Quais são as manifestações da
infecção pelo HPV?
Estima-se que somente
cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de
manifestação.
A infecção pode se
manifestar de duas formas: clínica e subclínica.
As lesões clínicas se
apresentam como verrugas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e
popularmente chamadas "crista de galo", "figueira" ou
"cavalo de crista".
Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável.
Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana,
perineal, perianal e ânus.
Em homens podem surgir no pênis (normalmente
na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões
também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.
As infecções
subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e
não apresentam nenhum sintoma ou sinal.
No colo do útero são
chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial
grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões
Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II
ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.
O desenvolvimento de
qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é raro.
Uma pessoa infectada pelo vírus HPV
necessariamente apresenta sinais ou sintomas?
A maioria das infecções
por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja,
regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados
pelo vírus sem apresentar sintomas.
Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam
como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de infecção
latente. Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não está
presente, mas apenas que não está produzindo doença.
Qual o tratamento para
a infecção pelo HPV?
Não há tratamento
específico para eliminar o vírus.
O tratamento das
verrugas genitais deve ser individualizado, dependendo da extensão, quantidade
e localização das lesões. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido
tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do
organismo..
https://www.inca.gov.br
HPV é possível prevenir
e curar.
As infecções pelo vírus do papiloma humano (HPV) são extremamente comuns e contagiosas, mas não apresentam sintomas na maioria dos casos.
Assim, as pessoas infectadas não percebem que têm a doença nem que podem transmiti-la a parceiros ou parceiras.
O contágio acontece por meio do contato com a pele na zona genital e anal, de forma que não é necessária a penetração para que o vírus possa ser transmitido de uma pessoa para a outra.
Nem mesmo o uso da camisinha pode prevenir totalmente o contágio, que pode acontecer durante a relação sexual ou no sexo oral.
Confira cinco fatos que você deveria saber sobre essas infecções:
1. O HPV afeta mais de 80% de homens e mulheres sexualmente ativos em algum momento da vida
As infecções de HPV são tão comuns que podem ser consideradas quase uma evidência de que a pessoa é ou foi sexualmente ativa.
Elas afetam 80% das pessoas sexualmente ativas em algum momento de suas vidas, segundo estimativas do Serviço de Saúde Nacional britânico (NHS, na sigla em inglês) e da Associação Americana de Saúde Sexual.
Nos EUA, é a doença sexualmente transmissível mais comum. Entre os 2 mil homens que participaram de uma pesquisa nacional da revista científica JAMA Oncology, nos Estados Unidos, metade deles estava infectada.
2. As variações de HPV de alto risco podem causar 6 diferentes tipos de câncer com o tempo
São eles: câncer cervical ou do colo uterino (associado ao HPV em 99% dos casos, segundo o sistema de saúde britânico), anal (associado ao HPV em 84% dos casos), de pênis (47% dos casos), vulva, vagina, boca e garganta.
Há mais de 100 tipos de HPV e um terço deles afeta a zona genital. As variações de HPV de alto risco incluem os tipos 16 e 18, que segundo estimativas causam mais de 70% dos casos de câncer cervical.
Uma infecção de longa duração, especialmente quando causada por tipos de HPV de alto risco, pode causar câncer com o passar dos anos.
Segundo a pesquisa americana publicada na JAMA Oncology, um em cada quatro homens tem uma cepa potencialmente cancerígena.
Nas mulheres, o vírus é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, o terceiro mais incidente entre as brasileiras, atrás dos tumores de mama e intestino.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, surgirão 16 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil e 5,4 mil pessoas morrerão por causa da doença.
3. Não é fácil de detectar porque não há sintomas
No caso das mulheres, é possível detectar o vírus com uma amostra de células do cérvix (porção inferior e estreita do útero), por meio do exame de Papanicolau ou de citologia vaginal.
O exame específico de HPV pode identificar em uma amostra uma ou mais variações de maior risco do vírus - aquelas associadas ao câncer.
Às vezes, esse exame é feito depois que "células anormais" são detectadas no cérvix ao fazer uma de rotina.
No caso dos homens, segundo o NHS, "não existe atualmente um teste confiável para detectar o HPV e é muito difícil diagnosticá-lo, já que as cepas de maior risco do vírus não apresentam sintomas".
Se uma pessoa tem um alto risco de ter uma infecção anal de HPV ou de desenvolver câncer anal, é possível fazer uma citologia anal.
Por outro lado, as cepas do vírus consideradas menos perigosas têm como sintoma verrugas que podem ser vistas ou sentidas na região genital, tanto em homens quanto mulheres.
4. A infecção não tem cura, mas é possível tratar os efeitos
Alguns tipos de cancer associados ao HPV, como o de boca, garganta e pênis, não paresentam sintomas em sua fase inicial.
Não há tratamento disponível para se livrar do HPV, mas é possível tratar a infecção quando há efeitos.
A maioria das infecções não causa danos graves e desaparece sozinha "em um período de dois anos".
As verrugas genitais podem ser tratadas com cremes, loções ou produtos químicos. Também podem ser extraídas ou ter seu tecido destruído através de congelamento ou queima.
Nas mulheres, uma infecção persistente de um tipo de HPV considerado de alto risco pode causar alterações nas células do cérvix, o que aumenta o risco de desenvolver câncer cervical, também chamado de câncer de colo uterino.
A presença de células consideradas "anormais" no cérvix pode ser tratada se detectada a tempo.
Por isso, especialistas recomendam que as mulheres façam citologia regularmente como prevenção. Em 99% dos casos de câncer de colo uterino, a causa é o HPV, segundo o NHS.
Outros tipos de câncer associados ao HPV não apresentam sintomas na fase inicial, como o câncer de boca, garganta e pênis.
5. Há vacinas para os jovens
Outra vacina mais recente oferece uma proteção de 90% contra o câncer associado ao HPV, ao evitar mais variações do vírus de alto risco.
Em alguns países, essas vacinas são oferecidas a meninas na fase adolescente como medida de saúde nacional.
No entanto, um número cada vez maior de especialistas afirma que os meninos também devem ser vacinados.
Como Identificar Verrugas Genitais Causadas por HPV
O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns.
Um de seus sintomas mais visíveis é o aparecimento de verrugas na região genital. Caso você esteja suspeitando de que pegou HPV, faça uma avaliação rápida em casa mesmo e depois procura ajuda médica.
1. Aprenda a distinguir as verrugas genitais.
Para descobrir se as lesões estão sendo mesmo causadas pelo HPV, é preciso entender a aparência delas. Dessa forma, você conseguirá diferenciar as verrugas de outras DSTs (como a herpes) e condições de pele
As verrugas genitais associadas ao HPV aparecem de variadas formas. Elas podem ser planas ou até mesmo caroços parecidos com uma couve-flor.
2. Preste atenção em qualquer coceirinha.
As verrugas genitais raramente causam dor. Entretanto, elas podem coçar bastante. Se você perceber qualquer lesão com prurido na área genital, pode ter algo a ver com o HPV.
Saiba onde as verrugas costumam aparecer. Dessa maneira, será mais fácil identificar a doença. Em homens e mulheres, o HPV costuma aparecer em áreas específicas.
No sexo masculino, as verrugas genitais aparecem ao redor do pênis e dos testículos. Nas mulheres, elas normalmente aparecem na vulva, mas também podem surgir no colo do útero, ao redor do ânus ou dentro da vagina
Ainda que tais áreas sejam as áreas comumente afetadas pelo HPV, as verrugas podem se manifestar em qualquer parte do corpo, inclusive longe da região genital
Recebendo um diagnóstico profissional
1.Consulte um médico em casos de suspeitas.
Não há um exame exclusivo para diagnosticar o HPV — inclusive, muitos dos exames são utilizados também para a confirmação de câncer. No entanto, os filamentos causadores das verrugas e do câncer não são os mesmos. O HPV pode ser detectado por meio do histórico médico do paciente e, claro, de um exame físico
O médico provavelmente vai fazer várias perguntas sobre a exposição do paciente a DSTs, tais como clamídia, herpes genital, gonorreia, sífilis ou tricomoníase. O médico também pode fazer uma biópsia ou raspagem das verrugas para confirmar a etiologia das mesmas.
Ele também vai verificar supurações e corrimentos, além de outros sintomas. Além do mais, o profissional poderá perguntar sobre a cor e o odor do corrimento vaginal ou peniano. Ele também vai fazer perguntas sobre o comportamento sexual da pessoa. Você usa camisinha? Tem mais de um parceiro sexual. O médico vai fazer um exame físico para determinar quaisquer anormalidades nas áreas afetadas. Informe-o de dores ou incômodos sentidos durante esse procedimento.
Procure tratamento.
Após o diagnóstico, converse com um médico sobre as opções de tratamento. As verrugas do HPV podem ser curadas com medicamentos, mas também podem ser removidas cirurgicamente.
Muitas pomadas de venda livre contendo ácido salicílico costumam ser eficazes. O médico poderá receitar determinados cremes para fortalecer o sistema imunológico e, dessa forma, lutar melhor contra o vírus.
O profissional também poderá congelar as verrugas usando nitrogênio líquido. Uma cirurgia com laser é outra opção para removê-las.
Seu médico também pode prescrever um modificador de resposta imunológica, como Aldara (imiqouide) em creme.
Avaliando os risco.
1.Aprenda como o HPV é transmitido. O contágio acontece por meio do contato direto com células já contaminadas pelo vírus do HPV. Por sua vez, ele entra na camada externa da pele através de lesões, cortes e machucados.
As verrugas genitais normalmente são contraídas através do contato sexual. Embora uma camisinha possa minimizar o risco, o problema continua sendo iminente.
Entenda os fatores de risco.
Determinados comportamentos e condições pré-existentes aumentam o risco de contágio. Conhecê-los ajuda a diagnosticar as verrugas do HPV. Ter vários parceiros sexuais e não usar camisinha certamente aumenta as chances de transmissão e contágio e você tiver algum corte ou machucado na pele, as chances de contrair HPV durante o sexo também aumentam. O mesmo vale ao se fazer relações com quem apresenta verrugas genitais.
As pessoas com imunodeficiências, tais como AIDS e câncer, têm uma tendência maior de desenvolver essa condição.
Tome providências para prevenir o HPV.
Sempre use camisinha. Além disso, tenha relações somente com pessoas cujo histórico sexual você conheça. A proteção não elimina o risco, mas diminui bastante a taxa de transmissão.
Referência
http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hpv-infection/basics/symptoms/con-20030343↑ http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hpv-infection/basics/symptoms/con-2003034
http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hpv-infection/basics/symptoms/con-20030343
https://pt.wikihow.com/Identificar-Verrugas-Genitais-Causadas-por-HPV
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