A ARTE DA CRIAÇÃO MENTAL
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Mas o êxito da visualização não se deve a algo mágico. Quem se concentra apropriadamente sobre a imagem visual que criou em sua mente, está trazendo os processos criativos do seu Eu Interior para reforçar e ajudar a trazer as condições visualizadas a um estado de atualidade. Assim, para que o processo criativo realmente se manifeste, é necessário observar as seguintes regras ou leis:
Processo
1. Pratique a visualização em estado de relaxamento
e em harmonia com o Cósmico.
2. As imagens mentais da sua visualização não devem conter nenhum aspecto ou motivo egoísta, destrutivo etc.
3. Visualize o resultado final daquilo que deseja
alcançar e não os passos intermediários.
4. A visualização deve estar carregada de emoção. Coloque sons, cores, aromas e viva a imagem como uma realidade em sua mente.
5. Não imponha a solução ao Cósmico. Na visualização não estabeleça como a situação será solucionada. Apenas veja o problema resolvido.
6. Tenha absoluta confiança de que a solução
chegará por alguma via ou meio.
7. Compreenda que recebemos de acordo com os nossos merecimentos, segundo a Lei do Carma. Nem tudo o que pedimos ou desejamos se cumprirá.
8. A visualização deve passar do nosso plano subconsciente ao plano Cósmico. Para isto, uma vez realizado o quadro mental, inale profundamente, exale e se solte a imagem, enquanto afirma: “Se é da vontade do Cósmico, está feito!”.
9. Depois de fazer a visualização, aja conforme a lei do triângulo: ponto 1 – visualização; ponto 2 – ação; ponto 3 – resultado.
10. Frequência da Visualização: primeira semana – uma vez todos os dias. Segunda semana – segunda, quarta e sexta-feira. Terceira semana – uma única vez. Depois, desligue.
Uma vez feita a visualização apropriada, trabalhe e atue de acordo com o objetivo que quer alcançar, com a confiança de que agindo corretamente sua vida será plena de êxitos e harmonia.
Confiança!
Se a criação consiste em uma associação para compor alguma coisa nova ou de um novo arranjo, esse fim ou propósito deve ser potencial na mente. Algo que nunca tivesse existido não poderia ser percebido, pois a mente gera ideias em função das impressões recebidas através dos sentidos e, dessas ideias tira conclusões.
Essas conclusões, em si mesmas, tornam-se outras ideias da reflexão, que se distinguem das ideias de sensação, ou seja, das coisas que podem ser vistas, sentidas ao tato ou ouvidas.
As ideias constituem as unidades de construção do pensamento criador e como as ideias surgem a partir das nossas experiências, mesmo que sejamos dotados de excelente imaginação, precisamos ter experiências para que a mente possa com elas trabalhar, desenvolvendo-as.
No processo místico de criação mental, a mente é o agente ativo, mas não se limita a formar imagens, a conceber elementos, e sim emprega também os poderes psíquicos para receber e estabelecer as condições pelas quais a imagem pode ser materializada, passando a ter existência fora da mente.
Suponhamos que desejamos progredir na empresa em que trabalhamos. Se já temos todas as condições intelectuais e técnicas para uma nova função, projetamos o eu para a imagem mental, não apenas nos vendo na posição que desejamos, mas sentindo-nos na mesma.
A imagem precisa se tornar tão concreta quanto nós o somos. Sentimos todos os aspectos da posição que desejamos alcançar. Um pensamento claro, vívido e real torna-se um poder vitalizado na mente. Esse poder irradia-se para o espaço, ultrapassa os limites do indivíduo e afeta pessoas e coisas.
Há uma afinidade ou ligação entre os elementos da imagem mental e daquilo que queremos materializar.
A mente não imagina essa afinidade ou esse nexo, mas pelo processo místico da criação mental ela cria essa ligação. Gradativamente, harmonizamo-nos com as coisas que se relacionam com a nossa imagem mental e começamos a atrair para nós elementos, fatores e circunstâncias necessárias à consecução do nosso desejo.
Às vezes, poderá parecer que forças exteriores a nós estão realizando a criação, vale lembrar o conhecido clichê: “O Universo conspira a favor…”.
Assim, precisamos conhecer pessoas, visitar lugares diferentes, escutar os outros, ler e extrair conceitos diferentes dos nossos. Ao caminhar devemos ver com a mente, assim como com os olhos; não somente ver, mas compreender aquilo que vemos. Assim devemos também ouvir com a mente e compreender as palavras.
Devemos refletir sobre todas as impressões que tivemos durante o dia, recordando as coisas importantes e reforçando a memória.
A criação humana é a
combinação de um certo número de elementos, ideias e substâncias para formar
uma realidade diferente. Imaginemos uma sala cheia de várias peças de mobília.
A localização desses objetos constitui um padrão ou arranjo dos mesmos. Suponhamos
que temos de passar por outra sala e que para abrir a porta temos de afastar
alguns móveis. Com isto, o arranjo da mobília, ou o seu padrão, foi alterado.
Toda mudança na relação
entre as coisas deve necessariamente produzir alguma espécie de realidade,
alguma forma ou nova aparência. Mas o ato criador tem como principal componente
a determinação, portanto devemos perguntar: a ação inicial que provocou a
mudança foi intencional?
No exemplo da nossa sala, se distribuirmos a mobília
de acordo com composições predefinidas para compor um ambiente agradável temos
um ato criador. Assim, todo ato criador deve ter uma finalidade, ou, na
linguagem filosófica, ser teleológico.
O Jardim da Paz
Profunda
Maria Aparecida
Frigeri, SRC
Um jardim é feito de
plantas, folhagens, flores, perfume e beleza. Plantas vêm de sementes. As
sementes devem ser escolhidas, de boa origem e qualidade, preparadas para
adentrar o solo e expressar-se, com seu crescimento, em flores, frutos, cores,
perfume, sabor e beleza. Tudo isto precisa ter como base o solo – a escolha da
terra, o seu preparo e cuidado são importantes.
Para o jardim é
preciso, antes de tudo, de uma escolha prévia e de um local adequado, de modo
que o Sol possa adentrar a terra, vivificando-a e ordenando-lhe que prossiga
com sua fertilidade alvissareira.
Se for pensado o fator
ornamentação, é bom que o ambiente seja preparado, antes da colocação das
sementes, pois a planta precisa do tempo como elemento de composição. Podemos
prever se ela será mais alta ou mais baixa, se ela se alastrará enquanto cresce
ou se manterá crescendo apenas para o alto.
Tudo isto é previsível, mas podemos ter surpresas. As plantas têm uma
consciência vegetal que as faz entender os propósitos interiores de seu cuidador,
ou do jardineiro. Elas podem ou não colaborar com as “solicitações” mais
íntimas do ser humano, seus propósitos e conduta, desde que sinceros e
amorosos.
Certa ocasião,
demarcado o local, planei no jardim de minha casa um pinheiro para ser ornamentado
na época do Natal. Haviam-me dito que seu porte era pequeno a médio, mais ou
menos 1,80m.
Achei que ficaria de bom tamanho, próprio para o jardim. No
primeiro ano o pinheiro ofereceu-me a linda e luzente visão natalina, banhando
em luz o jardim. Devagar, ele foi crescendo um pouco mais, e os enfeites de
Natal poderiam ser colocados sem maiores esforços.
Depois, necessitou-se de uma
pequena escada para a colocação do ponteiro.
Mas o pinheiro foi crescendo de tal forma a não mais termos escada que
alcançasse a sua ponta. E seu ponteiro natural exigia que erguêssemos muito o
pescoço para avistá-lo.
Finalmente, tivemos que
transportá-lo para o horto florestal, pois se tornara grande demais para um
jardim de pequeno porte. Surpreendentemente, o pinheirinho de natal tornara-se
uma grande árvore, distanciando-se de nossos propósitos.
Voltando, então, ao
Jardim da Paz, este não apresentará problema de ordem física dessa categoria,
porém exigirá um pouco mais que esforço físico, pois requer uma construção de
pensamentos que dão origem às palavras que podem transformar em ações. Isso vem
a ser a escolha das “sementes”, dos pensamentos que plantamos todos os dias em
nossa Alma.
O nosso Jardim Interno,
para nos trazer as flores, os frutos da paz, com seu perfume, cor e beleza, com
vários sabores, da manhã ao anoitecer, indo até aos nossos sonhos, necessita de
muito mais atenção e cuidados do que aquela árvore no jardim físico de nossa
casa material.
A casa espiritual, responde,
segundo nossos propósitos, como flores, frutos e beleza se isto for colocado,
de coração aberto e alma pura, junto às sementes escolhidas e bem cuidadas.
A Casa Espiritual, com
os valores que vamos lhe dando ao longo do nosso tempo de vida terrena, nos dá
a dimensão da nossa paz. Poderá ela ser mais profunda se tivermos consciência
hominal voltada para o Divino, para a Essência Cósmica, para os valores
essenciais, virtudes e cuidados com o pensamento, o verbo e a ação.
É como se lapidássemos
sempre o nosso diamante, a pedra preciosa que habita o nosso Ser. Viemos a este
mundo como um diamante bruto que necessita de lapidação. E quanto mais forte a
nossa consciência, mas cuidados teremos na lapidação dessa preciosa pedra que é
o nosso Ser a caminho da perfeição.
Nosso jardim, então,
poderá premiar nosso altruísmo com beleza esplendorosa, através das flores
perfumadas e das borboletas de todas as cores. A ramagem que ornamenta o solo
de onde provém a seiva para o seu cultivo, abre campo para o pensamento “Luz”,
a palavra “Vida” e a ação “Amor”. Unidas essas potências ao calor do Sol, que
também as traz, há o derramar de copiosas bênçãos, junto à água que se lhes
revigora e dá vida aos rebentos, hidratando pétalas e frutos.
Todos estes elementos
formam o grande e simbólico Jardim da Paz, da Paz profunda, se assim o desejam
nossos pensamentos e conduta. Pela atenção que dermos aos nossos passos na
vida, nosso caminhar, como verdadeiros peregrinos, encontraremos a Paz e, por
certo, com consciência da Luz, da Vida e do Amor, a almejada Paz Profunda.
Cultivemos o nosso
jardim, todos os dias, pela evolução das virtudes e pelo agradecimento ao
Cósmico a cada momento. Assim, poderemos ter sempre o Bem ao nosso lado. A Vida
será preenchida pelo Amor pleno, na comunhão com a Luz e na plenitude do Deus
de nosso coração.
As sementes
florescerão, continuamente, no jardim de nossa alma, no jardim da paz, para
deleite de nossos dias na Área Divina chamada Terra, o planeta-laboratório que
no oferece as ferramentas para a lapidação de nossa forma tosca, o bruto
diamante que poderá tornar-se, pelos nossos esforços, no grande diamante que
faz brilhar o amor eterno, a Saúde e a Paz Profunda.
Assim seja!
Um desequilíbrio de energia
Dr. Paul Dupont, FRC
O stress é uma palavra
que se tornou muito popular em razão de nosso ambiente moderno, do nosso modo
de vida agitado e, podemos dizer, do caráter imperiosamente rápido de nossa
vida profissional.
Então, o stress se apresenta como um tipo de justificativa
para explicarmos o surgimento inesperado de doenças psicossomáticas. Na
verdade, o que não dizemos suficientemente é que toda a doença é a consequência
de um desequilíbrio e que o stress se origina deste desequilíbrio. Mas nesse
caso é necessário redefinir este termo.
O stress não é algo
negativo, o qual somos condenados a suportar. O ser humano não deve mais se
comportar como uma jangada que, no meio de um grande oceano, se deixa balançar
pelas ondas do stress. É possível a cada indivíduo controlar sua embarcação
através da busca do controle da vida, do controle do stress, ou seja, do
controle da energia que produz o stress.
Esta energia do stress
não é absolutamente uma energia negativa. É uma energia que nasce e se associa
a situações vividas pelos indivíduos.
Ela é regida por leis como, por exemplo,
a lei da mudança. Muitas pessoas têm dificuldades de se adaptar às mudanças, embora,
na maioria dos casos, a mudança seja para melhor, salvo se nos opusermos a ela.
O stress negativo é nossa oposição às leis da vida.
Tomemos o caso da
ansiedade. Sabemos que ela está ligada a uma resposta negativa ao stress,
simplesmente porque o indivíduo, em vez de se colocar em harmonia com a energia
que o conduz a uma mudança, se opõe a ela.
Quer se trate de uma mudança no
caráter, na vida familiar ou no ritmo de vida, esta oposição gera ansiedade.
Por outro lado, qualquer um que não dorme o suficiente se arrisca, cedo ou
tarde, a ficar estressado e nervoso, simplesmente porque não recupera a energia
que deveria levá-lo ao sono.
É como se o indivíduo contrariasse as leis
naturais e, com isso, originasse uma condição desconfortável. O desconforto significa
ficar estressado. Se essa pessoa reservasse algum tempo para refletir ou para
fazer alguns questionamentos e escutasse o seu Eu Interior, saberia que é
possível ouvir uma pequena voz.
Falamos do stress como
sendo um desequilíbrio, e, portanto, vencê-lo é nos reequilibrarmos, ou seja,
encontrarmos, através de certos exercícios, as bases que nos permitam descobrir
e manter o contato com o nosso Eu Interior. Logo que desenvolvermos esse
contato, será possível nos colocarmos em harmonia pela consciência com esta
energia que é uma energia inteligente e que produz o stress.
Alguns vão
chamá-la de Energia Universal Cósmica, de Grande Arquiteto do Universo, ou,
simplesmente, Deus. O que importa é que cada um pode aprender a se harmonizar
com esta energia de vida que está presente em nós e em torno de nós.
Ela está
no universo inteiro como uma grande inteligência e é inteligível quando
reservamos um tempo para escutá-la. Infelizmente, nossa vida é feita de um
ritmo muito rápido, fonte de impaciência e de insatisfações. Não reservamos um
tempo para pararmos, nem que seja por um minuto, para mergulharmos no interior
de nós mesmos e tentarmos escutar as respostas às nossas solicitações. É por
isso que somos estressados negativamente.
Se apresentarmos aqui o
stress como ele é geralmente conhecido, poderemos defini-lo como o conjunto das
condições de desequilíbrio com as quais o indivíduo é confrontado. Estas
poderão ser um vexame, uma contrariedade ou uma incompreensão por não ter usado
as palavras certas ou porque não foram compreendidas.
Consequentemente, o
indivíduo manterá pensamentos negativos, os quais chamaremos de envenenamento
mental. Este envenenamento mental é muito ativo, pois causa a insônia e, com
isso, impede um sono reparador, obrigando o uso de soníferos e tranquilizantes.
Levantar-se pela manhã fatigado: esta é a característica do stress.
Em última
análise, é uma tensão, um estado onde nos sobressaltamos ao menor barulho, com
palpitações à menor estimulação exterior. Não podemos mais usar a energia positiva
que temos em nós, pois ela está bloqueada justamente pelo envenenamento mental
que faz com que só pensemos em coisas negativas.
Então, agimos mais ou menos
com pessimismo e com uma tendência a nos atritar. É isso que chamamos de stress
e que repudiamos mais frequentemente nos outros do que em nós próprios.
Dizemos
que são as condições exteriores, que é o ritmo da vida, acusamos a poluição
etc.
É muito raro que as
pessoas digam: “eu que estou errado, eu que compreendi mal”. Os outros
têm as suas razões e nós as nossas, mas nós não os compreendemos. Se não nos
detivermos por um momento e se não reservarmos um tempo para meditar, não
conseguiremos mais nos equilibrar interiormente e encontrar a fonte desta
energia que flui em nós e que nos proporciona a boa saúde.
Jamais estamos
perfeitamente saudáveis. Não é possível estar sempre num estado de equilíbrio
perfeito, que seria a boa saúde, simplesmente porque existem todas essas
condições que fazem com que constantemente nos deixemos desequilibrar. Visto sobre
este ângulo, o stress é negativo. Reflita sobre isso!
* Excerto do Livro “O Estresse e a
descoberta de si”, publicado pela AMORC
A Meditação
Hoje a meditação é
assunto comum nas conversas. Todavia, o assunto não pode ser tratado
descuidadamente. Tem uma força e um sentido pouco apreendidos pelo estudante
comum.
A meditação é um dos mais importantes recursos para atingirmos o
objetivo que buscamos. Há, naturalmente, quem ache que ela seja a única técnica
necessária para se alcançar maior compreensão da vida, mas ela é um dos
recursos e meios para isso, não o único.
Os ensinamentos
Rosacruzes propõem uma técnica especial, desenvolvida através dos séculos, pela
qual o Eu é inteiramente preparado para alcançar a completa harmonia e
identificação com a Consciência Divina.
Seria ilusório sugerir que apenas um
único método poderia abrir caminho para essa realização. Contudo, a meditação
nos prepara como nenhuma outra técnica, pois através de sua prática regular
edificamos uma ponte entre nossa consciência e a alma interior.
Esse contato com o Eu
Interior pode surpreender e mesmo contraria muitas das ideias que mantemos no
momento sobre nossa vida ou assuntos específicos. O elevado padrão ético de
conduta que ele nos infundirá poderá desapontar muitas pessoas.
É por isso que
muitos abandonam a prática mística da meditação, pois ela nem sempre justifica
o que pensamos ser certo e bom para nós e para os outros.
Na meditação precisamos
estar perfeitamente relaxados e desligados do nosso ambiente físico. Então, dirigimos
nossa consciência para o íntimo através da concentração e, com o desejo sincero
e profundo amor em nosso coração, harmonizamos nossa consciência com o Eu
Interior.
Devemos então nos manter completamente passivos e intimamente
receptivos. Quanto maior a necessidade e quanto maior o amor em nosso coração
enquanto meditarmos, maior será nosso proveito. A resposta ou a inspiração
poderão vir no momento da meditação ou mais tarde. Isso não importa.
Devemos nos colocar em
meditação apenas poucos minutos, uma ou duas vezes no dia, se possível.
Períodos mais longos não aumentam a eficácia da meditação. O que importa não é
a quantidade, mas a qualidade de nossa experiência.
Robert E. Daniels,
F.R.C.
Nosso Templo
Manoel Bernardo
Vieira – FRC
Normalmente o indivíduo
tende a acreditar que determinados locais possuem um poder especial que o
auxiliam a atingir a paz e a tranquilidade; esses locais serviriam ainda como
fonte de socorro nos momentos de angústia e desespero extremos.
É verdade que existem
locais dessa natureza; é verdade também que muitas vezes tais locais são os
únicos que conseguem ser o cajado de sustento na caminhada da vida em busca de
respostas para questões que teimam em fugir.
Contudo, o que não é menos
verdadeiro, mas não é pensado ou lembrado, é que tais locais só são o que são
graças aos frequentadores destes locais tão especiais, ao longo do tempo.
Estes locais podem
receber denominações das mais variadas conforme a cultura, ambiente e as
pessoas que os frequentam. Aqui eles serão chamados de Templos, o que não os
qualifica de nenhuma forma, porque o que realmente importa é que são as pessoas
que imantam estes locais com suas energias.
São as forma-pensamento que tornam
os Templos tão especialmente energizados, a ponto de alguém desequilibrado
bastar refugiar-se neles para que, como num passe de mágica, uma onda de
tranquilidade o envolva.
O importante é saber
que cada indivíduo possui em si o seu verdadeiro e mais importante Templo, que
para se distinguir dos Templos edificados será chamado de Eu Interior.
Cada
indivíduo com seu Eu Interior cria no ambiente onde habitualmente pratica suas
meditações, as condições necessárias a uma “carga rápida” para os momentos
emergenciais. A principal barreira para se acreditar no Eu Interior é que, para
muitos, por questão cultural, o único local para a prática da meditação é o
Templo.
Os Templos são o
reflexo dos grupos que os frequentam e a energia aí gerada é a do conjunto,
onde o indivíduo é influenciado e influencia com a sua vibração. De forma
genérica, a energia criada pelo conjunto é muito mais potente que a individual.
Porém, na vida, há situações em que o necessário não é o poder da energia
coletiva, mas a boa qualidade de energias específicas que podem ser geradas
individualmente.
Nestes momentos, é até
possível que cada um dos membros do grupo tenha a capacidade de gerar essa
energia necessária. Mas será importante que cada um, individualmente, se
recolha para criar e qualificar no seu Eu Interior essa energia. Porque só
tendo consciência, só acreditando no Eu Interior, é que o indivíduo será capaz
de produzir energias com qualidades específicas necessárias à aplicação em
situações também específicas.
É importante observar
que os contatos com o Templo, ou com o Eu Interior, não se deem somente com uma
atitude passiva, mas antes, visem também a manutenção e elevação da energia
qualificada que o indivíduo é capaz de gerar e emitir.[/vc_column_text]
http://blog.amorc.org.br/nosso-templo/
Postado por Dharmadhannya
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