Alerta com a Perda da Audição?
Causas da deficiência auditiva em
crianças e adultos
A deficiência auditiva é a perda em
partes ou totalmente das possibilidades auditivas sonoras. Vamos entender agora
o que acontece!
Os pais devem ficar atentos em
relação à perda auditiva em crianças. Infelizmente, existem muitas crianças com
essa deficiência e precisam fazer uso da amplificação;
acompanhamento médico, fonoaudiológico e
outros profissionais da área. Antes de tudo, vamos saber mais sobre as causas
da deficiência auditiva em crianças.
Sobre a deficiência auditiva
A deficiência auditiva é a perda em
partes ou totalmente das possibilidades auditivas sonoras, lembrando que ela
existe em graus e níveis diferenciados.
Causas da deficiência auditiva em
crianças
São diversos fatores que causam a
deficiência auditiva nas crianças. Entre as principais causas estão a gravidez
de alto risco, ingestão de medicamentos, doenças infecciosas, bem como o uso
drogas e álcool.
Lembrando que, por mais que seja
comum, a hereditariedade e meningite durante a infância também pode
possibilitar a deficiência.
Sintomas
A deficiência auditiva infantil
apresenta vários sintomas e ainda
podem ser sentidos em diferentes graus.
Entretanto, existem
sintomas comuns que devem ser analisados, como:
Se a fala da criança parece estar
atrasada ou inadequada em
relação à sua idade;
Se a criança apresenta problemas em entender
corretamente a fala;
Caso não haja reação a sons altos ou
se ela dorme durante eles;
Se a criança tem dificuldade em
imitar sons;
Se a criança é incapaz de localizar a
fonte de um som;
Se ela teve infecções de orelha
frequentes.
Prevenção é a palavra-chave. E, estar alerta aos sintomas, consultando os devidos especialistas assim que perceber que algo se está a passar com os seus filhos é essencial. Pela saúde dos mais novos.
Que cuidados devem ser tidos em conta
como forma de prevenção?
“A prevenção é, de facto, o primeiro
passo. O erro mais comum que quase todas as pessoas cometem é o uso de
cotonetes.
Estes não devem ser usados. Nunca se devem introduzir cotonetes no
ouvido da criança! Também não se deve expor a criança a ambientes com muito
ruído, em particular se ainda for bebé, pois são mais sensíveis a qualquer
estímulo externo.
Para além de poder causar dor, pode originar perda auditiva.
Ao passear o bebê, deve-se tapar a cabeça e os ouvidos, pois o vento e o frio
contribuem para criar infeções e debilitar o sistema imunitário.
No contacto
com a água, deve proteger-se os ouvidos com protetores auditivos, como moldes
de banho e/ou bandas protetoras. Desta forma, evitam-se as típicas otites por
contacto com a água. Também se devem secar frequentemente os ouvidos com uma
toalha.
No inverno, é recomendável o uso de
tapa-orelhas ou gorros, também como prevenção das otites. Se a criança já tiver
uma otite, não deveremos usar protetores de ouvido, pois a infecção pode passar
aos protetores e assim o ouvido nunca estará livre da infecção.
Para os adolescentes, devemos ter um
cuidado redobrado, em particular devido ao novo estilo de vida comum entre os
mais jovens.
Que pais não têm um filho adolescente que ouve música com o volume
no máximo ou que sai para dançar e divertir-se na discoteca? Este tipo de
atividades pode prejudicar seriamente a saúde auditiva, se forem realizadas
diariamente. Por isso, sugiro que quando comprar auscultadores para os seus
filhos ouvirem música, adquira uns com controlo de volume.
É também importante consciencializar
que o ruído em excesso pode ser prejudicial. Se vão a uma discoteca ou
concertos de música, é recomendável que fiquem o mais longe possível das
colunas.
Deve-se explicar aos jovens que, se quando saem de um sítio sentem um
zumbido ou os ouvidos tapados, quer dizer que, pouco a pouco estão a danificar
o ouvido e que não deveriam voltar aquele sítio porque estão a danificar o
ouvido.
O mesmo acontece num evento desportivo ou no ginásio. É normal que
nestes locais o ruído e a música estejam muito altos. O melhor que podemos
fazer é recomendar que usem protetores auditivos se sabemos que vão estar
expostos a estes ambientes.
Há uma infinidade de opções estéticas e modernas
das quais certamente vão gostar e já não poderão dizer: ‘Mãe, fico horrível com
isto!’. Assim não há desculpa para que não os utilizem e se protejam.”
Deficiência auditiva neurossensorial
Essa é a mais comum! Ela se inicia na
orelha interna ou ao longo das vias neurais. Normalmente, o problema acontece
na orelha interna, mais conhecida como cóclea.
Neste caso, as células ciliadas da cóclea são
rompidas e não conseguem enviar impulsos elétricos ao cérebro. Vale lembrar que
a deficiência auditiva neurossensorial pode ser de nascimento ou após esse
período.
Deficiência auditiva condutiva
Essa deficiência acontece quando o
ouvido externo ou médio sofre uma lesão ou não funciona normalmente. Logo, os
sons não são passados ao ouvido interno. Em caso de disfunção temporária, é
possível cuidar da deficiência com cirurgia ou medicação.
Deficiência auditiva mista
Neste caso, chamamos de deficiência
auditiva mista quando as medidas de condução aérea e óssea são maiores a 20
dBNA e a diferença entre elas ultrapassa 15dB. Essa deve ser tratada de acordo
com a severidade, estruturas anatômicas e outros fatores.
Por causa disso,
todas as resoluções ditas
nas demais deficiências podem ser aplicadas.
Atualmente 360 milhões de pessoas no
mundo sofrem de perda de audição moderada a severa decorrentes de várias
razões, tais como ruídos, doenças genéticas, complicações no parto, infecções
de ouvido crônicas, uso de certos medicamentos e envelhecimento.
Estima-se que metade de todos os casos de
perda de audição possa ser evitado. A exposição segura a sons depende da
intensidade, volume, duração e frequência.
Um nível prejudicial de ruído, por
exemplo, é estar exposto a mais de 85 decibéis (dB) durante oito horas.
O nível de 85 dB corresponde, aproximadamente,
ao barulho gerado quando grande parte dos alunos fala ao mesmo tempo em uma
sala de aula.
A exposição ao som alto pode levar à
perda auditiva temporária ou gerar sensação de zumbido nos ouvidos.
Se a exposição ocorrer regularmente ou de
forma prolongada, as células sensoriais podem danificar permanentemente,
causando perda auditiva irreversível.
A boa notícia é que ao adotar medidas
preventivas simples é possível continuar se divertindo sem colocar a audição em
risco, veja:
• Utilizar fones de ouvido e outros
aparelhos sonoros com o volume abaixo da metade da capacidade de som.
• Não deixar o som tão alto a
ponto de não ouvir
o que se passa em volta.
• Não dormir ouvindo música com
fones de ouvido.
• Utilizar protetor auricular se
estiver exposto por mais de oito horas a barulho acima de 85 decibéis.
• Em locais como festas, não
ficar próximo às caixas de som.
• Estar atento aos sinais de
aviso de perda auditiva e conversar com seu médico ao notar algum deles,
como dificuldade para ouvir o que as pessoas estão falando, necessidade de
aumentar muito o volume do som dos eletrônicos, zumbido frequente no ouvido,
etc.
Saiba como preservar a saúde dos
ouvidos
A fonoaudióloga Andréa Varalta,
explica que "é conservar a audição de forma saudável para que se possa
manter a capacidade de ouvir até a terceira idade."
No entanto, o conceito de saúde
auditiva nem sempre é seguido à risca. "Por causa da poluição sonora e dos
muitos ruídos a que estamos expostos trânsito, ouvir música com fones de ouvido
e outras fontes de som alto muitas vezes a perda auditiva pode começar a
ocorrer antes da chegada da terceira idade, fase em que essa diminuição é até
esperada".
A fonoaudióloga aconselha que um
especialista seja procurado assim que qualquer perda auditiva seja percebida,
mesmo que seja pequena, independentemente da idade. "Inicialmente, pode
ser que nem haja uma intervenção possível, mas essa perda precisa ser
monitorada", diz.
Ela explica que o "padrão de
normalidade" é ouvir entre 0 e 25 decibéis de som. Por isso, pessoas
diferentes, mas com uma audição considerada normal, podem ouvir
"melhor" que outras.
Quando o nível atinge os 30 decibéis, esses 5%
de rebaixamento já são considerados perda auditiva, mas a colocação do
aparelho, nestes casos, ainda depende do paciente.
Se ele não sentir necessidade, pode abrir mão
da prótese auditiva. Neste caso, a audiometria deve ser repetida a cada seis
meses, para acompanhar a evolução do problema.
A colocação de aparelho auditivo só
se torna um protocolo obrigatório quando o nível de audição chega a 45
decibéis. "Ao atingirem esse nível, há pacientes que já têm prejuízo na
área da fala. Por isso, existe a recomendação de colocar uma prótese mesmo que
o paciente não queira", detalha.
Para manter a saúde auditiva, veja
cinco dicas:
Não introduza objetos (como chave ou
palitos) no conduto auditivo, nem o limpe com bastonetes. Apenas a área externa
da orelha deve ser limpa com este auxílio.
"A orelha expulsa a cera em
excesso naturalmente, com movimentos peristálticos. Interferir nesse processo
pode ser prejudicial", alerta.
Trate gripes, otites e outras
infecções até o final. O tratamento deve ser feito sempre com acompanhamento
médico e nunca com soluções caseiras. "Quando mal curadas, essas infecções
podem levar à perda auditiva", explica a especialista.
Quem se expõe a ruídos como
cortadores de grama, voos em aeronaves e shows de música deve usar sempre um
protetor auricular ou EPI – Equipamento de Proteção Individual. "Seja essa
exposição esporádica, longa ou súbita, ela pode matar a célula auditiva",
afirma Andréa.
Controle o nível do ruído dos
brinquedos para os bebês. "Bebês suportam a mesma intensidade de som que
adultos. Mas como eles nascem com uma audição mais aguçada, correm mais risco
quando a intensidade sonora é maior", detalha.
Evite frequentar piscina de água
aquecida. "O ambiente de água quente pode conter bactérias que contaminam
a orelha e causam otite", esclarece.
O TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO
AUDITIVO (TPA), QUE AFETA A CAPACIDADE DE INTERPRETAÇÃO DA INFORMAÇÃO SONORA,
DEVE SER TRATADO A PARTIR DOS SEIS ANOS DE IDADE
http://diariodamanhapelotas.com.br
Você com certeza já ouviu falar em
perda de audição.
Mas sabe o que é transtorno do processamento auditivo? Ele
ainda não é muito conhecido, e aí é que está o perigo. Ele pode causar inúmeros
prejuízos, especialmente para as crianças, já que a maioria dos pais – e até
muitos médicos – desconhece o assunto.
Alguns sintomas, como falta de
concentração; desinteresse; hiperatividade e isolamento social – comportamentos
verificados em muitas crianças – podem levar a diagnósticos como Dislexia ou
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
No entanto, esses mesmos sintomas podem ser
também consequência do Transtorno do Processamento Auditivo, ou TPA, um
problema auditivo reconhecido pela medicina há apenas 15 anos e por isso ainda
pouco diagnosticado pelos médicos.
E o que é pior: o mal pode estar
afetando milhares de brasileirinhos que desconhecem que têm o problema.
O transtorno afeta a capacidade de
compreensão dos sons e pode prejudicar o desenvolvimento intelectual desde a
infância. A criança ouve normalmente, mas não consegue interpretar o que ouve.
É como se as palavras e demais sons fossem apenas ruídos.
“A criança ou adolescente com TPA não
consegue discriminar os sons quanto à sua localização e amplitude e não
reconhece ou não compreende o significado de cada som presente no ambiente.
Com isso, o mundo se transforma em
uma incômoda confusão de barulhos desconexos e embaralhados”, explica Marcella
Vidal, Fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
De acordo com neurologistas, todo o
esforço feito por quem tem
o transtorno para entender o que acontece ao redor é
demasiado
para o cérebro.
Chega uma hora que o cérebro não resiste e
“desliga”. Por isso,
as pessoas com TPA são sempre muito distraídas e perdem o
foco de atenção muito rápido sobre o que está acontecendo à sua volta.
“Em condições normais, localizar o
som é entender a sua origem, direção e distância; é perceber o que é o badalar
do sino da igreja, a buzina de um carro.
Logo, ter uma boa audição e ouvir bem nem
sempre é o suficiente
para compreender os sons e como esses sons são
processados no cérebro”, explica a fonoaudióloga da Telex, que é especialista
em Audiologia Infantil.
Quem sofre com o TPA também tem a
fala e a leitura prejudicadas, uma vez que o processo de linguagem se
desenvolve ao
mesmo tempo que o da audição.
Com isso, a criança pode não aprender
a falar nem a ler bem,
já que é necessário associar as palavras ao som que elas
têm.
O diagnóstico é dado geralmente na
fase de alfabetização da
criança, uma vez que o aluno começa a apresentar perda
de memória de curto prazo; pouca concentração e
incapacidade de leitura e
escrita, na escola.
O que acontece é que essas crianças ouvem
claramente a voz do professor mas têm dificuldade para entender o enunciado de
problemas e interpretar textos, atropelando as palavras
durante a leitura, com
grandes prejuízos na fase de alfabetização.
Muitos ainda são diagnosticados de
forma incorreta.
A boa notícia é que o problema pode ser contornado.
“É de extrema importância que o
diagnóstico seja efetuado
o quanto antes para que os problemas no aprendizado
sejam superados mais facilmente.
O cérebro humano tem, principalmente
durante a infância,
uma grande flexibilidade. Com o tratamento fonoaudiológico
e o apoio de uma equipe pedagógica, desde cedo, a criança
tem grandes chances
de obter um ótimo desempenho escolar,
pois seu cérebro será treinado para
desenvolver rotas alternativas
para driblar o transtorno”, orienta Marcella.
O diagnóstico do Transtorno do
Processamento Auditivo é consolidado por um fonoaudiólogo por meio de testes
especiais que descartam outros problemas.
“Na maior parte dos casos, o sistema auditivo
periférico (tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo) está totalmente
preservado. Por isso são realizados procedimentos um pouco mais elaborados do
que as análises audiométricas comuns.
É preciso avaliar o desenvolvimento
linguístico e o comportamento auditivo, por exemplo. A idade mínima adequada
para efetuar tal estudo é a partir dos seis anos de idade.
Os exames apontarão em quais
habilidades auditivas a criança tem maior dificuldade e isso servirá de
orientação para a escolha do plano de tratamento, do treinamento auditivo que o
fonoaudiólogo conduzirá com a criança, em um trabalho terapêutico de médio a
longo prazo” explica a especialista.
A tecnologia também vem ajudando a
criança com Transtorno do Processamento Auditivo.
O Sistema de Frequência
Modulada (FM), conhecido como
FM Amigo, da Telex Soluções Auditivas, permite a
comunicação direta de pais e professores com crianças e jovens que apresentam
dificuldades auditivas, mesmo aqueles sem perda auditiva periférica, que é o
caso do TPA.
Para esses casos, o Kit FM disponível nas
lojas da Telex é composto pelo transmissor Amigo T31 e o receptor FM Amigo
Star.
O sistema funciona fazendo com que a voz de quem está com o transmissor
(microfone) seja amplificada e transmitida diretamente para receptor Amigo Star
que está na orelha da criança, sem reverberação ou ruído de fundo, mantendo o
sinal da fala original,
alto e claro.
Isso faz com que a criança volte sua
atenção mais facilmente
para o que está sendo explicado em sala de aula,
sem
esforço de escuta.
Não se sabe ao certo como o TPA
surge, mas acredita-se que a
falta de estímulos sonoros durante a infância seja
uma das causas.
As estruturas do cérebro que interpretam e
hierarquizam os sons se desenvolvem até os 13 anos. Até essa idade, as notas
musicais, as palavras e os barulhos do dia a dia vão lentamente ensinando
o
cérebro a lidar com a audição.
Alguns pesquisadores destacam que crianças com
lesões ou inflamações frequentes no ouvido médio podem desenvolver o TPA.
Doenças neurodegenerativas, rubéola, sífilis e
toxoplasmose
ou mesmo alcoolismo, dependência química materna e
até mesmo
anóxia no parto também podem causar o transtorno.
Porém, nada ainda foi
comprovado cientificamente.
Dicas para pais e professores de
crianças com TPA:
- É preciso manter silêncio na
hora do estudo, na escola e em casa; ambientes barulhentos prejudicam ainda
mais a concentração das crianças com TPA;
- Na escola a criança deve sentar-se
o mais perto possível
do professor e ficar afastada de portas e janelas, para
ficar protegida de ruídos;
- Deve-se procurar falar de forma
clara e pausada, de frente
para a criança e, sempre que possível, fornecer as
instruções e
atividades bem perto dela;
- A criança deve ser incentivada
pelos pais e professores
no esforço de aprendizagem, para obter melhor desempenho
nos estudos e aumentar sua autoestima;
- Tecnologias como o uso do FM Amigo
é uma das soluções
que irá dar suporte para a criança em sala de aula.
Este Texto é resultado de uma pesquisa inspirado em vário mestres do assuno.
https://www.centralnacionalunimed.com.br/viver-bem/saude-em-pauta/preserve-a-saude-auditiva
Fonte: Organização Mundial da Saúde
Conteúdo aprovado pelo responsável
técnico-científico do Portal Unimed.
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Atualmente 360 milhões de pessoas no
mundo sofrem de perda de audição moderada a severa decorrentes de várias
razões, tais como ruídos, doenças genéticas, complicações no parto, infecções
de ouvido crônicas, uso de certos medicamentos e envelhecimento.
Estima-se que metade de todos os casos de
perda de audição possa ser evitado. A exposição segura a sons depende da
intensidade, volume, duração e frequência. Um nível prejudicial de ruído, por
exemplo, é estar exposto a mais de 85 decibéis (dB) durante oito horas.
O nível
de 85 dB corresponde, aproximadamente, ao barulho gerado quando grande parte
dos alunos fala ao mesmo tempo em uma sala de aula.
A exposição ao som alto pode levar à
perda auditiva temporária ou gerar sensação de zumbido nos ouvidos. Se a
exposição ocorrer regularmente ou de forma prolongada, as células sensoriais
podem danificar permanentemente, causando perda auditiva irreversível.
A boa notícia é que ao adotar medidas
preventivas simples é possível continuar se divertindo sem colocar a audição em
risco, veja:
• Utilizar fones de ouvido e outros
aparelhos sonoros com o volume abaixo da metade da capacidade de som.
• Não deixar o som tão alto a
ponto de não ouvir o
que se passa em volta.
• Não dormir ouvindo música com
fones de ouvido.
• Utilizar protetor auricular se
estiver exposto por mais de
oito horas a barulho acima de 85 decibéis.
• Em locais como festas, não
ficar próximo às caixas de som.
• Estar atento aos sinais de
aviso de perda auditiva e conversar
com seu médico ao notar algum deles,
como dificuldade para ouvir o que as pessoas estão falando, necessidade de
aumentar muito
o volume do som dos eletrônicos, zumbido frequente no ouvido,
etc.
Saiba como preservar a saúde dos
ouvidos
A fonoaudióloga Andréa Varalta,
explica que "é conservar a audição de forma saudável para que se possa
manter a capacidade de ouvir até a terceira idade."
No entanto, o conceito de saúde
auditiva nem sempre é seguido à risca. "Por causa da poluição sonora e dos
muitos ruídos a que estamos expostos trânsito, ouvir música com fones de ouvido
e outras fontes de som alto muitas vezes a perda auditiva pode começar a
ocorrer antes da chegada da terceira idade, fase em que essa diminuição é até
esperada".
A fonoaudióloga aconselha que um
especialista seja procurado assim que qualquer perda auditiva seja percebida,
mesmo que seja pequena, independentemente da idade. "Inicialmente, pode
ser que nem haja uma intervenção possível, mas essa perda precisa ser
monitorada", diz.
Ela explica que o "padrão de
normalidade" é ouvir entre 0 e 25 decibéis de som. Por isso, pessoas
diferentes, mas com uma audição considerada normal, podem ouvir
"melhor" que outras.
Quando o nível atinge os 30 decibéis, esses 5%
de rebaixamento já são considerados perda auditiva, mas a colocação do
aparelho, nestes casos, ainda depende do paciente.
Se ele não sentir necessidade, pode abrir mão
da prótese auditiva. Neste caso, a audiometria deve ser repetida a cada seis
meses, para acompanhar a evolução do problema.
A colocação de aparelho auditivo só
se torna um protocolo obrigatório quando o nível de audição chega a 45
decibéis. "Ao atingirem esse nível, há pacientes que já têm prejuízo na
área da fala. Por isso, existe a recomendação de colocar uma prótese mesmo que
o paciente não queira", detalha.
Para manter a saúde auditiva, veja
cinco dicas:
Não introduza objetos (como chave ou
palitos) no conduto auditivo, nem o limpe com bastonetes. Apenas a área externa
da orelha deve ser limpa com este auxílio.
"A orelha expulsa a cera em
excesso naturalmente, com movimentos peristálticos. Interferir nesse processo
pode ser prejudicial", alerta.
Trate gripes, otites e outras
infecções até o final.
O tratamento deve ser feito sempre com acompanhamento
médico e nunca com soluções caseiras. "Quando mal curadas, essas infecções
podem levar à perda auditiva", explica a especialista.
Quem se expõe a ruídos como
cortadores de grama, voos em aeronaves e shows de música deve usar sempre um
protetor auricular ou EPI –
Equipamento de Proteção Individual. "Seja essa
exposição esporádica, longa ou súbita, ela pode matar a célula auditiva",
afirma Andréa.
Controle o nível do ruído dos
brinquedos para os bebês. "Bebês suportam a mesma intensidade de som que
adultos.
Mas como eles nascem com uma audição mais aguçada, correm mais risco
quando a intensidade sonora é maior", detalha.
Evite frequentar piscina de água
aquecida. "O ambiente de água quente pode conter bactérias que contaminam
a orelha e causam otite", esclarece.
Cientistas do Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos, desvendaram mais essa propriedade da substância da uva e do vinho tinto ao submeter ratinhos a ruídos intensos. Os bichos tratados com o extrato de resveratrol tiveram um índice de perda auditiva 50% menor.
Ele inibe os radicais livres e uma enzima chamada Cox-2, indicativos de prejuízos à capacidade de ouvir. Só que não se anime demais, para obter esse efeito, a quantidade de resveratrol precisaria ser bem alta.
Por isso o extrato foi encapsulado. Assim, a dose diária de três pílulas carrega o equivalente a 288 taças de vinho.
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