ser que rege o Universo trata-nos de modo condizente com a nossa atitude mental.

Assim, quando o nosso ideal e a nossa fé se elevarem a ponto de nos imbuirmos da convicção de que “so­mos filhos de Deus e, portanto, compartilhamos os atributos do Pai”, teremos firmado a condição básica para receber as melhores dádivas do Ser que rege o Universo.

 Isto porque os filhos de Deus têm o direito de receber mais do que os servos de Deus.

Portanto, o nosso ideal máximo deve ser a convicção “Sou filho de Deus; sou um com Ele, pois compartilho a Sua natureza e a Sua força”.

Realmente “somos um com Deus”. Por isso, certo profeta declamou: “Levantei os meus olhos para os montes / donde me virá o socorro. / O meu socorro vem do Senhor”.

Esses versos mostram claramente como deve ser a atitude de quem assume a posição de precursor e profeta de um povo.

 Somente “levantando os seus olhos” ele con­seguirá se elevar. O líder, a quem cabe seguir à frente dos outros e indicar-lhes o caminho que conduz ao topo do monte, deve levantar os seus olhos nessa direção.

 Ele deve conhecer o caminho; deve chegar ao topo do monte e alcançar a transfigu­ração (glorificação).

Levantar os olhos é o ato que antecede a colocar-se no topo do monte. Para ensinar a lei, é preciso conhecê-la. Para indicar o caminho, é preciso conhecê-lo. Para falar de Deus, é preciso conhecê-Lo — é preciso entrar em comunhão com a Força Invisível. Do alto do monte nos vem o socorro.

Do topo nevado da montanha vem o vento refrescante; da serena clareira do bosque vem a paz;

 do alto da íngreme montanha vem a fé sublime.

 “Aquele monte também é Deus”, Montes não são simples montes; mas os tratamos como tal” - estas são frases de antigos sábios. Nunca devemos esquecer a comunhão com a Força Invisível.

Onde não existe entrada, também não existe saída. Sem mananciais, não podem existir rios. Não existem torrentes que não se originem de uma fonte. Não pode jorrar água de um chafariz seco.

 Sem vento, o veleiro não consegue navegar. A polia não consegue girar sem a cor­reia, e o moinho não funciona sem a água do riacho.

 Sem a energia elétrica, a lâmpada não se acende.

Porém, havendo ligação com a fonte — ou com/o elemento gerador da força — o rio flui, a água brota, o veleiro navega, a polia gira, a lâmpada se acende e oferece luz a todos os moradores da casa.

O poder da palavra no comando do destino.

Isso nos leva a admitir que existe, em algum lugar, algo que gera uma força imaterial e que podemos chamar de ação da vontade ou ação da mente — aqui vou definir a mente como “força que está acima da matéria”, no sentido amplo.

“(...) e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas”, “O Senhor Deus formou o homem do barro da terra, e inspirou no seu rosto um sopro de vida, e o homem tornou-se alma (pessoa) vivente”.

A Vida só pode ser gerada pela Vida. A força ativa só pode ser gerada pela mente. A palavra “espírito” derivou do termo latino “Spiro”, que significa “Eu respiro”. Podemos, pois, dizer que o Universo surgiu pelo sopro de Vida

. Os filósofos da Antiguidade usavam o termo “sopro” para expres­sar a atividade desencadeada pelo espírito.

 E nas primeiras linhas do Antigo Testamento da Bíblia consta que “o Espírito de Deus movia-se sobre as águas”.

 Aqui, a palavra “águas”, numa linguagem secreta, se refere à substância do Universo. O sopro de Deus — ou seja, o Verbo — atuou sobre a substância do Universo e assim surgiram as “matérias-primas” do Uni­verso visível.

Em seguida, essas “matérias-primas” foram dis­postas para tomar diversas formas, e assim surgiram o Sol, a Lua, as estrelas, os planetas, os continentes, os oceanos, as plantas, os homens e as outras criaturas.

Postado por nDharmadhannya


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