terça-feira, 20 de julho de 2021

Como a mente funciona? Lei da atração

 





Os 10 Fatores do Mecanismo do Pensamento

A mente humana opera através de 10 fatores, sendo que alguns são acionados automaticamente, enquanto outros neces­sitam de um esforço pessoal para serem acionados. A autodisciplina é o único meio para isto.

Os 10 fatores são:

1. INTELIGÊNCIA INFINITA: A fonte de toda a energia e poder dos pensamentos, embora opere automaticamente, pode ser organizada e dirigida para fins definidos por meio de Pro­pósitos Definidos.

A Inteligência Infinita pode ser comparada a um grande reservatório de água que transborda continuamente, com seu ramo principal se subdividindo em pequenos cursos de água que são levados para todas as direções, dando vida a toda a vegetação e a todas as criaturas.

A corrente que dá vida ao homem o provê também com o poder do pensamento. O cérebro do homem pode ser comparado a uma torneira, e a água que escorre da torneira é comparada à Inteligência Infinita.

 O cérebro não cria a energia, ele simplesmente a rece­be da Inteligência Infinita e a aplica para qualquer fim dese­jado.

Lembre-se, entretanto, de que o privilégio de controlar e dirigir o pensamento é a única prerrogativa dada ao indivíduo.

 Ele pode empregá-la tanto para construir como para destruir. Ele pode dar-lhe uma direção através de Propósitos Definidos, ou, simplesmente, renunciar a tudo isso.

O exercício desse grande privilégio só é conseguido pela autodisciplina.

2.                   A MENTE CONSCIENTE: A nossa mente funcio­na através de dois departamentos. Um é conhecido como sendo a nossa consciência; o outro é a nossa mente subconsciente.

   É da opinião de alguns psicólogos que essas duas partes são comparáveis a um bloco de gelo flutuante, onde a parte visí­vel fora da água representaria a parte consciente, e a parte invisível, dentro da água, representaria a parte subconsciente.

Assim, é claro que a porção da mente consciente — aquela parte com a qual nós podemos, voluntariamente, acionar o poder dos nossos pensamentos — é uma pequena porção do total, e consiste na quinquagésima parte da força total da mente.

A parte subconsciente da mente funciona automatica­mente.

Ela leva a cabo todas as funções que se relacionam com a manutenção e o cuidado do corpo físico; mantém o coração pulsando para circular o sangue, assimila os alimentos através de um complexo sistema químico, distribui esses alimentos por todo o corpo, remove células mortas,

 substituindo-as por células novas, elimina as bactérias prejudiciais à saúde, cria novos organismos pela fusão de células protoplasmáticas (a matéria-prima para a formação do embrião) que são dadas pelo macho e pela fêmea de cada espécie.

Essas e outras funções vitais são realizadas pela porção •subconsciente da mente. Além disso, ela serve de ligação entre a mente consciente e a Inteligência Infinita.

Ela pode ser comparada à torneira da mente consciente, por onde (pelo seu controle através da autodisciplina) mais energia mental pode ser acionada. Ou pode ser comparada à terra fértil de um jardim, na qual pode ser plantada a semen­te de qualquer desejo, que germinará prontamente.

A importância da parte subconsciente da mente pode ser avaliada pelo reconhecimento do fato de ser ela o único meio possível para uma aproximação voluntária com a Inteligência Infinita, sendo, por conseguinte, o meio pelo qual todas as nossas preces podem ser formuladas, e todas as respostas recebidas.

É o meio pelo qual nossos Propósitos Definidos são trans­formados nos seus equivalentes materiais, um processo que consiste em guiar o indivíduo para o uso adequado dos meios naturais disponíveis para a realização de seus objetivos.

A parte subconsciente da mente age sobre todos os impul­sos de pensamentos, encaminhando para as suas conclusões lógicas todos os que estiverem bem definidos pela mente cons­ciente, porém dá preferência aos pensamentos inspirados por emoções, tais como as emoções do medo e da fé;

 daí a neces­sidade da autodisciplina como meio de enviar para o subcons­ciente somente aqueles pensamentos e desejos capazes de nos conduzirem à realização de nossos anseios.

A parte subconsciente da mente dá preferência, também, aos nossos pensamentos dominantes — aqueles criados pela repetição de idéias ou de desejos. Este fato explica o porquê da importância de se adotar um Propósito Definido e a neces­sidade de se fixar esse propósito (pela autodisciplina) como um pensamento prioritário da mente.

3.                   A FACULDADE DA FORÇA DE VONTADE: A força de vontade é o comandante de todos os departamentos da mente. Ela tem o poder de modificar, transformar e equi­librar todos os nossos hábitos de pensamentos, e sua decisão final é imutável, a não ser por ela mesma. 

É o poder que con­trola nossas emoções, e é suscetível a se deixar guiar somente pela autodisciplina. Ela pode ser comparada ao presidente de uma Junta de Diretores, que tem a decisão final em seu poder. Ela recebe as ordens da mente consciente, e não reconhece nenhuma outra autoridade.

4.                   A FACULDADE DA RAZÃO: É o juiz da mente consciente, que julgará todas as idéias, planos e desejos, porém só desempenhará sua função se for dirigida pela autodiscipli­na. 

Suas decisões, entretanto, podem ser postas de lado pela força de vontade, ou modificadas pelas emoções, quando a força de vontade não interferir. Não devemos esquecer o fato de que todo pensamento, para ser claro e preciso, requer a cooperação da faculdade da razão, embora esse fato somente seja reconhecido por uma pessoa em 10 mil. Isso explica por que tão poucos homens possuem a capacidade de pensar cla­ramente. 

A maior parte daquilo que consideramos como sendo nossos pensamentos é o resultado de emoções que estão sem o controle da autodisciplina e que não têm relação alguma com a faculdade da razão ou a força de vontade.


5.                   A FACULDADE DAS EMOÇÕES: Esta é a fonte da maior parte das ações humanas, a válvula de escape usada pela maioria dos pensamentos de nossa mente consciente. 

As emoções podem ser ardilosas e indignas de confiança, podendo tor­nar-se muito perigosas caso não sejam modificadas pela facul­dade da razão sob o controle da força de vontade.

Entretanto, as emoções não devem ser condenadas pelo simples fato de não merecerem confiança, porque elas são a origem de nosso entusiasmo, imaginação, e de nossa Visão Criativa, e podem ser direcionadas pela autodisciplina para o desenvolvimento dessas qualidades que são indispensáveis para a nossa realização pessoal.

 A orientação pode ser dada pela modificação das emoções através das faculdades da razão e da força de vontade.

Pensamentos definidos só são possíveis com o total con­trole de nossas emoções.

O controle é obtido quando permitimos que as emoções sejam dirigidas pela força de vontade, que as prepara para se­guirem qualquer caminho que ela aponte, modificando-as, quando necessário, pela faculdade da razão.

O homem de pensamentos definidos não emite opiniões, nem toma decisões sem previamente submetê-las à faculdade da razão e à força de vontade. Ele usa suas emoções para inspirá-lo na criação de idéias, passando-as pelo julgamento da razão e da vontade, antes de aceitá-las totalmente.

Isto é o que podemos chamar de autodisciplina no mais alto grau. O procedimento é simples, porém não é fácil de ser seguido, e só o homem de pensamentos definidos poderá reali­zá-lo, porque se orienta por sua própria iniciativa pessoal.

As mais importantes das Doze Riquezas, tais como (1) uma atitude mental positiva; (2) harmonia nas relações huma­nas; (3) ausência de medo; (4) a esperança no sucesso; (5) a capacidade para a Fé; (6) uma mente aberta para qualquer assunto; e (7) saúde física, só são conseguidas por um rígido controle das emoções. Isto não significa que as emoções devam ser suprimidas, e sim que devem ser controladas e dirigidas para fins definidos.

As emoções podem ser comparadas ao vapor num aque­cedor de água, que só se toma poderoso quando é liberado e dirigido por um mecanismo especial.

O vapor sem controle não possui nenhuma força, e ele não só deve ser controlado, como também liberado por um meca­nismo especial, que é o correspondente mecânico da autodisciplina que deve controlar e soltar, quando conveniente, o poder das emoções.

As emoções mais importantes e mais perigosas são (1) a emoção do sexo, (2) a emoção do amor e (3) a emoção do medo. Essas são as emoções responsáveis pela maior parte das atividades humanas. As emoções do amor e do sexo são cria­tivas. 

Quando controladas e dirigidas, elas nos inspiram com imaginação e criatividade inimagináveis. Quando elas não são controladas, podem levar o indivíduo a cometer loucuras.



6.                   A FACULDADE DA IMAGINAÇÃO: É a fábrica onde são moldados e acabados todos os desejos, idéias, planos e propósitos, junto com os meios para atingi-los. Através do uso racional da autodisciplina, a imaginação pode ser desen­volvida ao nível da VISÃO CRIATIVA.

Mas a faculdade da imaginação, como a faculdade da emoção, poderão se tomar traiçoeiras e indignas de confiança, se não forem controladas. Sem controle, a força do pensamen­to geralmente se dissipa em atividades destrutivas e que nem merecem ser mencionadas. Imaginação incontrolada é a maté­ria-prima da qual são feitos os devaneios.

O controle da imaginação inicia-se com a adoção de uma definição de propósitos baseada em metas definidas. O contro­le se completa pela adoção de severos hábitos definidos de autodisciplina, que dão uma direção certa à faculdade das emoções, porque o poder das emoções é o que leva a imagina­ção à ação.

7.                   A FACULDADE DA CONSCIÊNCIA: A consci­ência é o guia moral da mente, e o seu propósito superior é o de modificar os objetivos do indivíduo para harmonizá-lo com as leis da natureza e da sociedade. A consciência é a irmã gêmea da faculdade da razão, pois ela orienta e guia a razão quando esta se encontra em dúvida.

A consciência age como um guia, que se torna cada vez mais presente, à medida que é ouvida e acatada. Se ela é esque­cida ou negligenciada, acaba por se tomar uma conspiradora ao invés de cooperadora, e na maior parte das vezes passa a apoiar as nossas ações mais baixas.

 Assim, a natureza dual da consciência faz com que seja necessário o seu controle por uma rígida autodisciplina.

8.                   O SEXTO SENTIDO: Ê a estação transmissora da mente, através da qual, automaticamente, emitimos e recebe­mos as vibrações do pensamento. É o meio pelo qual todos os impulsos conhecidos como premonição são recebidos.

 Está inti­mamente ligado, ou talvez seja uma parte da mente subcons­ciente. E é o aspecto da mente mais usado pejos homens con­siderados gênios.

9.                   A MEMÓRIA: É o arquivo do cérebro, onde são armazenados todos os impulsos de pensamentos, todas as expe­riências e sensações que chegam ao cérebro pelos cinco senti­dos. É também o arquivo de todos os impulsos que chegam ao cérebro provenientes do sexto sentido, embora nem todos os psicólogos concordem com isso. A memória pode ser traiçoeira e perigosa, quando não é controlada e dirigida pela autodisci­plina.

10.               OS CINCO SENTIDOS: Esses são os braços do cérebro, que por eles chega ao mundo físico e recolhe dele informações. Os cinco sentidos não devem merecer confiança, a não ser que sejam controlados pela autodisciplina. Debaixo de alguma emoção forte, eles se tomam confusos e indignos de confiança.

Pela simples atuação de um prestidigitador, os sentidos podem ser confundidos. Eles são diariamente enganados nas nossas experiências do dia-a-dia. 

Quando sujeitos ao medo, eles criam fantasmas que só existem na nossa imaginação, e não há fato, por mais real que seja, que não seja distorcido por eles sob a ação do medo.

Postado por Dharmadhannya




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