sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Meditação - Consciência e Atenção Plena






MEDITAÇÃO - CONSCIÊNCIA E ATENÇÃO PLENA

EXERCÍCIO BÁSICO DE NAVEGAÇÃO ETÉRICA  1:
Aprendendo a Confiar no Etérico

Parte 1: Desligando-se Conscientemente do que Retém a sua Atenção
Este tipo de prática tem uma longa história de várias maneiras. A prática budista incorpora um conhecimento de muitas nuanças da psicologia de apego e libertação das dez mil coisas que nos prendem à escravidão.

 A tradição contemplativa cristã ensina a liberar a mente do "mundo". Essas práticas visam trazer nossa consciência para o momento presente.


1.               Sente-se em silêncio e observe onde está a sua atenção: Por exemplo, seus pensamentos podem estar no trabalho, ou voltados para o telefone que está tocando, ou para lugares a que gostaria de ir nas férias.

2.               Observe para onde vai a sua atenção. Não tente mudá-la. Não tente impedi-la de mudar. Gaste nisso alguns minutos. Apenas observe. Não julgue.
         Agora desligue-se desse foco e traga a sua atenção de volta para o seu corpo: Por exemplo, pode ser que seus pensamentos estejam a um milhão de quilômetros de distância, em torno de algo que aconteceu no passado.

 Agora, traga a sua atenção de volta para o modo como o seu corpo está se sentindo, sentado na cadeira, respirando devagar. Simplesmente, concentre-se no que está sentindo em seu corpo.
3.      Repita os dois primeiros passos algumas vezes.

Esta etapa aparentemente simples talvez seja o exercício mais importante do livro. Ele prepara o terreno para todos os outros exercícios de cura de si mesmo e de expansão da consciência que virão em seguida. Esse é o momento para usar a visualização criativa. Eis algumas sugestões:

       Imagine um fio elétrico ligado a uma tomada presa à imagem ou pensamento que retém a sua atenção. Então desligue o fio da tomada dessa imagem ou pensamento e puxe o fio para o seu corpo.

       Imagine uma corda amarrada com muitos nós ao redor do que está prendendo a sua atenção. Agora veja os nós se afrouxarem, se desprenderem ou escorregarem. Puxe a corda para dentro do seu corpo.

               Imagine tentáculos saindo de você como de um polvo, com as ventosas presas aos seus pensamentos. Veja as ventosas se soltarem. 

Puxe os tentácu­los de volta para você.

               Pense na sua atenção como se fosse seu espírito solto e então "chame seu espírito de volta" de onde quer que ele esteja. Quando notar em que lugar a sua atenção e a sua energia se encontram, diga, interiormente: "Estou cha­mando meu espírito de volta." Você tem a autoridade e o poder para fazer isso.


O Espírito ou Divina Presença vibra no nosso dharma.

NOTA: Assim como qualquer outro exercício ou prática envolvendo as nossas energias e o nosso espírito, este requer prática, sinceridade e tempo. Não considere ingenuamente que "desligar a tomada" algumas vezes numa visualização significa que você resolveu um problema antigo.
 Na maioria dos casos, nosso espírito anda espalhado aos quatro ventos há muito tempo e temos de chamá-lo de volta pouco a pouco, uma parte de cada vez.


Quando estamos dispersos, perdemos o foco e não vamos a lugar algum

Parte 2: Deixando-se Levar pelo Etérico

 Um pensamento ou sensação surge em nossa consciência, então recua, apenas para ser substituído por outro, e depois por outro. A pessoa que medita simplesmente registra isso sem se envolver.

 As formas clássicas desse tipo de prática são a Vipassana e a meditação Zen, que nos ensina a retornar continuamente ao foco primário, como uma imagem de Buda, ou uma flor, a extremidade do nariz, o som de um sino, ou algum outro ponto focal escolhido previamente.

Muitas vezes carregamos o adversário na mente e ficamos dominados e presos, a atenção plena não permite invasão da mente, estamos no controle da nossa vida.

Nesse sentido, no entanto, tornamo-nos "nômades" com esse conceito ao dirigir a atenção para o que se apresenta dentro de nós, esperando que mude em outra coisa, então dirigindo a atenção a isso até que mude. E assim por diante. Eis como você deve fazer:

1.            Comece no seu corpo: Depois de se acalmar, escolha um ponto no seu corpo, por exemplo, seu polegar direito. Há atividade energética no seu polegar e a idéia é ligar-se a ele.

2.            Preste atenção: Em cada ponto ao longo do caminho, você espera em um estado mental aberto para ver o que acontece por si mesmo. Tente regis­trar o exato momento em que a sua atenção é atraída para alguma coisa. Isso vai acontecer.

Eis como fazer: Primeiro, "prenda-se" ao seu polegar direito; preste aten­ção a ele. Apenas observe. Isso não deve acontecer de uma determinada maneira. Não existe uma definição sobre como você deve se sentir. Você não está tentando fazer algo acontecer, e não está tentando impedir que algo aconteça. Mantenha a atenção difusa.

Atenção "difusa" significa fora de foco, e não concentração profunda. Você não deve concentrar a atenção no polegar. É como se você estivesse deixando que partículas da sua consciência se reunissem no seu polegar, mas não pretendendo prendê-las ali.

Deixe a sua consciência pairar ali, solta. Se você fizer isso, a sua cons­ciência será atraída para o movimento de energia que está ocorrendo no seu polegar.

3.             Acompanhe a mudança: Quando ocorrer uma mudança de foco, dei­xe a sua atenção acompanhar a mudança. Acompanhe-a e use a "estação" seguinte como seu novo ponto de "foco indefinido". Pode ser uma parte do corpo, uma sensação, um pensamento, uma imagem, uma lembrança etc.

Veja se consegue capturar o momento em que a sua atenção é atraída para alguma outra coisa. Se uma coruja entrasse pela janela, ela iria atrair a sua atenção, porque o movimento atrairía o seu olhar. É a mesma coisa nesse caso: o movimento no campo de energia vai atrair a sua atenção.



Talvez você se sinta atraído para o seu cotovelo, ou para a sua orelha. Quando isso acontecer, deixe a sua atenção se firmar no novo ponto de foco e faça a mesma coisa de novo: deixe a sua atenção se prender ali e veja se consegue registrar o momento em que ela muda para outra coisa. 

Talvez dessa vez você seja atraído para o seu pescoço. Faça tudo de novo. Acom­panhe a mudança com a atenção maleável. Pode ser que você seja atraído para outro local do seu corpo. Você pode ser atraído de volta para onde começou e pode dar voltas e voltas no mesmo lugar por algum tempo. Con­tinue prestando atenção.

4.             Espere a nova mudança e acompanhe-a: Pode chegar um momento em que você será atraído para algo que não seja o seu corpo físico. Em vez de uma tensão no pulso ou uma sensação nas costelas, poderão ocupar o primeiro plano um pensamento ou uma imagem, uma sensação ou uma lembrança. Trate-os da mesma maneira. Preste atenção. Deixe que a sua consciência os acompanhe.

5.             Continue com este processo, deixando que a sua atenção mude sem­pre de lugar enquanto a sua consciência vai mudando. Depois de fazer isso por algum tempo, pode lhe ocorrer que você está seguindo os fios de algu­ma teia traçada no espaço interdimensional. Brinque com a idéia de que, se você permitir, a sua atenção será levada até algo. 

Assim como na brincadei­ra da minha mãe, de fios coloridos amarrados às lembrancinhas no final, o ponto final não é a perna do piano nem a fechadura da porta aonde somos levados momentaneamente. Lidar com o etérico é assim mesmo. Você deve confiar. Deixar-se levar. Ver aonde vai dar. 

O melhor que você tem a fazer é começar no corpo, que é a parte mais densa do campo energético. Começar no seu corpo vai ajudá-lo a ficar consciente e presente.

6.             Desligue-se devagar do exercício, respirando fundo, ou então fican­do de pé e caminhando um pouco para voltar ao seu estado de consciência normal.



Confiança: Uma Atitude Importante

Os exercícios energéticos e a meditação sempre envolvem confiança. Quando o medo sai e dá lugar à confiança, é possível ocorrer a expansão até o desconhecido pessoal e transpessoal. Isso significa a expansão até os limites do seu mundo conhecido, para lá do que é a “vastidão além”. 

Daí, passamos para o extraordinário, além do que é ordinário, comum, além do que esperamos para nós — passamos para o mistério. A confiança é o elemento da consciência e da intuição que permite essa expansão.

Uma vez, eu me encontrava meditando sozinho e de repente percebi que Amalie, a filhinha de 3 anos de idade da família com que eu estava morando, havia se sentado em meu colo. Ela passou os braços ao redor do meu pescoço, descansou a cabeça em meu peito e adormeceu.

 Nunca na vida eu havia experimentado a confiança de outra pessoa de uma maneira tão absoluta. Tive também uma impressão incomum de estar envolvido por uma sensação de força e proteção. Eu entendi que, na presença de uma confiança assim tão incondicional, eu também era confiável.

Exercício Básico de Navegação Etérica n° 2:
Vinte e Uma Respirações no Centro
Você provavelmente descobriu que, depois de aprender como se faz, o simples fato de prestar atenção faz você experimentar algumas sensações interessantes e surpreendentes, às vezes até bem fortes. Isso nem de longe acontece por acaso. 

Agora que você tem alguma experiência em controlar o campo energético e deixar-se levar pelo movimento da energia, está na hora de aprender a mover-se intencionalmente.

Uma maneira consagrada é usar a respiração, provavelmente a forma de meditação mais universal. Esse tipo de meditação se caracteriza pela consciên­cia, o testemunho e a percepção que nos ocorre como que por si só.



 Vincular a atenção à respiração cria uma maneira não violenta de descobrir o eu que está por baixo da superfície do que você está sentindo. É um meio de participar do que se manifesta no momento, o oposto de abrir caminho à força para dentro de si mesmo, apressando-se e tentando fazer as coisas acontecerem.

O objetivo do exercício a seguir é ensinar você a controlar o etérico usando a respiração e, durante esse processo, produzir alguma comunicação energética importante dentro do seu sistema. Você pode fazer este exercício em pé ou sentado. Eis como fazê-lo:

1.                   Extremidade do nariz: Concentre-se na extremidade do seu nariz e respire devagar e profundamente, sem forçar um ritmo de respiração. Sinta o movimento do ar enquanto ele passa pela extremidade do seu nariz. Res­pire devagar, por três vezes, dessa maneira.

Um Mago conhece esta tecnica, ele usa para ativar o seu dharma espiritual e para sua proteção da aura.

2.                   Da extremidade para o cavalete do nariz: Comece na extremidade do seu nariz. Enquanto inspira, dirija a consciência da frente para trás ao longo da parte superior do seu nariz até chegar ao cavalete deste (entre as sobrancelhas). 

Mantenha a consciência aí até expirar e então torne a dirigir a consciência através do nariz até a extremidade deste. Respire devagar, por três vezes, dessa maneira.
Não se apresse.

3.                   Cavalete do nariz: Inspire e expire com a consciência focada no ca­valete do nariz. Três respirações lentas.

4.                   Do cavalete do nariz para o centro da cabeça e retornando: Mova a sua consciência para o centro da cabeça durante a inspiração e de volta para o cavalete do nariz ao expirar. Três respirações lentas.

5.                   Centro da cabeça: Inspire e expire com a consciência voltada para o centro da sua cabeça. Faça três respirações lentas.


6.                   Do centro da cabeça para a barriga e retornando: Começando no centro da sua cabeça, dirija a consciência para baixo, por dentro do seu corpo, ao inspirar; mova a consciência para dentro da sua barriga, abaixo do umbigo. Fique ali até começar a expirar, então volte pelo corpo para o centro da cabeça.

 Você pode dirigir a consciência por dentro do corpo (por exemplo, ao longo da parte anterior da sua espinha) ou pela superfície da pele na frente do seu corpo. Três respirações lentas.

7.                   Barriga: Inspire e expire com a consciência na sua barriga, abaixo do umbigo. Três respirações lentas.

8.                   Fase de liberação: Libere a ligação com a respiração e medite por dez minutos, deixando que tudo o que "queira" venha para dentro da sua cons­ciência.

9.                   Conclusão: Gradualmente, restabeleça contato com o seu corpo, abrin­do os olhos devagar e terminando o exercício.
Este exercício favorece o contato com a alma, ou a Divina Presença.
Confie na sua Alma e diga: 
Seja feita a vontade de Deus
Proximo texto - continua parte 2 

Postado por Dharmadhannya

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