Com o estoicismo, o destino é uma realidade natural, aparecendo como um nexus causarum, uma disposição imutável, cada coisa acompanhando cada outra de maneira inviolável na ordem do todo.
Cesar Augusto, astrologo do www.espaçoastrologico.com.br diz que: "A palavra Heimarmenê (destino) deriva do particípio passado de verbo meiromai (ter parte, ter por sorte), cuja raiz mer encontra-se em meros (parte) e possivelmente em Moirai (As Moiras, as Eríneas, as Parcas).
Na filosofia estóica, contudo, não tem a mesma carga dramática que se encontra entre os grandes trágicos gregos, onde se mostra como uma força terrível e extra-mundana que pune os culpados por sua falta.
É a “razão do mundo, ou a lei de todas as coisas do mundo regidas e governadas pela providência, ou a razão pela qual as coisas passadas foram, as presentes são e as futuras serão.” (Plutarco).
Um Logos que é também um sopro vital e divino (pneuma), força que preside à organização de tudo. Do ponto de vista das coisas, essa ordem é Heimarmenê e do ponto de vista de Deus é Pronóia (Providência).
“Zenão pensa que a lei natural é divina e que esta força se mantém como é necessário, governando e contendo os contrários.” (Cícero)." (1)
Em seu panteísmo monista, os estóicos identificam Destino, Providência, Razão com Deus, considerado como natureza (cosmos) e como natureza intrínseca operante nas coisas (logos). Dessa forma, Crisipo diz que a adivinhação é “a capacidade de conhecer, de ver e de explicar os sinais com que Deus se manifesta aos homens.
O seu papel é o de revelar com antecedência as intenções dos deuses em relação aos homens, de saber como os poderemos satisfazer e tornar favoráveis.” (Cícero).
A sabedoria humana consiste, pois, em tomar consciência dessa força cósmica (Destino, Providência) que existe em todas as coisas, aceitando a vida do homem, impassivelmente, como parte da ordem do mundo e ligada a ele pela “simpatia universal” que une os seres entre si, indiferente aos males, aspectos isolados do todo.
A ordem do mundo, o movimento regular do céu e dos astros mostram-nos que tudo faz parte de um plano rigoroso: não há lugar nessa ordem para a espontaneidade ou o acaso.
Mas, pelo fato de cumprir com o seu dever, obedecer à lei da natureza, executando a vontade divina, o sábio prova sua liberdade e transcende o determinismo.
Em suma, ao praticar a sabedoria, o homem realiza a identidade com o divino e assume livremente seu destino.
O destino, para os estóicos, não deve ser confundido com a Fortuna. Embora ambos se refiram às ações humanas e ao tempo, é preciso distingui-los.
Se no destino a seqüência dos acontecimentos é racional e necessária, devendo o sábio agir de acordo com as causas naturais, na Fortuna os acontecimentos são contingentes e produzidos pelo encontro de causas secundárias e fracas que se aproveitam das primárias.
“Enquanto querer o destino é a ação própria do homem virtuoso que conhece as causas necessárias de sua ação e das ações da natureza, a Fortuna é o lugar da pura paixão”. (Chauí).
A imagem cristalizada da Fortuna mostra-a “representada por uma jovem belíssima, de olhos vendados, que traz numa das mãos o globo e na outra uma cornucópia; tem na cintura um cinto com os signos do zodíaco; vem com um manto agitado pelo vento; tem asas nos pés e pisa sobre a roda que faz girar com os pés.” (Chauí).
Essas asas indicam que a fortuna age porque tem a seu favor o tempo – que não é o tempo nem do destino, nem da providência, nem da natureza, mas o tempo efêmero de que se vale: o kairós, o instante oportuno, o momento em que se deve saber agarrar a oportunidade, a iniciativa ética que dobra as paixões.
“Graças à liberdade da vontade, graças à racionalidade de sua natureza, o agente virtuoso é aquele que delibera no momento oportuno considerando os efeitos de sua ação, de maneira a não agir sob o impulso sedutor da fortuna que o fará, logo adiante, pagar o preço da imprudência.” (Chauí)
O desejo é a força motivadora que faz o mundo se movimentar; embora em alguns casos não gostemos de admitir. Olhe à sua volta e veja os efeitos do desejo em cada ação dos homens, sejam boas ou más.
Questionando estudos da psicologia tradicional que procuram classificar os indivíduos de acordo com rígidas categorias genéticas e comportamentais, Hillman assinala a importância de se buscar o que é singular em cada indivíduo.
”O caráter do homem é seu gênio.”
”O caráter do homem é seu daimon.”
”O caráter do homem é sua divindade guardiã.”
”O caráter do homem é sua porção imortal
e potencialmente divina.”
”O caráter próprio do homem é seu daimon.”
”O caráter do homem é seu destino.”
”Caráter é destino e sorte”
”Para o homem, caráter é destino.”
”Hábito para o homem, Deus.”
Como disse um escritor: “O desejo incita cada feito, bom ou mau, que fazemos ” Somos caridosos porque desejamos revelar nossa angústia interior ao se deparar com o sofrimento; o desejo de compaixão, o desejo de ser respeitado no mundo ou de assegurar um lugar cômodo aos que deixamos.
Hilman com a teoria da semente de carvalho que propõe que cada vida éformada por uma vocação que é a sua essência, que a leva para um determinado destino. Assim como o destino de um imenso carvalho já está escrito em sua pequena semente, do mesmo modo o ser humano traz em si as marcas do que há de desenvolver de acordo com a sua necessidade.
Esta teoria oferece uma visão mais libertadora de traumas infantis e discute temas importantes como fatalismo, caráter, desejo, influências familiares e, acima de tudo, vocação — este mistério que adormece na essência de cada ser humano.
Ele analisa aquilo que é verdadeiramente inato no indivíduo. Hillman não considera os seres humanos vítimas de uma educação familiar ou de heranças genéticas. Também não oferece um guia milagroso para ”curar” desajustes psíquicos. Em vez disso, ele assinala a importância de que cada um procure descobrir o seu daimon, aquilo que já trouxe impresso em sua individualidade, disposto a se desenvolver.
Quanto ao conceito de daimon, não há problema, pois já aceitamos sua tradução latina de ”gênio ”, que depois transpusemos para termos mais modernos como ”anjo”, ”alma”, ”paradigma”, ”imagem”, ”destino”, ”gêmeo interior”, ”fruto do carvalho”, ”companheiro eterno”, ”protetor”, ”vocação do coração”.
Essa multiplicidade e essa ambiguidade são inerentes ao próprio daimonenquanto personificação de um espírito que na psicologia grega era também o destino da pessoa.
Cada qual carregava seu destino. O destino era o gênio particular que acompanhava cada indivíduo. Por isso daimon às vezes é traduzido como ”destino” e às vezes como ”gênio”. Mas nunca como self
Podem até prender-se à pessoa, mas não se fundem com seu self. Na verdade, este fruto do carvalho ”nativo” pertence tanto aos ancestrais, à sociedade, à fauna local, quanto ao indivíduo, e este poder pode ser invocado para a caça e a colheita, para a inspiração e a saúde da comunidade — para o mundo real.
O daimon no mundo antigo era uma figura de outro mundo, nem humana nem divina, algo entre essas duas esferas, de uma ”região intermediária”(metaxu), à qual a alma também pertencia. O daimon era mais uma realidade física íntima do que um deus.
Era uma figura que podia aparecer num sonho ou enviar sinais como presságio, palpite ou desejo erótico. Eros também era desta região intermédia que não era verdadeiramente divina, mas era sempre, em parte, inumana.
A tradução do fragmento de Heráclito como ”Caráter é destino” vincula o modo de vida ao desempenho da pessoa. A interpretação mais simples seria: quem faz um trabalho medíocre tem um destino medíocre.
Obviamente há outras interpretações para esta frase. Uns veem Heráclito combatendo as superstições populares que dão aos daimones toda sorte de poderes que determinam o destino. -
* Enquanto elemento formador de palavras, «corresponde ao prefixo ”auto” (por si próprio, de si mesmo). Enquanto substantivo, é o ”ser” da pessoa, levando em conta seu caráter, a falta de integridade e de responsabilidade pessoal, sua natureza, suas habilidades etc. Neste sentido, entre algumas das traduções possíveis, menciono ”eu” e ”pessoa”.
Shekespeare: ”Está nos astros / Os astros lá em cima governam nossa situação” (Rei Lear, IV, in, 35). Não, diz Heráclito, não está nas estrelas. Está em teu caráter. Mas Shakespeare, espertamente, também diz isso: ”O erro, caro Brutus, não está em nossos astros, / Mas sim em nósmesmos”(Júlio César, I, ii, 139).
Outros extraem do fragmento um ego transcendental, um espírito mentor ancestral que zela pelos indivíduos, controlando seu comportamento, como o daimon de Sócrates, que não o deixava agir errado.
Então, diz esta interpretação, seguir o daimon forma o caráter e os bons hábitos.
O daimon seriam os traços de caráter que inibem os excessos e o orgulho exagerado, e mantêm a pessoa fiel ao padrão de sua imagem (seu gênio).
Esses paradigmas manifestam-se no comportamento da pessoa. Portanto, encontramos o gênio quando olhamos no espelho de nossa vida. Nossa imagem visível revela nossa verdade interna, então, quando estamos avaliando o outro, o que vemos é o que temos.
Por conseguinte, é importantíssimo termos uma visão generosa, senão teremos só aquilo que vemos; uma visão precisa, para identificar a mistura de traços e não apenas uma massa indistinta; e uma visão profunda capaz de penetrar a escuridão; do contrário; seremos enganados.
CARÁTER
Uma familia que o Pai ou a Mãe plantam a semente da desonestidade no caminho irá colher no futuro um lugar na prisão para todos, para a nova geração - o crime, a violencia e a morte.
O Brasil quando ao ser governado por homens sem caráter, desonestos, insensíveis ao sofrimento humano, roubam dinheiro da merenda e da escola das crianças, roubam dinheiro da saúde e o povo morre sem assistência, com fome sem emprego.
O destino de muitos brasileiros é tecido com a desonestidade dos governantes sem alma, a Justiça Brasileira agoniza nas mãos dos homens do Mau caráter.
A semente da miséria, da fome, da violência pode estar sendo plantada no Brasil por quem governa e rouba a riqueza do povo.
O povo está sendo fusilado nas ruas, as sementes da morte plantadas pelos politicos piratas cresce e mata pessoas inocentes. O crime dos politicos de roubar é um crime que gera crimes piores.
O clima de guerra no Brasil é gerado pelas sementes da ambição de quem governa sedentos de poder e riqueza, o mal tem muitos braços e a violencia nasce da corrupção.
O povo está sendo fusilado nas ruas, as sementes da morte plantadas pelos politicos piratas cresce e mata pessoas inocentes. O crime dos politicos de roubar é um crime que gera crimes piores.
O clima de guerra no Brasil é gerado pelas sementes da ambição de quem governa sedentos de poder e riqueza, o mal tem muitos braços e a violencia nasce da corrupção.
A cultura da desonestidade está viva no Brasil, semeando sementes do crime em todos os cantos, incentivando os jovens a entrarem para “o crime que no Brasil compensa”.
Como será o futuro do Brasil?
Como viverá nossos jovens sem escola de qualidade, sem emprego?
Quem viver verá...
Que se levante os homens do Bem, e que a Justiça tenha força dos justos para vencer os vampiros do sangue dos brasileiros.
Uma familia que o Pai ou a Mãe plantam a semente da desonestidade no caminho irá colher no futuro um lugar na prisão para todos, para a nova geração - o crime, a violencia e a morte.
E ethos, o primeiro termo do fragmento de Heráclito? Soa para nós mais ou menos como ”ética”. Isso coloca em ethos, palavra de origem grega desprovida de qualquer conotação piedosa, toda a carga moralista da religiosidade judaico-cristã.
Se tentarmos tirar de ethos a idéia de ética, vemos que ethos tem mais o sentido de ”hábito”. Heráclito pode estar dizendo que ethos é costume.
Você é e será conforme o seu modo de agir. Ê uma grande ilusão aferrar-se a outro self que não seja realmente como você é, mesmo que a terapia promova esta grande ilusão e com ela se beneficie. Em vez disso, o realismo de Heráclito: A pessoa é como é. ”Como” é o termo crucial que liga a maneira como a vida se comporta à vocação de sua imagem.
Terá sido Heráclito, então, o primeiro behaviorista? Estará ele dizendo: ”Mude seus hábitos e você estará mudando o seu caráter e, assim, seu destino?”. ”Pouco importam as razões subjacentes.
Acho que Heráclito está sugerindo muito mais. Este behaviorismo parece por demais obstinado, por demais protestante, por demais americano e por demais humanista.
Embora Heráclito associe caráter (ethos) e ética humana diretamente aodaimon, é o destino do daimon que passa a nos interessar. O foco egocêntrico do humanismo nos faz achar que o daimon, tendo nos escolhido para habitar, interessa-se por nosso destino.
Talvez a tarefa do homem seja alinhar seu comportamento às intenções dele, agir de acordo com ele, por ele. O que fazemos na vida afeta nosso coração, nossa alma e interessa ao daimon. Formamos a alma com nosso comportamento, pois a alma não chega pronta do céu. É apenas imaginada lá, um projeto incompleto tentando baixar.
O daimon então torna-se a fonte da ética humana, e a vida alegre —
— é a vida que é boa para o daimon. Não só ele nos abençoa com seu chamado, iluminando nossas escolhas, palavras e atitudes, mas também nós o abençoamos com o modo como o seguimos.
Uma vez que ”por trás” do daimon estão os invisíveis, não é possível esclarecer nem padronizar a ética que lhe agrada. Bons hábitos para formar um bom caráter e, portanto, uma “boa” vida não podem estar em harmonia com princípios de escoteiro.
A ética é, antes, daimônica e inescrutável, e inclui o caráter de Elias Canetti correndo atrás da irmã com um machado na mão por causa das palavras e o de Ingmar Bergman querendo dar uma facada no colega traidor por causa de um fascínio secreto.
Inclui até o caráter das Sementes Podres. As reivindicações do daimonnem sempre estão de acordo com a razão, mas seguem uma necessidade irracional própria. Defeitos trágicos e distúrbios de caráter têm algo de inumano, como se seguindo ordens invisíveis.
A fonte invisível da coerência pessoal, que estou chamando de ”hábito”, é chamada de caráter pela psicologia atual.
Caráter refere-se a estruturas profundas de personalidade particularmente resistentes a mudanças. Quando são prejudiciais à sociedade, são chamadas de neuroses (Freud) e distúrbios de caráter,
Estas linhas do destino difíceis de mudar são como as impressões digitais do daimon, cada estria diferente da outra. A própria palavra ”caráter” originalmente significava um instrumento para marcar que faz sulcos indeléveis e deixa traços.
E ”estilo” vem de stilus (latim), um instrumento afiado para cortar caracteres (letras, por exemplo). Não é de espantar que o estilo revele caráter e seja tão difícil de mudar. Não é de espantar que os distúrbios de caráter sejam o cerne do problema dos psicopatas e sociopatas diagnosticados como tal.
Há algo profunda, estrutural e caracterologicamente errado ou faltando, se eles são capazes de rir e torturar, matar sem remorso, trair, enganar, negar sem jamais estremecer.
Assassinos seriais, impostores e estelionatários, pedófilos obsessivos revelam uma coerência de estilo. Seus hábitos tendem a se repetir. Em geral, não se corrigem; antes, se retraem, programados pelo caráter de sua constituição.
Não é, porém, para diagnosticar psicopatas e seus daimones que agora focalizamos três eminentes testemunhas do sonho americano como exemplos de caráter.
O objetivo da digressão que se segue é destacar uma configuração central, o daimon no ethos de cada um, e curiosamente semelhante nos três, que nos possibilite compreender o que em seus hábitos encontra ressonância no povo.
Começar a perceber a semente original da alma de uma pessoa e ouvi-la pode não ser fácil. Como reconhecemos sua voz, que sinais ela dá? Antes de tratarmos destas questões, precisamos nos dar conta de nossa própria surdez, das obstruções que diminuem nossa audição: o reducionismo, a literalidade, o cientificismo de nosso chamado senso comum.
Pois é difícil metermos na cabeça que há mensagens de outras procedências que podem ser mais importantes para a condução de nossa vida do que as que chegam com a mídia e Internet, significados que não aparecem logo na tela mas que estão codificados particularmente nos acontecimentos patologizados dolorosos que talvez sejam a única forma que os deuses tenham para nos despertar.
Um homem é amável pois deseja ser amável, porque isso dá a ele uma satisfação em ser assim; outro homem é cruel pelo mesmo simples motivo.
Um homem faz o seu serviço porque deseja, ou obtém satisfação cumprindo bem suas tarefas ao invés de negligenciá-las ou deixando-se levar por desejos mais fracos.
O desejo, ou a necessidade é o poder de motivação da vontade por trás de todas as ações do ser humano, é a Lei Natural da Vida. Tudo, desde o átomo ao mônada; do mônada ao inseto; do inseto ao homem; do homem à natureza, os atos acontecem pela razão do poder e da força do desejo, do motivo da animação.
Por tudo que foi antes escrito, à primeira vista, pode parecer que o homem é uma simples máquina, sujeito ao poder de qualquer desejo vazio que pudesse entrar em sua mente.
Mas isso está longe de ser verdade. O homem não atua sobre todos os desejos, mas, sim, sobre aquele mais forte, ou, pela média, os mais fortes.
Então, comece a cultivar o desejo, a ânsia, a paixão e a necessidade para que tudo isso se materialize.
Mas, observe sua necessidade. Se viver sempre amargurado, a necessidade de viver triste, de morrer... tomou conta da sua mente.
Exija que você cultive as qualidades necessárias para a tarefa, exija que seus quadros mentais se materializem, exija que os detalhes sejam manifestados assim como tudo, leve em conta que alguma coisa
melhor surgirá para tomar lugar de algo que está somente na imaginação; conforme progride o conhecimento interior, o querer fornecer-lhe-á isso.
Se você quer ser amada, ame...
Se você quer ser vitorioso, fique feliz com a vitória do outro, acredite e visualize a sua vitória. Faça exercício físico é o início...Produza alegria, endorfina com a ginástica.
Se você quer ter amigos, seja leal, honesto, amigo....
Então deseje firmemente, confiante e com seriedade. Não seja pouco entusiasmado em seus pedidos e desejos, reclame, exija tudo que você quer e sinta-se confiante que isso resolverá com objetividade na sua realidade.
Pense muito no seu sonho, você tem que aprender a querer com bastante força. Você pode conseguir e obter muitas coisas, o problema é que boa parte de nós não queremos com força suficiente, confundimos ânsias vagas com coisas desejadas seriamente; o desejo exige que ele seja desejado.
Permita desejar e exigir alguma coisa como deseja uma comida. Isso é só uma dica, certamente você conseguirá suprir o resto, se está sério e quer trabalhar duro.
O vicio é o pior desejo, ele é um fogo escuro que queima a área do cérebro da alegria de viver e “substitui” a alegria de viver pela alegria (prazer) que a droga oferece no primeiro momento...
O que realmente querem dizer os “´instrutores” quando incitam matar o desejo inferiores, de morte, de destruição, naturais ao homem, que criam apego material e degradação moral e física.
Em relação a isso, nós podemos dizer que todos os verdadeiros “ instrutores” sabem que mesmo as melhores coisas não são boas o suficiente para dominar um indivíduo.
"Gerenciar OS Pensamentos é:
1. Capacitar o "eu", que representa a nossa capacidade consciente de decidir, para ser ator principal do teatro da nossa mente. Sair da plateia e dirigir o script da vida.
2. Ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. E ser senhor e não servo dos pensamentos.
3. Governar a construção de pensamentos que debilitam e bloqueiam a inteligência.
4. É exercer domínio sobre os pensamentos que produzem transtornos psíquicos.
5. Exercer a liderança de si mesmo para ser um líder social e profissional.
6. Deixar de ser espectador passivo das idéias negativas.
7. Não gravitar em torno dos problemas do passado e nem do futuro.
8. Ter uma mente relaxada, tranqüila, com pensamentos não agitados.
2. Essa lei da qualidade de vida é um dos pilares mais importantes de uma vida saudável. O mundo dos pensamentos pode se tornar uma fonte de deleite ou de terror para o ser humano.
3. Uma das áreas mais complexas da psicologia é entender que a construção de pensamentos é multifocal e não unifocal. De acordo com a teoria da Inteligência Multifocal, isso significa que não apenas construímos pensamentos porque queremos construí-los conscientemente, enfim, pela decisão do "eu".
Existe uma rica produção de pensamentos produzida por três outros fenômenos inconscientes: Gatilho da Memória {auto checagem}, Fenômeno do Auto fluxo e Janela da Memória.
4. O "eu" é ou deveria ser o ator principal do teatro da nossa mente e esses três fenômenos são atores coadjuvantes. O maior desafio do "eu" é sair da plateia e liderar o palco. Vejamos!" Augusto cury
O que é o desejo? Deixe-me ver. De acordo com o dicionário Webster, desejo é a vontade natural de possuir alguma coisa; vontade impaciente de obter ou desfrutar e no sentido degenerado “vontade excessiva ou mórbida;
luxúria, apetite”, o termo desejo é muito utilizado, o pensamento coletivo em grande parte o identifica no sentido mais degenerado da palavra, não utilizando no seu sentido original e verdadeiro.
Alguns usam a palavra no sentido de uma vontade ou ânsia indigna, no lugar do seu sentido real: “aspiração”, “ânsia digna e vontade” etc. Dizer que o desejo é uma aspiração, uma necessidade sim, isso sim parece ser um desejo.
Querer mudar o significado da palavra desejo, usando por exemplo “o objetivo louvável” ou “ambição” não muda a característica essencial da palavra.
Os religiosos são religiosos porque os desejos da religião são maiores neles do que nas outras pessoas, porque eles encontram uma alta satisfação na seita do que as demais que perseguem seus desejos mundanos.
Um homem com moral é assim porque seus desejos morais são superiores aos imorais; ele obtém uma satisfação muito elevada seguindo as regras ao invés de quebrá-las.
O desejo incita tudo o que fazemos de alguma forma, superior ou humildemente. O homem não pode ser um “sem desejo” e continuar atuando de um jeito qualquer.
Qual é a sua necessidade? Observe o foco dos seus pensamentos, se você se concentrar na tristeza, na derrota no passado, você não tem necessidade de ser feliz e sim, de alimentar a tristeza, apagar a chama da esperança, do entusiasmo.
A depressão altera a fisiologia emocional e a desesperança assume a mente. Marte na astrologia rege a força de Vontade e Marte necessita de energia que circula no corpo para que sua vontade seja ativa. O exercício físico, Yoga, ou dança... é importante para aquele que está sem entusiasmo, sem forças para viver, e a sua vontade está conectada com a morte e não com a vida.
O desejo é Eros de vida, de alegria de amor, de sucesso e o desejo de morte é Thanatos - desejo de morrer, de viver isolado, triste, sem forças para seguir em frente.
Os vícios, a droga alteram a motivação, o desejo pela droga, bebida assume a consciência e assim, o rumo a seguir é o vício, a degradação, a morte.
A média de desejos é o que constitui a natureza de cada ser, é o caráter. Aqui está o domínio do “eu”! O homem não tem que ser um escravo de seus desejos, ele tem que afirmar o seu domínio.
Ele pode controlar, governar, regular e dirigir seus desejos em qualquer direção que achar conveniente. Mais além: ele ainda pode criar desejos por uma ação ou vontade, como veremos a seguir.
Pelo conhecimento das Leis da Psicologia, ele pode neutralizar os desejos desfavoráveis e forçar o crescimento e evolução dos desejos mais valiosos; sim, nós podemos praticamente criar novos desejos no lugar dos que não queremos cultivar, tudo com a força do querer ajudada pela luz da razão e do juízo.
Não existe nenhum sentido em tentar escapar do fato de que o desejo é o impulso natural e universal em relação a algo, seja bom ou mau. Sem desejo, não existem os saltos de atitude e nada é alcançado.
Mesmo os conhecimentos mais altos e os objetivos da raça são possíveis apenas quando o vapor do querer, necessidade é despertado pela chama e o calor do desejo.
O desejo é um instinto da natureza e o apego deveria ser administrado.
Sabemos que o “desejo”, “o querer”, “a tendência” ou “pensar em” são apenas nomes diferentes para mesma manifestação, não se pode matar esse sentimento.
O que é esse “desejar que, ser atraído por, procurar, inclinar, sentir-se afim” e todo o resto? Sendo claro e conciso, nada mais é que o desejo mascarado sob estes nomes, para prosseguir e “matar o desejo” sem “desejar”, fazer isso é como tentar elevar-se do chão puxando pela gola da sua camisa. Loucura!
Nada está à altura da alma, nada é tão necessário e importante que supere o seu domínio sobre ela. E isso que os “instrutores” desejam passar quando pregam que se deve evitar o “apego”.
Sobre isso os professores de ocultismo estão completamente certos. O desejo é um mestre espantoso, como o fogo que varre todas as bases da alma, deixando nada mais que cinzas ardendo.
Mas também o fogo do desejo é um esplendido servo que, por seu poder, consegue fabricar o vapor do querer e executar a ação para que consigamos tudo que queremos neste mundo.
Sem o desejo apropriado o mundo não teria atividade, não teria ações. Então, não cometa o erro de usar o desejo mais do que você usaria o fogo, mas, em todo o caso, mantenha o controle em suas mãos e evite sempre que o controle passe de você para o desejo.
Através de uma imagem mental criamos um quadro limpo, distinto mentalmente na nossa imaginação das coisas somente nomeadas.
Não dê voltas impaciente quando a palavra imaginação for mencionada. Esta palavra deve lhe passar uma ideia completamente equivocada do seu real sentido.
A imaginação quer dizer muito mais do que o simples “emprego ocioso de parte da mente”, como crê muita gente. Tampouco não é nada muito complexo; a parte imaginária, pode-se assim dizer, é “a sombra de nosso esforço imaginativo”.
Imaginação é uma coisa real, uma faculdade da mente, que através dela conseguimos criar moldes ou matrizes com um padrão de coisas nas quais o querer e o desejo materializam em um objetivo real.
Aquele que é negativo, triste, e sem esperança e mantem a chama da vontade fraca, usa a força emocional negativa da sua imaginação para se manter no escuro com as suas palavras e com as suas motivações.
Podemos “escolher” ou ser ”escolhidos” para viver no inferno, os sete pecados capitais revelam a ausência de Eros, da vida, de amor, da Unidade - atitudes humanas contrárias às leis do Bem, da integridade. São eles:
1. Luxúria: Perder o controle da sua vida e se entregar ao apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia. Consequência degradação moral e existencial. A luxuria é de todos, mas vive só.
2. Gula: não conseguir controlar o apetite, e a necessidade de comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano. Viver o prazer até morrer...
3. Avareza: Necessidade incontrolável do apego ao dinheiro de forma exagerada, desejo de adquirir bens materiais e de acumular riquezas.
Viver na miséria sem saber...
4. Ira: descontrole emocional compulsivo, ser levado pela raiva contra alguém, vontade de vingança. Alimentar a semente do ódio no coração sem esperança de paz.
5. Soberba: necessidade de ser o melhor, a alienação do egocentrismo que isola com a manifestação de orgulho e arrogância. Viver no delírio de grandeza da solidão.
6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros. Culto a beleza externa irresponsável.
7. Preguiça: negligência, irresponsabilidade, ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes. Alienação e isolamento da solidão.
O desejo de morrer, de inércia, de destruição, de fracasso é tão grande quanto a necessidade de viver, da ação , de solidariedade, de vencer.
Eu tenho prazer em ser triste e infeliz? ”
É necessário ativa a área do cérebro que produz alegria e a esperança é um recurso. Se não conseguir procure ajuda.
Não existe nada criado pelas mãos ou pela mente do homem que antes não tenha passado por sua imaginação. A imaginação é o primeiro estágio da criação, seja de castelos ou de cabanas.
O modelo mental deve sempre preceder a forma material. Assim é na criação do desejo: antes que você possa criar um desejo deve-se ter a imagem clara e mental do que você precisa para desejar.
Você pode achar essa tarefa de criação do desejo mental um pouco mais difícil do que imaginava inicialmente. Você encontrará dificuldades quando começar a desenhar cada quadro que precisa. Mas não desanime, e siga perseverante.
A prática é amiga da perfeição! Cada vez você formará imagens mentais mais claras e mais distintas, cada vez mais os detalhes estarão em maior proeminência.
Não se canse a princípio, e deixe a tarefa para mais tarde, ou para o dia seguinte. Mas nunca se esqueça que você necessita adquirir prática e ter perseverança para poder criar, na mente, quadros tão nítidos como se já os tivesse visto.
Como próximo passo, após ter criado a imagem mental clara sobre tudo que você deseja, comece a cultivar a sua atenção para cada uma destas partes que compõem a imagem.
A palavra atenção é derivada do latim “attendere”, que significa “para levar adiante” - esta é a ideia original e o sentido real desta palavra. Esta é a ideia correta para o modo que a sua mente deve agir com a imagem mental.
Lembre-se, sempre que possível, de manter a atenção, de modo que a mente possa ter uma firme assimilação sobre tudo e fazê-la uma parte
de si, como se a imagem estivesse sendo marcada em um tablete de cera, que recebe pressão de um molde.
Assim, tendo fixado a ideia claramente em sua mente, mediante o poder da imaginação e da atenção, como acabamos de explicar, a imagem torna-se um bem fixo da sua mente.
O homem é o mestre de sua mente.
“Sim” exceto, é claro, se algum crítico próximo se opuser: “E verdade, mas já que no caso não é o desejo que governa o motivo, ele não deve criar mais desejos?
O desejo não é precedente à ação? ”
Esta é uma questão razoável, meus bons amigos, todos os ocultistas mais avançados sabem que existe um ponto no qual o princípio do desejo se matiza e se funde no seu princípio companheiro, o querer, e, após uma análise mental, manifestaremos o querer ou o não querer, ao invés de meramente começar a desejar o querer.
Este estado deve ser experimentado antes que se possa ser entendido, pois as palavras não podem expressá-lo.
Declaramos que está nas mãos do homem criar seus próprios desejos, mas ele não deve ser simplesmente o criador, deve sim ser o idealizador do desejo. Esta declaração é absolutamente verdadeira e pode ser verificada e comprovada por experimentos recentes e descobertas da psicologia moderna.
Em vez de o homem ser uma criatura dos desejos - isto é verdade em alguns casos —, ele pode ser o mestre e ainda criador deles.
A vontade firme, justa e íntegra controla e administra os desejos.
Pelo conhecimento e pelo poder do querer conseguimos inverter a ordem ordinária das coisas e, tirando do lugar o intruso do trono, podemos ocupar então nosso legítimo posto e logo se fazer obedecer aos nossos mandos. Mas o melhor caminho para o novo inquilino do trono reorganizar a sua corte é demitir as criaturas censuráveis da mente e criar outras em seu lugar.
E agora a pergunta é: como fazer essa troca? Em primeiro lugar, o indivíduo deve pensar cuidadosamente sobre as tarefas e metas a cumprir, então, usando o juízo cuidadosamente, julgar, com imparcialidade e impessoalidade até onde seja possível, o que deve ficar estocado na mente e ver os pontos deficientes, só assim conseguiremos cumprir com sucesso essa tarefa.
Feita a análise em detalhe, separa-se o tema claramente dividindo-o em partes muito bem definidas que nós temos capacidade de enxergar tudo como realmente é e a sua integralidade.
A seguir, temos que organizar nosso inventário e ver o que parece necessário para atingir nosso objetivo, assim, os detalhes aparecerão no progresso do trabalho, dia-a-dia, mas devemos ater-se ao geral para que tenhamos sucesso em nossa tarefa.
Então, tendo examinada a tarefa, a natureza do objetivo e as nossas próprias qualificações e defeitos, logo começamos a criar o desejo, de acordo com o seguinte plano: o primeiro passo é formá-lo claramente, uma imagem vital mental das qualidades, coisas e detalhes do objetivo assim como o resultado completo.

A sorte, as oportunidades e as escolhas
Sorte, acaso, coincidências: temos controle sobre o nosso destino? Saiba o que diz a ciência. Andrezza Czech Do UOL, em São Paulo
O físico norte-americano Leonard Mlodinow não só defende como afirma dever sua existência ao poder do acaso. Seu pai esteve em um campo de concentração nazista na Segunda Guerra Mundial e lá perdeu sua família, mas conseguiu sobreviver. Acabada a guerra, mudou-se para os Estados Unidos, onde conheceu aquela que seria sua nova mulher e com quem teria novos filhos, entre eles, Leonard. Muitos anos depois, o filho do sobrevivente da guerra estava nos arredores do World Trade Center quando ocorreram os atentados de 11 de setembro. Mas, assim como seu pai, ele também sobreviveu.
Alguns podem dizer que a família Mlodinow é azarada, afinal, passaram por situações terríveis. Outros podem dizer que eles são sortudos por terem escapado. O físico, autor do best-seller "O Andar do Bêbado – Como o Acaso Determina Nossas Vidas" (Ed. Zahar) e co-autor de livros ao lado do físico e cosmólogo Stephen Hawking, concorda com ambas. "Eu fui azarado por estar no 11 de setembro, mas sortudo porque sobrevivi", afirma.
Para Mlodinow, nossas ações não afetam a sorte ou o azar. "Nós temos certo controle sobre algumas coisas. Mas geralmente acreditamos ter mais controle do que realmente temos", afirma ele. "Por exemplo, pessoas acreditam mais em bilhetes de loteria quando elas escolheram os números do que quando levam um bilhete com números aleatórios”, diz.
Todas as pessoas, ao longo da vida, são afetadas por lances de sorte ou de azar, segundo o filósofo e jornalista Jacob Petry, autor de "O Óbvio que Ignoramos" (Ed. Lua de Papel) e "Ninguém Enriquece por Acaso" (Ed. LeYa). Mas, para ele, muitas vezes, um evento é consequência de uma sucessão de pequenas escolhas que podem ter sido ignoradas e, por isso, acreditamos ser obra da sorte ou do azar. "Dizer que você pode fazer o que quiser da vida, mas que, no final das contas, a sorte irá definir o que irá acontecer é confortável, mas perigoso, pois tira de nós a responsabilidade das escolhas".
Para o professor Moacyr Duarte, pesquisador do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e especialista em análise de acidentes e controles de emergência, as situações que não controlamos não podem ser atribuídas à sorte ou ao azar. "Se você vai a um bom restaurante e tem um arrastão, logo pensa ‘isso foi acontecer justo no dia que decidi vir aqui’. Mas isso já vinha acontecendo antes, havia uma estatística de assaltos. Interpretar isso como azar não tem sentido prático nenhum".
Nada é por acaso
Quando Duarte faz as análises de acidentes, observa encadeamentos de eventos que parecem coincidências incríveis. "Mas toda coincidência tem origens claras e passíveis de correção", diz. Ao elaborar os planos de emergência de um estádio de futebol, por exemplo, Duarte toma por princípio a conhecida Lei de Murphy, ou seja, se algo pode dar errado, dará. Assim ele considera que brigas, bêbados, ladrões, problemas meteorológicos, falta de luz e água podem acontecer ao mesmo tempo. "Pensamos que tudo poderá dar errado. Do ponto de vista da crença, trago um agouro terrível. Só chego para por defeito e pensar no pior".
Com não poderia ser diferente, o presidente da Sociedade Brasileira de Céticos e Racionalistas, Renato Sabbatini afirma que sorte e azar não existem. Sabbatini, que é neurocientista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, dá um exemplo: "Se você jogar na roleta, no preto ou vermelho, tem 50% de chances de ganhar. É um fenômeno aleatório. Mesmo se você acertar quase todos e levar uma bolada de dinheiro, é muito fácil de descrever as probabilidades para que isso tenha acontecido. Não depende da sorte ou do azar”, afirma.
Sabbatini cita o exemplo de uma pessoa que decide que a sorte estará do seu lado e que irá mudar de emprego. "Ela começa a enviar currículos e um dia recebe uma proposta, e atribui isso à sorte, mas isso só aconteceu porque ela mesma modificou as probabilidades", afirma.
A ciência explica
Segundo o neurocientista, nosso cérebro tende a interpretar duas coisas que acontecem, uma após a outra, como uma relação de causa e efeito. E daí surge a crença. "Se um predador fizer um barulho perto de um rato e ele escapar, sempre que ouvir esse ruído ele vai se esconder", exemplifica. "O primeiro cara que passou debaixo de uma escada e algo caiu sobre sua cabeça associou ao azar. Isso é biológico, evolutivo, fundamental para a sobrevivência". Segundo ele, o ser humano tem o cérebro voltado para a fé, e as pessoas acreditam em coisas irracionais.
Mlodinow, porém, afirma que as pessoas tendem a crer que tudo tem um motivo e buscam justificativas. "Mesmo as pessoas que acreditam na sorte frequentemente acham que podem influenciar os acontecimentos pelo modo como se comportam ou por ter Deus ao lado delas".
Livre arbítrio x destino
Mlodinow escreve em "O Andar do Bêbado" que “o desenho de nossas vidas, como a chama da vela, é continuamente conduzido em novas direções por diversos eventos aleatórios que, juntamente com nossas reações a eles, determinam nosso destino". Jacob Petry questiona o que de fato define o rumo de cada um: o destino ou o livre arbítrio? Se for o destino, tudo depende da sorte ou do azar. Se for o livre arbítrio, depende apenas de nossas escolhas.
Para ele, não há como negar que certas coisas nos fogem do controle. "Não escolhemos nossa família, nossa educação, estado econômico do nosso país de nascimento, e tudo isso influencia nossos resultados”, diz. Por isso, ele conclui que ambos têm papel fundamental na nossa vida. Ou seja, embora exista aquilo que não controlamos, temos o livre arbítrio para agir sobre nossa sorte ou azar conforme desejamos.
A sorte é a chave do sucesso?
Para Leonard Mlodinow, a sorte não é a única maneira de alcançar o sucesso, mas é fundamental. “O sucesso depende tanto do acaso quanto das habilidades e trabalho duro", diz.
Para Jacob Petry, quando uma pessoa busca algo intensamente, é possível que consiga quando menos se espera. "Embora acidentais, essas descobertas só aparecem porque buscamos. A pessoa provoca esses resultados, mesmo que de forma indireta”, diz. Para ele, se você apostar na mega-sena e acertar, é um "acidente positivo" que você criou. "Sorte é você estar distraído andando na rua e pisar numa coisa estranha, olhar e ver que é uma pepita de ouro. Você não fez nada para ela aparecer, mas isso causou um grande impacto na sua vida".
Influência psicológica
Embora a existência da sorte seja alvo de discórdia, os especialistas concordam que as pessoas que se consideram sortudas podem aproveitar melhor as oportunidades. "A sorte é muito mais um estado mental favorável criado por elas mesmas. Estão sempre atentas a coisas que possam afetá-las positivamente, por isso as detectam mais facilmente", afirma Petry.
O mesmo vale para quem se diz azarado. “Se há uma tendência de enxergar tudo negativamente, a pessoa vai interpretar os fatos como azar", diz Jason Gallas, professor de física da UFPB (Universidade Federal da Paraíba). Para ele, o mais importante é se conscientizar de que cada um faz sua sorte ou azar. "Temos mania de chamar de acidentes coisas que são previsíveis", afirma Gallas.
A psicóloga e psicodramatista Cecília Zylberstajn diz que quem se considera sortudo tende a ser mais otimista, expansivo e criativo, capaz de encarar a vida positivamente. "Se você sempre busca oportunidades, as coisas vão acontecer para você", diz. Não custa nada tentar".
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Pesquisado e escrito por Dharmadhannya
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